quinta-feira, janeiro 24

Por acaso, tenho amigas cinéfilas



Hoje foi o Dia das Amigas. Correção: hoje é o dia das amigas. Ontem e amanhã também, assim na sucessão de dias desfiados em conjunto pelas Amigas, que com gosto e orgulho referimos com “A” grande.

O Dia das Amigas não é propriamente algo que me diga muito ou pelo menos tanto quanto a muitas das nossas conterrâneas (consequências de firmar as amizades “para a vida” noutras paragens antes do retorno à ilha). Mas ano após ano, apanho-me a telefonar às “minhas lindezas” das outras paragens. Soa-me que o faço a homenagear as minhas amizades tanto quanto a piscar o olho à minha açorianidade.

Apesar da indiferença (relativa, como já vimos) com que passo pelo Dia das Amigas, hoje sucedeu-me estar a assistir a uma Ted Talk que, nem de propósito, aborda temas apropriados ao dia, na sua dimensão feminina.

Assim, entre o mote das Amigas e o mote das Ted Talks (“ideas worth spreading”), decido partilhar convosco o link para a conversa “Como os filmes ensinam a humanidade”, onde o diretor de comunicações de uma escola de cidadania (http://www.citizenschools.org/) nos faz pensar sobre as mensagens absorvidas pelos mais novos – raparigas, mas sobretudo pelos rapazes que um dia serão colegas/subalternos/chefes/namorados/maridos/pais das raparigas – quando assistem aos clássicos e aos mais recentes blockbusters infanto-juvenis.

D’O Feiticeiro de Oz à Brave, esta é uma viagem interessante de assistir, sobretudo por nós, os educadores.

3 comentários:

Anónimo disse...

Cada filme deverá ter: 1 mulher, 1 homem, 1 cachorro, 1 cadelinha, uma história sem guerras ou outros tumultos cognitivos, tudo organizado proporcionalmente e higienicamente de acordo com os imperativos imaculados do PC. Totalitarismo invertido.

O que se segue é um exagero. O intuito é satirizar a coisa.

Este gajo nunca viu a Lara Croft nos ecrans. Ele, Papá totalitarista mas muito PC, trata de organizar antecipadamente TODOS os aspectos da realidade para os seus putos. Só podes ver filmes em que há uma mulher-herói acompanhada por um homem efeminado (a inversão desejada). O elenco do Star Wars deveria ter sido 50% homens/50% mulheres, meu caro filho. O filme nada tem que ver com a justiça social mas reflecte FIDEDIGNAMENTE as iniquidades existentes. SHAME ON YOU, George Lucas, you patriarchal son of a bitch!!!!

É preciso ser um grande imbecil para ver o Star Wars a pensar: porra, as gajas não desempenham papeis importantes!!! Porra, George, não pensaste no feminismo enquanto inventaste esta história maravilhosa de conflitos galácticos!!!!???? Mas, claro, até a porra do conceito de conflito é coisa decididamente macho que deverá ser banida.

LOL


Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=sIm0uiBJHD8

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=qna1Derz-nY