quarta-feira, setembro 25

O 'Funchal' em Ponta Delgada

A propósito da passagem do paquete 'Funchal' por Ponta Delgada, 31 anos depois da sua última passagem pela cidade, uma renovação do header do :ILHAS com recurso a mais uma excelente fotografia gentilmente cedida pelo Rui Soares.

O nosso Muito Obrigado!

139 comentários:

Anónimo disse...

MrKetfi36Caro Alexandre Pascoal
É um post que nos lembra um símbolo dos mares dos Açores e da odisseia que representou as viagens de ida e vinda dos Açores para Lisboa...
Num tempo que se fala tanto no mar(e pouco se faz)quero felicitar o empresário que ousou "ressuscitar" o belo Navio Funchal e mostrar que é possível, aproveitar este imenso mar que nos rodeia, em termos económicos e lúdicos.
E lembrar que passos e companhia deviam por os olhos nesta façanha, fazendo o que lhes compete no relançamento económico, desde logo pelo aproveitamento dos Estaleiros de Viana, em vez de protelarem uma solução que esta presa por poucos milhões, para fazer cumprir os contratos que viabilizam este pólo económico fundamental, impedindo assim o seu desmantelamento desastroso e criminoso.
Parabéns pelo Post.
Açor

Anónimo disse...

Foi a bordo do saudoso Funchal, no Angra do Heroísmo e no Carvalho Araújo que passei os dias mais felizes da minha vida.
Aquilo era uma semana de regalo até chegar a Lisboa.

Anónimo disse...

Aquilo era mais do que o Love Boat.

Anónimo disse...

Estaleiros de Viana. Cá para mim, eles deveriam começar a construir submarinos. lol lol PORTAS-one

Açor,

O Sr tem toda a razão.É um crime perder o know how dos Estaleiros de Viana. Todavia, são os estaleiros de Viana que tem que produzir para o mundo. Tem que competir com outros estaleiros que produzem bons barcos a preços competitivos. Acredito que possam fazer isto na boa. Eles já construíram belíssimos navios. Mas..são ELES
que tem que fazer das tripas coração e começar a
vender BONS barcos, dentro das datas acordadas, para TODO o mundo (que é o mercado destes bens: é GLOBAL). Eles não podem depender exclusivamente dos contractos nacionais...tem que
se fazer ao mundo porque senão o mundo bate-lhes à porta...(arrebenta a porta!) lol

Além disso, é muito provável que o desmantelamento dos Estaleiros de Viana seja acompanhado pela criação de várias pequenas empresas de ex-funcionários dos Estaleiros...para criar Start Ups...

O que é que o Estado pode fazer?

Garantir formação de topo, mega criteriosa e exigente, para todos os ex funcionários dos Estaleiros para que eles e elas possam criar as suas start ups a partir de um patamar aceitável de qualidade...

Não pode nem deve fazer nada mais. O know how está lá.

Anónimo disse...

Caro Anonimo
As encomendas suficientes para manter o estaleiro vivo, existem e estão plasmados em contratos, que correm o risco de caducarem se não existir dinheiro vivo(que o estado pode garantir)poucos milhões para que os barcos possam ser construídos...
Virá(eventualmente) argumentar que a C.E não autoriza, etc, etc, mas autoriza financiar o Banif, etc?
Não fazem barcos competitivos?
Será o folhetim do barco dos Açores, que o leva a considerar isto?
Não só fazem barcos bons e competitivos, como podiam se converter para melhorar esta temática.
O que o Estado pode fazer é ser coerente na "opção marítima" que tanto apregoa, e criar condições para termos uma indústria naval, que faz parte dos nossos genes desde os descobrimentos.
Seja como for, separa-nos um Oceano de considerações, eu sou pela intervenção do Estado na Economia, você é pelo liberalismo económico, eu sou pelo (leia-se, defesa não dogmática da nação)nacionalismo democrático, você,não sei pelo que será, deduzo que pela globalização desenfreada dos mercados.
Enfim podia deixar um rol de argumentos mas prefiro deixar que me contradiga(se quiser) estes.
Açor

Anónimo disse...

Se existem encomendas então porque raio tem o estado Português que intervir com o "dinheiro vivo" dos nossos impostos/dívida nacional?

O estado já investiu milhões nos Estaleiros. A situação económica dos estaleiros melhorou? O intervencionismo estatal fez dos estaleiros de Viana uma indústria naval prospera e competitiva?

Não, não fez. Muito pelo contrário.

O que o sr está a propor é que o estado português financie uma viabilização fictícia que acrescentará milhões á dívida nacional. (oponho-me á transferência de dinheiro do estado para bancos, estaleiros, PPP's etc. O dinheiro do estado deve ser gasto em Saúde, Educação, Segurança e necessidades elementares (teto e comidinha) da população.


O seu "nacionalismo democrático" tem muito mais que ver com a actual situação lastimável do país do que qualquer globalização desenfreada. Aliás, a globalização desenfreada gerou um mercado COLOSSAL para navios. Uma oportunidade que os estaleiros de Viana não souberam aproveitar.

Os estaleiros de Viana tem que ser desmantelados e tem que se criar uma INDÚSTRIA naval genuinamente auto sustentável, dinâmica e inovadora que produza navios bons a preços competitivos no mercado global.

O que o estado pode e deve fazer é ajudar os ex funcionários dos Estaleiros a criarem pequenas companhias altamente sofisticadas que produzam navios/barcos etc de ALTA qualidade a bons preços.

Desde o 25 que o estado não fez outra coisa senão "criar condições" .

Um falhanço total. Não criou condições coisa alguma. Criou um monstro endividado até ao tutano.
Lamento, mas não quero que o dinheiro dos meus impostos seja investido nos Estaleiros de Viana. Nem um centavo para eles ou para o Banif ou PPP's.

Boa tarde.

Anónimo disse...

Quanto ao folhetim do barco para os Açores.

Foi muito elucidativo.

O barco fabricado pelos estaleiros de Viana ficou muito aquém dos requisitos acordados no contrato celebrado entre o GRA e os EV.


A entrega do dito não foi feita nos prazos acordados.

O Sr quer que os nossos impostos viabilizem a incompetência destes Senhores dos EV?????????????


Foi uma VERGONHA!!

Fechem ou transformem os EV numa VERDADEIRA indústria naval.

Anónimo disse...

"Nacionalismo democrático", nem mais.

Leu o seu Lenin com atenção. Não seria mais sensato utilizar o termo "Patriotismo Democrático." É interessante notar como a temática nacionalista persiste, paradoxalmente, na parlance política da esquerda radical Portuguesa (Leia-se CDU). Vestígios do salazarismo? Até os comunas foram contagiados pelo sentimento de pertença nacional.

Sou liberal, meu caro.


Anónimo disse...

Alexandre

nem um postezin sobre as autárquicas?!?!?!?

a vitória do PS teve um sabor amargo? acho que os socialistas deveriam interrogar-se acerca do seguinte: foi mesmo uma vitória?

gostaria de saber o seguinte: porque é que o Sr Presidente do GRA desautorizou publicamente uma promessa eleitoral de José Contente??????

cumprimentos
ezequiel

Anónimo disse...


com 700's e tal "colaboradores" os EV não são viáveis...

http://www.publico.pt/economia/jornal/estaleiros-de-viana-tem-contrato-em-risco-e-nao-afastam-cenario-de-despedimentos-20393699

Leia o abstracto. Muito revelador.

A Comissão dos Trabalhadores (CT) percebe o problema.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1456422

Destaque para:

"Civis, apenas promessas".

LOL

PS: O DN é uma fonte credível para o PS.

Anónimo disse...

Caro Anonimo (ou Ezequiel se preferir)
É curioso que seja mais condescendente com as razões do Governo regional(PS, em tempos considerado ala "esquerdista" do PS)do que as razões do Estaleiros de Viana...
Dito isto, só posso considerar as razões aduzidas pelos trabalhadores dos estaleiros e não contrariadas por ninguém...
Garantir as condições dum empréstimo não é o mesmo que emprestar, mas fosse como fosse o valor não só é suficientemente inferior às garantias ao Banif e a outras negociatas bem conhecidas, como é ridiculamente insignificante em relação ao BPN e ao negocio com o BIC...
Esta ideia de fazer construção de barcos através dos empregados despedidos dos Estaleiros, é voluntariosa mas deve ter como objectivo a construção de barcos de recreio e não navios de grande calado.
Patriotismo ou Nacionalismo é no fundo semelhante e se quiser pode ser aparentemente tão contrário como a visão de Lenin, mas é um pouco como a ideia que só se pode gostar dos outros se gostarmos de nós.
É interessante que salvo erro tem uma ideia mutatis mutandis, semelhante a esta em relação aos Açores.
Em relação aos dinheiros mal gastos muito havia a contar, mas a verdade é que só passa o que o poder quer, basta citar que os custos relativos a casa do administrador do BBN ficou a cargo do governo, será que quem é despedido das suas casas, lhe garantem casa para o resto da vida?
Como sabe a construção dos barcos exige matéria prima muito cara, antes do barco ser rentabilizado, é ver o caso do Barco que seria para os Açores e que provocou um rombo nas contas do Estaleiro, por não ter sido aceite pelo governo.
Ainda em relação a isto a empresa que negociou os Barcos Açor line se não me engano, é ma empresa que deu lugar a muitas negociatas tanto no governo de Mota Amaral como no do César, não sei se é a proximidade ao poder regional que o leva a não questionar estas suspeitas?
A resposta de todos os que pensam como você é que para os erros dos governos é entregar os negócios aos privados, em vez de destituir os governantes e criar melhor governo, ao passo que nos privados se falham não se entrega ao governo, mas muda-se de privado, dois pesos e duas medidas para o mesmo fenómeno, que no fundo é incompetência ou corrupção.
Eu o que vejo é que os nossos dinheiros não só alimentam a incompetência dos negócios públicos e privados(dos amigos, o caso das PPPs, rendas SWAps etc), o que eu quero é responsabilidade civil, politica e criminal, para estes desmandos e correcção de politicas de acordo ao acerto necessário.
O que destruiu o tecido produtivo Português foi a irresponsabilidade, a corrupção o compadrio politico e a falta de justiça para repor a legalidade.
A medida que se apregoa o liberalismo o que se faz é o reforço dos custos no erário publico em proveito dos poderosos e da sua classe social ao mesmo tempo que se destrói a economia em prol dum custo irrisório do trabalho e das funções sociais do Estado.
É no fundo a politica de terra queimada, para impor um sistema de trabalho escravo, sem direito e a um custo que recua ao século passado.
Não quero esta sociedade que é como a "Siberia" do capitalismo actual,(reservada para os trabalhadores) onde o governo será assim um "socialismo" onde não vigora a colectivização dos meios de produção, mas dos impostos ao serviço da classe dos poderosos, financeiros e grandes grupos económicos.
Quem sabe se não é a importação do modelo Chinês, mas mais um sistema capitalista com um sistema formal colectivista em prol dos poderosos.
Açor

Anónimo disse...

É isso mesmo, Açor. Os fundos do estado fomentam muita incompetência, do BPB, às SWAPS aos ENVC.

Os trabalhadores reconhecem o prob. O resto está no artigo do DN. Os ENVC dependem quase exclusivamente do estado (marinha, GRA etc).

Deveriam ter diversificado o seu leque de clientes há muito tempo.

E deveriam ter também adicionado valor á cadeia de produção enveredando por barcos mais pequenos e sofisticados cuja construção requer mão de obra mais especializada (e + bem paga).

Açor,

São pouquíssimas as empresas estatais ou dependentes do estado que são competitivas. Quando o são, é porque beneficiam ou beneficiaram de um monopólio (PT, por exemplo) garantido pelo estado que as controla.

O Sr acredita que com políticos sérios, políticas adequadas, responsabilização criminal dos administradores etc as empresas estatais ou dependentes do estado serão lucrativas e competitivas.

Acho que não. Nem na Suécia se fez tal coisa. O governo Sueco nem sequer tentou salvar a mítica Volvo. Nem a SAAB.

O problema é mais fundamental: o tempo da inovação económica e tecnológica é muito mais rápido do que o tempo da burocracia política. São temporalidades distintas.

O Sr continua a acreditar (e tem todo o direito) que o estado deve ser o grande organizador da economia. O estado desempenha um papel fundamental é certo mas não pode nem deve sustentar indústrias que reiteradamente representam um fardo para as contas públicas e que põem em causa o estado social.

Colectivização dos meios de produção??

Os meios de produção Chineses foram colectivizados??? Santa ilusão. A FOXCON pertence aos Chineses???

O modelo Chinês: despotismo capitalista oriental. Marx escreveu sobre isto. Os nossos desempregados são mais bem tratados do que os empregados sindicalizados chineses.

A bolha da China está prestes a rebentar. Daqui a 1 ano mais mês menos mês. Depois falamos.

Anónimo disse...

LOL

"Garantir as condições dum empréstimo não é o mesmo que emprestar..."

é o mesmo quando aquele/a quem o empréstimo foi concedido NÃO PAGA e o estado (nós) assume a sua dívida (dado que a garantiu).



Anónimo disse...

só + 1 coisa

eu não sou mais condescendente com o GRA do que com os ENVC

não sou e jamais serei socialista mas é verdade que o GRA tem administrado bem as contas publicas. não concordo com muitos dos investimentos realizados ou propostos mas seria absurdo qualificar a admin publica do GRA como irresponsável.

os ENVC comportaram-se de forma muito distinta: não foram responsáveis, não cumpriram com o que acordaram e, como se não bastasse, queriam mais dinheiro do que o acordado inicialmente...

o GRA fez muito bem em recusar o navio.

não se trata de ser mais ou menos condescendente. os ENVC não tem razão, ponto final. se a tivessem, não teria qualquer problema em defender a sua causa.

Anónimo disse...

A ALine é mt parecida com os ENVC. Tem toda a razão.

Anónimo disse...

Caro anónimo
Há uma realidade a que não podemos fugir, é que os estados,( mais propriamente os Governos,) não são liberais nem socialistas, eles são uma amalgama de ideologias que revelam as forças que se degladiam na sociedade...
Assim; um Estado organizado de forma liberal pura,(se é que isto existe)não teria em tese nenhuma intervenção na economia, tal como o contrário, exigia no modelo socialista uma intervenção total na economia(estes são traços resumidos, para simplificar)...
Mas não é isto que acontece, mas sim uma intersecção de influencias, sociais democráticas e liberais, na Economia.
Por isso, quer eu, mais adepto da via da intervenção do Estado na economia, quer você, adepto da exclusiva intervenção dos particulares na Economia,só pode pugnar por intensificar o seu modelo, como caminho, pois a realidade é da existência dum sistema misto com inclinação para uma das ideologias, quer económicas quer politicas.
Por isso(sobretudo no estado actual)existe não só a possibilidade como a necessidade de cruzar experiências(não no sentido Chinês, de dois sistemas)mas dum sistema onde existem manifestações de um ou de outro sistema, mas onde se define uma tendência para um ou outro sistema.
Tudo isto para contradizer uma ideia feita que a economia funciona bem, nas empresas privadas e mal nas empresa públicas, aliás é a própria realidade que contradiz este dogma.
Temos empresas privadas que funcionam mal e públicas que funcionam bem,como a mesma realidade, em versão contrária, basta colocar a tónica nos CTT, e em oposição todas as empresas privadas que fecham todos os dias por motivos vários.
A questão é mais da qualidade ou não da gestão e da governação em exercício.
Uma situação qualquer que ela seja, tem em contraponto, a forma certa para se corrigir.
Não advogo nesta conjuntura a alteração do regime económico o politico, julgo que o sistema capitalista vigente pode e deve se adaptar à regularidade(necessidades e realidades da sociedade e das pessoas com equilíbrio e ponderação) e à lei, se assim proceder tem caminho para andar, se não é o caos a médio ou longo tempo.
Estamos no tempo da defesa das pessoas e dos Estados, se quiser da burguesia Nacional em união circunstancial com as classes trabalhadoras na defesa da nossa nacionalidade.
Muito havia para dizer, mas penso que se não existir economia centrada em Portugal e nos Portugueses, temos a nossa existência como País em Risco, neste sentido lhe disse que para sermos defensores dos outros temos antes começar por gostar de nos e defendermo-nos, só assim podemos ter força para defender os outros.
Saudações

Anónimo disse...

Bem dito Açor.

Há empresas estatais que funcionam bem e há empresas privadas que funcionam mal. Não há nem pode haver qualquer determinismos de algibeira aqui.

Aliás, se a última crise financeira (a presente) nos ensinou alguma coisa é que os mercados podem ser tão irracionais como os estados e que os estados por vezes comportam-se como mercados.

Concordo com o que diz. Empresas e burocratas ineficientes etc deveriam ter o mesmo fim.

"Estamos no tempo da defesa das pessoas e dos Estados, se quiser da burguesia Nacional em união circunstancial com as classes trabalhadoras na defesa da nossa nacionalidade."

Não sei se concordo consigo qt ao acima exposto mas..."

As Burguesias nacionais nunca se uniram e nunca se unirão com as classes trabalhadores em defesa de nacionalidade alguma.

Anónimo disse...

Caro Anonimo
Tem toda a razão quando diz que a burguesia Nacional, nunca se unirão(em termos da realidade mundial, não é bem assim)ás classes trabalhadoras, mas se o não fizerem estão a caminhar para o abismo, ou pelo clima de insurreição geral, como na eventualidade de serem devoradas pelo capitalismo internacional, se quiser, foi mais ao menos o que aconteceu à cimpor e se prepara para acontecer a médio prazo à Telecom.
Penso que se revelam alguns movimentos entre as organizações dos empresários(embora ainda incipientes)e dos trabalhadores, que podem levar a esta tomada de posição, nomeadamente no entendimento geral do aumento do ordenado mínimo.
Enfim, não é nada que seja fácil, sobretudo, porque visa aterrar, comportamentos antagónicos entre as forças em presença, mas a necessidade a isto conduzirá.
Se não for este o caminho, necessária mente haverá, uma alteração desta estranha paz "podre" que existe, mas não pode durar para sempre.
Açor

Anónimo disse...

Aumento do salário e da produtividade. Celebrado em Contracto validado belo TC e divulgado por TODOS os media. Sindicatos responsabilizam-se pelo aumento de produtividade dos seus respectivos sectores.

Eu estava a pensar em trabalhadores burgueses, parecidos com os que Thatcher criou na GB.

A Margarida Thatcher disse aos Sindicatos dos Mineiros que pretendia "acabar com todo o trabalho mineiro...."Eu não quero que vocês sejam mineiros! Preferia que fossem pequenos burgueses." LOL Acho que foi mais ou menos isso que disse.

Conseguiu. Os mineiros também não queriam ser mineiros. Os Sindicatos queriam que a indústria mineira continuasse, claro. A matéria prima dos Sindicatos são os Trabalhadores. LOL

Ironia das ironias: Os pequenos burgueses da Margie votaram em Blair.

O capitalismo internacional é infinitamente maleável, re-inventando-se de acordo com as novas correntes...eternal chameleon...não subestime a criatividade do sistema...

Eu adoro o Capitalismo Internacional Sem Burgueses e Sem Trabalhadores. :)

Bom fim de semana.

Anónimo disse...

As discussões trazem-me excelentes recordações das minhas viagens para Lisboa no Funchal, quando eu tinha vinte e poucos anos.
Enquanto os maridos discutiam o liberalismo, o capitalismo e o comunismo, com ar intelectual, eu era o homem mais feliz do mundo, a divertia-me com as respectivas consortes.

Anónimo disse...

Eras um Casanova dos Oceanos, um Errol Flyn. Pagavas pela viagem e não só.

Anónimo disse...

Açor

"Tudo isto para contradizer uma ideia feita que a economia funciona bem, nas empresas privadas e mal nas empresa públicas, aliás é a própria realidade que contradiz este dogma."

Exemplos de empresas publicas que funcionam bem???????????????????????????????

Anónimo disse...

Caro anónimo
Podia colocar-te a mesma pergunta, que empresas privadas funcionam bem?
Ou que empresas públicas é que os últimos governos, permitiram não só que existissem, como que funcionassem bem?
Das existentes ao momento citava os CTT, mas ainda à pouco tempo foi privatizado a ANA e a EDP que funcionavam bem.
Mas isto de funcionar ou não bem é um conceito tão subjectivo e relativo, que nos levaria muito longe.
A própria TAP é uma empresa que em muitos parâmetros funciona bem(melhor que muitas congéneres privadas)as Universidades não sendo empresas(sticto sensu)funcionam em regra melhor que as Privadas.
Quando disse que existe um dogma, não é negar os bloqueios de gestão que existem, mormente em virtude da má gestão dos governos(que também não é uma fatalidade)mas sim para reiterar que não existe nada de cientifico que desconsidere umas em favor de outras.
Açor

Anónimo disse...

Açor

o prob é que as empresas privadas que n funcionam bem raramente transferem os seus prejuízos para o estado o que não acontece com as empresas publicas.

como disse, sou completamente contra à transferência de fundos estatais para salvar empresas privadas (Bancos etc) ou publicas que sejam um fardo para os contribuintes.

A SONAE, a Pingo Doce, a YDreams, e todas as PME's exportadoras beneficiam de apoios à exportação mas NUNCA representaram um fardo para as contas publicas.


A dívida gerada pela ANA é astronómica. A da EDP também foi. Nem os CTT dão lucro. O que me parece científico é que, regra geral, as empresas publicas são mais onerosas para os nossos bolsos.

No Diário Económico:

" Empresas como a ANA, Águas de Portugal, RTP, CP Carga, Correios ou Caixa Seguros TÊM DE SER VENDIDAS PARA DIMINUIR a dívida pública e para também lhes permitir serem desenvolvidas por uma gestão PRIVADA e por accionistas com músculo financeiro para o fazerem. É caso para dizer que o País precisa, mesmo, de vender essas empresas.

http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-a-venda-da-tap-e-a-divida-publica_159018.html

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2363588


E repare: estas empresas publicas são um fardo para as contas publicas (ao contrário das privadas) APESAR de terem beneficiado dos monopólios estatais...

Não são dados científicos mas dá que pensar.

Anónimo disse...

Funcionar bem ou mal é um conceito muito subjectivo???

Diga isto aos caramelos da troika.

Funcionar bem: não dá prejuízo.

O que é que há de subjectivo nesta avaliação???

Todas as empresas públicas dão ou deram prejuízo em Portugal (dívida de TODOS nós) mas isto não é uma constatação científica. É apenas uma opinião entre muitas. Santa pachorra.

Anónimo disse...

"A questão é mais da qualidade ou não da gestão e da governação em exercício."


Pois. Deve ser por esta razão que as empresas publicas sempre deram prejuízo (até a TAP!!) independentemente da gestão ou da governação.

Não se esqueça de uma coisa: muitas das verbas que foram transferidas ao longo das décadas para a TAP, CTT , ANA e outras empresas estatais não constam nos livrinhos como empréstimos-transferências estatais mas sim como investimentos (a maior parte dos quais não foram aplicados em investimentos propriamente ditos mas sim para cobrir custos correntes com pessoal etc)

Meu caro, são as grandes empresas e as PME's deste país que lhe pagam o salário e que asseguram a viabilidade (colecta de impostos) do Estado Social.

Os CTT, ANA, TAP etc apenas contribuíram para a dívida publica.

A Saúde, Segurança, Justiça e Solidariedade Social são responsabilidades sacrossantas do estado democrático. Não podem ser postas em causa pela dívida criada por empresas como os CTT, ANA e TAP. Cada macaco no seu galho.

É imperativo clarificar o seguinte: em que consiste o Estado Social? Será que o estado social necessita de uma linha aérea nacional que dá prejuízo há décadas?

Anónimo disse...

Meu caro, são as grandes empresas PRIVADAS e as PME's deste país que lhe pagam o salário e que asseguram a viabilidade (colecta de impostos) do Estado Social.

O resto são cantigas dos trabalhadores protegidos pelos monopólios estatais. A aristocracia proleteca-estatal tenta a todo o custo manter o seu pelouro. Só que...os privados estão FARTOS de pagar pelo privilégio alheio.

Compreendeu??

Finito.

(Tudo o que aqui escrevi NÃO se aplica á Saúde, Segurança, Justiça e Solidariedade Social)

Há que separar o trigo do joio.

Anónimo disse...

Perdoe-me a insistência mas tou cheio de trabalho.

Quanto ás muitas Associações que parasitam o erário público podem ir berdamerda também.

Conheço várias pessoas que já sacaram pequenas fortunas para realizar filmes e outros eventos culturais que em nada beneficiam o Bem Comum.

Os que aprovam os Apoios não raramente são os melhores amigos daqueles que os recebem...tá a ver a mafiazita política que se instalou entre nós????

FIM ÁS ASSOCIAÇÕES, ás PPP's, aos BPN's etc.

O dinheirinho dos meus impostos deve ir para tratar os que precisam de ser tratados (com dignidade e qualidade), para proteger a comunidade de bandidos etc, para garantir uma Justiça equitativa e para assegurar que NINGUÉM passa fome ou dorme sem teto neste país.

O RESTO NÃO ME INTERESSA. Os artistas, os realizadores e outras sanguessugas que se desenrasquem...

A Arte não deve ser prisioneira da política e do estado. Deve ser LIVRE para poder ser CRITICA.

Todos falam em Sociedade Civil mas ninguém explica o que isto significa. Sociedade civil = pressupõe a autonomia da sociedade e a sua não-subserviência ao tribalismo político...

Anónimo disse...

A austeridade não funciona!!!!!????

http://www.publico.pt/economia/noticia/grecia-abandona-recessao-com-crescimento-de-06-em-2014-1608335

Anónimo disse...

Enquanto eles discutiam o liberalismo, a sociedade civil e as PPPs, eu entretinha as respectivas mulheres no meu camarote.
Belos tempos de estudante.

Os Senhores importantes que tanto tagarelam neste blog, quando se forem deitar, vasculhem bem o guarda roupa.

Anónimo disse...

Caro anónimo(ou direi melhor, "garganta funda" é só um palpite...)
Os caramelos da troika são só, uns parasitas maiores que todos os governos, e que parasitam os próprios governos, `laia de clube de ricos, têm falhado em todos os Países que actuam, com a peculiaridade de terem reconhecido(sem os corrigirem)os erros das analises e receitas para Portugal. Grécia e Irlanda ...
Existe duas posições ideológicas por detrás das nossas ideias, nada de mal vem ao mundo por isso...
Mas não caia na tentação de generalizar tudo, direi que isto é aparentado com o infantilismo teórico o politico.
Não é minimamente verdade que todas estas empresas que citou tenham práticas erradas e muito menos não lucrativas, a própria TAP(apesar da má gestão) teve anos de lucro, mas independentemente disso vamos ver para além do evidente e reconhecer se formos honestos que o lucro das empresas não se mede exclusivamente pelos resultados de caixa, existem outros dividendos, sociais da sua exploração que muitas vezes são incomensuráveis, mas isto para um liberal é incompreensível.
Não vou discutir empresa a empresa, só lhe digo que um dia que não tivermos empresas(pois elas volatilizam-se no império privado)quando não tivermos cultura, não sei o que resta do País, o próprio Churchil(liberal confesso)reconheceu que todo o gasto com a cultura era justificado em favor da "alma" do País...
Não é com "fome" que a cultura se autonomia, não sou pelo subsidio fácil nem corporativo, mas reconheço a necessidade de subsidiar a cultura, segundo certas exigências de rigor e de independência politica, aliás como devia funcionar o apoio às empresas e não a promiscuidade que se revela o apoio às empresas, entre as quais se enquadra muitas das que citou, a diferença é que os montantes em consideração são absurdamente maiores, como é o caso do BBP, Banif, etc...
Até estou de acordo com as suas preocupações, mas não considero que seja com o ataque aos trabalhadores e o roubo que esta a acontecer(exclusivamente a eles)que vamos contribuir para qualquer independência,outro erro(na minha opinião)que explana, é a ideia que todos os governos têm que ser iguais e que sem a respectiva regulação destes a sociedade é mais justa, completo desastre, sem regulação a sociedade funciona em prol dos fortes, depois a sociedade civil é formada por classes, por grupos de interesses e quer queira ou não os interesses são diferentes e os particulares também, muitos deles não excluíam o regresso à escravatura.
A separação do trigo e do joio que diz( e bem)não se faz, com liberalismo, pois este advoga, uma liberdade dos mais fortes sobre os mais fracos, ou pelo menos tem sido esta a prática de Passos e Companhia(que em boa verdade, nem liberais, sabem ser)...
Ao contrario que faz transparecer, são os trabalhadores por conta de outrem que pagam a parte de leão dos impostos e não estas grandes empresas que recebem estas sim, subsídios a perder de vista.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Açor

Quem falhou não foi a troika (o crescimento na zona euro está aí para o demonstrar: na Grécia, na Irlanda e em Portugal, mais timidamente) mas aqueles que nos governaram desde o 25.

Não é minimamente verdade?? Dio mio. A TAP foi um asilo durante anos e anos. Os CTT outro. A EDP tinha dois administradores por área de actividade. Os sindicatos destas e outras companhias apropriaram-se dos "fundos de formação" para outros fins (piscinas).

Quais foram os subsídios que SONAE, YDreams, Pingo Doce e outras grandes companhias Portuguesas receberam??? Diga quais.

Quando não tivermos cultura???!!!!!

Então são os apoios que criam a cultura??? A GB não apoia a cultura como nós e exporta cultura (música, filmes, docs) produzida pela sua sociedade (leia-se: SECTOR PRIVADO) á tonelada.

Os apoios entrincheiraram-se de tal forma na psique colectiva que os consideramos necessários para a própria existência da cultura. Que estupidez!! Uma cultura vibrante é uma cultura que não é sufocada pela dependência política.

A França apoia a cultura e pouco exporta.

A GB não apoia a cultura e exporta tudo o que produz.

Porque será?


Curioso: a crise (na cultura) sente-se precisamente nos países onde a cultura é bastante apoiada.

O Churchill sempre foi um conservador. Juntou-se aos liberais por conveniência. Nunca foi verdadeiro liberal. Sempre foi um conservador, como ele próprio o disse, diversas vezes.

Não é com fome que a cultura se autonomiza.

Pois não. É com trabalho que a cultura se autonomiza. Certamente não será com o mais vil parasitismo que a cultura se autonomiza.

A cultura autonomiza-se pelos seus próprios meios.

O "lucro das empresas não se mede exclusivamente pelos resultados de caixa,existem outros dividendos sociais da sua exploração que muitas vezes são incomensuráveis mas isto para um liberal é incompreensível..."

Pessimamente escrito, mas deu para compreender.

Quando os parasitas que por aí abundam são confrontados com estes argumentos refugiam-se SEMPRE nos mesmos becos sem saída:

1: estão ali para defender a "alma" do país apesar de produzirem para uma minoria que não representa a alma do país nem nada remotamente semelhante.

2: a cultura não deve ser avaliada pelo critério do lucro, há dividendos que não são mesuráveis...

isto é um pouco como apelar ao intangível para justificar algo muito tangível (MONAIE dos contribuintes)

o Liberalismo NUNCA defendeu a liberdade dos mais fortes...nem nenhuma forma de opressão...

Aliás, foi o liberalismo, décadas ANTES do merdolas do Marx, que começou a redistribuir riqueza dos mais ricos para os mais pobres e foi também o Liberalismo que emancipou as mulheres politicamente (voto)...

Você é decididamente um ignorante. Dá ares de saber do que fala e depois demonstra ser um IGNORAMUS de primeira apanha. Dedique-se á leitura.

Garganta Funda??? O Garganta Funda é um mentecapto. Nem a sonhar pensaria em tais coisas.
Ele prefere pensar noutras coisas de cariz nobiliárquico. LOL

Anónimo disse...

errata:

O Churchill sempre foi um conservador. Juntou-se aos liberais por conveniência. Nunca foi UM verdadeiro liberal. Sempre foi um conservador, como ele próprio o disse, diversas vezes.

ezequiel

Anónimo disse...

Sem regulação a sociedade funciona a favor dos mais fortes??


Epá este gajo é surreal.

Então V Exa acha que os que sugam o erário publico com os apoios etc são os FRACOS??

A regulação favorece os FORTES (ie. os que tem ligações ao poder político)

Pessoa X com ligações ao poder político recebe 20 000 Euros para realizar um "filme"(da treta).

Pessoa Y, sem ligações ao poder político, recebe ZERO.

Recorde-se do seguinte: pessoa Y está a competir no mercado com pessoa X. quem é que beneficia de uma vantagem injusta.

O intervencionismo estatal (na cultura) está a favorecer QUEM?

Os fortes ou os fracos???

Anónimo disse...

quem é que beneficia de uma vantagem injusta??????

visite o seu amigo GF e nem sequer se atreva a comparar o que eu escrevo á merda que ele depositava por estas bandas.

Anónimo disse...

A bordo do paquete jantava nos lugares de honra, ao lado das minhas queridas e dos respectivos chifrados.
Meu pai era amigo deles...e delas...
Pediam-me tudo o que os chifrados maridos, por respeitos, não lhes faziam.
Bem, nem vale a pena contar....
Este barco para mim, é uma relíquia de memórias.

Anónimo disse...

Um relíquia de memórias (reais ou imaginárias) que V Exa está doidinho/a para compartilhar. Esta é uma oportunidade única. Desembuche. Transforme-se no/a Casanova Náutico/a do Paquete das Donas de Casa Desesperadas, ou, se desejar, imagine-se como o Perpolinni do XXX Oceânico. Isto promete. Transforme a ideia num filme patrocinado pelos "mercados livres" (os amigos) e avance com a a produção o quanto antes. Tem todos os ingredientes para um filme como deve ser. A sério: intriga política, Totó Mor (m/f) transforma-se em Casanova (assim uma vingança Monte Cristo, só que libidinosa), classes sociais victorianas e anais, enfim.

o aluguer do Funchal é que pode custar caro. ás tantas dava pa filmar quando for á manutenção. lol

LOL

Anónimo disse...

Capitalismo Internacional Contemporâneo: Lição 1 LOL

Eu invisto 150 Euros no projecto.
500 como eu: investors que constituem Companhia de Produção. Tudo legalmente feito online. lo

75 000 Euros para ti num espaço de 6 meses.

Podes agora usar os 75000 dos Investidores para atrair outros 25 000 de outros investidores externos (não lhes vendes acções mas apenas o valor publicidade). tens 150 000 e o setting é o paquete fuunchal. os custos logísticos são baixos se eles cedessem o paquete enquanto está na manutenção. lol lol

contractas 10 actores 10 actrizes femmas como deve ser...tu fazes de Casanova de Graça...prontes.

cameras, bla bla. > paquete funchal e toca a andar.
roll



Anónimo disse...

perdão,tens 100 000


Anónimo disse...

os custos logísticos seriam baixos se eles cedessem o paquete enquanto está na manutenção.

Anónimo disse...

caro Ezequiel
Não conheço o Garganta Funda como de Ezequiel só conheço o licor de Maracujá, mas a verdade é que encontrei semelhanças na forma dos comentários e como o "G.F." se retirou sem deixar rasto, tive o palpite que "eventualmente" não é real.
Não se aventure numa deriva voluntarista e auto convencida, que é o dono da verdade, e neste convencimento chame ignorante a todos...
Seja como for, ser ignorante é ter a sabia convicção que o conhecimento não cabe nos salões limitados do nosso cérebro, o conhecimento é não só ilimitado, como para cada visão do mesmo saber, existem pelo menos duas formas de o compreender.
O liberalismo tem uma leitura histórica da sua práxis, que é diferente para a revolução Americana, Francesa ou para a realidade Portuguesa, mas para além disso o liberalismo é uma doutrina económica com a correspondente visão politica e os seus novos afloramentos modernistas onde Passos Coelho será um cliché ridículo...
A questão que eu coloco do liberalismo actual, nada tem a ver com a visão da liberdade ou dos costumes, onde me revejo, mas sim a ideia liberal de deixar andar deixar fazer, se quiser o "lessez Faire laisse passe "...
Não entender que é o capital e os poderosos que podem ganhar com a desregulamentação, é no mínimo estar desatento à realidade, outra coisa diferente é a constatação que muitos oportunistas se vestem de defensores dos trabalhadores para fazerem a mesma politica(ou ao seu serviço) dos poderosos, mas esta constatação tem mais a ver com as idiossincrasias da natureza humana do que das teorias económicas ou politicas.
È claro que os apoios que advogo para a cultura, não são os do regime, estes acontecem sempre, seja no caso deste governo de Passos pseudo liberal, como seja nos outros que tivemos, não é necessariamente destes que falo, mas cultura sem apoios é como empresas sem apoios(onde estão elas, julga que Pingo doce e Continente não têm apoios?(esta é que é uma "santa Ingenuidade)...
Não acredite na superioridade dos capitalistas ou dos sistemas liberais(se é que isto existe?)em que relação a todos os outros.
A sociedade é um palco onde se movimentam forças e contra forças umas vezes as que teoricamente deveriam ter um papel mais progressista têm um papel mais retrogrado e vice versa, mas o mundo no essencial vai rodando com avanços e recuos para o desenvolvimento social, cultural e técnico.
Açor

Anónimo disse...

Caro Açor

O GF é outra pessoa e os meus comentários nada tem de semelhante com os dele.

Eu aventuro-me por onde me der na gana: Se achar que V Exa é um ignorante digo-lhe na cara. V Exa usufrui do mesmo direito, claro.

O Liberalismo é muito muito mais do que uma doutrina meramente económica. É uma ideologia REVOLUCIONÁRIA.

O governo de Passos não é liberal, decididamente. Se o fosse jamais teria salvo o BPN e transferido centenas de milhão para salvar PPP's e outras aberrações financeiras que em muito prejudicaram o país. Fosse o seu governo genuinamente liberal, teria punido severamente aqueles que indevidamente se apoderaram das finanças públicas, sugando-as até ao tutano e transferindo os custos de tal façanha para todos nós.


Quanto à regulação. Se V Exa lesse Inglês teria muito gosto em enviar-lhe uns papers interessantes nos quais é demonstrado que as actividades irresponsáveis e gananciosas da Wall Street, Londres e Frankfurt foram, TODAS ELAS, actividades REGULADAS. (até os activos tóxicos, swaps etc... ACTIVIDADES REGULADAS, ao contrário do que se pensa)

A treta da regulação que veio a seguir ao colapso dos mercados financeiros foi uma manobra de exoneração política. A classe política tinha que aparecer bem na fotografia.

Os Loop-Holes surgem nos interstícios da regulação. Se analisar atentamente as operações bancárias/económicas que engendraram toda esta crise perceberá que TODAS as actividades eram REGULADAS.

Não sou contra a regulação dos mercados mas não acredito que a regulação ocorra num vácuo em que não existam interesses (corporativos). A maior parte das vezes, a regulação é formulado conjuntamente com as entidades a serem reguladas.

Enfim, isto dava pano para mangas.

Há muitos mitos que se instalaram na psique colectiva. O mito que mais me enoja é o de que os mercados são intrinsecamente opostos ao Estado Social. O Estado Social, tal como o conhecemos, SÓ existe em países liberais-democratas com economias capitalistas de MERCADO LIVRE. Além disso, é o sistema financeiro internacional e CAPITALISTA que assegura o financiamento (por um preço elevado) dos Estados Sociais que instituímos nas nossas sociedades. Tratar coisas que são (historicamente) complementares como antagónicas é um erro crasso.

Quanto ao Pingo Doce e SONAE.

Não deveriam receber tusto. A mesma regra de não intervencionismo estatal aplica-se a TODOS, sem excepção. Os fundos públicos resultantes dos impostos só devem ser investidos em serviços manifestamente PÚBLICOS. (Saúde,Educação,etc)





Anónimo disse...

As minhas memórias no Funchal, ensinaram-me a perceber a hipocrisia serôdia de ontem e de hoje.
É verdade que eu tinha fome e é verdade também que comida boa, de excelência, andava desaproveitada.
Eu diverti-me, elas consolavam-se e os chifrados tinham tempo para a politica e para a conversa fiada.
Todos lucravam.
Um dos comentadores sugere que eu desembuche.
Meu amigo, se as senhoras se divertiram, eu também me diverti.
Se foi pecaminoso para elas, também foi para mim.
Se foi vergonhoso para elas, também o foi para mim.
Se as senhoras não foram sérias, eu também não fui.
Se elas gostaram, eu também gostei.

Contar? Era o que faltava. Quem é que você me julga?

Mas quando se tem muito tempo para a politica, para discussões de lana caprina e para andar a escrever sabe-se lá para quem, alguma coisa pode falhar em casa.
Não sei se me fiz perceber...

Anónimo disse...

Contacte o departamento de telenovelas da TVi. Eles talvez se interessem pela sua ficção oceânica.

Anónimo disse...

Se a TVi não reconhecer o seu talento para o telenovelesco pode embarcar para o Brasil, desta feita num Cruise repleto de reformadas Suecas com 70+ anos.

http://static.blogo.it/fofocandoblog/gabriela-quem-e-quem/g1.JPG

Anónimo disse...

Ou será que preferiria algo diferente.

Uma versão Gattopardo...LOL

http://www.youtube.com/watch?v=pZMTDDRVShM

Anónimo disse...

Que nome se dá aos animais que se alimentam de restos ?

O invejoso prefere sempre o que é dos outros.

Que tele-persona asquerosa que você escolheu!!

Se este é o seu alter-ego....

Anónimo disse...

caro Ezequiel
O que acontece com este seu comentário(e eventualmente com o meu)é que estamos a falar de sistemas económicos e políticos que não se manifestam na sociedade precisamente como nós os descrevemos, ou como eles são vertidos nos seus respectivos compêndios, este facto não é estranho e revela que a teoria sofre uma metamorfose ao ser aplicada em cada época histórica.
Eu até estaria tentado em concordar com a maioria dos seus considerandos, sobre esta espécie de liberalismo, mas a realidade dos Países que se proclamam de liberais, com a América no seu topo, nada têm a ver com este espírito ou prática...
A questão primeira é que o liberalismo que esta na génese da nação Americana e da Francesa é um liberalismo resultante dum período Histórico revolucionário, acreditando que muitos queiram reeditar este modelo, o certo é que os valores actuais do liberalismo são, não só, mais situacionista como longe dos valores então proclamados, estamos por isso num neo liberalismo que é uma formula de desregulação e de transformação, e diminuição do preço do trabalho.
O estado social é como diz uma invenção da social democracia e da teoria social da igreja e desta para a democracia cristã, este movimento foi e é uma tentativa de refrear o ímpeto revolucionário dos trabalhadores, mas é claro que cumpriu o seu papel e com ele limou, alguns aspectos de desigualdade, digamos que estes senhores fazem parte duma classe governante que pretende esticar a corda e aumentar assim as desigualdades.
Tem razão quando diz que a regulação é "regulada" (salvo o pleonasmo)por quem detém o poder e por isso é subjectiva e tendenciosa, mas a verdade é que não existe nenhum poderoso que goste dela, fazem é por a controlarem, a verdade é que aqui também se joga o jogo do poder e da reforma.
Açor

Anónimo disse...

Quais restos?
Aquelas belezas estavam longe de ser restos.
Longe de mim envejar o que é dos outros. Elas é que abominavam a sua pouca sorte envejavam coisa diferente.
Eram a fina flor desaproveitada por ineptos que julgavam que a vida era politica.
Não era nem é...
Não sei se me fiz perceber...

Anónimo disse...

O que o meu amigo quer dizer é que a politica é coisa de frustrados.
Reparando bem, é capaz de não estar longe da verdade.

Anónimo disse...

Países que se proclamam de liberais, com a América no seu topo, nada têm a ver com este espírito ou prática...


Açor,

EUA, GB e todo o mundo Anglo Sax tem MUITO MUITO que ver com o espírito do Liberalismo.

Um gajo que recolhe o lixo nos EUA ganha mais do que um médico. Um bom canalizador ou mecânico ganha o que quer. Não me venha falar da América porque eu conheço o país muito bem.

As novas tendências de responsabilidade social e corporativa tb evidenciam que este liberalismo de que falo não está moribundo.

A Nova Economia (sector tecnológico) em que as relações antagónicas patrão-trabalhador são coisas do passado.

O próprio Obama-care.

Os banqueiros que foram presos pelo FBI.

O sistema de checks and balances.

A democracia Town-Hall que ainda é assiduamente praticada.

Os milhares de movimentos nacionais de Activismo Grass Roots. Não há NENHUM país Europeu com movimentos semelhantes

A emancipação das mulheres e dos LGTB.

Intervencionismo estatal limitado na economia.

A América, infelizmente, não é apenas liberal mas é, juntamente com a GB e Canadá, um dos mais liberais países do mundo.



Anónimo disse...

"O estado social é como diz uma invenção da social democracia e da teoria social da igreja e desta para a democracia cristã, este movimento foi e é uma tentativa de refrear o ímpeto revolucionário dos trabalhadores..."


---

Eu não disse nada disso.

Não é preciso o Estado Social para "refrear o ímpeto revolucionário dos trabalhadores..."

Ímpeto?? Qual ímpeto???
LOL

A história do estado social é coisa interessante. Já leu Claus Offe?

O estado social não foi, ao contrário do que muitos pensam, criado e organizado pela Social Democracia de Bernstein. Surge muito antes e foi criado não por classes preocupadas com a legitimação do sistema vigente mas por vanguardistas visionários.

Anónimo disse...

Nos EUA, animais como este são uma minoria inconsequente:

http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/france/10369080/Frances-far-Right-FN-party-tops-polls-ahead-of-EU-elections.html

http://www.theguardian.com/world/2013/sep/29/austria-coalition-far-right-election

http://www.reuters.com/article/2013/05/02/us-hungary-jews-idUSBRE9410I220130502

http://www.ft.com/cms/s/0/1077369e-3b0c-11e2-b111-00144feabdc0.html#axzz2hKeP6GZp

http://www.spiegel.de/international/germany/german-far-right-npd-faces-disruption-at-weekend-party-conference-a-892234.html

Anónimo disse...

A extrema direita será, dentro de muito pouco tempo (eleições para o Parlamento Europeu), o segundo maior bloco político Europeu.

As culturas políticas (continentais) europeias são muito menos liberais do que as anglo-saxonicas.

Anónimo disse...

O post fala sobre o Funchal.
Em cima comenta-se o liberalismo americano, o estado social e a ascensão meteórica da extrema direita europeia.

Eu, fiquei-me pelos verdes anos, pelas excelentes recordações que tenho deste paquete.

Convivi com cornos mansos, muito entendidos em politica, contatei com cornos ciumentos, defensores da outra senhora, e com cornos atrevidos, gatospardos encapotados.

Fiz dezenas de mulheres felizes.
T

Anónimo disse...

Caro anónimo
Já concordei consigo que existem correntes liberais que pugnam por relações mais livres entre trabalho e capital e que se manifestam nos costumes etc, etc, mas por maior que sejam os progressos conseguidos( e é óbvio que a luta social,se não quiser dizer a luta de classes)não é propriedade de nenhum grupo, mas sim uma mescla de movimentações sociais que poderão vir donde menos se espera, mas que se canalizam para um objectivo, destruir as contradições da relação humana,individual e colectivamente organizada quer seja na faceta económica mais global, quer na pessoal, individualizada.
Dizer que não existe contradição entre o trabalho e o Capital, pode ser uma questão de fé pessoal, mas certamente não colhe nem na perspectiva impirica, muito menos na sua extrapolação cientifica, o empregador quer o trabalho ao menor custo o trabalhador quer o maior preço para a sua força de trabalho e contra isto "batatas", mesmo que as crises económicas reduzem esta contradição, não acabam com ela, quanto muito nuns casos, reduzem os seus efeitos, noutros aumentam a sua evidencia e a brutalidade do seu antagonismo...
Foi precisamente dum destes momentos históricos de crise, a grande depressão que surgiu a maior consciencialização para a criação do estado social...
O estado social não é caritativo, mas é contributivo, no fundo sendo de génese diferente e mais recente que os seguros, tem algo de semelhante, na razão que parte da contribuição preventiva dos sujeitos beneficiários do mesmo Seguro, tendo contudo um sentido mais amplo que o mero contrato do seguro, existe uma responsabilização social que extravasa o contrato privado e nesta acepção o estado tem uma obrigação politica de resolver a satisfação das obrigações do contrato mesmo que para tal tenha que por mão de outros meios, como impostos para resolver as necessidades cobertas pelo contrato social, é precisamente o contrario que pretendem(e têm feito)fazer.
È claro que este traço vermelho nos separa e não é revogável, como foi para Paulo Portas,sendo claro que os que têm meios económicos avantajados, gostem muito que os impostos de todos, sirvam para subsidiar as suas empresas(sem esquecer outras negociatas que não têm nada de económico)mas ficam com pele de galinha quando os descontos dos trabalhadores, possam ser recuperados, para pagar os fins para que foram colectados.
Açor

Anónimo disse...

Destruir as contradições???

Boa sorte!


A própria distinção trabalho-capital está a ser posta em causa pela tecnologia e pela crescente importância no saber e da informação.

Batatas???

Esta coisa de presumir que o "empregador" apenas quer "trabalho ao menor custo" também é algo anacrónico. Há muitos empregadores que pretendem PRODUCTIVIDADE e CRIATIVIDADE dos seus trabalhadores, a quem pagam muito bem.(não esquecendo os trabalhadores chineses que são "bem pagos" (segundo os critérios chineses) mas explorados até ao tutano.

Há muitos empregadores que sabem que um trabalhador mal pago não é e jamais poderá ser um trabalhador MOTIVADO. É precisamente por esta razão que nos EUA os trabalhos duros são muito bem pagos. Além disso, o aumento de produtividade que acompanha salários mais altos mais tende a compensar pela aumento do custo de mão de obra. Na China, a productividade é elevadíssima a custos baixos. Esta é a receita Chinesa. Todavia, TODOS os dias há manifs sindicais na China. Os Chineses estão a ficar fartos de ser explorados pelo Capitalistas Estatais do Comité Central que vendem a mão de obra dos seus camaradas às multi nacionais Americanas e Europeias.

Se desejar se informar acerca da situação laboral chinesa leia o China Labour Bulletin. Os camaradas estão furibundos!!

E, sim, existe uma responsabilização social das "relações de produção" no ocidente capitalista. Estamos no bom caminho.

Anónimo disse...

EMPÍRICA com E apesar de suspeitar que V Exa comete erros propositadamente.

Anónimo disse...

Esta coisa de presumir que o "empregador" apenas quer "trabalho ao menor custo" também é algo anacrónico. Há muitos empregadores que pretendem fomentar a PRODUCTIVIDADE e a CRIATIVIDADE dos seus trabalhadores pagando muito bem.(não esquecendo os trabalhadores chineses que são "bem pagos" segundo os critérios chineses mas que são explorados até ao tutano segundo os nossos critérios.

Desculpas pelo Português descuidado.

Anónimo disse...

Greves na China

http://www.clb.org.hk/en/content/large-scale-strikes-feature-recent-worker-protest-china

ver mapa das greves

http://www.numble.com/PHP/mysql/clbmape.html

Anónimo disse...

Caro Anonimo
Não tenho qualquer intenção em escrever mal, os meus comentários são escritos ao correr do teclado e talvez isto, mas sobretudo as minhas insuficiências me levem a não primar pela melhor escrita, mas considero que muitas vezes esta tentativa de corrigir a escrita dos outros, esconde uma frustração latente de não ter outros argumentos, espero sinceramente que não sejam estes os seus argumentos.
Peço imensa desculpa por não lhe ter informado bem, mas a China pode ter dois sistemas formais, mas nenhum deles é socialista,nem os seus argumentos das greves na China podem, de qualquer forma, contribuir para contradizer os meus argumentos, que são os de que a exploração da mão de obra, não se vê pelo valor do salário(muito menos pela sua comparação com outros Povos e Países)mas sim com a relação entre este valor e a mais valia que este trabalhador acrescenta.
Será que você não reteve nada da critica que fui fazendo contra o sistema Chinês e as negociatas com Passos e Companhia?
Os argumentos que acrescenta sobre a China são precisamente a prova que a Luta de Classes existe e não acaba nos Países travestidos de "Socialistas", Liberais ou outros cheios de Boas intenções mas com uma prática que os contradiz.
O conceito de mal pago é um conceito geral e indefinido, necessita ser explicitado, um trabalhador pode ganhar muito menos que um outro e não ser mal pago, a questão tem que ser vista à luz de este ser ou não explorado, isto é, existir uma diferença exagerada entre o que ele produz e o que ele recebe.
É claro que existem tantas relações de trabalho que haverá casos para todos os gostos, patrões assim e assado,a questão não é esta, nem tão pouco a visão do trabalhador, "sujo e roto" da revolução industrial, o trabalhador até pode ser mais instruído e vestir melhor do que o patrão que isto não elimina só por si a exploração.
O facto dos empresários poderem pagar melhor em troco de maior produtividade, também não faz desaparecer a exploração(até a pode aumentar)nem a razão para a luta de classes, pagar menos, pressupõe, concorrer com o mercado e como tal, será o ordenado menor possível no sentido de conseguir o trabalhador, e não pagar mais independentemente de ser para aumentar a competitividade ou responder á concorrência.
Por outro lado, dizer que a distinção, entre Capital e trabalho, esta a diluir-se em função da tecnologia e informação é esquecer-se que estes factores, constituem meios ao serviço da cadeia produtiva e estes ou estão no poder do Capital ou são comprados por estes.
A luta de classes e a dicotomia, trabalho, capital existem e conflituam, como sempre, adequados aos tempos actuais.
Quando disse destruir as contradições, foi uma forma de dizer que aquilo que esta em contradição tem a tendência para provocar conflito e este conflito tende a ser resolvido pela destruição de um dos vectores desta contradição e pelo vencimento do outro.
Se agora entendeu, a mim não me interessa que ganhe o A ou o B, nem que seja glorificado o C, o que me interessa verdadeiramente é que a realidade evolua para melhor, que para pior já basta assim.
Açor

Anónimo disse...

Caro anónimo(Ezequiel)
Se bem se lembra comecei os meus comentários neste post sobre o "Funchal", por rasgar os maiores elogios ao empresário que colocou o Funchal novamente a navegar, serve este, para considerar o meu maior respeito e admiração pelos empresários que acrescentam valor e satisfazem as necessidades da economia Nacional, se quiser os empresários patriotas e democráticos que são fundamentais para o momento que se vive, talvez agora entenda o que disse sobre o momento politico Português, e a necessidade de unir todos os sectores democráticos e patrióticos, para fazer frente a uma governação desastrosa não só no plano económico, mas também de representação diplomática do País, em que o triste episódio de "vende Pátrias" de Rui Manchete, é bem o exemplo do desastre governativo.
Açor

Anónimo disse...

Sim, a minha tentativa de compreender o que V Exa escreve tem que ver exclusivamente com o facto de eu não ter argumentos.

Una todos os sectores patrióticos e democráticos numa Santa Aliança Proleteca e acabe com a governação desastrosa do país!!!

As pérolas:

"a exploração da mão de obra, não se vê pelo valor do salário(muito menos pela sua comparação com outros Povos e Países)mas sim com a relação entre este valor e a mais valia que este trabalhador acrescenta..."

Então como determina V Exa a "exploração" do trabalhador??? Através do toque rectal???

Já percebi que, para si, o trabalhador bem pago, vestido e instruído será SEMPRE um trabalhador EXPLORADO??

Victimização ad eternum, com muita choramingadela pelo meio.

O trabalhador, na maior parte das vezes, acrescenta valor a um produto ou serviço que não inventou.

Para si concorrer no mercado = custos de produção baixos. Não necessariamente. Há muitos productos qu concorrem no mercado (são competitivos) SEM serem baratos e sem terem resultado da exploração do trabalhador.

Boa tarde e até loginho.
ezequiel

Anónimo disse...

Os Comunas fazem uma coisa muito interessante: instituem o Capital como Persona Magistralis. Omnipresente e omnipotente o Capital instrumentaliza tudo e todos, até o mais geeky dos gajos que inventa um prog de software. Até ele ou ela é um perigoso capitalista!!!!

Aconselho-o a destruir rapidamente este "vector da contradição" para que possa restituir à natureza humana a sua mais elementar dignidade. Poderíamos viver num paraíso proleteco sem capital mas com classes, sem patrões mas com comissários, sem exploração mas com muita desigualdade....



Anónimo disse...

"diferença exagerada entre o que ele produz e o que ele recebe."

Há muita gente neste país que NÃO merece o salário mínimo!!!! (que é baixíssimo, claro)

Se o critério para o que trabalhador recebe é o que ele/a produz...minha nossa!!!!

há muita muita gente neste país que NÃO produz o que recebe.

se o trabalhador não produzir o que recebe podemos dizer que o patrão é explorado??????????????????

Neste país atrasado (é a verdade!) o Patrão ainda acha que os trabalhador deve ser pago o menos possível (não pensam na produtividade) e o trabalhador e os sindicatos que o exploram acham que o salário mínimo Alemão deveria vigorar sem que os trabalhadores Portugueses produzam 1 terço do que um trabalhador Alemão produz. Direitos, direitos e mais direitos. Responsabilidades?? Noop.

Ambos retrogradas e estúpidos. Encalhados no século 19. E, de facto, tendo a em conta a situação do país é mesmo no século 19 que merecem estar.

Just desserts!

Anónimo disse...

just deserts

boa tarde, Açor.

nós jamais concordaremos. V Exa é um comuna convicto, acredita piamente nas leis do Materialismo Histórico, na Luta de Classes e no Toque Rectal como meio de investigação social. lol

seja como for, respeito a sua opinião e desejo-lhe saúde e felicidades.

abraço
ezequiel




Anónimo disse...

É um problema de mentalidade. Não me interprete mal. Não tou numa de punir a minha cultura mas a verdade é que uma das coisas que mais impressão me faz neste país é o Classismo. A Luta Eterna de Classes. Que SECA!!!! Ouvir um sindicalista Português a falar (aquele sinhor do PCP...perdão...da CGTP) é uma experiência rara. O gajo parece o Enver Oxha. Fala dos "patrans" como se eles fossem uma peste que infestou a terra. Ouvir um patran á moda antiga a falar dos sindicatos é igualmente interessante. Odeia-os estupidamente e acerrimamente. As discussões entre o Carvalho da Silva e os gajos da AIP na RTP 1 era coisa Albanesa. Nunca vi daquilo. A verdade é que a Comunada e os Patrans pararam no tempo. Estalinizaram. E, +1 detalhe: o patran á portugesa, o belmiro ou o outro que tal, AINDA depende da mão de obra barata. (pingos doce, continente etc) lol Os gajos com mais papel deste país dependem da mão de obra barata. Isto é PÉSSIMO. (eles defenderão SEMPRE os salários baixos, claro). Até estes Patrans serem substituídos por uma vasta classe de jovens empresários sofisticados e hiper ligados ao mercado global esta dicotomia arcaica patran-trabalhador (q gera tanto conflicto estúpido!!) não será ultrapassada.

Neste sentido, merecemos estar no século 19. Ou mudamos a mentalidade ou então não saímos desta coreografia infernal do patran CONTRA o trabalhador.

Um bom domingo.
z

Anónimo disse...

Perdão:

o nome do sinhor é: Enver Hoxha

Anónimo disse...

olha a Irlanda, Açor.

http://www.bbc.co.uk/news/world-europe-24510141

Anónimo disse...

pa essa merda n ficar nos sixty somethings...

Palestra sobre os hábitos reprodutivos dos lemingues

http://vimeo.com/3209208

Anónimo disse...

Caro Ezequiel
Infelizmente ando à roda do computador, tento enviar os comentários e nada, espero agora conseguir...
O interessante de toda esta conversa é que normalmente criticamos os outros com coisas que se colavam a nós,digo isto sem me excluir, no caso vertente, ler o que escreve sobre os homens da CGTP, da CIP e da CAP, e dos debates que têm, fico na dúvida se não nos podemos incluir nesta categoria?
Seja como for e pela parte que me toca, tento inovar em saídas possíveis, sem comprometer a minha posição de principio que é querer uma sociedade mais justa e desenvolvida e sustentada de todos os pontos de vista.
Fico curioso em saber a razão porque não adere à minha ideia de se juntar as forças democráticas e Patrióticas em torno duma saída para Portugal, diferente, de desenvolvimento sustentado?
A verdade, è que è, muito triste os caminhos que este governo trilha, já não é só uma questão de más politicas Económicas, é sobretudo a perda de dignidade em relação aos demais Países, em que o caso de Rui Manchete é simplesmente mais um caso, em que o governo perdeu o rosto e se expôs ao ridículo.
O resto é mais teoria menos teoria, cada um assume que a sua é a melhor, mas a verdade é que o País aumenta a austeridade, as injustiças e cada vez está mais endividado e a sua economia mais abalada.
Açor

Anónimo disse...

Eu não me incluo nesta categoria porque não acredito que os trabalhadores (productivos) tenham que ser explorados pelos patrans nem acredito na tese peregrina dos patrans de que os salários baixos são essenciais para a competitividade do país.

Como pode o Sr juntar as forças democráticas e patrióticas se os patrões e os sindicatos detestam-se mutuamente?????? Como pode o Sr juntar estes gatos azanhados??

Não me parece que idealismo patriótico seja a melhor saída.

Tem toda a razão quanto ao caso Rui Machete. É uma vergonha. Quanto ás políticas económicas: nada a fazer. Se decidimos, enquanto país, abandonarmos a austeridade...ficamos sem tusto.

Certo, errado, pouco importa. Sucessivos governos despesistas e irresponsáveis colocaram-nos nesta situação lastimável. Os que propõem uma via alternativa estão a SONHAR. Primeiro temos que sair deste imbróglio. Sem austeridade os senhores da Europa não nos dão papel e nós não conseguimos financiar o estado social sozinhos no presente momento histórico.

Apesar de tudo, concordo com algumas das políticas económicas que este governo tem implementado.

Anónimo disse...

Mas, caro Açor, o que mais me preocupa nem sequer é a situação actual do país mas a possibilidade da extrema direita europeia conquistar muito muito eleitorado nas próximas eleições parlamentares Europeias.

O que acontecerá aos programas de apoio Europeus destinados ao sul da Europa??? Todos os representantes da ext direita defendem o FIM das transferências norte>sul. Mesmo que a ext direita "apenas" consiga transformar-se no segundo maior bloco político europeu...este feito será suficiente para forçar os partidos direita-centro a moderar a "solidariedade europeia." Foi isto que aconteceu em França com Sarkozy. Quando ele percebeu que a FN de Le Pen estava a conquistar eleitorado ao UMP, decidiu enveredar pelo populismo nacionalista, conferindo ainda mais legitimidade à FN de Le Pen (q pretende acabar com a UE)


Anónimo disse...

Front National

http://www.bbc.co.uk/news/world-europe-24514843

Anónimo disse...

Não tenho por hábito linkar para textos da minha autoria mas abro uma excepção neste caso.

http://5dias.net/2008/10/04/le-pen-e-a-questao-da-identidade/

http://5dias.net/author/ezequiel/

cumps
ezequiel

Anónimo disse...

Caro Ezequiel
Infelizmente só cheguei ao blogue, não consegui chegar ao histórico...
A primeira grande questão é que a extrema direita se reforçou num cenário em que a Europa a propósito do pós União soviética, virou à direita, e a questão não foi a perda do "farol socialista" foi precisamente o facto do bloco de leste ter pouco de socialista e do desmamo desta experiência, foi uma deriva nacionalista xenófoba e reaccionária que não encontrou um antídoto na prática e teoria politica da Europa comunitária.
Não é com medo do fascismo que combatemos esta praga nem muito menos escondendo a cabeça na areia que o faremos, aliás a Europa Comunitária esta cheia de democráticas "impolutos" que têm uma prática anti imigrantes e outros que é o maior convite ao fascismo...
A Europa comunitária só pode resistir se enveredar por uma politica anti fascista e nazista e isto não se faz com falta de solidariedade Europeia, se persistir este caminho, o desmantelamento da Europa comunitária é a única solução...
A solução que preconizo não é uma "união Nacional" é uma plataforma com base em um programa com pontos " o máximo denominador comum" que una empregados e empregadores, é um desígnio, para ser construído e não para aparecer feito.
Seja como for a economia e a politica tem um pouco de psicológico e de "fé" e não uma receita cientifica que de tanto matemática não se aplica.
Já lhe disse que no estado em que as coisas estão, a divida é uma bola de neve, sem fim à vista, não encontro outra solução que não passe pelo perdão da divida(parcial ou total)não é virgem na história dos Povos e no caso Português a má estratégia económica deste governo, deixou esta solução como a mais previsível.
Ainda agora este governo mexeu no irc e manteve o IVA da restauração, mas isto tem alguma lógica?
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Açor

No probs

Na minha op, a europa socialista de leste pouco ou nada teve/tem q ver com a viragem á direita de que falamos (na UE). Aliás, esta direita nefasta que está a re-emergir antecede historicamente o "farol socialista."

É verdade que em muitos dos países do bloco de leste (hungria, por ex) a estrema direita ressurgiu com muita força. É possível que nestes casos o desencanto com o "socialismo" tenha fomentado um regresso ao nacionalismo xenófobo de outrora. Deixou um vácuo que foi preenchido por tradições que muitos julgavam ultrapassadas.


Convém lembrar que muitos dos países onde a ext direita está a re-emergir victoriosa NUNCA fizeram parte do bloco socialista de leste: França, Holanda, Austria, Alemanha, Dinamarca, Noruega, Suécia.

"Ainda agora este governo mexeu no irc e manteve o IVA da restauração, mas isto tem alguma lógica?

Não tem lógica, de facto. Deveriam baixar o IVA (tem um maior impacto no estimulo imediato da actividade económica). Deveriam baixar o IVA e manter o IRC.

Anónimo disse...

Caro Ezequiel
Não é só um factor que influencia o recrudescimento do fascismo/nazismo,quando me refiro ao ex bloco Leste, é por terem surgido, forças deste cariz e com pendor extra violento...
Sem dúvida que os movimentos duma Europa fascista e Nazista, do período anterior e contemporâneo à segunda Guerra Mundial, ficam latentes na sociedade, são como os vírus, ficam à espera de condições para se desenvolveram,estas condições estão reunidas numa Europa sem rumo e dum ex. bloco Soviético, igualmente ao sabor duma desorganização e do correspondente ressurgimento de actividades anti lei, e propicias a serem exploradas por quem advoga os fantasmas da imigração, etc, etc...
Quanto a Europa Comunitária, houve um fechar de olhos ao ressurgimento destes movimentos, como a própria politica de emprego e de desenvolvimento económico foi propicia a estas ideias.
Já em oitenta o neo nazismo na Alemanha era um caso sério e estava ligado à crise da industria pesada e ao desemprego dai resultante, são desequilíbrios económicos que trazem estes movimentos extremistas.
Nos países ditos "socialistas" os movimentos extremistas de direita surgiram mais em resultado do desencantamento pelo que surgiu após a queda do muro(nomeadamente no desemprego)do que em relação ao desencanto com o "socialismo", foi mais a desorganização surgida nestes Países que resultou na promoção do nacionalismo de direita.
A questão do emprego e do rumo para a Europa e o mundo, é que é a resposta necessária para encarar estes extremismos.
Este governo não só esta a destruir este País como não tem qualquer ideia para o dia seguinte à desgraça.
Será possível destruir os CTT, empresa que resistiu a monarquia, ao fascismo e à democracia e que não só é uma referencia económica e cultural, como dá lucro e une as populações do Minho aos Açores.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Açor

há muito tempo um economista-filosofo marxista (cujo nome n me recordo agora) defendeu a tese de que o nazismo/fascismo resulta de "desequilíbrios económicos."

É um erro antigo.

Não existem desequilíbrios económicos em MUITOS dos países onde a ext direita está a ressurgir, como é o caso da Suécia, Noruega, Holanda e França.

Curiosidade antropológica: não são poucos os membros da esquerda radical que votaram/votarão na ext direita de Marine Le Pen.

Porquê??

Anónimo disse...

o caso da bélgica é interessante.

é precisamente na zona mais rica e onde a riqueza é mais equitativamente distribuída que a extrema direita ganha.


determinismos, marxistas ou outros...não vale a pena, são infrutíferos.

o determinismo ( ex. desequilibrios economicos causam fascismo), a procura incessante por uma Lei recorrente, que confira inteligibilidade e conforto á mente humana é invenção absurda.

nada se repete inalterado.

a questão é: podes sequer pensar recorrer a determinismos ou a Leis recorrentes???????

ganda seca

Anónimo disse...

perdão: (n era a minha intenção dissertar sobre bla bla mas..)

a questão é: podes sequer pensar SEM recorrer a determinismos ou a Leis recorrentes???????

Anónimo disse...

Caro Ezequiel
Determinismo e Marxismo são coisas diferentes que têm pontos comuns, mas que não chegam a resultados iguais, o marxismo considera as causas históricas como importantes, mas considera a vontade humana e as alterações subsequentes fundamentais de tal forma que uma causa pode desencadear ou não um resultado, para que isto aconteça é necessário que se reúnem condições subjectivas...
Por isso nada mais de acordo com o seu pensamento(e de Marx também)"...nada se repete inalterado..."
Dito isto, não será só os desequilíbrios económicos, mas também sociais e estes poderão ser do próprio local, ou a sensação de falta de segurança, por desequilíbrios vizinhos,( que são explorados e fomentados) como causa de perda de qualidade de vida, mas também outras causas...
Dizer que a França não tem desequilíbrios é um pouco subjectivo, como será para o caso da Holanda.(basta ver a tentativa de acabar com o estado social).
O Fascismo também têm aspectos psicológicos que cativam, pela exacerbação, pelo medo e pelo poder que protagoniza, sem falar em cultos vários de pertença de disciplina etc.
Mas gostaria de contrapor uma ideia que ficou sublimada no seu e eventualmente no raciocínio dos leitores, a minha ideia de juntar as forças democráticas e patrióticas é diferente da ideia do PCP, pois este defende a junção das forças de esquerda, enquanto eu penso que o momento que se vive, apela mais a um alargamento da base de apoio em torno duma ideia de salvação do País, talvez se aproxime mas da ideia de Pacheco Pereira.
Saudações Açor

Anónimo disse...

Açor,

Para Marx o subjectivo deriva naturalmente do objectivo.

Nunca disse que o determinismo e o marxismo são a mesma coisa.

O que disse foi q o marxismo é uma ideologia determinista.

A tentativa de acabar com o estado social (uma tese falsa no caso da França e da Holanda) NÃO tem nada que ver com a ascensão da ext direita nestes países.

Pensei que por "desequilíbrios" entendia = desigualdade, exploração dos proletecos etc.


O Fascismo tem muito em comum com os ideais da ext esquerda, apesar das diferenças evidentes: visão orgânica da sociedade (a sociedade como um todo antecede o indivíduo), presunção (imbecil) de "infalibilidade cognitiva" (no caso do Marxismo>materialismo histórico e no caso do Fascismo/Nazismo > leis biológicas/darwinianas de supremacia racial), propensão para o Romantismo político, etc etc > mas há mais um elemento crucial em comum: marxismo e fascismo/nazismo inventam um INIMIGO(Carl Schmitt)...

Marine Le Pen alterou a lógica discursiva da FN: incorporou propositadamente elementos de esquerda.


ó Açor

mas em que planeta é V exa vive: acha, sinceramente, que um alargamento da base de apoio é sequer possível (pa n dizer desejável)???????????????????

você pode juntar o PCP com o CDS PP, o PSD com o PS, o charlatão do Pacheco com a charlatina do Marcelo, pode juntar toda a tugada fala barato que a situação NÃO MUDA.

Nós NÃO temos dinheiro. Estamos TESOS, LISOS, FALIDOS.

Se queres monaie para pagar as despesas do teu estado tens que o pedir ao "sistema."

Esta dependência é tão tão evidente mas a tugada persiste no idealismo mais imbecil, como se pudessem alterar alguma coisa.

Podem fazer alguma coisa mas preparem-se para dizer aos tugas que não há monaie pa coisa alguma e assumam os custos políticos desta decisão.

De certa forma, gostaria de ver uma coligação de esquerda no governo (PS + BE e PS?) ...

Gostaria mesmo muito de os ver a comer palavras á velocidade do som. Gostaria de os ver a dizer ao povo Português: o Estado fechou as portas.




Anónimo disse...

errata

marxismo e fascismo/nazismo inventaRAm um INIMIGO(Carl Schmitt)...

Porque é que o Liberalismo não inventou um inimigo da mesma forma que o Marxismo e o Fascismo/Nazismo????

Para o Marxista/esquerdista radical o Inimigo Mor é o Capital é o Burguês.

Para o Fascista/Nazi é o Judeu ou o Liberal.

Para o Liberal, os inimigos são muitos. LOL

Anónimo disse...

Caro Ezequiel
Embora saiba que o seu comentário é para simplificar, não deixo de lhe dizer que peca pelo exagero, e é demasiado simplista...
Usando a sua simplicidade, o liberalismo também tem o seu inimigo de estimação, o estado(só que o estado dos pobres)já que esta concepção de estado é a de deixar andar, deixar fazer,(só deixam, nas práticas conhecidas, aos poderosos)...
É claro que nem os inimigos citados, são únicos, nem os mais importantes, para os casos em apreço.
Assim os judeus, só foram o inimigo dos nazis, por terem poder e não por qualquer consideração de raças, já com os ciganos, foi exclusivamente um problema de raça(embora na realidade o racismo esconde sempre outras coisas, os Burgueses também não são os inimigos do comunismo, mas sim o poder que eles têm no contexto histórico actual.
" ...Pode juntar toda a tugada fala barato que a situação não muda..."
Quer mais "determinismo"(na sua ligeireza terminológica) que isto...
Mas será que o (ajuste) da lei dos mercados, se ajustarem automaticamente, não é uma forma de "determinismo"...
O seu liberalismo sendo uma concepção teórica, sofre de dogmas equivalentes a todos os outros, aprenda a por em causa as suas certeza...
Engoliram a cassete do dinheiro ser para pagar ordenados e não querem outra coisa, mas tenha calma que as pessoas pensam.
Se retirar as dividas ao estrangeiro,(se quiser discutir a legalidade de não pagar as dividas contraídas, tudo bem) as PPPs, as rendas, as subvenções aos Partidos,etc, etc, verá que os impostos, mesmo descontando a fuga aos mesmos é mais que suficiente para pagar os ordenados, pensões, etc.
Para grandes males grandes remédios, a falta de encarar de frente uma divida incobrável(que aumenta por maior que sejam os impostos) talvez não seja fácil, mas é a única solução que nos resta, com outra politica Europeia e Nacional, talvez a divida se pudesse diluir no tempo, mas assim é o não pagamos duro e puro...
O marxismo não é radical, nem suave é marxismo...
Para você todos são charlatães(e em alguns acerta) só os deste governo que mentem à descarada, é que não são, quando Paulo Portas disse que não havia mais austeridade e a austeridade superveniente, é o que?
Você parece que tem um pacto com os mercados que aposta toda a sua felicidade em pagar a divida!
Tem alguma razão quando diz que há pontos de comum entre a visão do Socialismo e do fascismo e Nazismo é que todos foram contemporâneos dum período histórico em que a realidade obrigava as forças politicas a extremarem posições, o mesmo aconteceu com a Inglaterra e outros beligerantes, este assunto daria muito que escrever.
O Nazismo recrudesce na Europa em função da falha de politicas Europeias adequadas, o que provocou desemprego que provoca sentimento de insegurança e a exploração de ideias racistas que o desemprego é culpa da imigração, os desequilíbrios são de ordem económico politica mas também psicológicos e culturais...
Todos os discursos políticos e as ideologias se adaptam ás circunstancias históricas, e ao jogo cínico das propagadas politicas eleitorais.
Uma coisa são as ideologias, plasmadas em teorias escritas, outra coisa é o travestir prático da aplicação destas mesma teorias.
Saudações
Açor outra

Anónimo disse...

Açor


o determinismo não te obriga a ser indeciso nas tuas interpretações.

eu apostoria que juntar patrioticamente os gatos azanhados que nos governam é tarefa impossível...

com pompa e determinismo acertava no progn!! eh eh

ah, só +1 coisa: muitas ext direitas NÃO culpam os imigrantes pelo desemprego...

eles culpam-nos (imigrantes) como culturas retrogradas, decadentes e AUTORITÁRIAS. (irónico, hey???)

culpam apenas os sistemas criminosos de transporte de trabalho ilegal (escravatura) para grandes XYZ's....

Açor

se 99.9% dos comentadores/especialistas de serviço fala, com autoridade, de Fisíca Nuclear, Astronomia, Direito Constitucional, Ciência Política Aplicada, Relações Internacionais, Teorias de Semiótica, Hermenêutica e Estratégia Futebolística...

o que quer que lhe diga?????????

um bom Domingo.


uma coisa é a teoria e outra é a prática, de facto.

ezequiel





Anónimo disse...

Engoliram a cassete do dinheiro ser para pagar ordenados e não querem outra coisa, mas tenha calma que as pessoas pensam.

---

eu não sou masoquista mas devo dizer que gostaria mesmo que e ext esquerda chegasse ao poder.

gostaria de ver o jerónimo e o duo cardinale catarina&semedo (Lol) a pedirem papel á TROIKA.


só para por as coisas a limpo. esta seria a minha aposta.

se os visse a mandar a Troika á merda mesmo..talvez os respeitasse. mas nah. ninguém quer fechar o estado. muito menos os funcionários públicos.

sabe-se lá o que sucederia? do ponto de vista académico, seria muito mais interessante se uma "coligação patriótica" surgisse....

LOL

um bom domingo

Anónimo disse...

Açor


você tem noção do quão inculto v exa é??

"Assim os judeus, só foram o inimigo dos nazis, por terem poder e não por qualquer consideração de raças, já com os ciganos, foi exclusivamente um problema de raça(embora na realidade o racismo esconde sempre outras coisas, os Burgueses também não são os inimigos do comunismo, mas sim o poder que eles têm no contexto histórico actual."

Hitler escreveu um livrinho inteiro para demonstrar a PRIMAZIA da raça e V Exa diz aqui o anti semitismo nada teve que ver com RAÇA????!!!

Sim senhor. V Exa vai re inventar o significado da palavra....sei lá!!

poça amigue.

além disso, o poder dos judeus na alemanha pré nazi ERA insignificante. a industria era alemã (krupps, siemens, vw, bayer etc), tal como TODA a banca. os judeus eram maioritariamente professores, investigadores, médicos e advogados....

tinham algum poder mas era coisa muito limitada.

tanta tanta ignorância travestida e plasmada na mais absurda petulância.

que pachorra. por isso é que uma seca ser professor.

Anónimo disse...

a raça é o materialismo histórico dos nazis, campean!! é o mapa, o blue print. n te insiniram isse na universidáde


Açor

o liberalismo não é apenas Laissez faire.


historicamente, os inimigos do liberalismo foram:

o estado comuna totalitário
o estado nazi
o estado absolutista monârquico
o estado jacobino
o estado teocrático-totalitário

estes foram e são os nossos estados inimigos.
o estado per si não nos preocupa.


fomos nós, Liberais, que criamos o Estado Social.
e são as nossas ovelhas ranhosas, os neo libs, que o pretendem destruir. e seremos nós, os verdadeiros liberais, a pôr as nossas ovelhas ranhosas na linha.

LOL

Anónimo disse...

http://www.bbc.co.uk/news/business-24599345

Anónimo disse...

um home até fica dormente de menente.

Anónimo disse...

erro

queria dizer TODA a indústria.

existiram bancos de alemães judeus (2) e 1 industrialista.

mesmo com 1 ou 2 banqueiros e 1 industrialista...não se pode dizer que os judeus alemães eram PODEROSOS. nunca o foram.

só quem não conhece a cultura política alemã é que pode dizer uma coisa destas. os judeus tinham funções próprias: administradores, advogados, professores universitários...durante décadas, na Alemanha, foram proibidos de possuir terra e de desempenhar funções de estado de grande importância....há vários livros de historiadores alemães que desmontam o mito do "poder judaico na alemanha..."

o HSBC é o maior banco do mundo. está sediado em Londres. pertence á China, grosso modo. mas NÃO é o HSBC que determina a política económica da City de Londres (centro financeiro mundial)

percebe o que lhe quero dizer??

o mito do poder judaico na Europa faz parte da propaganda anti semita. sempre fez. é uma tese antiga que nem sequer começa com o nazismo.

pessoalmente, acho que o ódio aos judeus tem mais q ver com a influência das suas ideias vanguardistas e revolucionárias do que com o seu PODER.

seja como for, fica aqui a correcção. mea culpa.

cumps
z


Anónimo disse...

Caro Ezequiel
Esses seus comentários são sui generis, começam por me considerar "um perigoso inculto" para depois me pedir desculpa e por meio considerar que não só é dono da verdade, como avança com "pérolas de sabedoria" como esta"...a raça é o materialismo histórico dos nazis..." não sei se usou o termo professor em sentido próprio, mas se é professor deve ser o "máximo", ou pelo menos se considera como tal, não tenha dúvida que a petulância que me atribui lhe assenta que nem uma luva.
Você não se dá ao trabalho de considerar as ideias dos outros, debate-las e mesmo ataca-las com propriedade, colocava-o mais na categoria de prepotente, para não o incluir em categorias politicas indesejáveis, mas de liberal(pelo menos na acepção da liberdade) é que não tem nada...
Para seu sossego, ou não, nada tenho com o Bloco ou com o PCP, respeito-os como faço com os outros partidos, mas encontro tantos erros como os restantes e até lhe digo que com outros partidos de esquerda o Passos e companhia já tinham emigrado...
Mas o seu comentário até que teve graça nas suas contradições, depois de atacar o estado social vem agora dizer que os liberais criaram o estado social e que são eles que atacarão as ovelhas negras neo liberais, mas não foi você que tem defendido este governo de neo liberais desde o falecido António Borges, ao Gaspar, Passos etc. ?
Organize-se, eu escrevo ao correr do teclado, mal, com a minha estúpida ignorância natural, mas sou coerente no discurso...
Saudações

Anónimo disse...

Açor

Corrigi o erro (industria-banca), só isso.

Não saber que o racismo é o mapa ideológico do nazismo é obra, sim senhor/a. Seria quase o mesmo que dizer que desconhecer que a igualdade é um dos principais valores do socialismo.

Isto não é um pérola. É um facto elementar.

Eu já lhe disse milhentas vezes que não considero o governo de Passos, Gaspar etc liberal. Reconheço apenas que eles, Passos e Companhia, NÃO tem outra alternativa senão a austeridade. A ausência de alternativas não tem nada que ver com o facto do Passos, Gaspar etc serem neo-libs ou não. (a bem da verdade nem neo lib ele é) Defendo-os porque sei que não há outra saída de momento. Já os critiquei duramente tembémb mas isso o sr/a não menciona.

O facto de eu ser liberal não significa que sou receptivo á asneirada pegada (a sua pérola de que o racismo nada tem/teve que ver com o anti-semitismo/nazismo!!!). Se faço asneira, corrijo, como fiz ontem.

Digo o que tenho a dizer sem qq problema. Vivo num país livre.

Faça o mesmo e leia sobre a o nazismo.



Anónimo disse...

corr.

Não saber que o racismo é o mapa ideológico do nazismo é obra, sim senhor/a.

Quer que eu considere e debata a ideia de que o racismo nada teve que ver com o anti-semitismo e com o nazismo?????????

É quase o mesmo que desconhecer que a igualdade é um dos principais valores do socialismo.

Vamos considerar e debater a ideia de que a igualdade e os direitos sociais NADA tem que ver com os ideais de esquerda??????????????

ok, muito bem.






Anónimo disse...

Açor

considerar e debater ideias sem sentido é contraproducente.

todos nós cometemos erros. o que distingue uma pessoa intelectualmente honesta é a capacidade de reconhecer que errou ou omitiu ou distorceu X Y ou Z.

v exa escreveu uma asneira colossal mas nem sequer o reconhece. fica na sua.

eu debato com v exa quando tiver a hombridade de reconhecer que errou, tal como eu fiz.

são regras elementares.

Um Bom Dia

ezequiel




Anónimo disse...

dívida da China!!!!

http://online.wsj.com/news/articles/SB10001424052702304384104579144120786487430?mod=World_newsreel_8

Anónimo disse...

Caro Ezequiel
Você sabe, que eu não tenho qualquer problema com a minha ignorância, sou eu muitas vezes que a nomeio, pois sei que não reconhecer as nossas insuficiências, constitui a maior de todas as ignorâncias.
Não posso é reconhecer ignorância em questões que não são, preto nem branco, mas sim matérias que permitem a especulação, pois por detrás da ideia da raça(caso primário do conhecimento do nazismo)estão sublimadas outras ideias, que não são minhas(mas também não tenho medo de expor as minhas)onde reconhecem de forma controversa ou não, que o racismo é uma capa que esconde relações de poder e de dependência, será o racismo, igual para um negro mendigo, ou para o Obama?
Esta questão levaria a uma profunda discussão que a rapidez da resposta não me permite(nem é razoável)que eu faça neste comentário.(até é questionável se Hitler seria, ariano).
Não tenho por feitio questionar a sabedoria de uns ou de outros, mesmo quando reconheço, anacronismos como a sua comparação, por mim citada,que mesmo esta não revela uma questão de ignorância, mas sim, uma questão de valoração de uma e outra coisa, pois antes de mais, faz crer que ignora que o materialismo Histórico é uma temática que ultrapassa a politica e é uma blasfémia comparar "racismo" com Materialismo Histórico...
Quando diz que é uma ignorância não reconhecer que a igualdade é o principal valor do Socialismo, é querer desconhecer que todos os inimigos do Socialismo são contrários a esta ideia, e com isto não estão a ser ignorantes(pois sabem, como eu sei, que as expressões vêm nos livros) mas questionam o seu valor, como eu fiz com o racismo, não por ele não constar como axioma axioma ideológico mas sim por ele não ter uma correspondência com a realidade.
Não tenho dúvida em considerar que o Ezequiel é um armazém de conhecimentos, tenho é a impressão que ´lhe falta um funcionário que saiba onde estão as coisas e lhe entregue os temas.
Não seria o primeiro a considerar que o socialismo é um bluf, não seria por isso que era ignorante, mas sim que tinha uma posição, doutrinária contrária, é perfeitamente possível defender( e eu defendo) que a prática socialista(por razões várias)nem sempre correspondeu à teoria.(não faz de mim um ignorante por este facto, embora eu seja por não conhecer a experiência histórica do socialismo em profundidade)...
Era importante que o Ezequiel, toma-se melhor atenção aos meus comentários e em vez de ser tempestivo em os desconsiderar, poderia reparar que de longue em longue, não só tenho razão como os meus comentários estarão bem mais perto dos seus do que pensa.
Saudações
Açor

Anónimo disse...



para um nazi, obama é exactamente igual do que um black do Mindelo. o nazi não distingue. são igualmente blacks ou judeus aos seus olhos.

o nazismo não é capa para coisa alguma. é uma ideologia EXPLICITAMENTE e INEQUIVOCAMENTE RACISTA.

o nazismo não foi uma capa que surgiu como reacção ao poder do judeu porque, como lhe disse, o judeu não tinha muito poder.

o que os nazis fizeram foi implantar na sociedade a noção de que o judeu era poderoso. mas não o era, de facto. o estado fundado por bismarck nunca foi dominado por judeus.

os nazis criaram e disseminaram esta ideia não porque os judeus tinham poder mas porque lhes odiavam e lhes invejavam (sobretudo no meio académico onde os judeus podiam ser razoavelmente "livres")

ou seja, foi precisamente o contrário. o nazismo inventou e usou politicamente a ilusão de que os judeus tinham poder. não foi o poder (imaginário) dos judeus que suscitou a "reacção nazi."

o ódio é criativo, Açor. o racismo dos nazis nunca foi capa de coisa alguma. foi a substância e a inspiração dos mais hediondos actos. o nazismo sempre foi muito explicito e "honesto" quanto ás suas premissas raciais.

os judeus não foram queimados vivos porque eram poderosos. foram-no porque eram JUDEUS.(ou seja, foi um critério racial e não um critério político-económico que os condenou á morte)

o nazismo não é uma forma de sociologia política.
foi o ódio aos judeus COMO RAÇA que inspirou esta ideia do "poder" do judeu. aliás, a doutrina nazi afirma que o poder dos judeus RESULTA naturalmente da sua natureza racial (i.e. são geneticamente programados para serem exploradores, desonestos, etc)

é assim que pensa um nazi. tudo o que um povo faz está biologicamente-racialmente pré-determinado.

Anónimo disse...

para um nazi, obama é exactamente igual a um black do Mindelo. para um nazi, são igualmente desprezíveis.

obama será mais odiado por ter mais poder (real) mas se o nazi had his way, obama e o black do mindelo teriam exactamente o mesmo fim: a exterminação de uma raça inferior. sem qq distinção.

Anónimo disse...

Açor

podes não querer ver as coisas a preto e branco.

mas o nazi vê a realidade a preto e branco.

consegues ver a realidade que ele/a vê a cores?????

não consegues.

terá que ser a preto e branco.

para ver, verdadeiramente.

LOL

Anónimo disse...

Caro Ezequiel
Sem dúvida que a leitura justaposta à teorização nazista, será esta que descreves, mas sabes também que nem sempre as leituras e muito menos a representação prática das teorias, correspondem a uma interpretação literal...
Não sou eu que digo(embora me incline para estas teorias)são alguns sociólogos e parte dos críticos do nazismo...
Eu antes de mais inclino-me para o encontrar de outras respostas, pois(apesar de existir características patológicas na personalidade humana)não aceito que o nazismo seja só uma manifestação gratuita de sentimentos tão incompreensíveis como a diferença discriminatória das raças...
Eu encontro, outras razões do lado do seguidor primário(frustração, medo, poder, complexo de pretensa, exacerbação da disciplina etc )e separo os seguidores do Nazismo com os interesses que eles servem e representam.
Seja como for, penso que é um fenómeno que deve ser analisado e combatido de forma inteligente e efectiva...
Não se esgota aqui estas várias formas de ver o mesmo problema, mas nem uma nem outra é uma questão de ignorância mas antes formas complementares de ver e analisar o mesmo fenómeno.
A exterminação duma raça ou Povo, será mais fácil de fazer envolver os seguidores se for mascarada com princípios primários e discriminatórios de raça, mas por detrás destes, está uma intenção de domínio de poder, foi assim na segunda guerra, foi assim nos Balcãs, etc, etc(pelo menos é assim que eu vejo).
Saudações
Açor

Anónimo disse...

A "intenção de domínio de poder" de um NAZI é determinada pelos valores do NAZISMO: racismo, supremacia racial, etc. O nazi pretende dominar porque considera que os judeus e outras raças "inferiores" controlam o mundo e conspurcam a sua cultura e sociedade.

Se a postura política não for determinada por estes valores então aquele que intende x ou y no domínio do poder NÃO é nazi.

Não se trata de uma interpretação literal mas de uma interpretação COERENTE.

O racismo não é um valor manipulado por nazis para atingir x ou y. Os nazis são muito honestos, eles não instrumentalizam o racismo para conseguir x ou y.

O racismo do nazi é um valor fundador. Não é algo que ele/a USA para conseguir x ou y. É uma convicção profunda, um acto de fé, uma crença inabalável que determina toda a sua postura política.

cumps
ezequiel

Anónimo disse...

complexo de pretensa

complexo de PERTENÇA?????????????

Anónimo disse...

A exterminação duma raça ou Povo, será mais fácil de fazer envolver os seguidores se for mascarada com princípios primários e discriminatórios de raça, mas por detrás destes, está uma intenção de domínio de poder, foi assim na segunda guerra, foi assim nos Balcãs, etc, etc(pelo menos é assim que eu vejo).

--

uma intenção de domínio de poder RACISTA (a/o Açor ainda não captou a mensagem!!)

a intenção de domínio de poder não existe num vácuo. é moldada por crenças, por todo um mindset.

o mind set do nazi é fundamentalmente moldado pelo racismo. as suas intenções de poder são profundamente influenciadas pelo racismo.

o próprio conceito de Lebensraum (espaço vital), peça cardinal do pensamento estratégico Hitleriano-nazi ( a intenção de poder de que fala V Exa) é um conceito RACIAL.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Espaço_vital

uuufa.

abr
Z

Anónimo disse...

ou seja, o racismo não está por detrás de coisa alguma

está mesmo á frente. bem á frente.


há muitas muitas formas complementares de ver a coisa, claro.

milhentas.


o nazi não é apenas um maquiavélico com sede de poder.

o nazi é um maquiavélico RACISTA com sede de poder.

espero que tenha compreendido o que pretendo dizer.

foi uma boa conversa.

cumprimentos
ezequiel

Anónimo disse...

Não se esqueça de me informar acerca dos sociólogos/críticos do nazismo que defendem a sua tese ou algo parecido.

Quem são eles/as??

Estou curioso.

Não constam no inventário do meu armazém.

Nomes e títulos de livros ou artigos publicados, se faz favor. Ficar-lhe-ia muito muito agradecido. Este é assunto que me interessa.

Obrigado

Anónimo disse...

nomes, não. damn. :)

autores autoras e titalas dos livres.

Anónimo disse...

caro Ezequiel
Antes uma tese genuína(mesmo que atoleimada)que uma copia não autorizada...
Quis começar por ser "politicamente incorrecto", mas a verdade é que(mesmo sabendo que é o usual...)não aprecio aqueles que avaliam o valor das coisas pela assinatura do seu autor.
Na questão versada não existe de facto o certo e o errado, existe antes formas diferentes de interpretar.
Duma forma geral os sociólogos fazem precisamente isso, dão interpretações e justificações a coisas aparentemente claras, mas que escondem uma profundidade que não ressalta duma primeira e apresada leitura.
No caso vertente e generalizando, todos os grupos que buscam e lutam pelo poder politico são formados por pessoas heterogéneas que têm pontos em comum, mas comportam-se e têm perfis psicológicos diferentes, sendo que no entanto todos eles querem e lutam pelo poder, é esta luta pelo poder e o que pretende este poder que interessa e não o comportamento individual de cada um...
O Nazismo visa a tomada do poder e o exercício deste poder, em prol de alguém, muitas vezes muito diferente do que a pessoa concreta que se envolve ou se vê envolvida com este poder.
Chegados aqui, estamos perante duas visões diferentes a minha que pensa que as coisas têm um objectivo e servem classes distintas e a sua que eventualmente é mais, por uma interpretação literal, onde as realidades(se quiser a história) se medem por factos dispersos e não por conjunturas e estruturas que definem a realidade.
Açor

Anónimo disse...

Caro Ezequiel
O meu computador sem anunciar cai e deixa o meu comentário por enviar, por isso não é fácil nem cuidar da forma nem me alongar no discurso...
Continuando.
Apesar de não considerar fundamental a profusão de fontes para compreender o tema(nem eu me lembro de todos os nomes) sempre digo que a maioria dos sociólogos, pro marxistas terão uma visão aparentada com a minha(embora a minha seja mais empírica que elaborada)mesmo assim lhe dou dois nomes(mesmo sabendo que o seu armazém, tem todos os nomes)que por não serem marxistas lhe alargam os horizontes)Marcia Tiburi, e Theodor Adorno...
Espero que entenda melhor o meu ponto de vista sem que ele seja ciência, nem o tema é do foro da matemática e permite a livre(dentro de certos limites, salvaguardados por mim) especulação do tema.
Açor

Anónimo disse...

Caro Ezequiel
Que o Nazi é racista, não me oferece dúvidas, numa análise de tipicidade, o nazi(mas não só)tem elementos típicos do racista, a questão (levantada por mim não foi esta)é saber se o racismo se sublima numa questão de diferença de raça, ou se reporta à necessidade de domínio e exploração(no fundo para um marxista uma questão de classe social)?
Por exemplo como já questionei o Hitler, seria Ariano?
Será a raça uma diferença substancial entre a humanidade, ou uma invenção, para permitir a mais fácil exploração e opressão dum grupo em desfavor de outro?
Não é nem podia ser uma questão de dicionário, mas antes de compreensão e compreensão do fenómeno.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Caro Ezequiel
Talvez seja interessante ler, Rigoberta Menchú, dirigente indígena Guatemalteca Nobel da Paz, 2el problema del racismo em el mundo no sec. 21.
Açor

Anónimo disse...

Não é a assinatura do autor que determina a plausibilidade e coerência do argumento. São os factos históricos que o/a sr/a claramente desconhece.

Não lhe apresentei uma cópia não autorizada mas um argumento sério que é do conhecimento GERAL e que pode ser corroborado por centenas, para não dizer milhares, de historiadores.

A sua tese é genuinamente atoleimada, na minha op.


Adorno é um dos meus autores preferidos. Já li TODA a sua obra e em nenhuma parte dela encontro o seu argumento ou algo de parecido.

A tendência imbecil do marxista para absolutizar a "luta de classes."

Se o nazi pensa em termos de luta de RAÇAS porque raio teima (estupidamente) V Exa em presumir que, afinal de contas, é de uma questão de exploração de classes que se trata?? O nazi não pretende explorar os racialmente inferiores. Pretende exterminá-los.

Qual a relevância do hitler ser ou não ser ariano. O que é relevante é que aqueles que aderiram/aderem á sua ideologia ACREDITAM que os arianos são superiores. (hitler era "ariano" segundo as suas estipulações ideológicas...)

O que sr pensa no fundo é que um nazi é um capitalista opressor que usa a raça como justificação da exploração.

Ou seja, os nazis não são nazis. São burgueses disfarçados de racistas.

A Rigoberta Manchú sabe tanto acerca do nazismo alemão como eu sei de Física Nuclear, ou seja, NADA.

Hitler descendia de "arianos". Qual é a dúvida? Espero que não me diga, especulando estupidamente, que Hitler era, afinal, judeu. É só o que falta para completar este seu Manual de Especulações Atoleimadas.

Não existe o certo e o errado. Há muitas formas de interpretar as coisas.

Não existe o certo e o errado??? Olhe, o Hitler afinal foi um incompreendido. Afinal era um capitalista explorador e pouco mais do que isto.

O NAZI não luta apenas pelo poder. Luta pelo poder COMO UM NAZI.... algo que é COMPLETAMENTE DIFERENTE da luta pelo poder de um capitalista explorador etc

O que sr/escreveu é um exemplo típico da miopia marxista. Os marxistas NUNCA compreenderam o nazismo porque o seu racionalismo idealizado não compreende o facto do racismo.



Bom fim de semana.

Anónimo disse...

Não é nem podia ser uma questão de dicionário, mas antes de compreensão e compreensão do fenómeno.

---

A "compreensão do fenómeno" exige que V Exa considere que, para um nazi, a RAÇA é MAIS importante do que a exploração de uma classe por outra.

Aliás, o conceito de RAÇA elimina as tensões de classe porque nele se incluem ou podem incluir TODAS as classes sociais.

A isto chama-se o SINTETISMO do conceito RAÇA.

Açor

Se V exa pretender estudar história política Alemã, CITE historiadores Alemães ou outros que se especializaram na história Alemã.

Não é eticamente correcto corroborar uma tese numa área de estudo com factos provenientes de outros domínios de estudo.

Anónimo disse...

O racismo colonial é distinto do nazismo.

Se estivéssemos a falar de racismo colonial os seus argumentos seriam válidos.

Anónimo disse...

surreal:

"a questão (levantada por mim não foi esta)é saber se o racismo se sublima numa questão de diferença de raça"

o racismo afinal tem pouco que ver com raça.

---

"Será a raça uma diferença substancial entre a humanidade, ou uma invenção, para permitir a mais fácil exploração e opressão dum grupo em desfavor de outro?"

Para nós, não-nazis, o conceito raça é uma invenção.

Para o nazi não se trata de uma invenção ao serviço da exploração capitalista mas de um facto biológico inquestionável que antecede qualquer outra consideração política ou económica.





Anónimo disse...

repare num detalhe Açor
nós não estamos a falar do racismo em termos gerais
não estamos a falar do racismo colonial
nem do racismo classista (q surge nas relações económicas desiguais)

nem sequer estamos a falar do fascismo (fenómeno semelhante mas distinto do nazismo)

estamos a falar do NAZISMO...

se a exploração económica tivesse sido uma política económica dos nazis eles JAMAIS teriam assassinado 6 milhões de judeus...poderiam ter mantido os judeus vivos, em ghettos, e lhes explorado até ao tutano....como sempre fizeram.

não foi isto que fizeram.
o intuito não era o de explorar
era o de matar em larga escala.

se o objectivo tivesse sido o da exploração capitalista, o sistema de ghettos teria sido mantido.

os campos de concentração não deram "lucro."

muito pelo contrário. deram "prejuízo."(até sinto nojo de falar assim dos Campos da Morte porque estamos a falar do assassinato industrialmente organizado de milhares de Seres Humanos)

a eliminação de 6 milhões de judeus (e de ciganos, polacos, etc) não foi um processo lucrativo. custou caro ao fuhrer.

http://en.wikipedia.org/wiki/Nazi_concentration_camps



Anónimo disse...

Caro Ezequiel
O primeiro apontamento ao seu comentário é a sua tendência psicológica de atacar os seus interlocutores com palavras que sublimam a sua "superioridade" versus a "inferioridade" dos mesmos, esta tendência é muito comum nas classes médias e forma a massa dos que aderem á superioridade das Raças etc, etc...
Antes de mais compreender o Nazismo é antes de mais compreender o tempo em que ele se desenvolveu, tempo de grandes clivagens no Mundo desde logo porque são posteriores á unificação do Século 19 que criou um movimento de nacionalismo muito forte e que deu origem a criação dos estados reunificados da Itália e Alemanha....
Já Freud e as suas obras diziam que "...A necessidade da criação artificial da identidade em grupos sociais pode levar à homogeneização forçada..."
A 1º. guerra mundial infligiu uma derrota moral à Alemanha na medida em que o cessar fogo e fim da guerra criou sentimentos contraditórios na Alemanha pois a participação da América no conflito não só desestabilizou a relação de forças como criou um sentimento nacional contra o inimigo capitalista internacional, a ascensão do comunismo na Rússia em 1917, também levantou o papão do comunismo internacional, ao mesmo tempo que na Alemanha o forte movimento comunista quase que conseguia impor um regime comunista na Alemanha, neste sentido formou-se uma profunda clivagem que ao mesmo tempo se insurgia contra o Capitalismo, não só por este ter como sede os Estados Unidos, palco da grande depressão de1929, como pela intervenção destes na guerra.
Ao contrário do que faz quer a luta de classes estava ao rubro na Alemanha e no Mundo...
Hitler aproveita este contexto para criar um programa que uni-se em 25 pontos todo este descontentamento e aproveita-se como nos diz Freud justificações fortes para criar a necessidade artificial de identidade em grupos sociais e com isso levar a uma certa homogeneização ainda mais quando se serviu do medo e da violência, como duma propaganda, mentirosa que de tanto repetida passou como verdadeira...
A ideia do Racismo é esta ideia forte que une os Povos e sobretudo a classe média no sentido do domínio, interno, pela eliminação dos comunistas, sindicalistas e toda a oposição Alemãs e depois eliminação das Raças ditas inferiores, portanto é não só errado considerar que só as raças inferiores foram eliminadas como o ataque às raças serviu para unir o Povo Alemão numa ideia imperial, que já tinha sido derrotada no caso do Bonaparte que influenciou esta loucura de Hitler.
Não é por as experiências bélicas serem mais ou menos loucas, nem por exprimirem as idiossincrasias dos seus mentores que deixam de serem formas de domínio que podem se reconduzir a servirem ou não os Povos e nesta acessão poderem estar ao coberto das lutas entre os contrários quer eles sejam em função das classes, dos Povos, ou do bem ou do Mal, se quiser entre os contrários que já anteriormente lhe falei.
O principal inimigo de Hitler era os comunistas e a visão emancipadora que traziam à classe trabalhadora, a simples colocação de ideias de esquerda no seu programa tem em vista não só a tentativa de conspurcar e desvirtuar estas ideias como a de cativar alguns trabalhadores, mas a realidade foi uma tremenda exploração nas fabricas de guerra sem falar no aproveitamento do trabalho escravo nos prisioneiros.
Sem ser(longe disso)um entendido nesta matéria, posso e devo reconhecer que o Racismo na sua prática é real, mas é uma capa para atingir outra razão, que é a mais fácil exploração dos Povos, tanto nos considerados "inferiores." como nos trabalhadores que são influenciados a provocar estes ataques, pois eles próprios são sujeitos ao veneno que destilam, pois aceitam a retirada de direitos a eles próprios.
Muito havia a considerar sobre o assunto, mas resta-me dizer que o filme(que cada um de nós vê) pode ser o mesmo, mas as conclusões pelas nossas convicções são diferentes, há que aceitar isto, pois é aqui que entronca a democracia e a liberdade de pensamento.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Caro Ezequiel
No essencial os seus considerandos são verdadeiros, mas nada do que diz, destrói o que eu defendi, pois se o racista, esta convicto que è superior( á raça em confronto,) também muitos outros estão convictos de muitos disparates e não transformam esses mesmos disparates em coisas dignas e consideradas.
Faz uma distinção entre racismos e eles podem de facto existir(até no grau que esta psicose, afecta a pessoa)mas esta distinção, não altera a razão principal que é o desvalor do conceito, enquanto razão de ser do conflito que verdadeiramente opõe uma raça à outra, por exemplo se os Portugueses colonizaram e escravizaram os negros de África, não foi pela razão, da superioridade da raça, mas sim pelos interesses económicos e de domínio territorial(o domínio religioso sendo uma realidade,sede em relação a valores económicos e outros que estão presentes na religião) também verdadeiramente os factores que estão sublimados no domínio do mundo por Parte de Hitler, não são questões rácicas(por maior que fosse a convicção de Hitler nesta balela) sem excluir que a ideia que uma mentira repetida, levava a que esta fosse considerada verdade,pode ser usada também em relação às raças)já agora o que faz dos judeus uma raça, quando eles constituem quanto muito, um conjunto de raças com uma religião que os une?
Nesta história do extermínio dos judeus, fica esquecido o extermínio dos Alemães que eram oposição a Hitler.
O ódio e o extermínio, não se resume à noção de raça, mas sim à diferença, não só como aconteceu aos homossexuais Alemães, mas também aos deficientes e todos os que obstaculizavam a vontade de domínio e totalitarismo.
Esta noção de diferença como contradição esteve presente nos Balcãs, bem como a necessidade da criação artificial de identidade em grupos sociais alargados que não só os rácicos.
Seja como for, perante uma realidade, pode e há um conjunto de factores que se contradizem, mas na consideração final são as contradições substanciais ou mais importantes que dominam e constituem os factos históricos que pesam definem a verdade que fica.
Açor

Anónimo disse...



Açor: isto é muita sublimação para o meu gosto.

Então o facto de V Exa achar que pessoa X ou Y é burra como uma porta e obtusa significa que V Exa pertence á classe média ou que é um nazi?????????

Não há racistas. Só há exploradores que usam o racismo. Eis a tese simplista do Marxismo vulgar. Uma medida para todos os racistas.

É uma pena o Freud não ter estudado a estupidez. Subestimou a sua importância.

Anónimo disse...

o bé-á-bá do nazismo


e porque é que os nazis pretenderam eliminar da face da terra os deficientes, os gays e os malucos????

o extermínio destes grupos não foi justificado pelo facto desta malta não preencher os requisitos austeros de pertença à raça ariana????

e porque é que os gays, malucos e deficientes eram um obstáculo???

porque a existência destas pessoas invalidava a tese da superioridade ariana. foi por esta razão que gays e malucos foram os primeiros a serem exterminados. os gays poderiam ter sido "explorados." não era isso que o fuhrer tinha em mente para eles/as.

este palavreado rebuscado mas estéril do pós-modernismo (diferença como contradição) não lhe servirá para nada. apenas ofuscará ainda mais o fenómeno.

qual foi a causa das guerras civis dos Balcãs??

foi a diferença como contradição...

poderá usar esta resposta para várias perguntas.

é uma resposta multi-usos.

a diferença como contradição!!!

assim, em vez de ler os historiadores etc poderá responder prontamente em formato formulaico light: foi a diferença como contradição que causou tudo isto!!!

arrivedercci.



Anónimo disse...

Olhe, pense o que pensar mas eu digo o que penso. Pode acusar-me do que lhe apetecer pois estou-me a borrifar no sentido mais pleno que possa imaginar.

Leia a sua imbecilidade:

"O ódio e o extermínio, não se resume à noção de raça, mas sim à diferença, não só como aconteceu aos homossexuais Alemães, mas também aos deficientes e todos os que obstaculizavam a vontade de domínio e totalitarismo."

A DIFERENÇA ERA A RAÇA!!!!! a noção de diferença ERA A RAÇA!!!! (então, neste caso para quê distinguir diferença de raça se a raça era o critério através do qual o diferente era percepcionado. porra. só mesmo a minha pachorra.

boa noite.
finito

Anónimo disse...

Caro Ezequiel
Por mais que lhe faça ver que a sua pertença superioridade lhe fica mal, você insiste, talvez na esperança que eu use do mesmo veneno, mas não, cada um se revela como quer, no seu bom senso e gosto...
Você aponta aos outros o que com propriedade, lhe assenta como uma luva...
É claro que não posso estender o conceito de raça quando escrevo sobre a mortandade, no seio do Povo Alemão, na oposição, na homossexualidade, na mendicidade, na deficiência,etc...
Esperava no mínimo que aceita-se que a sua pachorra, tinha uma correspondência na minha....
Eu nunca disse que não existia racismo, pois até considerei que era um conceito passível de ser tipificado.
Disse e reitero que o Racismo é um conceito desprovido de sentido e só é usado como forma de reunir as tropas em torno de ideias simplistas que buscam no mais elementar da psicologia humana, encarreirar os grupos para atingirem os fins que a classe dominante pretende.
Avancei com factores históricos que acerbarão os sentimentos nacionalistas e os potenciarão como elementos agregadores e fáceis de aproveitar pelos ideólogos e práticos nazistas, mas sobre isto fez tábua rasa, pois para si, o importante é desfazer a ideia que os factos históricos não são neutros e servem classes e interesses.
Nada do que disse desvaloriza o terror do Nazismo, simplesmente tenta compreender que as acções humanas,(tal como nos Balcãs)colectivas, não são unicamente resultado de patologias, elas visam resultados e estes resultados servem alguém e correspondem a conjunturas históricas que servem o progresso ou retrocesso da humanidade mesmo que os seus autores não tenham a clara e esclarecida noção dos seus actos e dos resultados.
Para que tome conhecimento não considero que só as forças sociais A ou B(nomeadamente as populares)possam ser as únicas a contribuir para o avanço social, desde logo porque em cada momento histórico, estas mesmas forças têm composições diferentes(no Renascimento era a Burguesia a força progressista)mas também porque cada movimento tem sempre uma composição mesclada de classes que se unem e por isso face aos interesses da burguesia Nacional democrática não é despiciente que se unem aos trabalhadores, em prol da defesa do País contra o Governo vende pátrias de Passos e companhia.
Eu penso o que quiser e você fará outro tanto, pois não só existe liberdade de pensamento, como estes temas não são de certo ou errado, são antes problematizados em função de serem abertos...
As razões da guerra dos Balcãs são múltiplas e algumas similares às que conduziram ao Nazismo com o acréscimo da questão religiosa, mas ninguém falou sobre eles como sendo resultado de Nazismo e no entanto(nas suas diferenças)têm muitos pontos comuns, mas não quero abrir nova frente de discussão, para mim a não ser que se envolvam outros comentadores o debate acaba aqui.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Foi a obsessão com a PUREZA da raça e com a sua reprodução que fez com que os nazis perseguissem os gays, os deficientes e os malucos. Para o Fuhrer estas "contradições" (internas) tinham que ser eliminadas porque ponham em causa o idealismo racial do nazismo e, como tal, a legitimidade do regime que a invocava. (a contradição: como pode uma raça superior engendrar gays, doentes mentais e deficientes???? )

A existência destes grupos minava a plausibilidade da tese racista. Foi por isso que foram perseguidos.


A existência destes Alemães gay etc demonstrava que a "raça" Ariana era tão vulnerável como qualquer outra às contingências da biologia e da genética.

Dito isto, a homossexualidade no seio do regime (nas SS, por ex) era comum mas NUNCA NUNCA publicitada. A homossexualidade era definida e punida publicamente como uma "doença" apesar de existir no mais estrito dos sigilos no seio do regime.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexuais_na_Alemanha_Nazista

Anónimo disse...

A minha "pertença superioridade"? Se quer ser compreendido/a escreva de forma inteligível. Se não aprendeu a escrever de forma inteligível, vá para a universidade. Eles tem lá pessoas que lhe podem ajudar. Ou, quiçá, ás tantas foram eles/as que lhe ensinaram a escrever e a pensar desta forma.

+ 1 pérola:

"O racismo é um conceito desprovido de sentido"

Deve ser por isso que NÃO consta no dicionário.

Como é que é possível alguém dizer uma tontaria destas????? Tanta mediocridade e tanta verbiage petulante....

É a diferença como contradição, certamente.

Ou isso ou acabou de sair de um programa de indoutrinação soviético.


Bom dia!

Anónimo disse...

A noção esteve presente. Claro que sim. Presente e atenta.

Dio mio.

Anónimo disse...

http://en.auschwitz.org/h/index.php?option=com_content&task=view&id=31&Itemid=3

" Soon, a Nazi newspaper was writing that “Among the many diabolical INSTINCTS that characterize the Jewish RACE, one specifically has to do with sexual relations. Jews always attempt to support sexual relations among siblings, between people and animals, or between men. We National Socialists will soon bring them before the law and condemn them. These deeds are nothing but vulgar, depraved crimes, and we will punish them by banishing or hanging the guilty.” These words heralded a new epoch. "

Anónimo disse...

Caro Ezequiel
Realmente você só entende com o dicionário, se é uma interpretação mais elaborada, nada, pois é, isto não é só uma questão de estudo, é necessário um pouco mais, quem tem chega, quem não tem, fica-se pelos dicionários, ou pela citação de artigos de jornais e revistas(mas não entende para além da interpretação literal dos mesmos)...
Muitos doutorados que não dão erros de gramática(não sei se é o seu caso?)têm "muita superioridade" mas não chegam aos pés descalços dos camponeses e operários...
Atenção, não vá você não entender, que os pés descalços são uma figura de estilo...
O sentido de que o racismo é despromovido, não é como vocábulo(não o quero ofender, mas isto é básico)é como civilizacional, e como significado para a razão das coisas...
Você com a sua verborreia mental, quer me convencer que não entendeu o que escrevi por ter erros ortográficos?
Ou pelo contrário usa métodos nazi/fascistas, para tentar derrotar quem não concorda com os seus argumentos?
Esta sua táctica de tentar amesquinhar as pessoas com as deficiências que você também demonstra(mas que eu sou incapaz de apontar, pelo ridículo que representa,) é confrangedor, mas se calhar foi adquirida numa militância inconfessável, se calhar podia fazer a "pós graduação" na Rússia que se calhar converteu o antigo KGB na mais moderna escola de charlatanice neo liberal...
Se não quiser que os outros lhe atropem com as suas incapacidades, seja mais racional e comedido nos seus "falsos" méritos...
Açor

Anónimo disse...

Diz o Açor que:

"O racismo é um conceito desprovido de sentido"

Afinal este é um argumento NÃO-LITERAL. Ah, pois.

Deveria ter interpretado este argumento METAFORICAMENTE?

Ou poeticamente??

Mas, macacins doidins me mordim, esta afirmação NÃO é passível de ser interpretada de forma NÃO-LITERAL.

O que fazer??
---

Eis a interpretação elaborada que eu não compreendi! O limite da pachorra foi re-calibrado.

Você é o responsável pela sua derrota. Não precisa de ajuda.

Eu NÃO percebi este naco de prosa:

"O sentido de que o racismo é despromovido, não é como vocábulo(não o quero ofender, mas isto é básico)é como civilizacional, e como significado para a razão das coisas..."

Porque razão é que a "despromoção" do racismo me ofenderia????? Estou menente. Dormente.


Devo ser burro, certamente.

O vocábulo não é "despromovido." (o que é um vocábulo????)

O significado é despromovido. (o que é um significado??)

O significado é possível sem o vocábulo?

Como pode o/a sr/a preservar o significado sem o vocábulo??

Conheço muitos camponeses e trabalhadores que são muito mais inteligentes do que V Exa. Pouco me interessa se são doutorados ou não. Você é doutorado e debita asneirada á velocidade da luz. Até um babuíno com problemas cognitivos graves sabe que o racismo é o PILAR filosófico do nazismo.


Não se preocupe com os meus "méritos." Comece pelo mais simples: aprenda a escrever de forma inteligível. É isto que eu tento fazer.

E, sim senhor, leia o dicionário, as revistas e os livrinhos que abordam os assuntos que lhe interessam. É uma boa ideia.

O meu prob não é com o facto de V Exa escrever BEM ou MAL. Só lhe peço que escreva Português inteligível. Não é pedir muito.

O facto de não raramente V Exa escrever de forma ininteligível (um facto) não significa que eu me considere superior. Os complexos de classe atormentam-lhe a meloa.

Estou a usar o mais elementar senso comum e uma boa dose de honestidade e franqueza. Escreva o seu nome e eu digo-lhe tudo isto NA CARA, sem probleminha algum.

Fosse eu nazi, V Exa já teria levado uma valente sova. Só por ter tido a veleidade de afirmar que o racismo é um conceito destituído de sentido no nazismo (teoria ou praxis).

Os nazis sentir-se-iam profundamente ofendidos pelo seu "revisionismo histórico."




Anónimo disse...

"O sentido de que o racismo é despromovido, não é como vocábulo(não o quero ofender, mas isto é básico)é como civilizacional, e como significado para a razão das coisas..."



é BÁSICO, sim senhor.

se conseguir explicar este naco de prosa de forma inteligível eu ofereço-lhe um Dicionário da Porto Editora.

Anónimo disse...

Ah....

O racismo era usado como vocábulo.

Mas o significado real era o da exploração.

Será isto????

Então o Judeu que era maltratado como Judeu afinal foi maltratado como Trabalhador Explorado. Não foi como Judeu, como membro de uma outra "raça", que ele/a foi maltratado/a. Porra, claro que não. Foi tratado como um trabalhador explorado. Como é que eu não percebi isto antes?!?!?!?!!?


Açor

Ofenda á vontade. O básico não me ofende, desde que seja inteligível.







Anónimo disse...

http://www.ushmm.org/outreach/ptbr/article.php?ModuleId=10007679

Leia, em Português.

O racismo nunca foi um mero instrumento da vontade imperial. Fazia parte da identidade ideológica da pessoa (e do movimento) que formulou e implementou o conceito de império racial germânico.

Marxista mas inteligente (abaixo):

http://en.wikipedia.org/wiki/Timothy_Mason

" Interpretations of fascism, “primacy of politics”[edit]
Besides his studies in working-class in Nazi Germany and Fascist Italy, Mason was noted for his break with previous Marxist interpretations of fascism that saw fascist regimes as the SERVANT of CAPITALIST interests. Mason argued instead for the “PRIMACY of politics” by which he meant that although fascist regimes were still capitalist regimes in his opinion, they possessed “AUTONOMY” in the political sphere and were not dictated to by capitalist interests.[7] In a 1966 essay, Mason wrote "that both the domestic and foreign policy of the National Socialist government became, from 1936 onward, increasingly INDEPENDENT of the influence of the economic ruling classes, and even in some essential aspects ran contrary to their collective interests" and that "it became possible for the National Socialist state to assume a FULLY INDEPENDENT role, for the "primacy of politics" to assert itself"[8] Mason used the following to support his thesis:

that after the 1936 economic crisis, German industrialists were increasingly excluded from the decision-making process[9]

that after 1936, the German state came to play an increasingly dominant role in the German economy both through state-owned companies and by placing increasingly larger orders[10]


that the expansion of armament-related production supported by a highly economically interventionist state led to those capitalist enterprises not related to armaments to go into decline[11]

the decline in effectiveness in economic lobbying groups in the Third Reich[12]

that though every major German industrialist called for a reduction of working class living standards from 1933 onwards, before 1942 the Nazi regime always ignored such calls, and sought instead to raise working class living standards[13]

Mason's “primacy of politics” approach against the traditional Marxist "primacy of economics" approach involved him in the 1960s with a vigorous debate with the East German historians Eberhard Czichon, Dietrich Eichholtz and Kurt Gossweiler[14]

The latter two historians wrote if Mason was correct, then this would amount to "A COMPLETE REFUTATION of Marxist social analysis".[15]

---

A interpretação de Mason foi aceite por todos aqueles que ele criticou.


Anónimo disse...

Caro Ezequiel
Não quero ferir os meus princípios, de não tecer comentários sobre as capacidades dos meus interlocutores,reconheço que esta sua pertença "cegueira intelectual" que teima em representar, é mais teatro que manifestação genética...
Não nego (que apesar,duma pretensa superioridade,contra natura)tenho a espaços, interesse e gosto, em trocar estas minhas despretensiosas linhas de comentário...
Não podemos perder de vista que os nossos comentários são meras opiniões, sem pretensão de serem ciência, e nuns moldes que não podiam ser outra coisa, que meros contributos honestos para a discussão do tema(especialmente quando intencionalmente escritos ao correr do teclado).
Se bem se lembra, eu escrevi que o nazismo tinha como elemento típico(entre outros)o racismo, isto é o mesmo que dizer que entra na identificação ideológica do nazismo a questão do racismo, nunca lhe disse que o racismo não existia nem que os nazis não tinham a convicção que este dogma era importante ou fundamental para as suas ideias, outra coisa porém é entender que mesmo no caso que estejam reunidos os elementos objectivos e subjectivos do tipo racista o objectivo( material) principal da sua acção(mesmo que eles não tenham a consciencia disso) seja a superioridade rácica, esta é um meio sublimado ou não(pois mesmo que o sujeito racista tenha esta intenção)para uma realização global superior, que constitui, a exploração e opressão dum povo e com ele a reacção ao progresso social e histórico.
Esta ideia não é minha, mas mesmo que fosse, tinha toda a legitimidade de ser defendida, pois estes assuntos estão abertos à discussão e nada têm a ver com o significado da palavra, mas com o papel que este significado tem na história dos Povos.
Diz com pompa e circunstancia que o judeu era atacado como judeu, mas será que o alemão que foi morto por ser oposição, foi morto por ser judeu?
Ou uns e outros, foram mortos porque eram obstáculo ás intenções imperialistas Alemãs?
O nazismo como qualquer outra ideologia é um meio para atingir um fim, será que este fim, era somente a representação duma patologia destrutiva ou um meio para ter domínio, poder e um ganho material em prol de uns e não de todos.
Tem todo o direito de não concordar com a minha opinião, não pode é considerar que a sua é a única admissível, quando esta dúvida não é matemática, mas ideológica.
O desvalor do conceito racista é subjectivamente aceite nos nossos dias como uma falsa questão cientifica, se os valores sociais da igualdade de raças não fossem os dominantes, os avanços da ciência reporiam a razão em termos materiais e subjectivos.
Não necessita oferecer seja o que for(embora aceite)para lhe explicar(estarei certo que entenderá, se não bloquear a inteligência, com a sua presunção) a frase que escrevi, significa que o significado de racismo é o do dicionário, o desvalor é do tema na sociedade evoluída e democrática e no sentido da evolução histórica, não são as questões das diferenças rácicas que são importantes na história, mas a luta por melhores condições sociais, culturais e técnicas que possibilitem ganhar a luta por mais e melhor longevidade humana, com qualidade e felicidade.
Antes de finalizar, não posso deixar de considerar curioso a sua tentativa de lançar palpites sobre a minha pessoa, nas suas insinuações já foi tudo e o seu contrário, mas não deixo de achar piada que ao mesmo tempo que me lança impropérios acima de ignorante me destine doutoramentos a "granel"
Penso que tinha futuro como jornalista de coscuvilhice...
Chegados aqui, fico com pena, se por qualquer motivo não cumpri com o meu objectivo de respeitar os meus interlocutores, não significando isto, qualquer negação do meu espírito critico a uma certa sobranceria da sua parte e a certeza que tem todo o interesse em ler com mais atenção os argumentos controvertidos e assim não ser tão tempestivo nas suas análises...
Açor

Anónimo disse...

Como pode uma crença ou uma convicção profunda ser transformada em mero MEIO??????? As convicções profundas, as crenças, podem ser instrumentalizadas?

Se acusasse um nazi de USAR o racismo como MEIO (para atingir um fim) ele limpava-lhe o sebo.

O racismo é um valor CONSTITUTIVO do nazismo.

Não é apenas um instrumento. Nunca o foi.


Os alemães que foram mortos foram-no por NÃO serem nazis e não por serem oposição. O mesmo sucedendo com os judeus que nunca desfrutaram de poder para se opor seja ao que for na Alemanha.

Curiosamente: conhece V Exa a justificação oficial para matar Alemães??

TRAIDORES DA RAÇA e ALIADOS DOS JUDEUS . A "traição" dos não nazis era definida em termos rácicos. Procure na net.

Você é mesmo um ignorante.

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Açor dixit:

"não são as questões das diferenças rácicas que são importantes na história..."

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Então a questão da diferença rácica não foi importante na história do nazismo Alemão!??

Você é burro/a???

PARA UM NAZI AS QUESTÕES RÁCICAS SÃO AS MAIS IMPORTANTES.

O OBJECTIVO GLOBAL SUPERIOR ERA O DA CRIAÇÃO DE UM IMPÉRIO RACIAL. O império que os nazis desejavam criar não era apenas um império colonial. Eles pretendiam criar um IMPÉRIO RACIAL. FORAM ELES PRÓPRIOS, os NAZIS, que o AFIRMARAM...em dezenas de publicações, confissões, comportamentos etc.

DIGA ISTO AOS membros das "raças inferiores."


Podem existir muitas opiniões acerca de um tema mas NÃO são todas igualmente credíveis ou respeitáveis. Algumas, como o texto que acima cito, são simplesmente imbecis.

O certo e o errado existe e, ao contrário do que se supõe hoje em dia, não é sintoma de dogmatismo mas da mais elementar honestidade intelectual.

Palpites sobre a sua pessoa.

Meu caro, não o conheço nem tenho o menor interesse em conhecer-lhe. De coscuvilheiro não tenho nadinha mesmo.







Anónimo disse...

o bé á bá do nazismo (sem a preciosa assistência da Rigoberta Menchu)

o nazi não afirma querer apenas um IMPÉRIO.

o IMPÉRIO tem um nome: Pax Americana, Pax Romana, Tea&Biscuits Empire, Nazi Lebensraum, Pax Napoleonica...os impérios tem identidades próprias.

ou seja, caro Açor, o imperialista não diz para si próprio: eu quero um império e badapim! tal coisa nunca acontece. o imperialista diz para si: eu quero uma ordem capitalista liberal democrata implantada em todo o mundo...ou...eu quero uma ordem comunista implantada em todo o mundo...ou..eu quero uma ordem teocrática em todo o mundo etc...

ou seja

a ideia de império, o que significa a ideia de IMPÉRIO nunca é conceito vácuo (o império per si não existe, até o sacanina do genkhis khan não era destituído de uma "filosofia de vida" LOL)


agore pense no seguinte.

os nazis eram racistas ANTES de poderem ser IMPERIAIS. este é um argumento cronológico. o racismo nazi ANTECEDE a prática do império.

e, claro, TODO o conceito do império é RACIAL: os eslavos devem ser escravizados porque são tidos como uma raça inferior, os alemanes tem o DIREITO (segundo os nazis, claro) e o DEVER de estabelecer um império PORQUE são racialmente superiores.

é, na realidade, a aplicação da "biologia" ao pensamento estratégico. foi uma mudança BRUTAL no imaginário estratégico.


um outro detalhe: os nazis poderiam ter procurado criar um império FORA da Europa. não optaram por confrontar as potências europeias FORA da europa. porquê?

os afrika korps estiveram em áfrica mas não como força colonizadora.

hitler e os seus nazis pretendiam colonizar apenas a EUROPA. não eram cosmopolitas. LOL

mas porquê este fetiche imperialis com a Europa?

porque, apesar de tudo, aos olhos do nazi, a pool genética Europeia seria sempre a melhor para um verdadeiro império biológico...

já pensou bem e de forma ponderada na ideia MARADA que é a existência de uma "Irmandade Biológica." A biologia transforma-se em teocracia absolutista. E repare também na forma como a ideia da irmandade biológica transcende todas as fissuras associadas a nação ou grupo socio economico politico....nulifica, ou pretende nulificar, todas estas tensões....é uma homogeneização sinistra e muito perigosa. a própria IDEIA de raça já é, per si, um ideal perigoso. a fissura que constrói é intransponível. ninguém consegue mudar a sua "raça." ou és ou não és. absolutismo biológico.


a ideia de raça está presente em todo o processo de FORMAÇÃO da "vontade de domínio"....

a vontade de domínio não existe fora da história, das crenças. é por elas formado.

são as CRENÇAS que formam a vontade do domínio...

e a raça é A crença dos nazis (na SG mundial).


PS: os neo-nazis pós modernos europeus são outra história. para eles a questão já nada tem que ver com raça mas com cultura. a extrema direita modernizou-se. já nem sequer é nacionalista mas continua a ser muito perigosa, incl em países ex comunistas.

Anónimo disse...

Caro Ezequiel
Tentei, tentei, mas você, não lê o que escrevo, dito melhor, ler, lê, deturpa è tudo, pois o que verdadeiramente lhe interessa, é usar o blogue como espelho para o seu "eu"...
Seja feliz e resolva todos os seus "demónios" interiores...
Açor

Anónimo disse...

"O nazismo como qualquer outra ideologia é um meio para atingir um fim..."

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Não é apenas um meio. Esta interpretação instrumental da ideologia (a ideologia é apenas um meio para um fim) não faz sentido porque as ideologias não determinam apenas os meios mas também as identidades e os propósitos daqueles/as que as professam.

As ideologias NÃO são (apenas) meios para atingir fins.

O Marxismo foi apenas um meio para convencer os trabalhadores ou foi a expressão filosófica da sua lastimável condição??? O Marxismo era e é uma VISÃO do mundo, uma filosofia. Nunca foi ou será apenas um MEIO.

Tentou, sim senhor, e terá que continuar a tentar (eternamente?) exprimir-se de forma inteligível.(a sua frase, acima citada, pelo menos foi compreensível)

Você tem muita sublimação, muitos antes de mais e muita diferença como contradição na meloa. Este turbilhão cognitivo é claramente evidente na forma como escreve e argumenta.

Os problemas resolvem-se. As disputas resolvem-se.

Os "demónios" não.

Tente ser inteligível.




Anónimo disse...

" Se bem se lembra, eu escrevi que o nazismo tinha como elemento típico(entre outros)o racismo, isto é o mesmo que dizer que entra na identificação ideológica do nazismo a questão do racismo, nunca lhe disse que o racismo não existia nem que os nazis não tinham a convicção que este dogma era importante ou fundamental para as suas ideias, outra coisa porém é entender que mesmo no caso que estejam reunidos os elementos objectivos e subjectivos do tipo racista o OBJECTIVO ( material) principal da sua acção(mesmo que eles não tenham a consciencia disso) seja a SUPERIORIDADE RÁCICA, esta é um MEIO SUBLIMADO ou não(pois mesmo que o sujeito racista tenha esta intenção)para uma REALIZAÇÃO GLOBAL SUPERIOR (ao objectivo rácico! nota é minha), que constitui, A EXPLORAÇÃO e OPRESSÃO dum povo e com ele a reacção ao progresso social e histórico.
Esta ideia não é minha, mas mesmo que fosse, tinha toda a legitimidade de ser defendida, pois estes assuntos estão abertos à discussão e nada têm a ver com o significado da palavra, mas com o PAPEL que este significado tem na história dos Povos."

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O que eu tentei explicar é que NÃO há uma OUTRA REALIZAÇÃO GLOBAL SUPERIOR...senão o do IMPÉRIO RACIAL.

O conceito do império racial NÃO SERVE A REALIZAÇÃO do OBJECTIVO SUPERIOR DA EXPLORAÇÃO DOS POVOS porque o objectivo NÃO ERA A EXPLORAÇÃO mas SIM o EXTERMÍNIO dos povos ditos inferiores.


Além disso, a IDEOLOGIA determinava, de forma quase absolutista, que a razão de ser do regime NÃO era a EXPLORAÇÃO (capitalista, etc)) mas o EXTERMÍNIO de todos os inimigos. Os nazis NUNCA pretenderam instituir um império mercantil ou económico. Eles não pretendiam EXPLORAR (no sentido económico). Pretendiam apenas conquistar, erradicar e colonizar a terra conquistada com arianos.

Hitler NÃO ERA UM CAPITALISTA.

Odiava o capitalismo.





Anónimo disse...

err.

O que eu tentei explicar é que NÃO há uma OUTRA REALIZAÇÃO GLOBAL SUPERIOR...senão a do IMPÉRIO RACIAL.