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Suponho que, em serviço, não seja nada fácil arrancar um sorriso a este senhor, o Juiz Baltazar Garzon. Homem do Sul, nascido na província de Jaén, frequentou o Seminário em jovem, para depois emendar a mão, trocando Teologia por Direito. O seu trajecto na magistratura, iniciado aos 23 anos de idade, já depois da morte do Generalíssimo, é um exemplo da integridade moral que prestigia a democracia espanhola. Fez estragos à esquerda e à direita, entalou a ETA e o Pinochet, provoca insónias aos espertos da alta finança. Não dá ponto sem nó. Gostava de o ver a trabalhar em Portugal.
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