sábado, outubro 11

"Conferências das Furnas"


Bem se poderia dizer que ninguém pára a Delegação Regional dos Açores da Ordem dos Economistas. Ela tem sido Almoços conferências, Debates e Conferências. Aqui e ali, um pouco por todas as ilhas deste oceânico arquipélago.

A discussão está instalada. Não há ninguém que possa dizer que não vale a pena e os temas abordados têm sido dos mais interessantes e importantes para a economia dos Açores.

Com uma afluência muito considerável, os oradores brindaram a plateia com intervenções muito relevantes para a necessária reflexão, que tem que acontecer em torno dos caminhos que a economia pode tomar para se desenvolver nos Açores.

Deliciados, todos viram como seria desejável e importante termos menos Estado na economia, tenha ela a dimensão que tiver. É que nem mesmo os mais recalcitrantes costumeiros ficariam indiferentes à inquietude deste espírito açoriano, influenciado pelo pragmatismo do Federal Reserve Bank.

Ainda preocupados com as subidas em flecha das dívidas públicas um pouco por toda a Europa, percebemos que esta está metida num grande sarilho e que, afinal, sempre é verdade: “a cultura come a estratégia” e, no caso da europa (não me agrada dizê-lo), as muitas e heterogéneas culturas comem a unificadora estratégia de todos os europeístas envolvidos na criação desta grande manta de retalhos.
 
Gazelas. Muitas gazelas, é o que me apetece pedir ao Pai Natal, para o início de mais um ano económico nos Açores, que não tarda a começar.

É claro que as desejadas gazelas teriam que ter muito cuidado, para não se tornarem presas fáceis de uma excessiva proximidade que caracteriza as relações entre empresas e entre as empresas e a coisa pública, para que se possam tornar instituições e vingarem perante o efeito predador do passar dos anos.


Parabéns à Delegação Regional dos Açores da Ordem dos Economistas por estar a marcar a agenda nos Açores.

1 comentário:

Anónimo disse...

na informação "hard" q está no próprio estudo.

informação "hard" q é conhecida de TODOS há + de 1 década.

muito gosta a portuguesada de parlar, de conferências pagas ou subsidiadas pelo estado.

passam a vida a conversar ao sabor de bons pratos e vinhos.

a realidade económica permanece essencialmente inalterads....

se n fosse a UE a dar-nos umas migalhas...tudo isto ruía...