quarta-feira, novembro 13

OS VERDES ANOS

Faz este mês, mais precisamente no vigésimo nono dia, 50 anos que estreou, em Lisboa, OS VERDES ANOS de Paulo Rocha, um dos mais significativos  filmes do chamado Novo Cinema Português. Novo porque, apesar da grande influência dos movimentos europeus (neo realismo italiano e nova vaga francesa) fugia aos cânones dos filmes convencionais de "fados, touros e pátios de cantigas" e rompia com a vinculação à ideologia vingente.

Segundo Jorge Leitão Ramos em 1989 "Visto hoje, Os Verdes Anos têm o grande mérito de ser um documento precioso sobre Lisboa do príncipio dos anos 60, o seu provincianismo, o desespero e a sufocação de uma geração jovem. Para o cinema, o filme revelava ainda a sensibilidade de um compositor (Carlos Paredes) que construiu um tema musical que ficaria célebre (...)."

Hoje, 50 anos depois, para se ver esta obra que muito influenciou várias gerações de realizadores portugueses ou se vai a uma sessão na Cinemateca (a quem Paulo Rocha doou todo o seu espólio) ou se encontra uma velhinha cassete VHS sem bolor perdida num qualquer caixote de "coisas inúteis".

Ou..., esquecemos todas as teorias das ilegalidades e enquanto não sai a edição prometida pela desapoiada Cinemateca Portuguesa aproveitamos a oferta do "Filmes Portugueses" abaixo.

Nota: OS VERDES ANOS teve estreia regional simultânea em três salas de Ponta Delgada (Vitória, S. Pedro e Solar) em 21 de Junho de 1964.



2 comentários:

Anónimo disse...

Ganda Victor, é um prazer rever-te por estas bandas.
Abr
z

Anónimo disse...

Série Ideias Brilhantes.

n tem nada q ver com o post mas adoro ideias brilhantes como esta:

hybrid working spaces (carpinteiros a trabalhar com programadores, escultores com etc)

http://www.bbc.co.uk/news/business-24912717