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O Presidente do Governo justifica, pelo seu próprio punho, a faustosa viagem da mulher numa embaixada institucional da corte socialista, algures no Canadá, e que custou ao erário público a módica quantia de € 27.423.oo. Já se sabia que as passagens aéreas estavam pela hora da morte e que graciosamente o próprio César prometeu de viva voz, para os quatro cantos do arquipélago, que para o outro lado do Atlântico a tarifa na companhia do regime seria de € 99.99. É certo que César filho, na qualidade de Deputado, e do conforto do seu assento parlamentar veio dizer que afinal não era bem assim. Enfim, poderia ser um case study de uma qualquer república dos Balcãs, com tiques de nepotismo mas, infelizmente, é mesmo aqui no nosso quintal na dita "nova autonomia" que está cada vez mais velha. É com este clã de socialistas que todos os respectivos próceres do regime se têm governado, chegando ao cúmulo da desfaçatez de pagar com dinheiros públicos utilidades privadas e domésticas. A nível geral serve de exemplo a encomenda do Governo Regional dos Açores de um estudo de opinião sobre a "conjuntura sócio-política nas ilhas de São Miguel e na Ilha Terceira". Desta "sondagem", paga dos cofres da Região, apenas se sabe que Carlos César, enquanto Presidente do Governo Regional, garantiu que reservou para si as respectivas informações! Pasme-se, como se o Carlos César Presidente do Governo Regional não fosse o mesmo Carlos César Presidente do PS! Quanto às reservas da "deslocação institucional" da Dr.ª Luísa César a Manitoba, adequadamente assessorada por uma senhora que escreve crónicas sobre pastas de dentes no Açoriano Oriental e um senhor que semanalmente se vestia de Dona Benta nas páginas do Correio dos Açores, ficamos recentemente a saber que, da principesca factura, "83% dos custos totais referem-se a transportes aéreos e terrestres, sendo o restante em alojamentos e outras pequenas despesas.". Disse-o aliás o próprio Presidente do Governo Regional no site do GACS - (Gabinete de Apoio à Comunicação Social) - que é cada vez mais uma espécie de boletim do PS e das suas campanhas. Lê-se pois na referida pagela electrónica do Palácio de Santana que só em transportes aéreos e terrestres o trio da comitiva gastou cerca de 22.761.09 euros que corresponde, grosso modo, aos ditos 83% da despesa total, dos quais sobraram ainda uns trocos, para "candilhes" e outras "pequenas despesas" de aproximadamente € 4662.00...pouco mais do que os cerca de 4.ooo euritos que gastaram na limusina que os transportou em grande estilo ao Jantar de Gala da Liga Solidária da Mulher Portuguesa de Manitoba! O tour institucional da Dr.ª Luísa César, na companhia de Mariana Matos (Assessora da Presidência para os Assuntos Parlamentares, Autárquicos, Relações com os Partidos e Cultura) e João Aguiar (Assessor da Presidência para os Assuntos Sociais), custou assim, per capita, aproximadamente € 7.500 em "transportations". Muito caro quando uma passagem em económica para o Canadá ronda actualmente cerca de € 750. Mas contas à margem, o que importa esclarecer é saber se em termos estatutários há ou não direito a uma representação institucional do Presidente do Governo Regional pela "primeira-dama" do regime? O Governo Regional é em primeira linha representado pelo seu Presidente e a Região pelo Presidente da Assembleia Legislativa Regional. O resto são excepções: umas legais, algumas consuetudinárias, e outras ficcionadas, mas todas pagas pelos contribuintes a quem tantos e desmesurados sacrifícios este consulado socialista tem exigido. Para memória futura deste picaresco episódio fica a certeza de que há quem desavergonhadamente ignore crise; mas quem a paga somos todos nós. Numa época de estrangulamento dos orçamentos, com aumento de impostos e do nível de vida do cidadão comum, há quem tenha o topete de contribuir com despudor para o despesismo. Haja decoro...ou como diria Júlio César: "À mulher de César não lhe basta ser honesta, tem também de parecê-lo".
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiário.com
O Presidente do Governo justifica, pelo seu próprio punho, a faustosa viagem da mulher numa embaixada institucional da corte socialista, algures no Canadá, e que custou ao erário público a módica quantia de € 27.423.oo. Já se sabia que as passagens aéreas estavam pela hora da morte e que graciosamente o próprio César prometeu de viva voz, para os quatro cantos do arquipélago, que para o outro lado do Atlântico a tarifa na companhia do regime seria de € 99.99. É certo que César filho, na qualidade de Deputado, e do conforto do seu assento parlamentar veio dizer que afinal não era bem assim. Enfim, poderia ser um case study de uma qualquer república dos Balcãs, com tiques de nepotismo mas, infelizmente, é mesmo aqui no nosso quintal na dita "nova autonomia" que está cada vez mais velha. É com este clã de socialistas que todos os respectivos próceres do regime se têm governado, chegando ao cúmulo da desfaçatez de pagar com dinheiros públicos utilidades privadas e domésticas. A nível geral serve de exemplo a encomenda do Governo Regional dos Açores de um estudo de opinião sobre a "conjuntura sócio-política nas ilhas de São Miguel e na Ilha Terceira". Desta "sondagem", paga dos cofres da Região, apenas se sabe que Carlos César, enquanto Presidente do Governo Regional, garantiu que reservou para si as respectivas informações! Pasme-se, como se o Carlos César Presidente do Governo Regional não fosse o mesmo Carlos César Presidente do PS! Quanto às reservas da "deslocação institucional" da Dr.ª Luísa César a Manitoba, adequadamente assessorada por uma senhora que escreve crónicas sobre pastas de dentes no Açoriano Oriental e um senhor que semanalmente se vestia de Dona Benta nas páginas do Correio dos Açores, ficamos recentemente a saber que, da principesca factura, "83% dos custos totais referem-se a transportes aéreos e terrestres, sendo o restante em alojamentos e outras pequenas despesas.". Disse-o aliás o próprio Presidente do Governo Regional no site do GACS - (Gabinete de Apoio à Comunicação Social) - que é cada vez mais uma espécie de boletim do PS e das suas campanhas. Lê-se pois na referida pagela electrónica do Palácio de Santana que só em transportes aéreos e terrestres o trio da comitiva gastou cerca de 22.761.09 euros que corresponde, grosso modo, aos ditos 83% da despesa total, dos quais sobraram ainda uns trocos, para "candilhes" e outras "pequenas despesas" de aproximadamente € 4662.00...pouco mais do que os cerca de 4.ooo euritos que gastaram na limusina que os transportou em grande estilo ao Jantar de Gala da Liga Solidária da Mulher Portuguesa de Manitoba! O tour institucional da Dr.ª Luísa César, na companhia de Mariana Matos (Assessora da Presidência para os Assuntos Parlamentares, Autárquicos, Relações com os Partidos e Cultura) e João Aguiar (Assessor da Presidência para os Assuntos Sociais), custou assim, per capita, aproximadamente € 7.500 em "transportations". Muito caro quando uma passagem em económica para o Canadá ronda actualmente cerca de € 750. Mas contas à margem, o que importa esclarecer é saber se em termos estatutários há ou não direito a uma representação institucional do Presidente do Governo Regional pela "primeira-dama" do regime? O Governo Regional é em primeira linha representado pelo seu Presidente e a Região pelo Presidente da Assembleia Legislativa Regional. O resto são excepções: umas legais, algumas consuetudinárias, e outras ficcionadas, mas todas pagas pelos contribuintes a quem tantos e desmesurados sacrifícios este consulado socialista tem exigido. Para memória futura deste picaresco episódio fica a certeza de que há quem desavergonhadamente ignore crise; mas quem a paga somos todos nós. Numa época de estrangulamento dos orçamentos, com aumento de impostos e do nível de vida do cidadão comum, há quem tenha o topete de contribuir com despudor para o despesismo. Haja decoro...ou como diria Júlio César: "À mulher de César não lhe basta ser honesta, tem também de parecê-lo".
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiário.com
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