terça-feira, setembro 3

Há coisas que não mudam

A Assembleia Legislativa dos Açores (ALRA) aprovou nesta terça-feira, por unanimidade, o seu orçamento no valor de 11,5 milhões, um montante ligeiramente inferior ao do ano corrente.
No plenário que reabre a nova sessão legislativa, está também agendada a discussão e votação do orçamento rectificativo da Região Autónoma dos Açores para 2013, que era inicialmente de 1078 milhões de euros, ficando mesmo assim a menos de metade do valor do rectificativo da Madeira que atingiu os 2500 milhões.
(...) Comparativamente, o Parlamento açoriano gasta menos 36,5% que o da Madeira, apesar de ter mais dez deputados que este. A diferença deve-se, em parte, ao facto de o órgão legislativo madeirense conceder 5,3 milhões de subvenções parlamentares (declarado financiamento partidário ilegal pelo Tribunal de Contas que exigiu a devolução das verbas indevidamente transferidas para as contas dos partidos), quase sete vezes mais o valor atribuído pelo seu homólogo açoriano ao apoio à sua actividade parlamentar.
Os bolds são meus.

1 comentário:

Anónimo disse...

É muito dinheiro.
Não é o número de deputados nem o dinheiro que custa o parlamento que fazem a democracia.
É a cidadania.
A conjuntura de dificuldades justifica uma diminuíção de deputados.
57 deputados a representar uma população de 250 000 pessoas é um manifesto exagero. Os Açores não tem pujança económica nem produzem riqueza para terem tantos politicos profissionais.
Há paises com cinco vezes mais gente que tem menos deputados. A Republica de Chipre por exemplo.
É escandaloso tocar nas reformas de gente idosa e não mexer das subvenções que o parlamento paga a ex-deputados que se encontram em plena actividade.

Este orçamento não vem do céu.
Vem dos nossos impostos.
Todos nós andamos a pagar deputados que não são precisos. Só quem não é bem discreto é que emprega gente sem ter que lhe dar que fazer.

O ex-deputados que estão a trabalhar tem meios para subsistir e vão ter reforma aos 65. Para que é que lhes temos de pagar uma subvenção por terem, durante um determinado período da sua vida, cumprido com o a sua obrigação? Acaso não lhes pagamos quando foram deputados?