"(…)
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco
na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o: é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves
voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus gritei-lhe Adeus ó
Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança,
e o Dono da Tabacaria sorriu."
Tabacaria, Fernando Pessoa, 15/1/1928
Até sempre, André, pois, na noosfera, não há Adeus.