quinta-feira, abril 19

Música Ibérica do Renascimento

Esta noite na Igreja do Colégio.

9 comentários:

Dr.Osório disse...

«Renascimento» é coisa que ainda não aconteceu no partido da Dr. Berta Cabral.

Basta acompanhar a má-língua e a postura do seu grupo paralamentar acerca da «viagem de Estado» do Presidente do Governo dos Açores ao Rio Grande do Sul, para verificarmos que não basta andar apoiado em duas patas para que nos possam classificar de «racionais»...

Anónimo disse...

Quem não se lembra de uma faustosa embaixada, comandada por Madruga da Costa, que, nos ultimos dias da derrocada laranja, rumou ao Brasil?
Foram festas de arromba, viaturas de luxo e comidas finas.
à custa de quem?
Dos trabalhadores, dos oprimidos, da classe operaria, do campesinato e do povo explorado.

Anónimo disse...

O vendedor de banha da cobra e de periscópios de submarino, vai voltar aos Açores!

Anónimo disse...

Caro Pascoal
Deixar um apontamento publicitário sobre um evento musical(ainda por cima de eventual qualidade, pois não conhecendo, acredito que o seja)não é só por si, um serviço público relevante, seria se o seu autor, interagisse com os comentários no sentido de se saber mais sobre o dito evento...
Mais importante do que isto é saber que foi, precisamente um Açoriano, Antero de Quental, que apontou como alerta propedêutico, a decadência peninsular, do período pós renascença, como forma de apontar o emburguesamento e marasmo cultural e Económico que se verificou na península Ibérica em contradição com o apogeu do renascimento Ibérico.
O interessante é que (adaptado aos nossos dias) as situações então vividas são semelhantes às actuais, que diria Antero se Fosse vivo, face a degenerescência que se vive nos Açores e em Portugal(podíamos acrescentar a Europa)?
Devia ser contra isso que a elite cultural, residente do ilhas, devia apontar baterias!
Açor

Garganta Funda disse...

Amigo Açor:

«Elite cultural», onde?

Ainda ontem ao meio-dia andei com uma lanterna acesa na mão, nas Portas da Cidade e até no «campus» da Universidade, à procura dessa hipotética élite e não encontrei nem um espécimen.

No tempo de Antero questionava-se tudo e todos.

Hoje, os nossos «intelectuais» estão mais preocupados com a barriga, com a sua reforma, com a casa para pagar ou então perseguem algum diploma de cidadão honorário de qualquer coisa.

A decadência e a submissão à catequesse do exterior é a prova provada que esta brava nação açoriana - que também deu novos mundos ao Mundo - sofre duma doença muito grave.

Mesmo por altura do 25 de Abril, sem universidade nem os meios que hoje existem, havia discussão e principalmente ideias e projectos.

Os diversos partidos tinham gente com profissões e independentes.
Actualmente são todos funcionários públicos ou políticos profissionais.

Hoje ficamos à mercê que uns gabirús de aviário vindos de Lisboa, de Bruxelas ou do Raio que os Parta, vêm nos «ensinar» como devemos administrar a nossa terra!

Isto é demais.

Temos que forçar estes taipais que nos colocam na nossa terra como se fôssemos vulgares asininos.

Anónimo disse...

Caro Garganta
Enquanto estivermos voltados para oriente, de olhos postos numa europa caduca, é isto.

Temos de nos voltar para ocidente, para a grande nação Americana, como sempre o fizemos, e para os arquipélagos vizinhos que povoam o Atlantico Norte: Canárias, Madeira, Faroe e Bermuda. Devemos também olhar para os povos irmãos insulares que se libertaram do colonialismo, como os Cabo Verdianos e os Islandeses.

Anónimo disse...

Caro Garganta Funda
Estou de acordo com quase tudo que diz, no entanto cada lugar tem as elites que pode, tendo só apontado as elites do ilhas na voz e na escrita dos seus autores, queria dar o meu contributo para chamar à razão pessoas que admiro nas suas qualidades como JNAS, Carlos Rodrigues e outros que de momento não me ocorre o nome.
Cada momento fabrica personalidades de acordo com as necessidades históricas, estou certo que o "deserto" que estamos a atravessar irá impelir as pessoas mais capazes a se manifestarem, quase segundo a máxima que os problemas engendram
as suas próprias soluções.
Infelizmente as elites têm sido compradas pelo poder politico e económico segundo um estilo de vida baseada mais no ter do que no ser, esperemos que a consciência social possa vir a substituir esta realidade.
Mais ao menos de acordo com o digníssimo anónimo, penso que Portugal tem que se voltar para os povos do mundo e com eles tentar alterar este estado de coisas.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Qual é o poder político ihéu que tem comprado as elites?

Anónimo disse...

Caro anónimo
Todos os poderes desde o 25 de Abril(sem falar no anterior)têm comprado, não só as elites em geral, como alguns sectores em particular, como os da comunicação Social...
Esta realidade não é exclusiva dos Açores ou de Portugal, tem sido uma prática na Europa também, e não só.
Quando no governo de Mota Amaral foi Notório a influencia do poder na comunicação social, mas mais do que Mota Amaral, foi Cavaco Silva onde se notou mais esta influencia com o aumento significativo dos ganhos dos jornalista a troco dum jornalismo dócil e subserviente, quem se adaptou era ajudado, quem se rebelava era posto no desemprego.
As elites foram nos Açores e em Portugal comprados pelos poderes, tanto o Mota Amaral como o de César com o arranjar de lugares e mordomias várias, este tema não é fechado, permite a colaboração de todos que queiram sem demagogias colaborar na radiografia da situação.
O interessante é que eu quis salientar,(como nos disse também Garganta Funda)o porque da opinião pública Açoriana ser mais silenciosa em Democracia do que o fora no tempo de Marcelo Caetano, em ditadura(se é que agora não existe uma ditadura, embora encapotada).
Não existe contudo uma separação nítida entre o poder politico Açoriano e Nacional, pois apesar da autonomia, continua a ser Portugal a mandar na politica, e isto sem esquecer que em Portugal manda a Comunidade Europeia e o Capital Financeiro.
Açor