Herbicida com glifosato volta a ser permitido nos Açores, mas com excepções
Este é claramente (mais) um retrocesso no caminho de futuro que pretendemos trilhar, afirmamos com orgulho (incontido) que somos o "primeiro arquipélago do mundo com certificação ouro no turismo sustentável" mas depois ficamo-nos pela excepcionalidade de medidas injustificáveis (e incompreensíveis num mundo que se quer civilizado e progressista). Entretanto, há uma petição que pretende reverter esta decisão, é assinar.
1 comentário:
É uma vergonha permitir a utilização de herbicidas toxicos, contra as pessoas e o ambiente, não só em termos gerais, como principalmente nos Açores que como territórios muito sensíveis irão se resentir de forma ainda mais intensiva do que em lugares mais resilientes, a pergunta a fazer é o que se ganha em continuar a usar herbicidas extremamente toxicos nos Açores?
Se os Açores estão transformados em "porta aviões do turismo", ter terrenos contaminados será uma mais valia para continuar a ter êxito no turismo?
Vamos parar para pensar e continuarmos a ser um Povo digno de Antero de Quental e de todos os homens inteligentes que os Açores deram ao Mundo! Independentemente dos interesses econômicos dos produtores de químicos prejudiciais à agricultura e à saude pública, temos que concluir que as ervas nefastas não só podem ser retiradas com mão de obra desempregada, como a utilização destes produtos cria resistências e irão fazer a longo prazo que se usem cada vez maior quantidade de produtos cada vez mais nocivas e por outro a nossa reduzida produção agrícola só será valida comercialmente como nicho de mercado biologico isento de produtos tóxicos, por isso vamos defender as nossas ilhas e o nosso futuro contra o lucro fácil e facilmente falível.
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