sexta-feira, setembro 30

ÍCONES DO SÉCULO XX - # 4

THE KING OF COOL



MILES DAVIS 1926/1991

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«Prince of Darkness», «King of Cool», «A musical Picasso», «a Jazz Milestone» MILES DAVIS (1926/1991) foi tudo isso e muito mais. Um verdadeiro ícone do Sec. XX. Recordo incessantemente o meu primeiro encontro com o «som» de Miles. À data era eu ainda um neófito nos sons do Jazz quando descobri Miles Davis por interposta pessoa, neste caso também ele um mestre venerável e que dá pelo nome de Julian Cannonball Adderley. Este, com Miles Davis, liderou em 1958 uma gravação histórica para a editora Blue Note que justamente mereceu o título «Something Else». Ter como rito de iniciação ao Universo de Miles Davis a audição deste CD, em especial do standard «Autumn Leaves», não pode deixar de ser uma benção.

Miles Davis foi nado e criado numa família burguesa de Alton Illinois, crescendo em East Saint Louis, no Missouri, na outra margem de Saint Louis. Sendo filho de um dentista abastado não seguiu as pisadas do pai, mas foi um cliente deste, professor de música lá da terra, que lhe ensinou o básico do trompete e da forma das pautas de música o que, como se sabe, veio a ter pouco préstimo no futuro. Na década de 40 ruma a Nova York para ingressar na Juilliard School of Music, mas gastou o que tinha e não tinha à procura de Charlie Parker com quem chegou a tocar nos clubes da Rua 52, com especial destaque para o mítico Birdland. Assim, iniciou a sua carreira de trompetista ao integrar o quinteto bebop de Charlie Parker, sendo sideman deste mito do Jazz que foi amplamente superado pelo seu discípulo.

O enfadonho e conservador background do jovem Miles não fazia prever o génio do mesmo, mas talvez explique porque Davis sempre se recusou, mesmo no apogeu do Black Power, a circunscrever a sua música num gueto étnico; inversamente é hoje comum aceitar-se a música de Miles Davis como uma obra Universal.

Em 1959 grava para a Columbia Records o álbum «Kind of Blue», uma obra-prima da música contemporânea, inaugurando um estilo que se convencionou apelidar de modal Jazz e cuja expressão máxima foi atingida por Bill Evans. Foi com este aliás que também gravou o celebérrimo «Kind of Blue», álbum revolucionário não apenas musicalmente, mas também em termos sociais, sendo pioneiro na ruptura do apartheid vigente na indústria da música porquanto, até então, nenhuma das majors tinha gravado e editado uma obra «mista».

Miles Davis não só criou o modal Jazz como também engendrou o cool Jazz Birth of the cool» remonta a 1957 sendo nesse ano editado pela Capitol Records) e, mais tarde, abriu caminho ao Jazz de fusão com um belo e intenso álbum que dá pelo nome de «Bitches Brew». Este álbum de 1970, editado pela Columbia, é hoje um verdadeiro case study pois foi nessa gravação que Miles inaugurou o uso de efeitos electrónicos e de inúmeros malabarismos de estúdio próprios de uma época em que o psicadelismo era o dernier cri da moda pop.

Confesso que «Bitches Brew», estando nos antípodas de «Kind of Blue», deve ser consumido com moderação, mas quando há apetite para ouvi-lo é dia de festim para os sentidos. Esse festim, que foi retomado em gravações posteriores, suspendeu-se em 1975 quando Miles resolveu colocar-se no limbo por cinco anos...até regressar para o último período da sua carreira.

Com algum consenso é possível «arrumar» a carreira e obra de Miles Davis em 7 Períodos: o primeiro que vai de 1945 a 1947 é o de tirocínio como «sideman» (especialmente de Charlie Bird Parker) ; segue-se o período das sessões de «Birth of the Cool» que vai de 1948 a 1950 e que, no essencial, traduz-se num amansar do bebop dominante; o terceiro período, de 1950 a 1953, é tido por ser o «lost period», mas de facto, a par de problemas pessoais, Miles explorava novas linhas para a sua música; entre 1953 a 1955, no quarto período da sua carreira, redefine a sua música e com John Coltrane cria o género pujante e urbano do «hard bop» ; de 1955 a 1966 é o tempo da excelência de quintetos e sextetos com Coltrane, Adderley, Herbie Hancock e Wayne Shorter; de 1969 a 1975 temos a fase da fusão ou «jazz-rock»; o último período compreende-se com o «comeback» de 1980 a 1991 e é a fase de namoro com a música pop e o «hip-hop».

Um sortido discutível de toda esta obra está disponível no CD «The Essential Miles Davis».

Mas nem tudo foram rosas nos 65 anos deste ícone do Sec. XX. À margem dos problemas pessoais prefiro sublinhar o desastre das últimas gravações, como por exemplo, «You´re Under Arrest» (de 1985) nas quais, mais do que um desvio de estilo, temos um Miles Davis abastardado e vulgar fazendo covers de «Time After Time» de Cindi Lauper e de «Human Nature» de Michael Jackson (ambas inclusas na sofrível Colectânea «Miles Davis Love Songs» da Columbia).

Para a posteridade deixou um legado de um fraseador único com uma tonalidade lisa e sem vibrato no trompete que foi sempre a sua imagem de marca. Deixa-nos ainda uma obra-prima que é intemporal pois «Kind of Blue» é daqueles discos que se ouvem sempre com renovado prazer. Com assombro podemos sempre partir em busca de novas aventuras com Miles Davis cuja discografia ronda os 143 álbuns ! Hoje, por divina coincidência, e via Amazon.com, recebi «In a Silent Way», uma obra que desconheço mas que vinha com a insuspeita recomendação de António de Sousa numa velha Edição da revista :Ilhas.

Após um acidente vascular cerebral Miles Davis faleceu em 29 de Setembro de 1991.

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JNAS na Edição de hoje do SARL do Jornal dos Açores

quinta-feira, setembro 29

WANTED

...
Welcome to
www.planetaacores.net.
Not what you're looking for?

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haverá alguém capaz de explicar que vírus mordeu o indispensável agregador de blogs Planeta Açores ?

Se andaram em mudanças por favor indiquem a nova morada !

terça-feira, setembro 27

Morra o Koeman, morra. PUM!

Viva o Benfica

Contributo para esta campanha


para os que de uma forma ou de outra intervêm nesta campanha, possam, com precisão, medir as suas palavras.

a primavera dos blogues é no outono

A Origem das Espécies
Estado Civil
Noite Americana

VOX POPULI




ED RUSCHA - Earth


MEMÓRIA

«Os assassinos da memória preparam as condições para os assassínios cometidos no futuro.».

Simon Wiesenthal, o mais célebre caçador de nazis morreu com 96 anos na passada terça-feira 20 de Setembro.

FÁTITA FELGUEIRONE

«Não chores por mim, ó Felgueiras; a verdade é que eu nunca te deixei.».

slogan dos apoiantes de Fátima Felgueiras à porta do Tribunal de Felgueiras, quinta-feira 22 de setembro no Público.

PRESIDENCIÁVEIS

«Um presidente deve ser o garante do regular funcionamento das instituições democráticas e o Governo de Sócrates traiu as pessoas que votaram nele. Teria de dissolver a Assembleia da República, demitir o Governo e convocar eleições antecipadas.».

Garcia Pereira, candidato à Presidência da República, anunciando a sua primeira medida Presidencial acaso fosse eleito, sexta-feira, 23 de Setembro no Independente.

BLOGGER POWER

«Os neo-liberais usam como braço-armado os blogues (A Arte da Fuga, O Acidental, Mão Invisível ), alguns artigos de opinião e os debates das Noites Liberais.».

Adelino Cunha, sexta-feira, 23 de Setembro no Independente.

CARRILHOS

«Carrilho e Carmona agora até já trocam abraços.».

título do Caderno das Autárquicas, sexta-feira 23 de Setembro no Público.

QUOTE OF THE WEEK

«Não há amigos políticos.».

Vasco Pulido Valente, Sábado 25 de Setembro no Público.

TODOS NÓS MERECEMOS POLÍTICOS MELHORES

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Sinal dos tempos é o facto de que a arena política está hoje longe de ser um «gentlemens affair» sob as regras do mais elementar «fair play». Porém, não é menos verdade que um pouco de «sal e pimenta» é quanto basta para dissipar a letargia que tomou conta do debate político. Todavia, nesta campanha Autárquica há um inusitado azedume do partido da rosa que tem tolhido até os seus espíritos pretensamente mais iluminados, sendo disso mesmo um triste exemplo o deplorável episódio da recusa do candidato Socialista ao maior Município Português em saudar o seu contendor no final do celebérrimo combate «Carrilho Versus Carmona» que, como se sabe, foi patrocinado pela SIC-Notícias.

Quanto à campanha por Ponta Delgada quem ouviu o debate na TSF-Rádio Açores, e viu igual espectáculo na RTP-Açores, no ranking das respectivas performances não deixará de colocar na linha da frente Berta Cabral, estando mais do que justificada porque razão ocupa a respectiva pole position nesta corrida Autárquica.

A candidata do PSD evidenciou consistência nos argumentos, pleno e transversal conhecimento dos «dossiers», teve uma performance cordata e, apesar de inúmeras e indelicadas interrupções, soube manter uma «calma Olímpica». Em segundo lugar nesta ronda de debates ficou Aníbal Pires, o candidato da CDU, que surpreendeu pela positiva, aparecendo com um discurso integrado, sólido e com uma imagem de marca que é capaz de captar a respectiva franja eleitoral. Zuraida Soares, do Bloco de Esquerda, ainda ocupou honrosamente o terceiro lugar do podium, embora misteriosamente lhe falte muito do fulgor de outrora. Quanto ao candidato do Partido Socialista manteve um permanente tom de acrimónia, porventura, em homenagem ao líder do seu Partido, ao qual juntou um discurso desarticulado na apresentação do seu projecto que, já se percebeu, reduz-se a transformar a Câmara Municipal numa espécie de Departamento do Governo Regional. Em último lugar ficou Leonardo Ponte, o que se percebe quando no debate da TSF-Rádio Açores e logo a abrir, o candidato do CDS-PP, disse que não era candidato!

Mas, é o tom agastado da candidatura do Partido Socialista à Câmara Municipal de Ponta Delgada que tem marcado toda a sua «entourage», passando a dita crispação para os «tempos de antena» da respectiva campanha. Se essa é uma opção legítima, não deixa de ser menos verdade que a animosidade visceral, de velhos e novos Socialistas, à personalidade e obra de Berta Cabral, pelas razões óbvias que todos conhecemos e percepcionamos, tem conduzido a uma via de infelizes insinuações e graves afirmações.

Assim, como não bastava à candidatura do Partido Socialista acusar a Câmara Municipal de Ponta Delgada de «Salazarista»(!), embrulhando esta fantasiosa aleivosia na argumentação de que a actual gestão camarária acolhe a «direita mais conservadora e retrógrada», atreveram-se impunemente a lançar o libelo grave de que há «meios da Câmara que estão a promover a campanha e o programa ANIMA financia o PSD.». Todavia, é esta mesma candidatura que tem ao seu serviço a «nomenklatura» do Governo Regional que despudoradamente prestou a garantia ao candidato do Partido Socialista, caso ganhe as eleições, de ceder ao Município um terreno com cerca de 50.000 m2 a Norte do Hospital do Divino Espírito Santo, para a construção da «Garagem-InterModal»! Esta garantia prestada publicamente é uma clara instrumentalização do património Regional ao serviço de um interesse partidário, indicia uma negociata eleitoral, e desmascara a propaganda do trato igualitário que o Governo Regional sempre disse ter para com todas as Autarquias. Depois de 9 de Outubro, em benefício de todos os cidadãos de Ponta Delgada, esperamos igual disponibilidade patrimonial e institucional do Governo para dar resposta às necessidades deste Concelho.

Neste rol de incongruências a candidatura do Partido Socialista à Câmara Municipal de Ponta Delgada tem a legítima inabilidade de questionar projectos importantes para o futuro da cidade, como por exemplo a «Central de Camionagem», articulando um arrazoado de interrogações que incluem a respectiva utilidade, viabilidade técnica e correlativa segurança, impacto no tráfego rodoviário da cidade, inserção ambiental, e finalmente, a pergunta dos milhões: quanto custará ao erário público?

Curiosamente, estas mesmas vozes que agora se arvoram em paladinos da contenção da despesa pública, entre outras veneráveis públicas virtudes, nunca cuidaram de articular as mesmas perguntas, designadamente, em relação às «Portas do Mar», cujo secretismo do projecto do Governo Regional foi censurado até pela bancada do Partido Socialista na Assembleia Municipal! Porque razão estas mesmas vozes não questionam publicamente o custo e o impacto futuro das SCUT?s que, segundo dados governamentais, irão consumir «quatro por cento do investimento público anual durante 25 anos»?

Esse debate não lhes importa, mas importaria a todos nós para a credibilização da política, já que todos nós merecemos políticos melhores...mesmo quando estes estão na oposição.

JNAS na Edição de amanhã do Jornal dos Açores

(como sempre a coluna de opinião é aqui replicada no blog para o habitual contraditório, os costumeiros impropérios e um ou outro encómio que salva o dia)

a constatação...

perceber que o mundo não espera por ninguém.

segunda-feira, setembro 26

...EU HOJE DEITEI-ME ASSIM !



...2 dias disto não têm palavras que descrevam esta détente para recarregar baterias antes de regressar à arena do quotidiano.

domingo, setembro 25

A questão pertinente do crítico - um filme destinado às crianças ou uma ficção adulta para interrogar o universo "infantil"!? Charlie And The Chocolate Factory marca o regresso de um dos realizadores mais irreverentes de Hollywood. Uma proposta imperdível. E pf não fiquem em casa comodamente à espera da edição em DVD. Fita - finalmente - disponível nos Cinemas de Ponta Delgada.

sexta-feira, setembro 23

Southern Comfort




É bastante provável que Port Arthur, no Texas, fique dentro de horas coberta de água. Foi lá que nasceu a Janis Joplin. Como diz a canção, my friends all drive Porches e, talvez por isso mesmo, parece que toda a gente conseguiu sair de lá a tempo.

RUÍDO

quarta-feira, setembro 21

[???] impedida de se ausentar do país

Enquanto aqui a crise é outra no país, dito Continental, assistimos a uma tétrica encenação, de contornos absurdos, dos múltiplos mecanismos ao serviço da Justiça e do Direito. A este país os estafermos chamam-lhe um Figo!

terça-feira, setembro 20

cabala

E depois do incremento sísmico o alerta é Laranja!!!?...

GALERIA de VAIDADES #1


Eduardo Batarda
Sem título,1988, acrílico s/ tela, 98x142 cm

Para adquirir níveis mínimos de fluência nesta coisa de postar imagens, resolvi hoje dar início a um novo seriado. Talvez por patriotismo, teclei na caixa do Google alguns nomes da pintura portuguesa contemporânea. Nomes um tanto ou quanto esdrúxulos e do meu particular afecto. O Batarda é um deles, uma espécie de Luiz Pacheco das nossas artes plásticas. Com alguma surpresa, devo confessar, descobri que esta tela é propriedade do Fundo de Pintura do Ministério das Finanças e da Administração Pública, encontrando-se actualmente requisitada pelo Primeiro-ministro na sua residência oficial de São Bento.
Lá quanto ao sistema retributivo da Função Publica, não sei, mas o Batarda não é decerto uma herança cavaquista.

Crise Sísmica

As informações disponíveis neste momento são as seguintes:

De acordo com testemunhos no local, neste caso a minha própria mãe que estava refastelada a tomar banhos de sol, a partir do meio-dia começaram a sentir-se vários abalos de fraca e media intensidade "as janelas abanavam", em algumas casas de construção mais antiga as pessoas sentiram pó e pedaços de estuque a desprender-se das paredes o que levou a que a generalidade da população de Vila Franca Do Campo saisse para a rua. Por volta do meio-dia e meia um sismo de alguma intensidade levou à queda de uma cruz de pedra da torre da igreja, a partir dai quem pode veio para Ponta Delgada. Várias escolas da Ilha de São Miguel foram encerradas como medida de precaução. Não se conhecem para já danos pessoais ou materiais significativos.

Os relatórios oficiais dizem o seguinte:

Informação CVARG/SRPCBA
O Sistema de Vigilância Sismológica dos Açores informa que desde as 12h10 minutos a actividade sísmica que se vem registando na ilha de S. Miguel desde o passado mês de Maio registou um siginificativo aumento. Desde essa hora vários sismos têm sido sentidos nas freguesias da parte central da ilha, alguns dos quais atingiram intensidades V e VI na Escala de Mercali Modificada. Recomenda-se a toda a população das freguesias da costa sul entre Lagoa e Ponta Garça e da costa norte entre Ribeira Grande e Maia que não permaneça em habitações que não ofereçam resistência à acção sísmica, nem circulem em estradas ou caminhos junto a taludes ou falésias instáveis. Também nas Furnas se torna necessário seguir as mesmas precauções.
Admite-se a possibilidade de continuarem a ser registados sismos sentidos.


Lusa
Ponta Delgada, 20 Set (Lusa) - A Protecção Civil dos Açores colocou hoje, por precaução, as corporações de bombeiros de São Miguel em Alerta Laranja, o segundo mais grave de quatro níveis, devido à actividade sísmica que se regista na ilha.
Segundo o Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), este nível de alerta, num sistema que inclui Verde, Amarelo, Laranja e Vermelho, implica um reforço dos quartéis com um mínimo de metade do pessoal.
O SRPCBA adiantou, ainda, que o padrão da actividade deverá manter-se nas próximas horas, sendo possível que venham a ser sentidos mais sismos na maior ilha do arquipélago.
Perante essa possibilidade, o SRPCBA recomendou à população da faixa entre a Lagoa e Ponta Garça e, na costa Norte, entre a Ribeira Grande e Maia que não permaneça em habitações sem resistência à acção sísmica.
Além disso, recomenda que se evite circular em estradas ou caminhos com taludes instáveis.
A actividade sísmica na ilha de São Miguel, que provocou apenas pequenas derrocadas, registou um incremento a partir das 12:10 locais (13:10 de Lisboa), com vários sismos sentidos, alguns dos quais de grau V/VI na escala de Mercalli modificada (XII pontos).
Segundo João Luís Gaspar, do Sistema de Vigilância Sismológica dos Açores, os sismos de hoje são de origem tectónica, tal como tem vindo a ser registado desde 10 Maio, altura em que se desencadeou esta actividade.
As equipas do SIVISA estão a recolher dados junto às estações de monitorização que medem parâmetros de gases e água na zona central da ilha de São Miguel (Fogo-Congro).
No concelho de Vila Franca do Campo, a agência Lusa constatou que algumas das pessoas permanecem na rua, mostrando alguma apreensão com a actividade.
Uma mulher em Vila Franca do Campo, depois de ter ido buscar a filha à escola, adiantou já ter "perdido a conta" ao número de sismos sentidos desde o início da tarde.


Mais informações:
Açoriano Oriental
Açores.net
VirtualAzores
Jornal Diário
A Vila Blogspot
Entramula
Planeta Açores

GOOGLE BLOG SEARCH

«O Google acaba de activar a primeira versão beta de um motor de busca especificamente destinado a blogues.O novo motor do Google, o Google BlogSearch, está concebido para procurar conteúdos dentro dos blogues, utilizando critérios próprios diferentes dos usados em pesquisa web normal, apesar dos resultados serem depois apresentados numa interface em tudo semelhante à do Google tradicional.»

...boa nova via Jornal Diário

segunda-feira, setembro 19

VOX POPULI

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A semanada de excitações e reflexões, acondicionada entre aspas, para guardar e, de vez em quando, revisitar na persistência da memória



SOFIA AREAL / Azuis, Óleo sobre tela, 120x120 cm., 2004

SPORTSWOMAN

«Só quero é trabalhar para o bronze».

Telma Monteiro,Judoca Portuguesa classificada em terceiro lugar do Campeonato Mundial de 2005, a caminho da praia com o bronze ao peito, 13 de Setembro na Bola

CARRILHOS

«Então não me cumprimenta? Extraordinário! Que grande ordinário!».

Carmona Rodrigues dirigindo-se a Manuel Maria Carrilho, quinta-feira 15 de Setembro, na SIC Notícias

«Vocês viram aqui muita gente a estender-me a mão e a cumprimentar-me. Gosto muito de cumprimentar pessoas sérias.».

Manuel Maria Carrilho, Sábado 17 de Setembro numa visita à Picheleira.

«Se Carmona perdeu uma oportunidade para ficar calado, Carrilho desgraçou uma ocasião para provar que não é tão empertigado como aparenta.».

João Cândido da Silva, Sábado, 18 de Setembro, no Público.

SUSPEIÇÕES

«De repente em Portugal, o futebol e o poder local são corruptos. O resto tem asinhas, usa halo nas cabecinhas de cabeleira em cascata e anda de sandálias em cima de nuvens.».

Joaquim Letria, sexta-feira, 16 de Setembro, no 24 horas.

«Estamos a alimentar um clima de sombra e suspeição que não é bom para ninguém.»

Sofia Galvão, Domingo 18 de Setembro em entrevista à Pública.

O MISTERIOSO MISTER 4 %

«quatro por cento do investimento público anual durante 25 anos.».

Sérgio Ávila, Vice-Presidente do Governo Regional dos Açores estimando o custo do dossier das SCUT´s, sexta-feira 16 de Setembro no Açoriano Oriental.

ESPECIAL

«Beber um copo de cerveja por dia é uma das melhores formas de manter os ossos fortes e saudáveis.».

Sábado 17 de Setembro algures na Xis ideias para Pensar

A «NAMORADINHA» de PORTUGAL

«Na TVI, a Quinta das Celebridades permitiu que um assexuado de maneirismos identificados com um subgénero gay se tornasse a namoradinha de um certo Portugal.».

Eduardo Cintra Torres, Domingo 18 de Setembro, no Público

QUOTE OF THE WEEK

«This looks like the hull of a slave ship»

Jesse Jackson, às portas de New Orleans, na Edição desta semana da The Economist.

JdA

Aos amigos do Jornal dos Açores - uma edição online já!!! Senão isto de postar e ter de teclar o impresso...torna-se duro. Sei que está para breve mas já cá faz(ia) falta...

migração

Hoje migrei. Uma velocidade perigosa...e a vertiginosa sedução em transgredir!

REFLEXÕES AUTÁRQUICAS

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Nas próximas eleições autárquicas a lucidez do voto, inevitavelmente bipolarizado, está em saber escolher entre a competência solidificada em obra feita, a capacidade de manter uma gestão municipal sustentável, a vantagem de uma presidência com poder de afirmação e, em contraponto, o mais despudorado arrivismo pessoal, o frete partidário, ou o capricho da notoriedade política. Será assim em Ponta Delgada como nos restantes concelhos de Portugal.

Porém, neste período de pré campanha e instigados pela reforma arquitectada pelo Eng. José Sócrates na mitigada limitação de mandatos dos presidentes de câmara e na criação de um regime de gestão limitada entre a realização de eleições e a tomada de posse dos novos órgãos eleitos,seria oportuno o debate e a reflexão pelo menos sobre duas questões recorrentes do municipalismo Português.

É hoje de bom tom entre as hostes Socialistas apontar como pecha do actual sistema de governo municipal o que denominam por Presidencialismo Municipal que,em bom rigor, é apenas uma refracção personalista ou da «pessoalização» dos actos eleitorais. Convenientemente esquecem agora que em tempos recentes o mesmo Partido Socialista chegou a apresentar na Assembleia da República uma proposta de lei que visava o reforço do mal amado Presidencialismo Municipal, já que permitiria a livre escolha do executivo camarário por indicação directa do presidente de câmara eleito. Esta reforma, para a qual havia e há uma ampla convergência de opiniões, facilitaria ao presidente de câmara municipal eleito escolher livremente o núcleo da sua equipa de vereadores. Esta opção de regime seria mais congruente com a realidade eleitoral já que o presidente de câmara municipal é, para o bem e para o mal, o rosto de toda a gestão municipal. Esta reforma, que ainda não foi ensaiada entre nós, teria ainda o mérito de cumulativamente reforçar e dignificar a acção política das Assembleias Municipais, porquanto,das duas uma:ou o presidente de câmara municipal seria o cabeça de lista da que fosse mais votada para a Assembleia Municipal (solução em tempos defendida pelo Partido Socialista), ou todo o executivo municipal seria designado pela própria Assembleia Municipal (solução não menos democrática e com ampla tradição na vizinha Espanha). Ao invés de tudo isto temos um sistema que se diz ser Presidencialista mas que afinal está tolhido pelo esquema das listas que não raras vezes se traduz num intricado problema político.

Uma outra reflexão que se impõe parte da óbvia relação de proximidade entre os cidadãos e o poder local que, apesar de constrangimentos vários,por um lado, resultou no reconhecimento legal do princípio da subsidiariedade e, por outro lado,aconselha a uma equitativa colaboração entre os Governos Regionais e da República e as Autarquias em geral. Efectivamente, em corpo e letra de lei o Estado reconheceu que as atribuições e competências do mesmo devem ser exercidas pelo nível da administração melhor colocado para as prosseguir com racionalidade, eficácia e proximidade aos cidadãos. Isto é, em suma, o princípio da subsidiariedade.

Para tal o Estado, em teoria, acaso transfira atribuições e competências deve fazê-lo com a respectiva «guarnição» de meios humanos, recursos financeiros e patrimoniais. Na prática, o Estado é useiro e vezeiro em fazer letra morta da própria lei que engendrou, limitando-se de modo displicente a transferir, por mero decreto, as suas responsabilidades. Um exemplo impressivo desta prática de desresponsabilidade foi a reacção do Eng. José Sócrates ao prometer lançar processos de contra ordenação contra as Autarquias que não cumpriram com as normas de prevenção contra incêndios, cujo ónus foi em parte trasladado do Estado para as mesmas sem a correlativa transferência de meios materiais e humanos. O princípio da subsidiariedade recomenda ainda uma colaboração activa dos Governos Regionais e da República com as Autarquias,todavia, a realidade exibe uma colaboração unilateral e unicolor apenas com as Autarquias que estão «em sintonia política» com o poder da rosa. Outro exemplo impressivo desta prática, embora reduzido à sua dimensão local, é o bloqueio do Governo Regional dos Açores a uma solução para a edificação de um Pavilhão MultiUsos no que resta do degradado edifício do Matadouro Municipal de Santa Clara, ou o impasse deliberado do Governo da República na resolução de um Conselho de Ministros para o Projecto da Polícia Municipal para Ponta Delgada, cuja candidatura foi aprovada e está na gaveta Ministerial desde que tomou posse o Governo Socialista!

Como se vê, com ou sem subsidiariedade, o certo é que a instrumentalização política de competências Constitucionais que são do Estado não tem de todo servido os interesses das populações para quem foi criado e existe o poder local.

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JNAS na Edição de 20 de Setembro do Jornal dos Açores

na Lua

O Regresso!? Ou um dos Maiores malabarismos das Massas!?...

weekend postcards [set2005]

Calhau da Atalhada. Água a 24º.

Final da tarde. Gin com vista para a Lagoa do Fogo. 2 dias totally off...

domingo, setembro 18

CHERCHEZ LA FEMME #4



Elizabeth Hurley

My dearest Tyler Durden,

Esta posta é para ti. Bem me parecia que dás ouvidos demais aos boatos da reacção. Com que então o Cherchez la Femme acabou? Aqui segue o desmentido oficial. Estou certo de que apreciarás a Lizzie, uma rapariga cheia de aplomb, embora na fotografia apareça deitada. Tornou-se famosa quando resolveu levar um Versace preso com alfinetes de dama para a estreia do Four wedings and a funeral, em Leicester Square. Consta que tem péssimo feitio, claro, o que de resto fica muito ton sur ton com a sua carroserie. Pode parecer piegas, mas o melhor atributo da Elizabeth, a voz, nem sequer é visível na imagem. José Feliciano, Stevie Wonder, Ray Charles ?. eu sei lá, até Jorge Luis Borges, cairiam que nem tordos ao primeiro arfar da sua rouquidão enfatuadamente british. Com mulheres destas corre-se o risco de ficar febril logo ao telefone.

Eu cá, imaginando-me CEO de uma dessas companhias de telecomunicações muito fashion, contratava-a de imediato para a próxima campanha publicitária. Se souberes de alguém que tenha o número do seu mobile ? já sabes, diz qualquer coisa.

Take care.

Ytler Redrun

Nova Colecção de Imperdíveis às 6ªs com o Público.

Sem querer diminuir esta amiga inclino-me para um cenário + próximo destes 2.

sábado, setembro 17

Há momentos em que é preciso participar.

Estamos todos fartos da política. De tal maneira se tornou imprescindível nas nossas vidas diárias que nos enoja, desgosta, enfastia. Já ninguém pode ouvir falar de política e de políticos e com razão. A culpa, obviamente, é da democracia - esse pior de todos os sistemas - que obrigou as pessoas a preocuparem-se com o governo das coisas, tarefa que, como sabemos, foi durante séculos um exclusivo dos privilegiados, dos iluminados ou dos déspotas. Pôr o poder nas mãos das pessoas foi o pior que nos podia ter acontecido, obrigaram-nos a deixar a placidez irresponsável de nada fazer, para termos que nos amargurar com a árdua tarefa de pensar o futuro e agir em consequência. Votar não é uma tarefa fácil, mas - como já alguém disse num filme - nunca ninguém disse que seria fácil. Então porquê este desespero? Porquê este tempo de spleen em que nada nos encanta, em que tudo parece perdido, em que a ideia de ajudar a criar um futuro melhor é motivo ou de escárnio ou de sobranceria? Todos criticamos os políticos, ninguém se arroja a sê-lo. Portugal está hoje infestado de putativos candidatos a tudo, grandes personalidades, grandes profissionais, grandes técnicos, grandes carácteres, mas todos recusam altivamente o serviço público, ora por falta de vontade, ora por mero asco. E o Povo, sebastiânico, lamenta, protesta, cospe e avança, ninguém sabe para onde. É bom que se perceba que neste momento temos os políticos e os candidatos que temos, porque outros não avançaram. Os partidos, os governos, são feitos por pessoas, se estas pessoas lá estão é porque outras não quiseram participar e porque nós escolhemos estas. Que ninguém mais se queixe do presente sem antes colocar a sua própria vida ao serviço dos outros. É tempo de todos percebermos que a política é feita por nós. Merecíamos Políticos Melhores? Pois sim, então participemos, porque a política é feita de pessoas e as pessoas não são todas iguais. Estamos num momento em que só através da participação e do empenhamento dos que acreditam na mudança é que poderemos alcançar um futuro melhor. É um imperativo do nosso tempo, quebrar com a demagogia, o populismo, as pressões de bastidores, os arranjinhos e as mentiras. Chegou a altura de colocar a honestidade e o bem comum no centro da vida política. Participar é lutar por estes ideais, seja num partido, seja na actividade profissional, seja noutro campo da vida da comunidade. Este é o nosso tempo, o tempo dos que acreditam que fazer política é dar o melhor de nós pelos outros. Fazer política é estar ao serviço das pessoas. Nunca, mas nunca, pôr a política ao serviço das ambições pessoais. Haverá quem julgue, desde a mais pequena Junta de Freguesia até ao mais importante dos Países passando por autarquias e governos, que a ambição política é um fim em si próprio, mas o Futuro encarregar-se-á de provar que o único fim da Política é a possibilidade de uma vida melhor para todos. Merecíamos Políticos Melhores? Sim, mas para isso é preciso que saibamos escolher os melhores de entre os que temos.

ao serviço da pipoca

Crash, Colisão em Português. Não é o filme do realizador David Cronenberg mas segundo a crítica é uma surpresa - um bom primeiro filme e uma carreira a seguir com muita atenção. No Solmar.

The Island. Para um ida descomprometida com tempo e espaço para um Intervalo mais que absurdo menos para a máquina registadora. Devo lá picar o bilhete apesar do crítico de serviço dizer que "A Ilha" é mau mas não tão mau como racionalmente seria de esperar (...) e no entanto é a maneira optimista de olhar para o filme (...). Na Castelo Lopes.

quinta-feira, setembro 15

GERAÇÃO DE 70, #1



EASY RIDER (1969)

Foi no Império, ou no Monumental? Porque é que os cinemas antigamente tinham nomes tão grandiloquentes? Pensando melhor, acho que foi no Monumental, porque lembro-me bem da Harley Davidson do Peter Fonda a abrir pelo ecrã de 70 mm acima. E ecrãs daqueles, na Lisboa da altura, só mesmo à Praça do Saldanha. Ter visto o Easy Rider quando era adolescente e ainda estava à mercê das "más influências", não me tornou um homem diferente, acho eu, mas fiquei pregado à plateia até ao fim do genérico e jamais esquecerei os acordes daquela canção dos Steppenwolf, Born to be wild, que nos fazia crescer asas no corpo e formigueiro na palma das mãos.

Nunca fui um rapaz muito dado a motorizações, pelo que a ideia de ir de burra desde a Califórnia até ao Louisina e, Deus me livre, ter de atravessar o Arizona vestido de cabedal, não faz lá muito o meu género, mas o Easy Rider deixou-me uma coisa tatuada na pele: visitar New Orleans.

Hoje, ao ver a cidade inundada, toda ela terra sem vida no quadriculado da sua malha urbana, veio-me à memória aquela cena em que o Dennis Hopper e o Peter Fonda vão parar a um cemitério de New Orleans durante os festejos do Mardi Gras. Ao contrário do título, o Easy Rider é um filme duro que confronta aquilo que há de yankee na América com o Sul profundo das novelas de Erskine Caldwell. George W. devia alugá-lo na loja de vídeo mais próxima.

Bom, não vou para aqui entrar em políticas e quero apenas reiterar o meu desejo de visitar um dia New Orleans, embora receie que os tipos acabem por transformar o French Quarter numa Disneyland. Mete-me imensa confusão ver a capital do hedonismo americano reformatada em theme park. Se for esse o caso, não compro bilhete. Entretanto fico à espera de que, com diz o moto Cajun da cidade, laissez les bons temps rouler.

Reporter X

[PDL Skyline] Curioso alinhamento do célebre capacete negro e das inúmeras gruas de construção civil que proliferam nesta cidade.

SÓ PARA LEMBRAR

Que este assunto não está esquecido.
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quarta-feira, setembro 14

desesperadamente

à procura da cura para a invisibilidade.

contenção

Já só faltam 25 dias.

Manifesto Anti Koeman

BASTA PUM BASTA!
UMA GERAÇÃO, QUE CONSENTE DEIXAR-SE REPRESENTAR POR UM KOEMAN É UMA GERAÇÃO QUE NUNCA O FOI! É UM COIO D'INDIGENTES, D'INDIGNOS E DE CEGOS! É UMA RÊSMA DE CHARLATÃES E DE VENDIDOS, E SÓ PODE PARIR ABAIXO DE ZERO!
ABAIXO A GERAÇÃO!
MORRA O KOEMAN, MORRA! PIM!
UMA GERAÇÃO COM UM KOEMAN A CAVALO É UM BURRO IMPOTENTE!
UMA GERAÇÃO COM UM KOEMAN À PROA É UMA CANÔA UNI SECO!
O KOEMAN É UM CIGANO!
O KOEMAN É MEIO CIGANO!
O KOEMAN SABERÁ GRAMMÁTICA, SABERÁ SYNTAXE, SABERÁ MEDICINA, SABERÁ FAZER CEIAS P'RA CARDEAIS SABERÁ TUDO MENOS TREINAR QUE É A ÚNICA COISA QUE ELLLE FAZ!
O KOEMAN PESCA TANTO DE FUTEBOL QUE ATÉ FAZ TÁCTICAS COM LIGAS DE DUQUEZAS!
O KOEMAN É UM HABILIDOSO!
O KOEMAN VESTE-SE MAL!
O KOEMAN USA CEROULAS DE MALHA!
O KOEMAN ESPECÚLA E INÓCULA OS CONCUBINOS!
O KOEMAN É KOEMAN!
O KOEMAN É RONALD!
MORRA O KOEMAN, MORRA! PIM!
O KOEMAN FEZ UM 4+3+3 QUE TANTO O PODIA SER COMO UM 4+2+3+1 OU 3+4+2+1, OU UM 5+3+2, OU 2+5+3, OU UM 10, OU UM 9+1, OU O MOREIRA SÓZINHO!
E O KOEMAN TEVE CLÁQUE! E O KOEMAN TEVE PALMAS! E O KOEMAN AGRADECEU!
O KOEMAN É UM CIGANÃO!
NÃO É PRECISO IR P'RÓ ROCIO P'RA SE SER UM PANTOMINEIRO, BASTA SER-SE PANTOMINEIRO!
NÃO É PRECISO DISFARÇAR-SE P'RA SE SER SALTEADOR, BASTA TREINAR COMO KOEMAN! BASTA NÃO TER ESCRÚPULOS NEM MORAES, NEM ARTÍSTICOS, NEM HUMANOS! BASTA ANDAR CO'AS MODAS, CO'AS POLÍTICAS E CO'AS OPINIÕES! BASTA USAR O TAL SORRISINHO, BASTA SER MUITO DELICADO E USAR CÔCO E OLHOS MEIGOS! BASTA SER JUDAS! BASTA SER KOEMAN!
MORRA O KOEMAN, MORRA! PIM!
O KOEMAN NASCEU PARA PROVAR QUE, NEM TODOS OS QUE TREINÃO SABEM TERINAR!
O KOEMAN É UM AUTOMATO QUE DEITA PR'A FÓRA O QUE A GENTE JÁ SABE QUE VAE SAHIR... MAS É PRECISO DEITAR DINHEIRO!
O KOEMAN É UMA TÁCTICA D'ELLE-PRÓPRIO!
O KOEMAN EM GÉNIO NUNCA CHEGA A PÓLVORA SECCA E EM TALENTO É PIM-PAM-PUM!
O KOEMAN NÚ É HORROROSO!
O KOEMAN CHEIRA MAL DA BOCA!
MORRA O KOEMAN, MORRA! PIM!
O KOEMAN É O ESCARNEO DA CONSCIÊNCIA!
SE O KOEMAN É HOLANDES EU QUERO SER HESPANHOL!
O KOEMAN É A VERGONHA DA TACTICA HOLANDEZA! O KOEMAN É A META DA DECADÊNCIA MENTAL!
E AINDA HÁ QUEM NÃO CÓRE QUANDO DIZ ADMIRAR O KOEMAN!
E AINDA HÁ QUEM LHE ESTENDA A MÃO!
E QUEM LHE LAVE A ROUPA!
E QUEM TENHA DÓ DO KOEMAN!
E AINDA HÁ QUEM DUVIDE DE QUE O KOEMAN NÃO VALE NADA, E QUE NÃO SABE NADA, E QUE NEM É INTELLIGENTE NEM DECENTE, NEM ZERO!
VOCÊS NÃO SABEM QUEM É A EQUIPA DO KOEMAN? EU VOU-LHES CONTAR:
A PRINCÍPIO, POR CARTAZES, ENTREVISTAS E OUTRAS PREPARAÇÕES COM AS QUAES NADA TEMOS QUE VÊR, PENSEI TRATAR-SE DE UMA LARANJA MECANICA SUCEDÂNEO D'AQUELLA EQUIPA DOS IDOS DE OITENTA QUE JOGAVA QUE ENCANTAVA QUANDO COMEÇOU O JOGO TAMBÉM NÃO FUI CAPAZ DE DISTINGUIR PORQUE ERA INICIO DE ÉPOCA MAS DEPOIS DE TRÊS JOGOS JÁ NÃO ACREDITO EM MILAGRES
A EQUIPA VEM JOGANDO ESTREITÍSSIMA MAS NÃO VEM SÓ. TRAZ TAMBÉM O MICCOLI QUE EU NÃO CHEGUEI A VER, OUVINDO APENAS UMA VOZ MUITO CONHECIDA AQUI NA BRAZILEIRA DO CHIADO. POUCO DEPOIS O BISPO DE BEJA É QUE ME DISSE QUE ELLE TRAZIA CALÇÕES VERMELHOS. A EQUIPA E O MICOLLI ESTÃO SÒZINHOS EM SCENA, E ÀS ESCURAS DANDO A ENTENDER PERFEITAMENTE QUE FIZERAM INDECÊNCIAS NO QUARTO. DEPOIS O MICCOLI, COMPLETAMENTE SATISFEITO DESPEDE-SE E SALTA P'LA JANELLA COM GRANDE MAGUA DA EQUIPA LACRIMOSA. E AINDA HOJE OS TURISTAS TEEM OCCASIÃO DE OBSERVAR AS GRADES ARROMBADAS DA JANELLA DO QUINTO ANDAR DA CATEDRAL DA LUZ À SEGUNDA CIRCULA, POR ONDE SE DIZ QUE FUGIU O CÉLEBRE CAPITÃO DE CAVALOS EM PARIS E DENTISTA EM LISBOA.
A EQUIPA QUE É HISTÉRICA COMEÇA DE CHORAR DESATINADAMENTE NOS BRAÇOS DA SUA CONFDENTE E EXCELLENTE PAU DE CABELEIRA JOSÉ VEIGA.
VEEM DESCENDO P'LA DITA ESTREITÍSSIMA ESCALA (sic), VARIAS EQUIPAS TODAS EGUAES E DE CANDEIAS ACESAS, MENOS UMA QUE USA ÓCULOS E BENGALLA E AINDA (sic) TODA CURVADA P'RÁ FRENTE O QUE QUER DIZER QUE É TITULAR.
E SERIA ATÉ UMA EXCELENTE PERSONIFICAÇÃO DAS BRUXAS DE GOYA SE QUANDO JOGASSE NÃO TIVESSE AQUELLA VELOCIDADE TÃO FRACA E MAVIOSA DA SEGUNDA LIGA, E REPARANDO NOS DOIS VULTOS INTERROGA ESPAÇADAMENTE COM CADÊNCIA, AUSTERIDADE E IMMENSA FALTA DE CORDA...
QUEM ESTÁ AHI?... E DE CANDEIAS APAGADAS?
- FOI O VENTO, DIZEM AS POBRES INNOCENTES VARADAS DE TERROR... E JOSÉ VEIGA QUE SÓ É VELHO NOS ÓCULOS, NA BENGALA E EM ANDAR CURVADO P'RÁ FRENTE MANDA TOCAR A SINETA QUE É UM DÓ D'ALMA O OUVI-LA ASSIM TÃO DEBILITADA, VÃO TODAS P'RÓ CÔRO, MAS EIS QUE, DE REPENTE BATEM NO PORTÃO E SEM SE ANNUNCIAR NEM LIMPAR-SE DA POEIRA, SOBE A ESCADA E ENTRA P'LO SALÃO UM PEDRO MANTORRAS QUE QUANDO ERA NOVO FEZ BRÉGEIRICES CO'A MENINA DO CHOCOLATE.
AGORA COMPLETAMENTE EMENDADO REVELA O JOSE VEIGA QUE SABE POR CARTAS QUE HÁ HOMENS QUE VÃO ÀS MULHERES DO CONVENTO E QUE AINDA HÁ POUCO VIRA UM DE CAVALLOS A SALTAR P'LA JANELLA. O JOSE VEIGA DIZ QUE EFFECTIVAMENTE JÁ HÁ TEMPOS QUE VINHA DANDO P'LA FALTA DE GALLINHAS E TÃO INNOCENTINHA, COITADA, QUE N'AQUELLES OITENTA ANNOS AINDA NÃO TEVE TEMPO P'RA DESCOBRIR A RAZÃO DA HUMANIDADE ESTAR DIVIDIDA EM HOMENS E MULHERES.
DEPOIS DE SÉRIOS EMBARAÇOS DO LUI FILIPE VIEIRA É QUE ELLE DEU COM O ATREVIMENTO E MANDOU CHAMAR OS DOIS JOGADORES DE HÁ POUCO CO'AS CANDEIAS APAGADAS. N'ESTA ALTURA ESTA PEÇA POLICIAL TOMA UM PEDAÇO D'INTERESSE PORQUE O LUIS FILIPE VIEIRA ORA PARECE UM POLÍCIA DE INVESTIGAÇÃO DISFARÇADO EM BISPO, ORA UM BISPO COM A FALTA DE DELICADEZA DE UM POLÍCIA D'INVESTIGAÇÃO, E TÃO PERSPICAZ QUE DESCOBRE EM MENOS DE MEIO MINUTO O QUE O PÚBLICO JÁ ESTÁ FARTO DE SABER - QUE A EQUIPA NÃO JOGA NADA. O PEOR É QUE A EQUIPA FOI À SERRA CO'AS INDISCREÇÕES DO JOSE VEIGA E DESATA A BERRAR, A BERRAR COMO QUEM SE ESTAVA MARIMBANDO P'RA TUDO AQUILLO. ESTEVE MESMO MUITO PERTO DE SE ESTRELAR COM UM PAR DE MURROS NA CORÔA DO VEIGA NO QUE (SE) MOSTROU DE UM ATREVIMENTO, DE UMA INSOLÊNCIA E DE UMA DECISÃO REFILONA QUE EXCEDEU TODAS AS EXPECTATIVAS.
OUVE-SE UMA CORNETA A TOCAR UMA MARCHA DE CLARINS E A EQUIPA SENTINDO NAS PATAS DOS CAVALLOS TODA A ALMA DO SEU PREFERIDO FOI QUAL PARDALITO ENGAIOLADO A CORRER ATÉ ÀS GRADES DA JANELLA A GRITAR DESALMADAMENTE P'LO SEU NOEL. GRITA, ASSOBIA E REDOPIA E PIA E RASGA-SE E MAGÓA-SE E CAE DE COSTAS COM UM ACCIDENTE, DO QUE JÁ PREVIAMENTE TINHA AVISADO O PÚBLICO E O PANNO TAMBÉM CAE E O ESPECTADOR TAMBÉM CAE DA PACIÊNCIA ABAIXO E DESATA N'UMA DESTAS PATEADAS TÃO ENORMES E TÃO MONUMENTAES QUE TODOS OS JORNAES DE LISBOA NO DIA SEGUINTE FORAM UNÂNIMES N'AQUELLE ÊXITO DESPORTIVO DO KOEMAN.
A ÚNICA CONSOLAÇÃO QUE OS ESPECTADORES DECENTES TIVERAM FOI A CERTEZA DE QUE AQUILLO NÃO ERA A LARANJA MECANICA MAS SIM UMA MERDARIANNA ALKOEMANCUFURADO QUE TINHA CHELIQUES E EXAGEROS SEXUAES.
CONTINUE O SENHOR KOEMAN A TREINAR ASSIM QUE HÁ-DE GANHAR MUITO CO'O VEIGA E HÁ-DE VER, QUE AINDA APANHA UMA ESTÁTUA DE PRATA POR UM OURIVES DO PORTO, E UMA EXPOSIÇÃO DAS MAQUETES P'RÓ SEU MONUMENTO ERECTO POR SUBSCRIÇAO NACIONAL DO SÉCULO A FAVOR DOS FERIDOS DA GUERRA, E A PRAÇA DE CAMÕES MUDADA EM PRAÇA DO DR. RONALD KOEMAN, E COM FESTAS DA CIDADE P'LOS ANNIVERSÁRIOS, E SABONETES EM CONTA «RONALD KOEMAN» E PASTAS KOEMAN P'RÓS DENTES, E GRAXA KOEMAN P'RÁS BOTAS, E NIVEINA KOEMAN, E COMPRIMIDOS KOEMAN E AUTOCLISMOS KOEMAN E KOEMAN, KOEMAN, KOEMAN, KOEMAN... E LIMONADAS KOEMAN - MAGNESIA.
E FIQUE SABENDO O KOEMAN QUE SE UM DIA HOUVER JUSTIÇA EM PORTUGAL TODO O MUNDO SABERÁ QUE O PROFESSOR DO MOURINHO É O KOEMAN QUE N'UM RASGO MEMORÁVEL DE MODÉSTIA SÓ CONSENTIU A GLÓRIA DO SEU PUPILO.
E FIQUE SABENDO O KOEMAN QUE SE TODOS FÔSSEM COMO EU, HAVERIA TAES MUNIÇÕES DE MANGUITOS QUE LEVARIAM DOIS SÉCULOS A GASTAR.
MAS JULGAES QUE N'ISTO SE RESUME O FUTEBOL PORTUGUEZ? NÃÓ! MIL VEZES NÃO!
TEMOS, ALÉM D'ISTO O PESEIRO QUE JÁ FEZ RIMAS P'RA ALCOCHETE QUE DEIXOU DE SER A DERROTA DOS CASTELHANOS P'RA SER A DERROTA DO PESEIRO.
E AS PINOQUICES DE CO ADRIANSEN PASSADAS NO TEMPO DA AVÔSINHA! E AS INFELICIDADES DE RAMADA CURTO! E O TALENTO INSÓLITO DE URBANO RODRIGUES! E AS GAITADAS DO BRUN! E AS TRADUCÇÕES SÓ P'RA HOMEM (D) O ILLUSTRÍSSIMO EXCELENTÍSSIMO SENHOR MELLO BARRETO! E O FREI MATTA NUNES MÔXO! E A IGNEZ SYPHILITICA DO FAUSTINO! E AS IMBECILIDADES DO SOUSA COSTA! E MAIS PEDANTICES DO KOEMAN! E ALBERTO SOUSA, O KOEMAN DO DESENHO! E OS JORNALISTAS DO JOGO E DA BOLAL E DO RECORD E DO PAIZ E DO DIA E DA NAÇÃO E DA REPUBUCA E DA LUCTA E DE TODOS, TODOS OS JORNAES! E OS JOGADORES DE TODAS AS EQUIPAS! E TODOS OS PINTORES DAS BELLAS ARTES E TODOS OS ARTISTAS DE PORTUGAL QUE EU NÃO GOSTO. E OS DA AGUIA DO PORTO E OS PALERMAS DE COIMBRA! E A ESTUPIDEZ DO OLDEMIRO CESAR E O DOUTOR JOSÉ DE FIGUEIREDO AMANTE DO MUSEU E AH OH OS SOUSA PINTO HU HI E OS BURROS DE CACILHAS E OS MENÚS DO ALFREDO GUISADO! E (O) RACHITICO ALBINO FORJAZ SAMPAIO, CRITICO DOS DONOS DA BOLA A QUEM O FIALHO COM IMMENSA PIADA INTRUJOU DE QUE TINHA TALENTO! E TODOS OS QUE SÃO POLITICOS E ARTISTAS! E AS SUPER LIGAS)! E TODAS AS MAQUETAS DO MARQUEZ DE POMBAL! E AS DE CAMÕES EM PARIS! E OS VAZ, OS ESTRELLA, OS LACERDA, OS LUCENA, OS ROSA, OS COSTA, OS ALMEIDA, OS CAMACHO, OS CUNHA, OS CARNEIRO, OS BARROS, OS SILVA, OS GOMES, OS VELHOS, OS IDIOTAS, OS ARRANJISTAS, OS IMPOTENTES, OS SCELERADOS, OS VENDIDOS, OS IMBECIS, OS PÁRIAS, OS ASCETAS, OS LOPES, OS PEIXOTOS, OS MOTTA, OS GODINHO, OS TEIXEIRA, OS DIABO QUE OS LEVE, OS CONSTANTINO, OS GRAVE, OS MANTUA, OS BAHIA, OS MENDONÇA, OS BRAZÃO, OS MATTOS, OS ALVES, OS ALBUQUERQUE, OS SOUSAS E TODOS OS KOEMAN QUE HOUVER POR AHI!!!!!!
E AS CONVICÇÕES URGENTES DO HOMEM CHRISTO PAE E AS CONVICÇÕES CATITAS DO HOMEM CHRISTO FILHO!
E OS CONCERTOS DO BLANCH! E AS ESTATUAS AO LEME, AO EÇA E AO DESPERTAR E A TUDO! E TUDO O QUE SEJA FUTEBOL EM PORTUGAL! E TUDO! TUDO POR CAUSA DO KOEMAN!
MORRA O KOEMAN, MORRA! PIM!
PORTUGAL QUE COM TODOS ESTES SENHORES, CONSEGUIU A CLASSIFICAÇÃO DO PAIZ MAIS ATRAZADO DA EUROPA E DE TODO OMUNDO! O PAIZ MAIS SELVAGEM DE TODAS AS ÁFRICAS! O EXILIO DOS DEGRADADOS E DOS INDIFERENTES! A AFRICA RECLUSA DOS EUROPEUS! O ENTULHO DAS DESVANTAGENS E DOS SOBEJOS! PORTUGAL INTEIRO HA-DE ABRIR OS OLHOS UM DIA - SE É QUE A SUA CEGUEIRA NÃO É INCURÁVEL E ENTÃO GRITARÁ COMMIGO, A MEU LADO, A NECESSIDADE QUE PORTUGAL TEM DE SER QUALQUER COISA DE ASSEIADO!
MORRA O KOEMAN, MORRA! PIM!

Mesmo correndo o risco da precipitação, aqui fica este Manifesto Anti Koeman, numa inspiração livre o grande mestre Almada. É que, ao contrário do que é normal em mim que sou um optimista por natureza, estou com um péssimo feeling para os próximos 90 minutos que aí vêm. Por isso lembrou-se-me este divertimento. De qualquer modo, se o Benfica ganhar prometo vir aqui fazer um pedido de desculpas público. Força Benfica!!

terça-feira, setembro 13

estímulo

INTOLERANTE.

Sigo este cromo há já algum tempo e no final da emissão. Ironia. Sarcasmo. Humor. Irreverência. Óptimos convidados (nem sempre). Boa música. Pure Fun = Divertimento garantido. A Americanização nas nossas vidas à distância de um comando remoto. Passa na Sic Comédia.

As voltas que a FEMA dá!...

crise sobre Rodas

birthdaypost

Segue atrasado mas vai com Alma - Parabéns!

A PROVA





... de que este blog
é visitado por extraterrestes.

VOX POPULI

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«Cape Cod. Fourth of July.Independence Day 1947. This woman explained to me that the flagpole over her door was broken but «on such a day as this, one keeps one's flag on one's heart.» I felt in her a touch of the strength and robustness of the early American pioneers.»

HENRI CARTIER BRESSON

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KATRINA

«Os «falcões» do Iraque são agora verdadeiras «pombinhas» do Katrina.».

Domingos Amaral, quarta-feira 7 de Setembro, no Diário Económico.

«O terramoto ocorrido em Lisboa, em 1755, foi um dos factos que conduziram ao Iluminismo:na medida em que um Deus Bom não poderia ter matado tantos inocentes, os filósofos começaram a dizer que os homens eram eles próprios responsáveis pelo bem e pelo mal.As devastações causadas pelo furacão Katrina podiam ter as mesmas consequências. É preciso deixar de criticar o Estado porque, numa sociedade moderna, o Estado é a civilização.».

Alan Wolfe, da www.salon.com cit. no n.º 23 da Courrier Internacional

«Ninguém estava a salvo, evidentemente. Com 80 por cento da cidade debaixo de água, a tragédia atingiu tanto os privilegiados como os desfavorecidos e ultrapassou as barreiras sociais.».

Jason Deparle, do www.nytimes.com cit. no n.º 23 da Courrier Internacional

«Os que agora vêem negros e pobres desprezados pelo Bush do Katrina deveriam entender que com Clinton a incúria do Estado teria sido a mesma (o Estado é o mesmo, a sociedade e as classes são as mesmas), mas as lágrimas do anterior presidente teriam efeitos mais que mediáticos, teriam efeitos médicos de apaziguamento dos complexados de esquerda.».

Eduardo Cintra Torres, Domingo, 11 de Setembro no Público.

NOVO ANO ESCOLAR

«Num país com uma elevada taxa de analfabetismo e de iliteracia, não se compreende como a Educação nunca tenha atingido outro estatuto que não o de mera «paixão» quando, na verdade, deveria ser uma autêntica missão nacional.»

Paulo Alves dos Santos, no número de Setembro da revista Saber.

AUTÁRQUICAS

«Perante milhares e milhares de cidadãos com quem me cruzei nestes últimos quinze dias assumi um compromisso solene: ao contrário da actual presidente da câmara não estarei nunca satisfeito com o meu trabalho como próximo presidente do município de Ponta Delgada.»

José Carlos San-Bento, sexta-feira 9 de Setembro, nos Remédios da Bretanha na apresentação das conclusões da 1ª volta ao Concelho de Ponta Delgada da Candidatura Socialista.

«novas autarquias pouco ou nada vão trazer de benefício às respectivas populações, a não ser aumentar o ego dos seus habitantes.».

Rui Lucas, no Editorial do número de Setembro da revista Factos. ...

BLOGUES

«Os adolescentes suíços já foram avisados: é proibido insultar os professores ou os colegas de turma nos blogues que mantêm na Internet. Para combater deslizes vários estabelecimentos de ensino acrescentaram aos seus regulamentos uma frase do tipo: «qualquer aluno que publique um blogue que contenha frases difamatórias para outro aluno , professor ou par o estabelecimento de ensino incorre numa sanção que pode ir até à expulsão da escola.».

no n.º 23 da Courrier Internacional ...

QUOTE OF THE DAY

«Is Hurricane Katrina Bush's Monica Lewinsky?»

no www.salon.com

OS ABUTRES DO KATRINA



Jasper Johns / Flag. 1954?55
The Museum of Modern Art, New York


É com relativo espanto, mas com profundo asco,que assisto ao coro de carpideiras satisfeitas, empoleiradas que nem abutres,sobre os destroços do furacão Katrina.

Adivinhava-se já a dimensão da tragédia e as ditas aves necrófagas degustavam as primeiras notícias com o mesmo prazer pueril que sente uma criança ao mergulhar bolachinhas Oreo numa tigela de leite.

Numa mistura de fanatismo secular e moralismo parolo os ayatolas da inteligentsia do costume não conseguem esconder um despudorado júbilo com a desgraça de uma América imperial sem qualquer protecção divina. Nesta torpe atitude fica ainda a subliminar ideia de que sobre a New Orleans, decadente e pecaminosa, se abateu a fúria de um Deus ultrajado bem ao estilo de Sodoma e Gomorra, ou a justiça divina de Alá pois, afinal como sugeriu Yousef al Malaifi,(Director do Centro de Pesquisas do Ministério Kuwaitiano dos Assuntos Religiosos!)«o terrorista Katrina é um dos soldados de Deus.».

De braço dado nesta marcha fúnebre seguem avante, com indisfarçável deleite ideológico, as habituais luminárias bem pensantes, como sempre ao som dos acordes da Internacional, apostadas em fazer crer às massas que o cenário de terror em New Orleans é, nas palavras do camarada Ruben de Carvalho, o «retrato do falhanço de uma política» e que «os 250 quilómetros por hora dos ventos do «Katrina» arrasaram antes de mais a lógica capitalista dominante»(!).

Seguindo a mesma cartilha de absoluta indigência intelectual Fernando Rosas, do alto da sua cátedra, foi mais longe afirmando que «a tragédia de Nova Orleães não tratou todos por igual, não foi nem social, nem racialmente cega. Foram os mais pobres e os negros, sendo a esmagadora maioria dos mais pobres negros, que sofreram mais duramente a tragédia.» Logo, conclui o emérito dirigente do Bloco de Esquerda que «a imensa tragédia de Nova Orleãs e da Luisiana nos ensinaram mais sobre a ética e a lógica do capitalismo dos dias de hoje do que bom número dos discursos que sobre ele se tenham feito.».

Assim, esta camarilha olha para New Orleans como uma espécie de laboratório social, no qual as vítimas emergem como cobaias para comprovação prazenteira das teses anti bush, aproveitando-se ainda a boleia para mais um libelo inflamado contra os males do «capitalismo selvagem.».

Porém, factos são factos,e é incontornável o veredicto de que a Administração Norte Americana reagiu de modo extemporâneo e com uma inépcia que não deixará de ser assacada a Bush que, em vez de agir, limitou-se a perorar inanidades, inconsciente das suas enormes responsabilidades para com todos os Estados da América.

Quanto ao resto, quando falha o Estado é certo e sabido que a fina camada de verniz civilizacional não resiste às mais selvagens pulsões, porquanto, o homem sempre foi o lobo do homem.

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JNAS na Edição de 13 de Setembro do Jornal dos Açores

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domingo, setembro 11

sexta-feira, setembro 9

SHARAPOVA PERDE PARA A CLIJSTERS



...esta bela czarina disse hoje adeus à final do US Open ! Seja como for à custa da dita, e da forma como vocifera sempre que «mata» um serviço ou faz um «às», ganhei uma nova aficion a este sport de gentlemen.

...a luta continuará num próximo torneio do Grand Slam até lá... kisses for U 2 Sharapova.

NetLabel #3

Da Ideology a dupla compilação

Never mind the industry ... here's iD.EOLOGY




Side A: Hiphop/Dub/Downbeat/Funk
Side B: Electro/Ambient/DnB/House


e desta vez com 2 videoclips a acompanhar




Banguru "Beam of life"- videoclip





Das ERNSTL "QWERTZ"- videoclip


e aproveitando o balanço, podem tentar o
Bonus-EP by Cyrano uma oferta limitada a 500 sacanços

quinta-feira, setembro 8

Sá(i) 1 Leão, sff!...

SÓCRATES - THE BOMBER MAN

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...é triste e bizarro este nosso Portugal quando o primeiro-ministro do Governo da Nação se presta a disponibilizar espaço na sua apertada agenda para, pessoalmente e ao vivo, implodir as nossas «torres gémeas» na península de Tróia.

...para o efeito fez-se acompanhar do seu séquito, bem como da costumeira corte de prosélitos da comunicação social, que hoje em absurda vassalagem se prestou a abrir os telejornais com tão deplorável e ridículo show.

...a juntar ao ramalhete só falta dizer que Sócrates foi conduzido ao detonador pelo inefável Belmiro de Azevedo cuja pose de soberba deixava adivinhar-lhe o pensamento de que afinal quem manda nisto é o «grande capital» !

Temo que daqui por 30 anos o Futuro nos Açores também passe por isto.

quarta-feira, setembro 7

novo

Para colocar o som+imagem em dia.

VOX POPULI

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A semanada de excitações e reflexões, acondicionada entre aspas, para guardar e, de vez em quando, revisitar na persistência da memória



Jeff Koons - Michael Jackson and Bubbles, 1988 da série Banality

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O IMPOSTO OCULTO

«A corrupção é um imposto oculto que pesa sobre os Portugueses.».

Miguel Sousa Tavares, terça-feira 30 de Agosto, no Jornal da Noite da TVI.

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PORTUGAL ARDIDO

«ÁREA ARDIDA : Estimada 240 mil hectares ; confirmada : 166 mil hectares / NÚMERO DE FOGOS: total: 28.670 / PESSOAL ENVOLVIDO : Bombeiros 4150.».

Estatística da DGRF, quinta-feira 31 de Agosto, no Público.,consequentemente, notícia seguinte no Público:

«Governo quer aplicar coimas a autarquias por falta de prevenção contra fogos.».

«Qual o braseiro florestal mais ardente? O de Barroso/Lopes ou o de Sócrates?»

Mário Abrantes, segunda-feira 2 de Setembro, no Jornal dos Açores.
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PRESIDENCIÁVEIS

«Este era o tempo de Alegre escrever o seu poema maior. Alegre quis o verso, esboçou o poema. Saiu-lhe um epitáfio. O seu.».

Miguel Carvalho, quarta-feira 31 de Agosto, na Visão online

«Manuel Alegre antes de ser atropelado por Mário Soares, já estava a tropeçar na tibieza dos seus propósitos.».

João Cândido da Silva, Sábado 3 de Setembro, no Público.

«O mundo mudou. Portugal também mudou. Naturalmente eu também mudei. Muito.».

Mário Soares, quarta-feira 31 de Agosto, a partir do Hotel Altis.

«Mais uma vez, a ideia de missão. O fôlego incontível do velho animal político a iludir os anos com o verbo e a vontade. Querem-no? Ele aí está.».

Nuno Pacheco, quinta-feira 1 de Setembro, no Editorial do Público.

«Vinte anos passados, com o país submerso numa crise do Estado, das instituições e da própria nação, temos como candidatos únicos a chefiar o Estado o homem que teve dez anos e todos os meios possíveis para reformar o país e, como hoje salta gritantemente à vista, não reformou coisa alguma, e um ex-Presidente que confunde o seu maior prazer com os desejos e necessidades da nação e que acha que ter desfilado contra a guerra na Avenida da Liberdade e ter sido recebido com gritos de «Soares é fixe» num acampamento juvenil na Figueira da Foz são suficientes garantias de sucesso para os males de que o País padece.».

Miguel Sousa Tavares, sexta-feira 2 de Setembro, no Público.

«Soares justificou a sua candidatura com a ausência de qualquer outra candidatura (da esquerda, presumo), «capaz de suscitar e mobilizar o entusiasmo dos portugueses.». Havia, de facto, um vazio e naturalmente ele ocupou esse vazio. O que Soares não disse, e ninguém pensou, é que ele próprio criou esse vazio.».

Vasco Pulido Valente, sexta-feira 2 de Setembro, no Público.

«Quem não se lembra que Soares exerceu um primeiro mandato (...) de alinhamento e subserviência aos EUA. Agora, Soares é um anti-americano primário.».

Luís Resendes, Sábado 3 de Setembro, no Jornal dos Açores.

«A salvação do País não está em Belém, está em São Bento. A não ser que a Constituição seja rasgada e se escreva uma outra.».

Judite de Sousa, Sábado 3 de Setembro, no Jornal de Notícias.

«O programa presidencial de Soares tem como único lema não deixar Cavaco Silva chegar a Belém.».

Nuno Mendes, segunda-feira 5 de Setembro, no Jornal dos Açores.

«Se, como creio firmemente, Cavaco Silva levar por diante a sua candidatura, não serei candidato. Mas daqui a cinco ou dez anos há mais.».

Marcelo Rebelo de Sousa, na última Edição da Revista Villas e Golfe.

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BANALIDADES

«o terrorista Katrina é um dos soldados de Deus, mas não é um apoiante da Al-Qaeda.».

Yousef al-Malaifi (Director do Centro de Pesquisas do Ministério Kuwaitiano dos Assuntos Religiosos), Sábado 3 de Setembro, no Público.

«da mesma forma que os militares que foram destacados para o Iraque e que morreram não tinham culpa das tolices e do desejo de guerra de George Bush, também o povo de Nova Orleães não tem culpa da irresponsabilidade e da incapacidade da administração norte-americana.».

Lurdes Branco, terça-feira 6 de Setembro, no Açoriano Oriental.

...

terça-feira, setembro 6

Reporter X

[no pós-deambulação estival] Ponta Delgada. Algures em 2005. Não faço ideia se já postei esta foto. Mas, passo por este local quase todos os dias e não consigo esconder o fascínio que nutro pelo requinte desta(s) instalação(ões). Subliminal.

break some legs

Passaram pelas ilhas num longínquo 2004. Um abraço a todos neste regresso reinventado.

segunda-feira, setembro 5

O criador de Seinfeld protagoniza uma série intimamente trágica na ironia humorística de um Mundo tremendamente Egoísta - onde reina a Futilidade e persiste a glorificação do Efémero. Obrigado, Pedro!

um exercício no vazio egocêntrico

Ir até aqui teclar ilhas e com sorte chegamos novamente aqui.

um furacão não tem ideologia política.

Quando se reduz a tragédia a um punhado de estatísticas, fazemo-lo com a intenção de esquecer o humano. Por vezes, a única maneira de ultrapassar o horror é racionalizando e politizando. Perante milhares de desalojados, centenas de mortes, abstemo-nos do sentimento provocado pelas imagens para buscarmos no jogo filosófico da retórica uma solução para o inimaginável. Não há problema nenhum nisto, é a maneira das pessoas resolverem os problemas, criando novos problemas. Se alguém morre a emoção da perda é ofuscada pela burocracia de encontrar um caixão.

O problema com a América é a sua identidade desmesurada, tudo nesse país é enorme. Esse é também o nosso, dos Europeus, principal problema com a América. Eles são grandes, nós ambicionamos ser grandes. Quando discutimos a reacção política dos diversos governos americanos - cidade, estado, federação - imbuídos de uma embriaguez esquerda-direita, esquecemos o essencial, e o essencial aqui é a força da Natureza. Por mais preparados que estejamos, por melhores que sejam as tecnologias, as economias, os exércitos, nada pode nada contra as forças do Universo. E esse é o principal problema do homem consigo mesmo. Nós não somos nada perante o Universo. E na catástrofe só nos resta enterrar os mortos e ajudar os vivos.

Num país enorme como é os EUA, também as desigualdades sociais são enormes. O que aconteceu em New Orleans, antes, durante e depois do Katrina, é um problema político, mas é antes de mais um problema de cultura, de sociedade, de civilização. Já há vários anos que vários especialistas avisavam para os riscos que esta cidade corria em termos de erosão e de instabilidade costeira, e o aviso foi feito exactamente por causa dos furacões, era previsível que algo acontecesse, então o que leva a que as pessoas e os governos não se protejam e tenham que remediar depois da tragédia? (Há aqui um óbvio paralelo com a nossa "pequena" realidade dos incêndios, o que leva que ano após ano seja preciso remediar o que já se sabe que vai acontecer?) A nossa capacidade de menosprezar a força dos elementos exteriores ao nosso controle, e a nossa vontade de não nos preocuparmos com eles, é ilimitada. Vivemos tempos de auto-exclusão, em que o interesse individual se sobrepõe violentamente ao interesse das comunidades. Mas, será que não foi sempre assim ao longo dos tempos, não esteve sempre o homem à mercê da sua própria incapacidade de compreender a sua impotência face ao Universo? Quando perguntamos em ignorância como algo parecido pode acontecer na nação mais rica e desenvolvida do mundo, estamos a querer esquecer que tal acontece em qualquer parte do mundo com consequências igualmente devastadoras e a única maneira de nos protegermos é respeitando os elementos.

Talvez se pudesse começar respeitando as pessoas. O que aconteceu em New Orleans não é um problema de raças, mas de humanidade e do planeta em que todos vivemos.

domingo, setembro 4

[jornalismo de qualidade]

Não tenho por hábito dar razão ao bairrismo insular mas ao folhear o Guia Expresso Portugal, desta semana, o n.º 12 dedicado à Madeira e aos Açores, fui confrontado com inúmeras incorrecções, generalizações abusivas, comparações descabidas e erros grosseiros que pelo seu resultado absurdo (redutor) são de todo incompreensíveis. Assim, entre múltiplos exemplos destaco as seguintes passagens:

pág. 30 - um quadro com alguns dados estatísticos mas que não está de todo identificado, assim temos: Área 23 km2, População 46.101...são o quê? Ponta Delgada? São Miguel? Os Açores? A freguesia Matriz da Ribeira Grande? Independentemente do que sejam ou àquilo a que se referem estão incompletos e induzem o leitor para uma leitura falaciosa.

pág. 55 - uma recomendação de restauração na Graciosa: (...) boas escolhas de peixes e carnes, sem esquecer os doces locais (queijadas de S. Jorge e os D. Amélia). Palavras para quê!? Além de que esta - recomendação - está longe de ser a mais "recomendável" nesta ilha (omito o nome do restaurante pelo óbvio, claro está!).

Merecíamos Melhor.

sexta-feira, setembro 2

TUNING

Fiz tuning na minha face direita, mas não gostei do aspecto.
Durante o fim de semana vou recuperar a forma original à força de Clamoxil.
BFS

quinta-feira, setembro 1

a natureza



Sempre me fascinaram os espectáculos da natureza, sempre soube que ao pé da montanha, do deserto, da floresta, do mar, da falésia e da fajã, do extenso areal e do pico que fura as nuvens, do grão de areia e do Universo, nós, homens, mulheres, raças, gerações, ideias, somos aquilo que somos - sangue e ossos, sonhos e paixões. Todos os poetas e todos os surfistas amam o vento, mas este vento desconhece o amor. A pior de todas as catástrofes naturais, a mais imprevisível e caótica, abateu-se sobre a mais bela das cidades americanas, a mais swingada, mas ao mesmo tempo mais pobre e mais desprotegida.





há um tempo que acabou aqui.


O primeiro dia de escola na Rússia é por todos os Russos tradicionalmente chamado «O Dia do Saber». ...a 1 de Setembro de 2004 um comando muçulmano tchetcheno tomou de assalto a escola de Beslan, fazendo reféns cerca de 1200 pessoas.O horror foi transmitido worldwide e durou até ao detonar da primeira bomba que massacrou 331 pessoas...quase todas crianças e todas inocentes.

...AINDA JORGE LUÍS BORGES # 3

...



«Rose and Driftwood» de Ansel Adams

...

AUSÊNCIA

Eu haverei de erguer a vasta vida
que ainda é o teu espelho:
cada manhã hei-de reconstruí-la.
Desde que te afastaste,
quantos lugares se tornaram vãos
e sem sentido, iguais
a luzes acesas de dia.

Tardes que te abrigaram a imagem,
música em que sempre me esperavas,
palavras desse tempo,
terei de as destruir com as minhas mãos.

Em que ribanceira esconderei a alma
para que não veja a tua ausência,
que como um sol terrível, sem ocaso,
brilha definitiva e sem piedade ?

A tua ausência cerca-me
como a corda à garganta.
O mar ao que se afunda.


...

In, Fervor de Buenos Aires

2 cenas

Recebi hoje as minhas cópias do ....
Ubuntu é um sistema operativo totalmente gratuíto e livre e isenta de qualquer taxas. A proposta do Ubuntu - nome que deriva do conceito Sul Africano Ubuntu ? directamente traduzido como "humanidade para com os outros" - é oferecer um sistema operativo que qualquer pessoa possa utilizar, sem dificuldades, independente de nacionalidade, nível de conhecimento ou limitações físicas.
...
Vou experimentar...
fonte: Wikipédia - a Enciclopédia Livre

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À procura de novas cenas nas NetLabels
encontrei este site, onde poderão saber tudo sobre a Demoscene.
SCENE PT
Porque a Demoscene existe em Portugal

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boas cenas...