com Nicolau dos Mares e Dinarte Branco
de José Sanchis Sinisterra
Duas personagens a fugir de um autor. Procuram palco e público para existir, comunicar... mas sempre falhar. Miragem? Carrega consigo a tragicomédia do palhaço que sabe a sua condição. O absurdo de tentar comunicar. A ironia de quem tem a consciência de mais outros gestos para nada. Ingenuidade e entusiasmo de quem tenta uma acção pela primeira vez. Falhar. Falhar sempre. Falhar melhor. Recomeçar melhor... Procura-se o grau zero do teatro, chegar à expressão mínima, desentranhar a sua essência, numa verdade cénica que se constrói em cada representação. Colocam-se questões insólitas e um pouco absurdas no que toca ao actor, à autoria dos textos, ao público, à palavra, ao silêncio, à personagem, às motivações artísticas.
2ª Mostra de Teatro de Ponta Delgada
Aula Magna da Universidade dos Açores
5 de Junho | 21h30
bilhetes
Academia das Artes
Centro Municipal de Cultura
Discoteca Trevo
Livraria Solmar
MUU
segunda-feira, maio 31
Poesia açoriana 4
De partida
Levo da vida pouco mais que o cansaço.
Levo da vida este sopro de ilha, esta maré de despojos,
Este acordar a sonhar com os olhos presos nas vidraças
E a madrugada de sombras de gaivotas a sussurrar pormenores
Sem importância vadia.
O meu poema é ter inteira a recordação de todos os dias aqui
A vigiar-me a bolsa, a carteira, a roubar-me o tempo da alma.
( Serei velha, quando o ar emigrar?)
O meu poema sou eu a desafiar o esquema e a querer gritar.
Viver esta escolha
Com a corda. Sem acordo
Prisioneiro. O meu poema
morre como morrem no espelho as lágrimas do vapor
Que não chega, nunca, a ir-se embora.
de Mariana no Ardemar
Levo da vida pouco mais que o cansaço.
Levo da vida este sopro de ilha, esta maré de despojos,
Este acordar a sonhar com os olhos presos nas vidraças
E a madrugada de sombras de gaivotas a sussurrar pormenores
Sem importância vadia.
O meu poema é ter inteira a recordação de todos os dias aqui
A vigiar-me a bolsa, a carteira, a roubar-me o tempo da alma.
( Serei velha, quando o ar emigrar?)
O meu poema sou eu a desafiar o esquema e a querer gritar.
Viver esta escolha
Com a corda. Sem acordo
Prisioneiro. O meu poema
morre como morrem no espelho as lágrimas do vapor
Que não chega, nunca, a ir-se embora.
de Mariana no Ardemar
O DIABÓLICO PLANO DO BARÃO VOZ OFF
Hoje dia dos Açores confesso que excedi a minha dose de RTP-A. Todavia, mais logo não perco a oportunidade de rever esse delírio do burlesco regional que, ao que julgo saber, não chegou a fazer género ou a abrir caminho para as inevitáveis sequelas. O Diabólico Plano do Barão Voz Off é uma divertida e despretensiosa produção da RTP-A. Sem bruma e sem Zeca Medeiros (lá aparece, mas por breves instantes, investido numa personagem de vampiro que,felizmente, não se atreve a fazer de tenor) e com humor oportunamente doseado por Emanuel Macedo....Fritz o Gato...Lembram-se ?
Sobre o dia dos Açores guardo o meu post para o dia 6 de Junho.
Sobre o dia dos Açores guardo o meu post para o dia 6 de Junho.
para o verão que chega
O prazer, o deleite, a emoção do gozo, do estar absolutamente inebriado de contentamento, a felicidade, são tão fugazes como um dia de sol. Um dia como este, talvez. A condição do corpo na luz, o brilho do mar, a ideia da pele na areia quente, o céu azul lá fora que entra pela janela em reflexos. A vontade de ser como o próprio tempo que ilumina. A cabeça debaixo de água ou o corpo de braços abertos solto à brisa da montanha. Verde, azul, branco, em dias como estes...
JUDO AÇORIANO NO TOP DOS JOGOS DAS ILHAS
É com garbo, honra, e orgulho que se qualifica a prestação dos nossos Judocas nos VIII Jogos das Ilhas, desta feita no Arquipélago das Canárias. Bem sei que o tema é marginal ao mainstream do que por aqui escrevemos mas, o Desporto não se resume a bolas... ou melhor, a «maçãs» azuis (muito na moda), vermelhas (um pouco inchadas por terem derrotado em casa o campion europeu em título) ou verdes (na esperança de melhores dias) !
O Desporto Rei, cuja linhagem e pergaminhos nobiliárquicos desconheço para legitimarem tal título, na sua histeria colectiva, asfixia o mérito de tantos outros desportos (ditos menores) que apesar de tal desdita não exigem menor dose de entrega e excelência ... é preciso resistir a essa tendência.
Nesse sentido não poderá deixar de cativar os mais jovens o 2º Lugar da Equipa de Judo dos Açores, apenas derrotada pela Sicília que, como se sabe, não padece dos males da ultra-periferia como os polítólogos de pacotilha gostam de afirmar. No resto ficaram para trás Guadalupe, Córsega, Martinica, Canárias...
Individualmente, destaque para o 2º Lugar de Catarina Dâmaso e o 3º Lugar dos judocas Miguel Medeiros ( - de 73 Kls. ) Bruno Furtado ( + de 73 Kls. ). O Judo Açoreano integrou uma vasta comitiva de atletas (como bem ilustra a foto da nossa delegação) , que nestes jogos insulares participaram em modalidades tão diversas como Vela ou Ténis de Mesa. Desta feita, no cômputo geral, venceu o Judo. Boa oportunidade para mais e melhores apoios quer do Governo quer das Câmaras Municipais, porque nem só de Futebol vive o Homem.
As medalhas e glórias de uma equipa devem ser de todos nós que treinamos e estamos com eles, como frequente e pedagogicamente Jorge Batista gosta de dizer. Mas, todos nós também sabemos que é ao Sensei Batista que muito devemos...para ele vai sem dúvida a coroa de louros e o nosso arigato gozaimasu.
Estes marcos competitivos confrontam-nos também com as raízes fundacionais da modalidade. Ora, evocando o fundador do Judo, não será desmesurado dizer-se que o este não é redutoramente apenas mais um desporto, é também uma filosofia para a vida. A propósito, neste último parágrafo, recordo as palavras e o legado de Jigoro Kano: «Eu quero que os meus alunos sejam gentis uns com os outros, que tenham cautela com os principiantes e amparo para com os inexperientes...e que que sejam civilizados para com todos aqueles com quem se cruzem na vida».
Kano, em 1882, fundou o dojo Kodokan contando de início apenas com 7 judocas. Hoje em todo o Mundo São Milhões.
P.S. ( post-scriptum entenda-se ! ), como de costume nem um linha sobre estes jovens foi mencionada no «Tele-Jornal da RTP-A» (que vejo sempre ao Domingo na esperança de rever o Nuno Barata como comentador residente da coligação). Nem sequer no «Trofeu» uma nota de passagem entre um comentário ao Urzelinense versus Minhocas ou os problemas informáticos do Rallye Ilha Azul. Bem poderiam ter alinhado 30 segundos de notícia aos Jogos das Ilhas e à Juventude Açoreana !
Nota de Edição : Quando linkar para a página de resultados organizada pela organização canarina dos jogos por defeito vai sempre parar ao Ténis de Mesa...mas pode seleccionar outros resultados na barra inferior !
domingo, maio 30
Por sugestão de Francisco Camacho - na última GR que, infelizmente, tem vindo a perder "qualidades" a que não é alheia a saída de FJV -, fui à descoberta dos - The Soulsavers. Com a colaboração vocal de Josh Haden, ex-Spain, a crítica falava de um disco "muitíssimo audível". E lá fui à procura, do dito, no deserto discográfico de Ponta Delgada. As hipóteses e a expectativa eram muito baixas mas encontrei-o, a um canto, "perdido" entre a Britney e a Aguilera. Senti instantânea curiosidade não pelo novo disco mas por reouvir a voz de Haden e pela recordação dos tempos em que ouvia - Spain. Tough Guys Don't Dance - é certo. Mas chega para abanar o dedo grande do pé. Acho que comprei cópia única como de resto é habitual. Assim não há divulgação musical que resista...
sábado, maio 29
[época balnear]
Ninguém tem dúvidas de que betonar o Ilhéu de Vila Franca não será a solução ou a melhor forma de requalificar uma zona protegida. Mas, o Edil, em causa, vem, agora, reclamar o "retalhar de forma criminosa a paisagem natural". Algo nunca dantes visto na Vila. Não! Nada, népia...uma Vila "Imaculada"! Então o que dizer do amplo betonar - da Praia da Vinha da Areia, da Marina e do Aquapark!? E cujos benefícios de reordenamento, de qualidade paisagística, arquitectónica e urbanística estão circunscritos de forma desproporcional e de "gosto duvidoso"!? Talvez, aqui, impere a sua imagem de marca - grande é bom (or big is beautifull). É este o mundo - regional - repleto de Incompetência, como referiu o Nuno, e de politiquice Mesquinha e Irresponsável. Está oficialmente aberta a "época balnear"...
Poesia açoriana 3
Noturno
Espírito que passas, quando o vento
Adormece no mar e surge a Lua,
Filho esquivo da noite que flutua,
Tu só entendes bem o meu tormento...
Como um canto longínquo - triste e lento-
Que voga e sutilmente se insinua,
Sobre o meu coração que tumultua,
Tu vestes pouco a pouco o esquecimento...
A ti confio o sonho em que me leva
Um instinto de luz, rompendo a treva,
Buscando. entre visões, o eterno Bem.
E tu entendes o meu mal sem nome,
A febre de Ideal, que me consome,
Tu só, Gênio da Noite, e mais ninguém!
Antero de Quental
Espírito que passas, quando o vento
Adormece no mar e surge a Lua,
Filho esquivo da noite que flutua,
Tu só entendes bem o meu tormento...
Como um canto longínquo - triste e lento-
Que voga e sutilmente se insinua,
Sobre o meu coração que tumultua,
Tu vestes pouco a pouco o esquecimento...
A ti confio o sonho em que me leva
Um instinto de luz, rompendo a treva,
Buscando. entre visões, o eterno Bem.
E tu entendes o meu mal sem nome,
A febre de Ideal, que me consome,
Tu só, Gênio da Noite, e mais ninguém!
Antero de Quental
Dedicado aos que não querem perceber os "independentes"
Com a ajuda do André B. li uma opinião de Miguel Sousa Tavares no Público da qual evidencio isto:
..."E é isso que é preocupante, ao revelar como a política se vem transformando progressivamente num lugar de mentiras, de oportunismos e de jogo sem regras, que as pessoas de bem não praticam e não aceitam."
..."E é isso que é preocupante, ao revelar como a política se vem transformando progressivamente num lugar de mentiras, de oportunismos e de jogo sem regras, que as pessoas de bem não praticam e não aceitam."
sexta-feira, maio 28
Poesia Açoriana 2
Poema dos Náufragos Tranquilos
Somos herdeiros dos quatro ventos
Sem uma vela para lhes dar
Temos amarras e temos lenços
Num cais de pedra para acenar.
Somos herdeiros da maresia
Que salga os olhos de olhar o mar
E temos rios de lava fria
Que se recusam a desaguar.
Somos herdeiros de uma lembrança
de tesouros afundados
e arpoamos a esperança
na nossa morte reclinados.
somos herdeiros de um rombo aberto
no nevoeiro secular
tranquilos náufragos do incerto
vamos morrer no mar.
Emanuel Félix
Somos herdeiros dos quatro ventos
Sem uma vela para lhes dar
Temos amarras e temos lenços
Num cais de pedra para acenar.
Somos herdeiros da maresia
Que salga os olhos de olhar o mar
E temos rios de lava fria
Que se recusam a desaguar.
Somos herdeiros de uma lembrança
de tesouros afundados
e arpoamos a esperança
na nossa morte reclinados.
somos herdeiros de um rombo aberto
no nevoeiro secular
tranquilos náufragos do incerto
vamos morrer no mar.
Emanuel Félix
quinta-feira, maio 27
[coluna de opinão]
Transpostos para a televisão e demais aparelhos mediáticos, sob a forma de telecerimónias, os contos infantis permitem aos públicos de televisão viverem plenamente, em imaginação, os seus fantasmas, em vez de sonharam acordados as suas angústias e desejos por cumprir. Espanha saiu do pesadelo acordado do 11 de Março para o conto de fadas do casamento do Príncipe Felipe, herdeiro do trono, com a apresentadora de televisão, Letizia Ortiz. 4ª feira e ainda ando às voltas com os jornais do fim-de-semana, na tentativa vã de colocar a leitura em dia. Mas, não podia deixar de partilhar esta "análise" de um dos maiores cronistas da imprensa portuguesa - Mário Mesquita. Numa perspectiva atenta à realidade mundana e televisiva - a partir do casamento real espanhol, da "feira de vaidades", da Monarquia, da Igreja e de todo o aparato mediático (cor-de-rosa).
Poesia açoriana 1
Tempo
Lá fora,
onde o tempo é ainda um espaço, quase nulo,
Foge a raiva desta coisa de se ser,
entre dois tempos,
Uma só.
Queria no meu tempo preferido
Ter escolhido as asas
Doutro mundo.
Ter tido a agilidade suficiente
Para ( saber ) morrer de Alegria.
Ter tido a destreza eficaz
para ser Contente.
Mas, hoje a minha vida, é
esta folga que a entrelinha permite.
Quase sempre não me engano,
Mas às vezes perco.
E quando perco nem a conjugação do Imperfeito
Me devolve a paz de quem tenta.
Já não ouso falar mais alto.
Já não dou a volta ao mundo dos meus passos,
Nem me sento nos braços da vida.
Nunca mais lhe perguntei se queria
Partir ou ficar.
Decidi vir. Vim.
não sei se já cheguei
ou se chegarei algum dia.
Já me esqueci
Como se conjuga este verbo...modo e tempo?
De Mariana Rego Costa Matos no Ardemar
Lá fora,
onde o tempo é ainda um espaço, quase nulo,
Foge a raiva desta coisa de se ser,
entre dois tempos,
Uma só.
Queria no meu tempo preferido
Ter escolhido as asas
Doutro mundo.
Ter tido a agilidade suficiente
Para ( saber ) morrer de Alegria.
Ter tido a destreza eficaz
para ser Contente.
Mas, hoje a minha vida, é
esta folga que a entrelinha permite.
Quase sempre não me engano,
Mas às vezes perco.
E quando perco nem a conjugação do Imperfeito
Me devolve a paz de quem tenta.
Já não ouso falar mais alto.
Já não dou a volta ao mundo dos meus passos,
Nem me sento nos braços da vida.
Nunca mais lhe perguntei se queria
Partir ou ficar.
Decidi vir. Vim.
não sei se já cheguei
ou se chegarei algum dia.
Já me esqueci
Como se conjuga este verbo...modo e tempo?
De Mariana Rego Costa Matos no Ardemar
Familiares de militares hispano-americanos mortos no Iraque colocaram esta terça-feira 800 pares de botas junto ao relvado do Capitólio, em Washington, como forma de protesto contra o envio de tropas para aquele território. A manifestação ocorreu pouco depois de um discurso do presidente norte-americano, George W. Bush, onde este reafirmou a sua intenção de prosseguir com as operações no Iraque. A prova que nem todas as formas de Protesto necessitam de ser uma "berraria". O poder simbólico da maior comunidade "emigrante" (nas terras do Tio Sam) vs. a política de guerra da Casa Branca. Botas para que vos quero...
quarta-feira, maio 26
PRÉMIOS MUUuuu...
Na categoria de fiel entusiasta do «projecto : Ilhas» apelo aos meus pergaminhos de colaborador deste blog colectivo para protestar, veementemente, contra a política de prémio único, instituída unilateralmente, pelo júri secreto do Prémio «Elogio».
Efectivamente, como abaixo bem se lê, o referido órgão colegial deliberou -(presume-se que o fez em anonimato e sessão secreta)- que o prémio para os participantes deste mega concurso seria apenas um bilhete duplo para o Teatro. Bem sei que estamos todos de tanga, mas não havia necessidade de tão austero e espartano prémio. Fica também por esclarecer a qual espectáculo nos habilitamos com o dito bilhete duplo. Será que esta acção de dinamização cultural ficará ao critério do júri do concurso ?
Conhecendo o respeito que a «turma» da Muu tem pelas vozes dissidentes e opiniões contrárias, aqui ficam algumas sugestões de prémios alternativos: 2 Tshirts da Muu à escolha e gosto dos vencedores; 1 CD duplo com as melhores compilações do Alexandre; 1 versão compacta das obras do nosso almejado Director Regional das Ondas e da Poesia...em 2 Volumes temáticos sendo o Vol.1 dedicado às Ondas e o Vol.2 à Poesia ; 1 peça de design regional com a assinatura personalizada do Victor ou do João Pedro .... ou até prémios verdadeiramente radicais, como por exemplo, uma Keffiya da OLP gentilmente oferecida pelo Ayatola Tózé!
Merecíamos mais e melhor ! Para tal bastar-nos-ia algo simples e com o genuíno sabor das Ilhas, como por exemplo, um Bife(duplo) à Aliança, na companhia de todos vós, com o alto patrocínio da Especial...honni soit qui mal y pense o que, numa tradução selvagem, g.m. equivale a dizer que merecíamos prémios melhores !
terça-feira, maio 25
Prémio "Elogio"
Está aberto, a todos os leitores do blog :Ilhas, um concurso para o melhor elogio à actividade da MUU-Produções em todas as suas vertentes.
1. Este concurso decorre até às 24h do dia 3 de Junho.
2. Os concorrentes deverão colocar a sua participação na secção "comments" deste post.
3. Cada concorrente poderá postar até 100 elogios.
4. O vencedor será anunciado por post no blog :Ilhas, no dia 4 de Junho.
5. O prémio, bilhete duplo (2 pessoas) para todos os espectáculos da 2ª Mostra de Teatro de Ponta Delgada, será entregue ao vencedor até às 21.30h do dia 5 de Junho.
6.O júri é composto pelos 4 elementos da MUU-Produções.
>>Alimentem o nosso EGO, participem<<
1. Este concurso decorre até às 24h do dia 3 de Junho.
2. Os concorrentes deverão colocar a sua participação na secção "comments" deste post.
3. Cada concorrente poderá postar até 100 elogios.
4. O vencedor será anunciado por post no blog :Ilhas, no dia 4 de Junho.
5. O prémio, bilhete duplo (2 pessoas) para todos os espectáculos da 2ª Mostra de Teatro de Ponta Delgada, será entregue ao vencedor até às 21.30h do dia 5 de Junho.
6.O júri é composto pelos 4 elementos da MUU-Produções.
>>Alimentem o nosso EGO, participem<<
segunda-feira, maio 24
a maior democracia do Mundo
Quem disse que os telemóveis não prejudicavam gravemente a "liberdade"!? Pelo menos foi o que pensou Rumsfeld cuja missão de "integração" democrática no Iraque não pode ser posta em causa - a solução!? Proibir telefones móveis equipados com câmara fotográfica. Fuga em frente!? Não... Fuga à verdade. Mesmo que esta seja "visível". Fotomontagem via BDE.
Ninguém vai à Bola com o Mota
Outro caso absurdo em Portugal. Não parece que haja alguém interessado em discutir o que realmente importa ao País. Um clube, um presidente e muitos deputados exgrimem "argumentos" e procuram justificações para o injustificável. "Há lá coisa mais importante em Portugal que o Futebol?" Dia 26/05/04 promete ser um dia de muitas "faltas" injustificadas.
sond(ó)inquérito
Quando li não quis acreditar. Um dos mais importantes diários nacionais veicula uma "noticia" destas. Onde paira o rigor jornalístico!? Um Inquérito que é Sondagem e uma Sondagem que é um Inquérito. Em que é que ficamos!? Ficha Técnica? Onde? Quando? Como? Desde já, não questiono a "veracidade" do resultado da "sondagem". Mas, já que cada partido irá, até Outubro, apresentar a sua sondagem pelo menos que o faça com "rigor". A Política, os Eleitores e a Democracia merecem Melhor.
domingo, maio 23
RiR
Por acaso alguém reparou na quantidade infima de bilhetes "duplos" que há semanas são oferecidos para o RIR!? Será por falta de adesão!? Será por excesso de oferta? Será pelo preço? Será devido ao Cartaz? Ou pela ameaça "terrorista"? Eu só sei que não vou. Nem que me pagassem. Para uma dose mais fundamentada sobre esta "teoria da conspiração" consultem. Faltam 5 dias.
O PODER É EFÉMERO *
Será que o Ministro da Defesa tem conhecimento desta "matéria"!? (* discurso do Primeiro-Ministro no encerramento do XXV Congresso do PSD)
Mr Moore
Até parece que eu ando aqui num mano a mano com o Alexandre, nada disso. Mas a propósito do Michael Moore e de Cannes, remeto para este post do Chromewaves que subscrevo na íntegra.
O Inferno
A coisa já chateia de tão baixa e mesquinha, mas perante a ignomínia o que fazer? Calar? Olhar para o lado? Fazer de conta? Desculpem o desabafo, mais uma vez, mas isto não pode continuar. As declarações do Sr. Barroso, no congresso do PSD, em Oliveira de Azeméis, sobre um suposto défice democrático nos Açores que iria ao ponto da perseguição política na administração pública, são de todo inaceitáveis. É o pior e mais baixo dos gestos e das acusações. É ignóbil este tipo de discurso num politico, ainda para mais um Primeiro Ministro. Depois o Sr. César, muito justamente indignado, borra a pintura ao responder na mesma medida insultando por sua vez o Sr. Jardim e o povo da Madeira. Andamos nisto ora agora insulto eu, ora agora insultas tu. Se um diz ladra, o outro diz morde. A minha vaca é mais gorda do que a tua, e assim vai o inferno da política em Portugal. Será preciso repetir outra vez?! ? Merecíamos Políticos Melhores.
[no comments]
"(...)Tenho ido aos Açores e o Governo Regional tem sempre a tentação de controlar tudo, um funcionário público que venha a uma convenção do PSD tem problemas nos Açores, não há completa liberdade de expressão nos Açores, porque é um meio pequeno, onde o poder regional utiliza os seus instrumentos contra aqueles que não são da sua cor política" (Durão Barroso, este fim de semana no XXV Congresso do PSD).
Moore - 1 | Bush - 0
Michael Moore vence a Palma de Ouro em Cannes. Será suficiente para o filme ser distribuído nos USA?!
FIM DE FESTA
Alguém viu o "estaminé" montado na Av. Marginal próximo do Cais da Sardinha!? Não!? Pois, deu nisto.
sábado, maio 22
sexta-feira, maio 21
quinta-feira, maio 20
[devir] Ambiental
Roteiro bucólico para fugir à confusão do "Campo". Estou farto de "encontrar", a apenas alguns metros dos mais conhecidos "pontos de vista de grande interesse", o mesmo cenário - Lixo, Lixo e + Lixo (nas suas mais diversas vertentes: animal, vegetal, industrial, boçal, burlesca, grotesca, burguesa, de excesso...e do supérfluo). Os anos passam mas as coisas tendem a não melhorar. A degradação ambiental, particularmente, na ilha de São Miguel é por demais "visível", risível ou, talvez, "invisível". Será que estamos a tempo de evitar o inevitável!? Cortes de árvores indiscriminados. Deficiente vigilância das zonas protegidas. Recolha de Lixo e recipientes manifestamente insuficientes. Falta de "consciência" ambiental. Aliás, falta quase tudo...há muito para fazer!
quarta-feira, maio 19
OS DUELOS ESTÃO DE VOLTA
Para qualquer cinéfilo de gosto transversal, e apurado sentido de humor negro, a filmografia de Quentin Tarantino encerra um enigma difícil de resolver: qual a sua melhor obra ?
A mais recente é por certo «Kill Bill». Este épico com a assinatura de Tarantino é um melting pot de géneros cinematográficos que, com a assinatura do mestre, cruza com inigualável alquimia westerns spaghetti, kung-fu de série B, gangster thrillers com um toque de cinema gore, animação Manga(!) e um naipe de actrizes absolutamente divinal e multi-étnico...como aliás deve ser o Éden ( excepto para os mouros que, como se sabe, apenas guardam lugar no paraíso para as virgens muçulmanas, em número de 72, para cada mártir da Jihad ! ).
A crítica (para quem se importa com ela) é unânime em afirmar que o Vol. 2 desta saga é mais fluído na urdidura do argumento e que os diálogos têm a imagem de marca de Tarantino. Para quem viu deliciado o Vol. 1 o que espera é a continuação dos duelos por vir e dos que ficaram suspensos. Entre eles promete o encontro adiado entre Black Mamba ( Uma Thurman ) e a California Mountain Snake ( Daryl Hannah ).
Nos filmes de Tarantino há também sempre algo de invulgar e bizarro na banda sonora...no Vol. 1 atormentam-nos,como agulhas fatais, os acordes da cantilena assobiada por Daryl Hannah quando, em fantasia de enfermeira prepara - num setting que nos transporta para o «Vestida para Matar» de Brian de Palma - uma morte por injecção letal.
Não esperem pelo DVD. Não se preocupem com o Teatro da Muu ( em parceria com a ANIMA ...etc ) que é só lá para Junho. Os Duelos estão de volta mas só até amanhã na arena da Castelo Lopes.
terça-feira, maio 18
segunda-feira, maio 17
venda ambulante
Sábado. Lapas Vivas na Rotunda nascente de Ponta Delgada. Não!? Sim. E foram muitos os automobilistas que pararam... para comprar, é óbvio. Nada mais natural.
vol. 2
Como é possível regressar, depois da orgia com a Noiva, O-Ren Ishii, Vernita Green e Elle Driver? Como recomeçar, depois de interrompido o coito? A pergunta é do crítico. A minha ansiedade é, também, mais que muita. E depois do - genial - vol. 1 esta semana vou, finalmente, ver Kill Bill. Black Mamba (aka Uma Thurman) aqui vou eu...
domingo, maio 16
PAZ PÃO POVO E LIBERDADE
Factos são Factos o PPD e o PPD/A comemoram 30 anos de existência e sem este partido, inter-geracional e inter-classista, Portugal estaria bem pior !
Desde a sua génese que o PPD moveu uma intensa frente de combate aos paroquialismos retrógrados, e aos jacobinismos de trazer por casa, que só serviram para cimentar a esquerda unida e empedernida.
Factos são Factos e o PSD pode inscrever no seu curriculum, não esquecendo o seu congresso fundacional em Novembro de 74, o pacto programático e efectivo de um projecto de Autonomia para os Açores e para a Madeira.
Em Lisboa o PPD tem o seu nascimento em 6 de Maio de 74, e nos Açores, após algumas reuniões preparatórias na Fajã de Baixo, emerge a 14 de Maio. Ontem, o militante n.º 1 do PPD, Francisco Pinto Balsemão, regressou aos Açores, e entre memórias, do Expresso e do Partido, deixou em quem o ouviu a convicção de que vale sempre a pena ambicionar uma sociedade mais justa na qual a dignidade individual e pessoal seja irredutível.
Essa dimensão personalista é, como se sabe, uma ideia motriz do partido que tantos moveu na luta contra o vendaval marxista leninista que felizmente, hoje em dia não passa de uma fugaz brisa.
Portugal deve ao PPD de Francisco Pinto Balsemão a façanha da Revisão Constitucional de 1982, colocando o País na rota das Democracias Europeias. Para os mais esquecidos, importa evocarmos que, até 1982, quem de facto puxava os cordelinhos da política Nacional era um «órgão de soberania» que dava pelo nome de Conselho da Revolução. Este cortejo de areópagos do MFA tinha poder suficiente para o rapto de funções de tutela jurisdicional típicas dos Tribunais Constitucionais ! Nessa e noutras reformas estruturais de Portugal o PSD esteve sempre presente.
Todavia, a modernidade em algumas regiões de Portugal é apenas uma miragem num out-door cor-de-rosa. Ainda há muita obra para a qual é preciso arregaçarmos as mangas e avançarmos com desmesurada ambição. Por exemplo, nos Açores, apesar dos milhões e milhões de contos investidos na Educação, voltamos a ser a região do País com a mais elevada taxa de analfabetismo...isto para não falar na galante ignorância de algumas classes dirigentes e dirigidas.
Finalmente, mas não menos relevante, 30 anos depois e sem estarmos reféns do passado ainda por cá faz falta Sá Carneiro.
sábado, maio 15
Festas (a quanto obrigas)
Festas do Senhor Santo Cristo. A cidade está um Inferno. Altura para uma fuga rapidinha - de vá para fora cá dentro. O que, em abono da verdade, também, nas ilhas, não é muito dificil...
sexta-feira, maio 14
[petiscos]
Chicharros com Nésperas. Um receita antiga - cujo segredo é segredo - e que mora para os lados do Livramento. Pode ser feita, igualmente, com uva branca. Escusado será dizer que estamos perante um magnífico repasto...!
quinta-feira, maio 13
13 de Maio
...no caminho da peregrinação para Fátima. São também estes os "caminhos misteriosos" da Fé. Foto de Paulo Cunha/Lusa.
bandeiras [novamente] invertidas
25 de Abril de 2004 na Repartição de Finanças de Ponta Delgada. Será este acto um manifesto de "indignação" de um funcionário "revolucionário"...aos aumentos de 0%!?...
US AND THEM
O horror não se desvanece na urdidura de qualquer retórica, não se justifica, não merece atenuantes fundadas em analogias tendenciosas, excepto para aqueles que nos ameaçam e executam com o sabre flamejante do Deus d`Eles...que já se percebeu não é o nosso.
Quanto ao resto meu Caro Amigo Pedro o meu comentário está devidamente postado no foguetabraze...Nem sequer aproveito para fazer propaganda à custa de NicK Berg que espero descanse em paz...
Mas, há uma diferença que não quero nem posso deixar passar. Por um lado, enquanto a soldadesca Americana que andou a brincar aos carrascos está detida, aguarda julgamento em prisão preventiva, já recebeu o devido apoio judiciário, tem Advogado constituído, e apesar do estatuto de arguido concede entrevistas à CNN e CBS ( porventura faraónicamente remuneradas !!!) ; por outro lado, os mouros que decapitaram NicK Berg continuarão à solta, provavelmente com um sádico sorriso afivelado no fácies negro em sinal do dever cumprido, em paz com o seu Deus aguardam em liberdade a recompensa da promessa do paraíso por terem morto mais um descrente...Afinal não gritaram eles no êxtase da execução Alah Akbar ! Com eles meu Amigo Pedro, infelizmente, estão milhões !
quarta-feira, maio 12
Horror
É preciso acabar com esta guerra. O horror não vai terminar e temo que tudo se venha a tornar ainda mais alucinante. Ao contrário dos presos de Abu Ghreb, a última vítima dos horrores da guerra tem um nome, chama-se Nick Berg. E sim, meu querido amigo João Nuno, as imagens são chocantes, tão chocantes como as outras. Trata-se mais uma vez da barbárie, da mais vil e cruel parte da natureza humana, algo que me choca profundamente, mas que ao mesmo tempo me faz, mais uma vez, ver como no fundo somos tão iguais, capazes dos mesmos horrores, tal como, acredito, dos mesmos gestos de perdão e de amor. Mas sobre tudo isto deixo aqui as palavras que encontrei no blogue do Andrew Sullivan. Resume muito do que é o nosso mundo, muito do que é preciso acreditar neste tempo tão desesperante.
EMAIL OF THE DAY: "My name is Ahmad Hamza and I am an Arab American, I have been a police officer in the state of Texas for 10 years and I have seen it all. Like you and many others what happened to Nick Berg really upset me and hit me double hard because Nick is an American and his perpetrators were sadly enough Arabs. Like you said in your article, those radicals that do things in the name of Islam are no better than the KKK that claim to be true Christians. One day I would like everyone to know that true Muslims are kind and good hearted like True Christians, and people like the KKK, Al Qaeda, and other militant groups only make it worse for everyone else. Thank you for defending Islam and Muslims the way you did because I knew deep down in my heart that there were people in the US that were fair, after all we are all human and America was created by people who sought freedom of religion. I am deeply sorry for the malicious murder of Nick Berg and I hope to God that they catch those responsible. I also extend my deepest sympathies to the Berg family and tell them that my prayers are with them."
Prioridades
Parece que o outrora cherne Durão Barroso decidiu adiar uma visita de estado, repito, visita de estado, ao México, por causa da final da liga dos campeões. Já aqui deixei expresso que torço nestas ocasiões pelo Porto, mas não posso aceitar a permanente subserviência deste miserável país em relação ao futebol. Só espero que da próxima vez que um português estiver representado numa final desportiva o senhor Barroso também lá esteja. Olha, eu que sou surfista, achava bem que o senhor Barroso e a dona Uva marcassem já as passagens para o Hawaii em Dezembro por forma a assistirem ao vivo à final do campeonato do mundo de Bodyboard onde vai estar um português, já agora levem-me na comitiva. Quanto aos mexicanos se já não se interessavam muito por nós, e com razão, devem estar a pensar de si para si ?que lhe vaya bien?. Vontade de imigrar para o México, se calhar nunca devia ter de lá saído...
The World of Interiors
Lembrei-me da velha TWI ao passar os olhos pelas novas decorações de muitos dos blogues que visito. O "novo" Blogger deu aos donos destas casas virtuais a possibilidade de dar a volta aos ambientes e assisto a um verdadeiro festival dessa velha e nobre arte da decoração. A propósito e para apaziguar os meus amigos reaccionários deixo uma piada snob sobre móveis: conta-se que dois velhos lordes sentados nos últimos bancos da câmara comentavam entre si enquanto um recém-chegado falava - não ligues o coitado até teve que comprar os próprios móveis.
"os ferozes guerreiros de então transformaram-se em ratos"
"Por isso, se devemos estar atentos e denunciar a agressão que hoje a todos os níveis nos rodeia, isso não nos impede de mergulhar no nosso mundo interior, onde poderemos encontrar uma outra, mais misteriosa, mas não menos perturbadora realidade."
Gravura de Bartolomeu dos Santos
"O Desembarque"
Não percam esta exposição na Academia das Artes dos Açores que amanhã (quinta-feira) inaugura pelas 18h. Com peças com nomes de baptismo como "Invasion" 1, 2, e 4, "Over a sea of Oil", "Welcome to Samarra", "A single currency", "The Birth of an all American Boy 1", entre outros, uma parte desta exposição mostra-nos a tradução para o "nosso mundo interior" da realidade, às vezes negra que nos rodeia.
Não percam.
"Running Battle"
Não percam.
Gravura de Bartolomeu dos Santos
"O Desembarque"
Não percam esta exposição na Academia das Artes dos Açores que amanhã (quinta-feira) inaugura pelas 18h. Com peças com nomes de baptismo como "Invasion" 1, 2, e 4, "Over a sea of Oil", "Welcome to Samarra", "A single currency", "The Birth of an all American Boy 1", entre outros, uma parte desta exposição mostra-nos a tradução para o "nosso mundo interior" da realidade, às vezes negra que nos rodeia.
Não percam.
"Running Battle"
Não percam.
em representação da Exma. Srª. VACA
Ontem extensa reportagem e recolha de "opinães" dos lideres da Lavoura Micaelense. Motivo? Despesas de representação diárias na ordem dos 500 euros. Um escandâlo!? Nos jornais de hoje não existe qualquer referência a esta matéria. Crise na Lavoura? Sim. De valores e de ética. A responsabilidade, como é habitual nestes casos, é pertença do ex(in)responsável. Querem respeito e solidariedade da sociedade civil!? Plantem beterraba! A morte anunciada e decadente do ciclo da Vaca. Mais do que nunca urge a reconversão da agricultura nos Açores. Ver noticiário da RTP-A do dia 11/05/04.
terça-feira, maio 11
A Outra Face
Um manifesto pela paz a propósito de Terrorismo em todas as suas formas.
Perante o horror, perante a barbárie, toda a razão se torna irrelevante. A sôfrega racionalidade com que olhamos as coisas sucumbe perante o primarismo selvagem das acções e dos actos próprios da guerra. 11 de Setembro foi um dia de sol e no trabalho longe de uma televisão fui escutando na rádio as palavras surdas de espanto de quem via o desabar de um símbolo. Ainda hoje me comovo quando revejo essas imagens. O mesmo tipo de emoção física, gástrica, com que se olha para os horrores dos campos de concentração nazis, as listas de mortos dos gulags siberianos, os instrumentos de tortura dos padres da inquisição, um quadro de Goya, uma foto do Vietname, todos os milhares de momentos em que ao longo da história o homem esqueceu a humanidade. É com o mesmo aperto no estômago que vejo as fotos que por estes dias correm pelas notícias do mundo e nos reflectem no pior de nós mesmos. Tento por um instante pôr de lado a ideologia, se é que consigo, pôr de lado a partidarite e olhar para o estado em que está o mundo buscando uma réstia de esperança. Nunca deixamos de viver sob ameaça e por maior que fosse a ilusão dos 50s, 60s e 70s, o equilíbrio musculado que sustinha o nosso mundo não era mais do que uma cosmética que desabou junto com os quilómetros de betão que dividiam a Alemanha. Bem no fundo do homem estava a propensão para o ódio que sempre governou os corações fracos. A única certeza do homem é a morte. (Alias, Mariana, escrever é tentar iludir a morte.) É exactamente por isso que devemos estar sempre contra a morte. Todas as guerras merecem condenação, desde a Jihad de Ben Laden à "cruzada" adventista de George W. Bush, ambas com igual veemência. Perante a tortura não pode haver condescendência e por mais que se mascare a tortura com palavras fúteis como sevicias, maus-tratos, humilhação, a verdade é que se trata de tortura e essa é a mais baixa das acções cometidas por seres humanos. Donald Rumsfeld é, na minha opinião, como aqui já o expressei, a face mais grotesca desta guerra, mas quando na sexta-feira passada Rumsfeld se apresentou perante o Congresso americano tomou a única atitude digna a uma homem na sua posição. Rumsfeld aos olhos de todos pediu desculpa ao seu presidente, ao congresso, ao povo americano e ao povo iraquiano pela conduta das suas tropas. Nesse gesto está contida a réstia de esperança que me permite olhar para o nosso tempo sem desesperar. Recuso-me a ver hipocrisia ou mentira nesse gesto, recuso olhar com desdém as palavras de arrependimento. Nessa sessão um dos participantes, o senador Lieberman, um democrata, referiu e cito de memória, que apesar de estes actos de tortura perpetrados pelas tropas americanas terem que ser condenados com toda a impetuosidade a declaração de Rumsfeld tinha que ser elogiada, porque nesse pedido de desculpa reside o cerne do humanismo que desde a declaração de independência governa os Estados Unidos e inspira todas as nações civilizadas, a procura do bem e a tentativa de em justiça punir o mal. Lieberman afirmou que os milhões de pessoas que perderam a vida ou os seus familiares no 11 de Setembro nunca tiveram direito a um gesto sequer parecido, nunca se ouviu do lado do fundamentalismo islâmico uma só palavra de desculpa. É ai que reside o fundo deste choque de civilizações. Uma entrevista como a do sheik Bahkri é o exemplo último do perigo que corremos, todos nós que vivemos para lá do Corão. Não podemos fugir disso, estamos condenados a viver as nossas vidas com o fantasma dessa morte infligida sobre nós, mas é na crença humanista de que é possível o diálogo com o caos que deve assentar o cerne da nossa acção. Perante o horror Rumsfeld optou pela única saída humana e nesse acto permitiu-nos acreditar. Trata-se obviamente de um detalhe mas um detalhe determinante. Numa guerra é pela forma como tratamos os prisioneiros que medimos a justeza da nossa acção. Ben Laden não faz prisioneiros. Mas a uma morte não se deve responder com outra morte. Eu condeno Bush e Rumsfeld, tal como condeno Ben Laden, por esta guerra, mas nesse gesto Rumsfeld humanizou-se e foi possível perdoar. É preciso acabar com esta guerra e isso só será possível com o diálogo entre os homens destas duas civilizações, porque só no diálogo os homens se completam, porque passam da cegueira das acções fanáticas para a luz do entendimento. Todos nós que acreditamos nos valores de fraternidade e igualdade que fundamentam a nossa civilização ocidental devemos contribuir para este diálogo e para esse entendimento. Trata-se no fundo de uma luta pela preservação não do nosso estilo de vida, ou pela transformação do mundo árabe, não, trata-se, isso sim, de uma luta pela subsistência da humanidade em toda a sua múltipla diversidade e esplendor. É por isso que as Nações Unidas não podem ser apenas um dossier burocrático, é por isso que devemos acreditar na sabedoria dos povos democráticos, é por isso que perante o horror devemos saber dar a outra face, para podermos encontrar a outra face.
Perante o horror, perante a barbárie, toda a razão se torna irrelevante. A sôfrega racionalidade com que olhamos as coisas sucumbe perante o primarismo selvagem das acções e dos actos próprios da guerra. 11 de Setembro foi um dia de sol e no trabalho longe de uma televisão fui escutando na rádio as palavras surdas de espanto de quem via o desabar de um símbolo. Ainda hoje me comovo quando revejo essas imagens. O mesmo tipo de emoção física, gástrica, com que se olha para os horrores dos campos de concentração nazis, as listas de mortos dos gulags siberianos, os instrumentos de tortura dos padres da inquisição, um quadro de Goya, uma foto do Vietname, todos os milhares de momentos em que ao longo da história o homem esqueceu a humanidade. É com o mesmo aperto no estômago que vejo as fotos que por estes dias correm pelas notícias do mundo e nos reflectem no pior de nós mesmos. Tento por um instante pôr de lado a ideologia, se é que consigo, pôr de lado a partidarite e olhar para o estado em que está o mundo buscando uma réstia de esperança. Nunca deixamos de viver sob ameaça e por maior que fosse a ilusão dos 50s, 60s e 70s, o equilíbrio musculado que sustinha o nosso mundo não era mais do que uma cosmética que desabou junto com os quilómetros de betão que dividiam a Alemanha. Bem no fundo do homem estava a propensão para o ódio que sempre governou os corações fracos. A única certeza do homem é a morte. (Alias, Mariana, escrever é tentar iludir a morte.) É exactamente por isso que devemos estar sempre contra a morte. Todas as guerras merecem condenação, desde a Jihad de Ben Laden à "cruzada" adventista de George W. Bush, ambas com igual veemência. Perante a tortura não pode haver condescendência e por mais que se mascare a tortura com palavras fúteis como sevicias, maus-tratos, humilhação, a verdade é que se trata de tortura e essa é a mais baixa das acções cometidas por seres humanos. Donald Rumsfeld é, na minha opinião, como aqui já o expressei, a face mais grotesca desta guerra, mas quando na sexta-feira passada Rumsfeld se apresentou perante o Congresso americano tomou a única atitude digna a uma homem na sua posição. Rumsfeld aos olhos de todos pediu desculpa ao seu presidente, ao congresso, ao povo americano e ao povo iraquiano pela conduta das suas tropas. Nesse gesto está contida a réstia de esperança que me permite olhar para o nosso tempo sem desesperar. Recuso-me a ver hipocrisia ou mentira nesse gesto, recuso olhar com desdém as palavras de arrependimento. Nessa sessão um dos participantes, o senador Lieberman, um democrata, referiu e cito de memória, que apesar de estes actos de tortura perpetrados pelas tropas americanas terem que ser condenados com toda a impetuosidade a declaração de Rumsfeld tinha que ser elogiada, porque nesse pedido de desculpa reside o cerne do humanismo que desde a declaração de independência governa os Estados Unidos e inspira todas as nações civilizadas, a procura do bem e a tentativa de em justiça punir o mal. Lieberman afirmou que os milhões de pessoas que perderam a vida ou os seus familiares no 11 de Setembro nunca tiveram direito a um gesto sequer parecido, nunca se ouviu do lado do fundamentalismo islâmico uma só palavra de desculpa. É ai que reside o fundo deste choque de civilizações. Uma entrevista como a do sheik Bahkri é o exemplo último do perigo que corremos, todos nós que vivemos para lá do Corão. Não podemos fugir disso, estamos condenados a viver as nossas vidas com o fantasma dessa morte infligida sobre nós, mas é na crença humanista de que é possível o diálogo com o caos que deve assentar o cerne da nossa acção. Perante o horror Rumsfeld optou pela única saída humana e nesse acto permitiu-nos acreditar. Trata-se obviamente de um detalhe mas um detalhe determinante. Numa guerra é pela forma como tratamos os prisioneiros que medimos a justeza da nossa acção. Ben Laden não faz prisioneiros. Mas a uma morte não se deve responder com outra morte. Eu condeno Bush e Rumsfeld, tal como condeno Ben Laden, por esta guerra, mas nesse gesto Rumsfeld humanizou-se e foi possível perdoar. É preciso acabar com esta guerra e isso só será possível com o diálogo entre os homens destas duas civilizações, porque só no diálogo os homens se completam, porque passam da cegueira das acções fanáticas para a luz do entendimento. Todos nós que acreditamos nos valores de fraternidade e igualdade que fundamentam a nossa civilização ocidental devemos contribuir para este diálogo e para esse entendimento. Trata-se no fundo de uma luta pela preservação não do nosso estilo de vida, ou pela transformação do mundo árabe, não, trata-se, isso sim, de uma luta pela subsistência da humanidade em toda a sua múltipla diversidade e esplendor. É por isso que as Nações Unidas não podem ser apenas um dossier burocrático, é por isso que devemos acreditar na sabedoria dos povos democráticos, é por isso que perante o horror devemos saber dar a outra face, para podermos encontrar a outra face.
O TERRORISMO INTELECTUAL
Apesar de quase cego e quase surdo é surpreendente para alguns que ainda fale ou escreva! Em bom rigor, a interjeição exclamativa é do género:«O João Nuno é quase cego, quase surdo,mas,madre,fala(escreve)!».
Com tantas maleitas só lamento não ser moçárabe pois,neste estado,bastar-me-ia uma barba hirsuta e um lençol branco para ascender ao pedestal de «líder espiritual». O certo é que a graçola do Tózé tem servido para impiedosos comentários dos seus fãs, como se fosse minha benção merecer tal castigo !
Todavia o rol de incapacidades, diagnosticadas em Junta Médica orientada pelo Doutor Tózé, ainda não incluiu a senilidade! Enquanto não me interditarem vou aproveitando para ir postando e comentando os delírios dos outros...e não só !
Delírio absoluto foram as declarações de Mário Soares,em comentário de fundo, acerca das sevícias infligidas aos nossos irmãos árabes. Como é sabido a minha visão já não é o que era e até ando rijo de ouvido. Todavia, tive a sorte(!) das declarações do eurodeputado do PS terem passado bastas vezes na SIC Notícias pelo que, com o volume no máximo, deu para ouvir os dislates de quem já foi Chefe de Estado!
Instado a comentar as fotografias dos abusos Mário Soares não perdeu oportunidade para, facciosamente, enriquecer a sua doutrina sobre a mefistofélica «pax americana».
Prontamente,com a sagacidade que lhe é habitual, disse lamentar que o horror dos campos de concentração do fascismo e dos gulags estalinistas emergisse de novo, agora sob as cores da stars and stripes, em terras de Saddam.
Este tipo de paralelo é puro «terrorismo intelectual» já que não há comparação nos termos. Como se sabe, quer os campos de concentração, quer os gulags, serviam uma política de Estado autocrático que tinha naqueles meios uma ferramenta imprescindível para impedir focos «subversivos» de democracia. Que se saiba naqueles regimes nunca foram exibidas imagens de tortura e de maus tratos, precisamente porque a censura era política editorial e a de Estado não incluía a democracia.
Acredito que as lamentáveis cenas de sadismo na prisão de Abu-Ghraib, ao melhor estilo de Pasolini (tão venerado pela nossa esquerda residente),não traduzem uma política de regime e, não estão inclusas, na prática quotidiana dos cerca de 200.000 soldados em missão no Iraque. Inversamente, quero acreditar que os lamentáveis actos de tortura e abuso são obra de uma cáfila de milicianos do Ku Klux Klan que, como se sabe, nem sequer de passagem alguma vez ouviram falar na Convenção de Genebra. Porém, generalizar os actos de uma asquerosidade andrógina como a soldado Sabrina ou, acreditar que a trela puxada pela grotesca soldado Lynnndie, constituem a execução de uma política de Estado é uma falácia preconceituosa.
Sustentar que tais actos estão institucionalizados no exército norte americano, que passarão incólumes perante a justiça militar, e que são a imagem de marca de uma conduta similar à que estava ao serviço do fascismo e do estalinismo é «terrorismo intelectual».
Não é de estranhar que quem faz a apologia desta tese é o mesmo cidadão que advoga a abertura de negociações com os sequazes das Al-Qaeda...bem sei que Mário Soares em tempos também foi abusado por terroristas, in casu, nacionais, conforme o documenta a fotografia em anexo, só que nunca pensei que o tinham deixado neste estado!
segunda-feira, maio 10
I Love Me Myself & I
Após um arranque precoce e com alguns falhanços o Manel já dá "consulta" (e à borla). Gosto particularmente das secções - Foto do Dia e Como fazer um Donativo.
(amantes) da Natureza
e a propósito da 3ª Bienal das Baleias no Pico
Palavras que ainda assim não cativaram os operadores turísticos da Região, que apesar de constarem como participantes no painel do terceiro dia da Bienal das Baleias dos Açores preferiram ficar-se pelo silêncio, deixando às moscas o programa da tarde de ontem.Uma atitude que não foi vista com bons olhos nem pela organização nem pelos próprios operadores estrangeiros, que comentavam ser uma atitude demonstrativa de falta de interesse.
Uma posição que poderia ter sido evitada tendo em conta os inúmeros jornalistas presentes. A atitude não ficou muito bem cotada na opinião dos representantes da comunicação social presentes, desde a própria National Geographique Magazine portuguesa às revistas Visão e Focus e ainda o jornal Expresso.
(in Açoriano Oriental de 08-05-04)
Palavras que ainda assim não cativaram os operadores turísticos da Região, que apesar de constarem como participantes no painel do terceiro dia da Bienal das Baleias dos Açores preferiram ficar-se pelo silêncio, deixando às moscas o programa da tarde de ontem.Uma atitude que não foi vista com bons olhos nem pela organização nem pelos próprios operadores estrangeiros, que comentavam ser uma atitude demonstrativa de falta de interesse.
Uma posição que poderia ter sido evitada tendo em conta os inúmeros jornalistas presentes. A atitude não ficou muito bem cotada na opinião dos representantes da comunicação social presentes, desde a própria National Geographique Magazine portuguesa às revistas Visão e Focus e ainda o jornal Expresso.
(in Açoriano Oriental de 08-05-04)
domingo, maio 9
sexta-feira, maio 7
As fotografias dos prisioneiros Iraquianos
Podemos não perceber a lógica "mental" e o "raciocínio" dogmático das bestinhas, mas podemos ver, testemunhar. Não podemos esquecer que esta lógica "mental" e este "raciocínio" dogmático estão a ser exercidos, também, em meu e em nosso nome. Isso dá-me direito de, também, exigir a demissão de Rumsfeld, Secretary of Defense (and War) e do Paulo Portas, Ministro da Defesa (e Guerra). Visitem o Washington Post e vejam as sete fotografias já publicadas, de entre as cerca de mil que existem nas mãos do referido diário.
S. Miguel, breviário de acessos
para meu pai, com um imenso
afago de saudade
para o Giuseppe, meu amigo,
para sempre
A minha ilha diz-se em poucas palavras;
é a sorte da água, o vinho do beijo erguido no mar.
A minha ilha diz-se em poucas palavras;
é a memória tatuada de uma lágrima de lume.
A minha ilha diz-se em poucas palavras;
é um búzio hasteado na sombra do céu.
A minha ilha diz-se em poucas palavras;
é o ombro do verde, o susto da cor.
A minha ilha diz-se em poucas palavras;
é uma hera de tília numa asa de pedra.
A minha ilha diz-se em poucas palavras;
é o meu nome do mundo, o punho da minha fala.
A minha ilha diz-se em poucas palavras;
é o meu bibe de bolso, o horizonte sem dor.
A minha ilha diz-se em poucas palavras;
é um aforismo marinho, o meu peixe voador.
A minha ilha diz-se em poucas palavras;
a minha ilha é tão grande.
Emanuel Jorge Botelho
Novembro de 2002
fotografia | Rodrigo Sá da Bandeira
publicado na 9:ILHAS | Fevereiro 2003
Shakespeare ao Norte
Hoje e amanhã há Teatro na Ribeira Grande pela Companhia Teatral do Chiado - As Obras Completas de William Shakespeare (em 97 minutos) é uma comédia/farsa hilariante, numa versão vertiginosamente acelerada de todas as 37 obras de William Shakespeare - passando pelas tragédias, pelas comédias, pelas peças históricas e até pelos sonetos. Com JOÃO CARRACEDO, MANUEL MENDES e SIMÃO RUBIM. 21h30. Bilhetes a € 7. Uma informação veiculada pelos serviços de divulgação MUU.
quinta-feira, maio 6
Nigéria: 630 muçulmanos mortos por milícias cristãs
Ao Ezequiel, ao João Nuno e à Mossad.
A lógica “mental” e o "raciocínio" dogmático das bestinhas, que se escondem no antro da violência e do terrorismo, é independente da raça, da religião e do “solo que pisas".
A lógica “mental” e o "raciocínio" dogmático das bestinhas, que se escondem no antro da violência e do terrorismo, é independente da raça, da religião e do “solo que pisas".
Sex Pistols
Never Mind the Bollocks Here's the Sex...
God Save The Queen (1977)
God save the Queen
the fascist regime,
they made you a moron
a potential H-bomb.
God save the Queen
she ain't no human being.
There is no future
in England's dreaming
Don't be told what you want
Don't be told what you need.
There's no future
there's no future
there's no future for you
God save the Queen
we mean it man
we love our queen
God saves
God save the Queen
'cos tourists are money
and our figurehead
is not what she seems
Oh God save history
God save your mad parade
Oh Lord God have mercy
all crimes are paid.
When there's no future
how can there be sin
we're the flowers
in the dustbin
we're the poison
in your human machine
we're the future
you're future
God save the Queen
we mean it man
we love our queen
God saves
God save the Queen
we mean it man
there is no future
in England's dreaming
No future
no future for you
no fufure for me
God Save The Queen (1977)
God save the Queen
the fascist regime,
they made you a moron
a potential H-bomb.
God save the Queen
she ain't no human being.
There is no future
in England's dreaming
Don't be told what you want
Don't be told what you need.
There's no future
there's no future
there's no future for you
God save the Queen
we mean it man
we love our queen
God saves
God save the Queen
'cos tourists are money
and our figurehead
is not what she seems
Oh God save history
God save your mad parade
Oh Lord God have mercy
all crimes are paid.
When there's no future
how can there be sin
we're the flowers
in the dustbin
we're the poison
in your human machine
we're the future
you're future
God save the Queen
we mean it man
we love our queen
God saves
God save the Queen
we mean it man
there is no future
in England's dreaming
No future
no future for you
no fufure for me
todos diferentes, todos iguais !
O Presidente do Governo Regional dos Açores, ontem na Graciosa, aquando de uma viagem oficial do Governo Regional àquela ilha, num discurso proferido durante um comício do Partido Socialista, na mesma ilha, durante a mesma visita, acusou Paulo Portas, Ministro da Defesa (e Guerra) de, durante uma visita oficial aos Açores, especificamente ao Corvo (única câmara municipal do PP nos Açores), se ter feito deslocar (a si e aos seus) por meios de transporte oficiais para a ilha Terceira para participarem num comício do PP.
a outra Cidade
devaneio matinal à "insensibilidade e mau gosto"
O lado “esquecido” da cidade de Ponta Delgada e do qual “ninguém” se recorda. A não ser quando o Santa Clara ganha, o que é raro, ou quando sobe de divisão, o que será ainda mais raro. Fala-se, entre portas, num projecto privado para reabilitar parte da freguesia, frontal ao antigo matadouro, e transformá-la numa pseudo Docas (ao "melhor" estilo da capital). Aliás, uma opção estética muito discutível. Mas, isso são pormenores. Aos quais associo outras questões: numa das localidades com um carácter “miserável” - social e fisico - será a coabitação da fruição lúdico-consumista - a melhor solução? Sem que haja antes uma intervenção de fundo em termos de reabilitação social? Essa, sim, fundamental e imprescindível mas que, obviamente, nesta altura, não dá votos (da E à D) e muito menos visibilidade. Esta questão aplica-se no sentido do prolongamento da Av. Marginal para S. Roque (outra zona problemática) e cuja intervenção irá originar bolsas ou ilhas de casas e populações, já de si (auto) marginalizadas, e o alvo predilecto de uma orde de especuladores imobiliários. Este é, quanto a mim, o principal motivo desta obra. Quando se diz que não queremos uma parede de betão entre a Cidade e o Mar - que exemplos concretos é que temos no presente imediato? Fora os antigos edifícios da década de 50 que pontuam o centro histórico de Ponta Delgada, e que foram à época alvo da crítica feroz do Arq. João Rebelo, temos: o Solmar, o Açores Atlântico, o novo Hotel Marina, os novos Hotéis, junto ao Clube Naval e que incluem o futuro Casino, o Cais para Cruzeiros, e segundo se diz todo um conjunto de (mais) hotéis para o prolongamento da Calheta onde, também, se incluiu o Edifício da Moaçor. Não será esse afinal o modelo que andámos a importar – via Madeira, Baleares e Algarve? Não. É óbvio que não. Temos um destino de Qualidade – claro, que esquecimento o meu! Pois, segundo uma personagem da nossa praça, que pontua para os lados de S. Pedro, todo este projecto recorda-lhe a Riviera Francesa, que “todos” conhecem, salvaguardando as referidas diferenças, mas que para lá caminhamos (intervenção na sessão de esclarecimento pública relativa ao prolongamento da Av. Marginal). Com esta lógica de progresso e desenvolvimento irá ser muito difícil combater a política de crescimento vigente e que é transversal a sociais-democratas (ou lá o que isso for) ou a socialistas (em fase de redefinição ideológica). E quanto aos “folclóricos ambientalistas” (nos quais me incluo) a sua voz - enquanto técnicos - é sistematicamente silenciada. Acusados, que são, de “arautos da desgraça” e empecilhos ao Betão. E Santa Clara!? Por enquanto não desce de “divisão”...
O lado “esquecido” da cidade de Ponta Delgada e do qual “ninguém” se recorda. A não ser quando o Santa Clara ganha, o que é raro, ou quando sobe de divisão, o que será ainda mais raro. Fala-se, entre portas, num projecto privado para reabilitar parte da freguesia, frontal ao antigo matadouro, e transformá-la numa pseudo Docas (ao "melhor" estilo da capital). Aliás, uma opção estética muito discutível. Mas, isso são pormenores. Aos quais associo outras questões: numa das localidades com um carácter “miserável” - social e fisico - será a coabitação da fruição lúdico-consumista - a melhor solução? Sem que haja antes uma intervenção de fundo em termos de reabilitação social? Essa, sim, fundamental e imprescindível mas que, obviamente, nesta altura, não dá votos (da E à D) e muito menos visibilidade. Esta questão aplica-se no sentido do prolongamento da Av. Marginal para S. Roque (outra zona problemática) e cuja intervenção irá originar bolsas ou ilhas de casas e populações, já de si (auto) marginalizadas, e o alvo predilecto de uma orde de especuladores imobiliários. Este é, quanto a mim, o principal motivo desta obra. Quando se diz que não queremos uma parede de betão entre a Cidade e o Mar - que exemplos concretos é que temos no presente imediato? Fora os antigos edifícios da década de 50 que pontuam o centro histórico de Ponta Delgada, e que foram à época alvo da crítica feroz do Arq. João Rebelo, temos: o Solmar, o Açores Atlântico, o novo Hotel Marina, os novos Hotéis, junto ao Clube Naval e que incluem o futuro Casino, o Cais para Cruzeiros, e segundo se diz todo um conjunto de (mais) hotéis para o prolongamento da Calheta onde, também, se incluiu o Edifício da Moaçor. Não será esse afinal o modelo que andámos a importar – via Madeira, Baleares e Algarve? Não. É óbvio que não. Temos um destino de Qualidade – claro, que esquecimento o meu! Pois, segundo uma personagem da nossa praça, que pontua para os lados de S. Pedro, todo este projecto recorda-lhe a Riviera Francesa, que “todos” conhecem, salvaguardando as referidas diferenças, mas que para lá caminhamos (intervenção na sessão de esclarecimento pública relativa ao prolongamento da Av. Marginal). Com esta lógica de progresso e desenvolvimento irá ser muito difícil combater a política de crescimento vigente e que é transversal a sociais-democratas (ou lá o que isso for) ou a socialistas (em fase de redefinição ideológica). E quanto aos “folclóricos ambientalistas” (nos quais me incluo) a sua voz - enquanto técnicos - é sistematicamente silenciada. Acusados, que são, de “arautos da desgraça” e empecilhos ao Betão. E Santa Clara!? Por enquanto não desce de “divisão”...
Carta Aberta, ou à berta.
Meu Querido Amigo
Só vou dizer uma coisa, o prolongamento da avenida é uma obra tão má ou pior do que o projectado cais de cruzeiros que tu tanto zurziste e é uma obra da tua presidente.
Ninguém tem mais razões de queixa do Contente ou do Ponte do que eu mas honestidade acima de tudo. Tu, melhor do que ninguém, sabes que todos, repito, TODOS, os políticos, de todos os partidos estão reféns dos construtores civis e dos “fundos” da ex-CEE e por isso temos levado cada sova que eu lá sei...
Queres criticar o “cais de cruzeiros”, tudo bem estou contigo. Mas vamos criticar também o ATENTADO que estão a fazer em São Roque, a barbaridade que querem fazer para a Relva, a estupidez que é uma cidade como Ponta Delgada vir a ter dois, 2, DOIS, “centros culturais”, e o resto de disparates que os políticos responsáveis pelos destinos desta merda andam para ai a fazer.
Meu caro João Nuno, eu sou socialista, 60946, mas não sou cego, sei ver e sofro os erros que os governos “socialistas” têm cometido, desafio-te a fazeres um post tão ou mais desalmado sobre os erros que os “sociais-democratas” fazem ou fizeram.
Um abraço amigo
Pedro
P.S. desculpa lá mas o teu post chateou-me.
Só vou dizer uma coisa, o prolongamento da avenida é uma obra tão má ou pior do que o projectado cais de cruzeiros que tu tanto zurziste e é uma obra da tua presidente.
Ninguém tem mais razões de queixa do Contente ou do Ponte do que eu mas honestidade acima de tudo. Tu, melhor do que ninguém, sabes que todos, repito, TODOS, os políticos, de todos os partidos estão reféns dos construtores civis e dos “fundos” da ex-CEE e por isso temos levado cada sova que eu lá sei...
Queres criticar o “cais de cruzeiros”, tudo bem estou contigo. Mas vamos criticar também o ATENTADO que estão a fazer em São Roque, a barbaridade que querem fazer para a Relva, a estupidez que é uma cidade como Ponta Delgada vir a ter dois, 2, DOIS, “centros culturais”, e o resto de disparates que os políticos responsáveis pelos destinos desta merda andam para ai a fazer.
Meu caro João Nuno, eu sou socialista, 60946, mas não sou cego, sei ver e sofro os erros que os governos “socialistas” têm cometido, desafio-te a fazeres um post tão ou mais desalmado sobre os erros que os “sociais-democratas” fazem ou fizeram.
Um abraço amigo
Pedro
P.S. desculpa lá mas o teu post chateou-me.
PONTA DELGADA...NA ROTA COSMOPOLITA
A propósito da crónica da anunciada extinção de mais um lugar comum do nosso património e do nosso imaginário colectivo vale bem a pena derivar para um zapping nostálgico em www.mhroque.blogspot.com ...
É apenas mais um blog de inspiração literária e poética, cujo jaez segue em amostra grátis deste tipo : «Sinto nostalgia da maresia na Avenida marginal de Ponta Delgada; Repousante o cheiro a eucalipto na serra da Lousã; Revigorante o cheiro da terra húmida quando regressava a Ponta Delgada — nas férias depois das aulas em Lisboa — Vivi uma experiência idêntica, mas ainda mais forte quando aterrei no Rio; Estranho o cheiro a gelo ao chegar a Estocolmo no Natal »
Mesmo sem ser submergida pela tirania dos cifrões do «tourismo» de barcos de cruzeiro e similares é caso para dizer que Ponta Delgada é Cosmopolita !
INSENSIBILIDADE E MAU GOSTO
O projecto do Terminal Marítimo e Reestruturação da Avenida Marginal de Ponta Delgada não é um sonho dos cidadãos de Ponta Delgada, é um pesadelo cor de rosa e um devaneio político e urbanístico.
Para os menos atentos importa recordar que o projecto é da inteira e exclusiva responsabilidade da Secretaria Regional de Economia.
A pretendida betonização marítima,perpendicular à Avenida Marginal e confinante com a actual Piscina do Pesqueiro, é um mau exemplo urbanístico amarrando a Ponta Delgada uma mastodôntica infra-estrutura portuária com diversas valências. Daí emergem e ramificam-se vários equipamentos com destaque para um «Cais Inter-Ilhas» e o «Cais de Cruzeiros». Acrescenta-se ainda mais uma Marina e correspondentes lugares de estacionamento. Quanto à Piscina do Pesqueiro é metamorfoseada num charco de forma circular com aprox.120 m de diâmetro! E tudo isto motivado pelas supostas necessidades de libertação do actual cais da invasão de pessoas e veículos...!
Os projectistas também invocam em causa própria a necessidade de aportar uma fruição lúdica da frente urbana de mar. Porém, omitem que esta fruição já existe com o actual traçado da Marginal, esquecendo assim que o reordenamento do território não é uma mera palavra mágica para cativar eleitorado mas, apenas, a prática responsável de reordenar os recursos existentes para satisfazer as necessidades do presente, sem hipotecar os recursos de que necessitarão as gerações futuras.
Em suma, todo este projecto do Governo Regional é arquitectado ao arrepio do principio da sustentabilidade não integrando assim a ideia de salvaguarda, contenção e racionalização dos nossos recursos. Constitui mais um passo na caminhada para a extinção de um património que, não sendo de ninguém em particular, é de nós todos em geral.
É certo que este projecto exsuda de insensibilidade e mau gosto. Na verdade, está ancorado numa linha de acção política que olha com soberba e desdém a manutenção do património edificado, abrindo vias para o avanço das hordas do betão em cujas fileiras militam os interesses da suburbanização e desurbanização. Nestas fileiras e na nossa cidade são também aliados os partidários da esquerda caviar que despreza e achincalha os concidadãos que utilizam durante todo o ano a Piscina do Pesqueiro, antevendo com indiferença, e até com algum regozijo, que de futuro sejam reduzidos ao beneplácito de chapinhar nas traseiras dos barcos de cruzeiro que cá aportam.
O projecto do Terminal Marítimo e Reestruturação da Avenida Marginal é um paradigma de insensibilidade e mau gosto quer na perspectiva social quer ambiental. Lamentavelmente os nossos folclóricos ambientalistas de serviço não erguem a sua voz discordante e, pelo silêncio engagé, são cúmplices na execução desregrada do nosso território !
Este polémico projecto causa-me particular perplexidade, na medida em que, tendo a marca de um Governo que se diz socialista, não deixa de ser um exercício urbanístico de genuflexão aos interesses do capitalismo estrangeiro. Dúvidas não tenho de que a execução do projecto do Terminal Marítimo de «São Pedro» transformará a nossa Marginal no quintal dos cruzeiros atlânticos em desfavor da cidade de Ponta Delgada.
Mas tudo isto é congruente com a linha de acção socialista. Afinal eles continuam a mudar os Açores...para pior.
quarta-feira, maio 5
Há sempre alguém que nos põe no nosso devido lugar!
”Temos uma oposição ranhosa e mixuruca, sem sentido de Estado nem da dignidade, quer na sua obscena modalidade jacobino-socialista, quer na sua caquética variante estalino-intersindical, quer na sua ignominiosa expressão lumpen-trotskista.
…
Ou se quer um Portugal decente, ou se quer o País dos zeros à esquerda.”
Vasco Graça Moura
…
Ou se quer um Portugal decente, ou se quer o País dos zeros à esquerda.”
Vasco Graça Moura
Bush e Blair suspendem invasão ao Iraque
Acreditar que uma invasão e uma guerra se fazem sem violência, sem brutalidade, é estupidamente triste.
Acreditar que a um terrorista, ou prisioneiro de guerra, se retira informação sem ameaças, nem tortura, é tristemente estúpido.
Prometer que todos os soldados e oficiais envolvidos em actos de violência, brutalidade e tortura serão suspensos é uma boa solução para acabar com esta invasão realmente triste e estúpida.
Acreditar que a um terrorista, ou prisioneiro de guerra, se retira informação sem ameaças, nem tortura, é tristemente estúpido.
Prometer que todos os soldados e oficiais envolvidos em actos de violência, brutalidade e tortura serão suspensos é uma boa solução para acabar com esta invasão realmente triste e estúpida.
terça-feira, maio 4
E já que este blog "aderiu" ao azul - cá vai. Ou será (b)ai!? Mais um mar de "ilhas" num deserto de ideias. Passados 12 anos sobre o "crime" da Calheta continuamos em frente sem saber onde vamos parar...estou a falar, obviamente, da Av. Marginal de Ponta Delgada. Assisti, incrédulo, à discussão pública desta obra. É de obra que o povo gosta e é obra que vão ter - foi a sentença. Os estudos de impacto ambiental foram realizados mas pouco importam. Ás "filosofias" das vozes dissonantes responde-se com Acção. Daí que, meus amigos, é de aproveitar o bom tempo para fotografar mais um pedaço da ilha de São Miguel que desaparece...à mercê do denominado "Progresso" e sem que "alguém" o questione. É este o nosso Mundo. É esta a Liberdade que temos!(?)
porto, porto
Durante as próximas quatro horas torço pelo Porto. Não pelo Mourinho, que não precisa. Não pelo Pinto da Costa, que não consigo. Pelo Porto, o clube, os adeptos e a cidade. PORTO
Certas noites...
Não sou pessoa de insónias, costumo até dormir bastante bem, sem sobressaltos maiores do que um sonho ou outro. Nos últimos anos adquiri o hábito de deitar cedo, acordar cedo, dormir oito horas, tentar estar satisfeito com a vida. Mas certas noites o sono não chega, não sei porquê, e fico assim à deriva como um naufrago no vasto oceano da noite, questionando. Não é por ser lua cheia, nem pelo descompassado da vida que não permite os ritmos serenos do sono. Como explicar o desassossego intraduzível das noites de insónia. O prazer puro das horas iniciais e silenciosas, o aconchego do escuro, o querer não ter responsabilidades e viver sempre em noites tranquilas. É na noite que se esconde o tempo que nos foge de dia. Pudesse eu ser livre para nunca adormecer.
Post Scriptum cómico às cinco e um quarto da tarde: 'tou cheio da sono!
Post Scriptum cómico às cinco e um quarto da tarde: 'tou cheio da sono!
segunda-feira, maio 3
(recolha selectiva)
...numa "fase embrionária". Um artigo e uma notícia com rigor "selectivo". A informação aqui veiculada não suscita nenhuma dúvida ou pergunta pertinente!? Torna-se cada vez mais premente e necessário - formação jornalística especializada, se queremos desenvolver a comunicação social nas ilhas. Os jornais não podem "apenas" servir de meros boletins institucionais, cuja voracidade está ao alcance do fax e do comunicado oficial. Indignem-se. Exijam mais e melhores condições de trabalho. Não façam a vontade aos políticos...
domingo, maio 2
Face (over)
Fecharam a The Face. Uma das mais prestigiadas revistas ingleses durante os 80's e 90's acabou.
sábado, maio 1
MUITO MELHOR DO QUE OS YANKEES
O lastro civilizacional do Ocidente e a matriz judaico-cristã da Europa pode e deve servir de exemplo, não só aos Mouros, mas também aos yankees. A fazer fé no link postado pelo Tózé é lamentável que um punhado de saloios do «Texas» sirva de pretexto para propaganda misericordiosa a favor do Islão.
Bem poderiam ter seguido outro rumo de tolerância e respeito pelas garantias constitucionais dos «direitos humanos» com os pergaminhos Britânicos que remontam a 1215 com a Magna Charta!
Afinal só nessa pátria do Liberalismo é aceitável o livre trânsito de ajuramentados membros da Al-Qaeda que publicamente, por exemplo, profetizam que o terror é a lei do Século XXI. Quem o disse foi «Sheik Omar» Bakri Mohammed em longa e livre entrevista concedida ao Público,disponível na Pública de 18 de Abril. Do extenso arrazoado de fel e ódio contra todos nós(Ocidentais), e questionado sobre a legitimação dos atentados de 11 de Setembro (!!!), afirmou que: «Claro que sim. A América atacou o Afeganistão, a Somália, o Sudão, o Iraque, apoia regimes ditatoriais nos países árabes, estacionou tropas em território muçulmano. Há o direito de retaliar. A Al-Qaeda atacou. É a acção e a reacção. Vocês são terroristas, nós somos terroristas. O terrorismo é a forma de agir do Século XXI». Ante tão bombástica afirmação panfletária foi ainda questionado pelo jornalista do Público:«Mas o que pode justificar matar deliberadamente milhares de civis inocentes?». Resposta: «Nós não fazemos a distinção entre civis e não civis, inocentes e não inocentes. Apenas entre muçulmanos e descrentes. A vida de um descrente não tem qualquer valor. Não tem santidade.». Ainda assim o jornalista encartado no racionalismo Ocidental atreveu-se a ingenuamente exclamar: «Mas havia muçulmanos entre as vítimas!».Resposta pronta do «Sheik»: «Isso está previsto. Segundo o Islão, os muçulmanos que morrerem num ataque serão aceites imediatamente no paraíso como mártires. Quanto aos outros, o problema é deles. Deus mandou-lhes mensagens,os muçulmanos levaram-lhes mensagens, eles não acreditaram. Deus disse: Quando os descrentes estão vivos, guia-os, persuade-os, faz o teu melhor. Mas quando morrem, não tenhas pena deles, nem que seja o teu pai ou mãe, porque o fogo do Inferno é o único lugar para eles».
Para acabar com «eles» não basta a versão light do Império Civilizacional. É preciso ir mais longe numa versão hard e contemporânea, tipo Union Jack dos tempos modernos, cuja imagem é a que aqui se deixa sugerida já que o Capitão América parece que anda desorientado ! Afinal os «bifes» sempre foram muito melhores do que os rústicos yankees.
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