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As próximas eleições legislativas para a Assembleia da República são uma derradeira oportunidade de travar o sangramento e a corrupção da Pátria. Vítima de maus-tratos sucessivos, às mãos de um estripador do erário público, e vendilhão de contrafeitas ilusões, Portugal está hoje à beira do colapso. Assim, nestas "directas", a questão central é a de saber se Portugal, e os Portugueses, querem mais do mesmo, e votam em Sócrates ; ou querem arrepiar caminho e fazer um esforço para reparar os danos de uma gestão danosa e ruinosa do País capitaneado pelo PS.
A avaliar pelo "barómetro" da opinião pública a questão é mesmo a de saber se Sócrates é desta vez "defenestrado", eleitoralmente, do poder. Já o devia ter sido há muito pelo actual Presidente da República mas, por inércia do mesmo, tal poder foi devolvido aos Portugueses.
O governo é politicamente responsável perante o Presidente da República assim como perante a Assembleia da República. Mas a legitimidade do título governativo deriva do Povo. Por isso é que ao Presidente da República resta nomear Primeiro-Ministro, "ouvidos os partidos representados na Assembleia da República", aquele que seja o vencedor do sufrágio e, sempre, "tendo em conta os resultados eleitorais", conforme expressamente prevê o artigo 187º da Constituição.
Depois, resta ao Presidente da República aceitar nomear os restantes membros do governo, mas já sob proposta do indigitado Primeiro-Ministro.
Daí o perigo da dispersão de votos, pois a única garantia de uma alternativa de governo sem Sócrates é a do PSD. Essa alternativa só se concretiza se o PSD tiver mais votos do que as restantes forças políticas. Não haja ilusões : não existe qualquer coligação entre o PSD e o CDS/PP, pelo que, não é com a soma dos dois partidos que se garante uma alternativa ao desgoverno de Sócrates. Essa garantia só se alcança com a vitória eleitoral do PSD, com mais votos do que qualquer outro partido, e sem extrapolações de sondagens. Pois só um PSD vencedor pode indicar quem será o futuro Primeiro-Ministro e a este caberá a formação do seu governo, incluindo, ou não, ministros e secretários de Estado de outras filiações partidárias ou até "independentes".
Só é nomeado Primeiro-Ministro, e chamado a formar governo, aquele que tiver mais votos, pelo que, mesmo que a soma, previsível nas sondagens, dê uma maioria do PSD com o CDS/PP a mesma só se coloca, a posteriori, se em termos absolutos, nem que seja por um único voto apenas, por exemplo o seu, no dia 5 de Junho, o PSD tiver mais votos do que as restantes forças políticas. De contrário arriscamo-nos a termos de novo Sócrates a desbaratar os milhões que não teve e os que terá agora do esbulho externo a que subjugou Portugal !
Logo, quem decidirá é o Povo. Mas que se queira esclarecido e que naquele 1/3 de "indecisos" fique a certeza que só a concentração de votos no PSD garante o degredo de Sócrates. Dividir votos é pois permitir que o PS volte a "reinar" com todos nós habilitando-o a formar governo comprando as sinecuras de conveniência que quiser para se perpetuar no poder. Se os Portugueses querem, para já, decidir extirpar Sócrates do poder só lhes resta retirar a legitimidade do título, que ainda detém, permitindo que a alternativa do PSD conquiste o poder com a maioria dos votos. Nem que seja, directamente, por mais um voto : o seu !
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João Nuno Almeida e Sousa na edição de 23 de Maio do Açoriano Oriental
As próximas eleições legislativas para a Assembleia da República são uma derradeira oportunidade de travar o sangramento e a corrupção da Pátria. Vítima de maus-tratos sucessivos, às mãos de um estripador do erário público, e vendilhão de contrafeitas ilusões, Portugal está hoje à beira do colapso. Assim, nestas "directas", a questão central é a de saber se Portugal, e os Portugueses, querem mais do mesmo, e votam em Sócrates ; ou querem arrepiar caminho e fazer um esforço para reparar os danos de uma gestão danosa e ruinosa do País capitaneado pelo PS.
A avaliar pelo "barómetro" da opinião pública a questão é mesmo a de saber se Sócrates é desta vez "defenestrado", eleitoralmente, do poder. Já o devia ter sido há muito pelo actual Presidente da República mas, por inércia do mesmo, tal poder foi devolvido aos Portugueses.
O governo é politicamente responsável perante o Presidente da República assim como perante a Assembleia da República. Mas a legitimidade do título governativo deriva do Povo. Por isso é que ao Presidente da República resta nomear Primeiro-Ministro, "ouvidos os partidos representados na Assembleia da República", aquele que seja o vencedor do sufrágio e, sempre, "tendo em conta os resultados eleitorais", conforme expressamente prevê o artigo 187º da Constituição.
Depois, resta ao Presidente da República aceitar nomear os restantes membros do governo, mas já sob proposta do indigitado Primeiro-Ministro.
Daí o perigo da dispersão de votos, pois a única garantia de uma alternativa de governo sem Sócrates é a do PSD. Essa alternativa só se concretiza se o PSD tiver mais votos do que as restantes forças políticas. Não haja ilusões : não existe qualquer coligação entre o PSD e o CDS/PP, pelo que, não é com a soma dos dois partidos que se garante uma alternativa ao desgoverno de Sócrates. Essa garantia só se alcança com a vitória eleitoral do PSD, com mais votos do que qualquer outro partido, e sem extrapolações de sondagens. Pois só um PSD vencedor pode indicar quem será o futuro Primeiro-Ministro e a este caberá a formação do seu governo, incluindo, ou não, ministros e secretários de Estado de outras filiações partidárias ou até "independentes".
Só é nomeado Primeiro-Ministro, e chamado a formar governo, aquele que tiver mais votos, pelo que, mesmo que a soma, previsível nas sondagens, dê uma maioria do PSD com o CDS/PP a mesma só se coloca, a posteriori, se em termos absolutos, nem que seja por um único voto apenas, por exemplo o seu, no dia 5 de Junho, o PSD tiver mais votos do que as restantes forças políticas. De contrário arriscamo-nos a termos de novo Sócrates a desbaratar os milhões que não teve e os que terá agora do esbulho externo a que subjugou Portugal !
Logo, quem decidirá é o Povo. Mas que se queira esclarecido e que naquele 1/3 de "indecisos" fique a certeza que só a concentração de votos no PSD garante o degredo de Sócrates. Dividir votos é pois permitir que o PS volte a "reinar" com todos nós habilitando-o a formar governo comprando as sinecuras de conveniência que quiser para se perpetuar no poder. Se os Portugueses querem, para já, decidir extirpar Sócrates do poder só lhes resta retirar a legitimidade do título, que ainda detém, permitindo que a alternativa do PSD conquiste o poder com a maioria dos votos. Nem que seja, directamente, por mais um voto : o seu !
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João Nuno Almeida e Sousa na edição de 23 de Maio do Açoriano Oriental
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