quinta-feira, dezembro 27

Em memória da ANA...


... e deste país de conquistadores conquistados.

87 comentários:

Anónimo disse...

O Couto tem um bom gosto irrepreensível. Dentro de pouco tempo - tal é o desespero identitário - vamos todos beijar o cú do Afonso e gritar em alto e bom som que temos 900 anos de história. (como se isso não exacerbasse a nossa humilhante condição)

Anónimo disse...

Os ossos do cú do Afonso.

José Couto disse...

Só esclarecer que não está entre as minhas preferências musicais. Era um trocadilho… Da Vinci… Não sei se está a ver?! Por mim até podiam privatizar os ossos do respectivo do Afonso e da Senhora Mãe dele… Desde que não me privatizem a mim… está-se bem. Ou será que já privatizaram e eu nem me dei conta?! lol

Anónimo disse...

Pois, bom bom seria nacionalizar tudo e assim garantir a perpetuidade de uma dívida colectiva. Quem tratou de privatizar a sua e a minha existência foram aqueles que endividaram o estado-de-todos-nós até ao tutano. Se os sucessivos governos nacionais (PS, PSD, CDS) tivessem sido tão responsáveis (em termos fiscais e orçamentais, não é pedir muito!) como o GRA hoje não teríamos que nos preocupar com este imbroglio.

Anónimo disse...

Meu Caro,

Dê uma vista de olhos neste artigo s.f.f.

Dá que pensar!!

Feliz Ano Novo

http://www.chathamhouse.org/sites/default/files/public/The%20World%20Today/2012/decemberjan/WT0712MacCarthy.pdf

Anónimo disse...

Desculpe a insistência. Só + 1 point.

A verdade, caro Couto, é que a privatização dos estados sociais Europeus tem menos que ver com estados e culturas políticas nacionais (Europeias) do que com imposições estruturais globais, a mais importante das quais é, indubitavelmente, a mão de obra barata do oriente totalitário-capitalista (China).

Saúde e Boas Festas

Anónimo disse...

Caros anónimos
Querer esconder a realidade com uma ideia feita( que as empresas publicas são a origem e mãe de todos os nossos males)pode render votos e ter ajudado a eleger o Passos Coelho, mas tal como este, não resiste à prova do tempo, nem consegue resolver nenhum dos nossos problemas, por mais que privatizem as pedras da calçada ou o ar que respiramos.
Se não tivesse havido as Nacionalizações de 75(mal feitas e ainda pior geridas)não havia forma de privatizar "seja o que for"( sem esquecer que já havia empresas publicas no tempo de Salazar e Caetano) e aí, talvez se entende-se o valor do Estado deter meios de produção, sobretudo aquelas empresas que são vitais para a vida em sociedade.
Dizer que a organização económica dos estados Europeus não tem nada a ver com os respectivos Países e sim com a organização da China, é uma constatação interessante mas totalmente contrária à realidade politica, pois a politica pode ser influenciada por factores externos mas é sempre os factores internos de organização politica e económica que determinam as escolhas e estas o rumo a seguir.
Pode-se encontrar todas as desculpas para nada fazer, mas será sempre a atitude mais fácil, mas mais errada, existem atitudes e medidas que podem alterar este estado de coisas, mas elas não podem continuar a aceitar estas inevitabilidades de incompetentes, burlões e vendidos.
Outra politica e responsabilização para os responsáveis pelo desastre actual é só o inicio da alteração necessária.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

As PPPs representam + de 80% da dívida nacional. Isto é uma ideia? Não, é um facto indesmentivel.

Porque raio tem o estado que reter os "meios de produção"?? Esta política foi um desastre em toda a Europa comunista e só foi bem sucedida na China porque assentou e assenta na exploração do proletariado (pelo partido comunista). Mais um factozinho embaraçoso.

Veja se percebe o que eu escrevi, Açor. As economias Europeias e as Norte Americanas estão a ter grandes dificuldades em competir com os BRICS e outros países sub desenvolvidos políticamente porque o custo da mão de obra naqueles países é muito muito menor do nos países Europeus. Não sou eu que o digo. São dezenas de economistas que se opõem à globalização.

"Pode-se encontrar todas as desculpas para nada fazer, mas será sempre a atitude mais fácil, mas mais errada, existem atitudes e medidas que podem alterar este estado de coisas, mas elas não podem continuar a aceitar estas inevitabilidades de incompetentes, burlões e vendidos."

Quem são as "elas" deste naco de texto? As medidas e atitudes??

Açor, a energia que V Exa consome no seu veiculo provém do exterior. Actualmente, grande parte do dinheiro que o seu banco lhe empresta, tal como dinheiro que o estado Português utiliza para pagar a função pública, provém do exterior. V Exa vive num mundo profundamente interdependente. Esta interdependência afecta profundamente a "organização" interna das economias e estados Europeus.

Anónimo disse...

correcção

Veja se percebe o que eu escrevi, Açor. As economias Europeias (e as Norte Americanas) estão a ter grandes dificuldades em competir com os BRICS e outros países sub desenvolvidos políticamente porque o custo da mão de obra naqueles países é muito muito menor do nos países Europeus.

Anónimo disse...

Açor


Gostaria de sugerir o seguinte: habitue-se a provar aquilo que argumenta. Não basta debitar teses à velocidade da luz. Bem sei que é uma prática tugaloide muito bem enraizada na psique colectiva e nos rituais discursivos mas não deixa de ser uma grande treta.

Quando argumentar, mencione factos ou constatações que sustentem a sua argumentação. Caso contrário, farts in the wind...

oki doki.

Um muito bom dia e desejos de Feliz Ano Novo.

Anónimo disse...

só + 1 point

Porque raio tem o estado que reter os "meios de produção"?? Esta política foi um desastre em toda a Europa comunista e só foi bem sucedida na China porque assentou e assenta na exploração (CAPITALISTA) do proletariado (pelo partido comunista). Mais um factozinho embaraçoso.

Anónimo disse...

Couto

Só ontem à noite, ao ver as noticias, é que percebi o trocadilho. (Vinci é o nome da companhia franciu que comprou a ANA. Eu não sabia que a companhia se chama Vinci. Mea culpa.)

Anónimo disse...

Caro Anonimo
A seu devido tempo, tenho alencado vários argumentos, alguns deles têm sido adoptados, Tardiamente pelo governo(ou pelo menos apregoa)como seja a diplomacia entre países comunitários e não só, no sentido de encontrar respostas(e não exclusivamente seguir as politicas económicas financeiras que nos conduziram até aqui).
È interessante(apesar do seu discurso bem elaborado)que me acuse de não justificar os meus argumentos, mas será que faz outro tanto nos seus?
Quando digo que é uma moda atacar o investimento publico e a detenção dos meios de estado na mão do sector publico, não advogo acabar com o sector privado...
Quando digo que é necessário fazer alguma coisa diferente e recriar a prática politica e económica, digo que é necessário olhar o mundo e aprender com ele, não para repetir mecanicamente as experiências do mundo, mas para encontrar e aplicar criativa-mente ao nosso pais o que for aproveitável dos outros.
Por exemplo fala dos Briques, mas como sabe estes Países têm melhorado os seus salários, mas apesar dos seus êxitos eles não podem ser vistos exclusivamente nos seus pontos fortes, em relação a nós(quer Portugueses Europeus e outros) eles têm muito a aprender...
Pensar nos salários como o único factor de competitividade é completamente errado os nossos têxteis e o calçado é um exemplo que isto não è bem assim, pois a inovação e ordenados maiores criam condições para atrair os melhores técnicos e a criação de valor acrescentado.
O facto de algumas experiências em empresas publicas não terem sido rentáveis, não só não afasta aquelas que foram, como não exclui a responsabilidade e a alteração dos gestores que deram lugar a estes maus resultados.
O problema das(de algumas) empresas publicas não serem rentáveis é sobretudo de má gestão e da preocupação de encavalitar os interesses dos "amigos dos políticos" privados nos custos das empresas privadas, dou-lhe um exemplo, a RTP, não só foi limitada na captação de publicidade como foi obrigada a receber os locutores mais bem pagos das outras empresas(nomeadamente a SIC)como tiveram obrigação de comprar programas a estas, outras obrigações sociais são exigidas a outras empresas, e a promiscuidade que os partidos do arco do Poder PS/PSD/CDS, criam com estas empresas não são condição das empresas serem do estado, mas do tipo de estado e de Partidos que se escolhem para o estado, neste sentido a democracia também teria que ser mais actuante e isto tem a ver com direito democrático e não com ditadura como diz.
Existem empresas bem geridas no publico e no privado e é totalmente falso que as empresas sejam viáveis ou não em função de serem publicas ou privadas.
Existe de facto um constrangimento a alterar que é o facto de se ter acabado com o tecido produtivo ao sabor dos interesses da Europa Comunitária, mas esta situação pode e deve ser alterada, o que existe é um desequilibro entre a divisão da riqueza produzida, é obsceno o que certas pessoas recebem mas "incompreensivelmente" se omita propositadamente este facto para se concentrar na "exorbitância" do nosso ordenado mínimo.
Fala nas PPPs,serem 80% da divida Nacional, mas isto tem alguma coisa a ver com investimento ou detenção dos meios de produção pelo estado?
Estou totalmente de acordo consigo quanto às PPPs, elas são o tipo de "encavalitar" do privado no publico, quanto a isto é simples, basta cumprir o direito, são clausulas leoninas totalmente invalidas, e como tal consideradas como não escritas, pura e simplesmente não devem ser cumpridas ao contrário dos contrários dos trabalhadores e pensionistas que são legais e foram alterados unilateralmente sem apelo ou agravo, dois pesos e duas medidas ao serviço do capitalismo.
Muito podia dizer, mas se se quer continuar neste faz de conta do marasmo e de continuar com as práticas que nos conduziram até aqui, só posso dizer que siga a dança que o precipício esta ao virar da esquina.
Saudações Açor

Anónimo disse...

Caro anónimo
Quero corrigir no final do meu comentário... ao contrário dos contrários...Para ao contrário dos contratos dos trabalhadores.
Quando diz que resultou na China os dois modelos(independentemente de tudo o que se pode escrever em prol ou contra este modelo)è porque eles estão em concorrência uns com os outros, não digo que se devia copiar ipsis verbo este modelo mas podia se criar algo adaptado ao nosso País que por exemplo tivesse também um pouco da nossa experiência dos Anos Oitenta, de empresas detidas em maioria pelo estado, mas com participação generosa do privado e com cotação em bolsa e gestores conjuntos públicos e privados e representação dos trabalhadores.
A capitalização podia ser conseguida com títulos obrigacionistas conseguidos por subscrição publica com juros justos, que certamente seriam atractivos.
Penso que rapidamente se chegará perante as condições agiotas dos empréstimos, a uma situação de repudio do pagamento, não sendo uma opção que defenda em absoluto, será na prática o caminho se não se alterar as condições do memorando.
Saudações

Anónimo disse...

Caro anonimo
É possível que tenha faltado algumas considerações(com a presa e a limitação do tamanho dos comentários permitidos)uma destas omissões foi o justo agradecimento pelo feliz ano novo e envolver estes desejos com tudo de bom para si e sua família.
Outras questões em falta foi a sua consideração que o dinheiro para pagar os funcionários públicos vinha do exterior, ideia muito divulgada mas perfeitamente falacioso, o valor dos impostos pode não dar para a divida publica com o exterior(em coisas como os submarinos)mas dão para salários e prestações sociais correntes.
Outra questão é o ataque à globalização que na forma como foi dinamizada(ao sabor do interesse dos grandes Países exportadores)foi uma má aposta, outra coisa porém seria uma globalização ao serviço dos Povos.
Se se baliza-se a validade das propostas em função dos erros da sua aplicação, o Capitalismo já tinha acabado Há muito tempo, mas quando falha uma experiência capitalista é um custo de contexto normal e ajustável, no caso duma experiência pseudo socialista é a prova do falhanço do sistema, estranha forma parcelar de pensamento independente...
A interdependência que fala é uma realidade, mas pode e deve ser combatida nos seus aspectos negativos, por uma diplomacia que capte e mobilize os Países que sofram dos mesmos problemas do nosso e se é manifestada dos grandes para os pequenos Países, também se manifesta em sentido contrário.
As medidas e atitudes são no geral uma atitude de firmeza na defesa da autonomia e nos interesses de Portugal e deste no concerto dos Países em situação semelhante ao nosso.
Por exemplo teria sido o denunciar o contrato dos submarinos por não cumprimento do contrato e ilegalidade na formação e desenvolvimento do contrato.
Teria sido o não aceitar as trapalhadas do BPN e o julgamento dos seus autores.
Teria sido uma defesa continua dos interesses de Portugal no seio da comunidade europeia.
Alterar esta politica de austeridade sem propósitos, sem estratégia e sem fim a vista.
Uma politica de desenvolvimento económico assente nas nossas capacidades e envolvendo o Povo num plano Nacional, que tenha por vector um Governo de unidade democrática e Nacional.
Sobretudo uma politica que pegue nos problemas pelos cornos e se envolva de forma competente e perseverante na sua resolução e não teime na demagogia e no faz de conta, continuando na rotina, esperando que um milagre resolve aquilo que o trabalho empenhado pode resolver.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Caro Anonimo
Vou agora situar-me no oportuno post de José de Sousa, no fundo a questão das vendas ao desbarato e sem a clarificação, meios e objectivos das operações de privatização, deixam todas as duvidas e preocupações na promiscuidade com que personagens tão duvidosos como Relvas e Borges(ex. homem de mão do golden sacks)servem de testa de ferro de interesses internacionais.
Talvez agora compreenda que não é a falta de rentabilidade das empresas publicas que leva à sua alienação, mas sim objectivos políticos de conseguir bons negócios a soldo de interesses internacionais, ao mesmo tempo que se embaratece a mão de obra portuguesa e cria as condições para fazer o mesmo noutros Países Europeus, sempre com a desculpa da competitividade relativa,(eis aqui a verdadeira interacção que fala, interacção classicista que tem que ter a contrapartida de outra visão classicista, de visão contrária).
Estamos perante uma encruzilhada em que a luta de classes burguesa tem agido sem a justa oposição clara do Povo, resta saber se este passeio de transformação social irá decorrer, inexoravelmente ou irá sofrer a justa e necessária oposição firme do Povo?
Saudações Açor

Anónimo disse...

Boa noite, Açor.

Os salários não são o único factor relevante no que a competitividade diz respeito, é vero. Os exemplos da Apple, Google, Cisco, Oracle, Adobe, Intel, etc E dos têxteis e calçado Português demonstram a veracidade do seu argumento.

Todavia, nos anos 80 os computadores da Apple eram construídos nos EUA. Sabe quantos postos de trabalho (linhas de montagem) os EUA perderam e quantos Taiwan (Formosa) e a RPC ganharam à pala da mão de obra barata?? ( o exemplo da Apple ilustra o que se passou com TODAS as tecnológicas Americanas e Europeias) Foram muitos os postos de trabalho que os EUA e a Europa perderam!! Muitos.

Fala-me dos têxteis e do calçado Português. Estes dois sectores, apesar de se terem modernizado, também perderam milhares de postos de trabalho devido à competição com países onde a mão de obra é barata. Tiveram que modernizar processos de produção e re-centrar todos os seus esforços na qualidade, o que é louvável, sem dúvida (o mesmo aconteceu com as tecnológicas). Apesar disso, o sector têxtil e do calçado hoje empregam muito menos pessoas, em grande parte devido á informatização-mecanização dos processos productivos. Tudo isto foi causado pelas pressões competitivas dos países onde a mão de obra é comparativamente barata.

É verdade que os salários baixos não são o único factor determinante da competitividade MAS não é menos verdade a imensa perda de empregos nestes sectores que resultou da feroz competição dos BRIC's. Era sobre isto que eu falava. Nunca disse deixamos de ser competitivos. Os nossos níveis de desemprego subiram vertiginosamente em grande parte devido aos BRIC's, apesar de não termos deixado de ser competitivos (agora APENAS no domínio da alta qualidade em que os BRICs NÃO são competitivos.


Em Portugal e na Europa não existiram ou existem empresas públicas rentáveis. Como explica isto? A RTP é um poço sem fundo, não obstante as muitas manobras de camuflagem contabilistica. A TAP só foi rentável durante uns poucos anos e só conseguiu este feito com injecções de capital estatal.

Até a BBC - cuja qualidade é inegável - custa uma exorbitância ao contribuinte Britânico. Quais são os exemplos de empresas públicas que são auto sustentáveis em Portugal, na Europa ou na América do Norte??? Poucas, muito poucas. Poderá dizer que as companhias públicas Chinesas são auto sustentáveis. Vero. Mas só o são porque o estado paga 170 Euros por mês e por 240 horas de trabalho!!!!

A interdependência perversa pode e deve ser combatida mas não se esqueça que (alguns) dos pobres de outrora hoje são BRICs que NÃO pretendem alterar a natureza do sistema capitalista internacional que os propulsionou para o desenvolvimento económico e para a prosperidade.


Hoje é mais difícil alterar a natureza do sistema porque o sistema já incorporou muitos dos que poderiam aliar á sua cause célebre.

Copiar o sistema chinoca??? Pergunte a um trabalhador Português se ele quer trabalhar 240 horas por mês por 170 Euros por mês!?!?!?!?!

Mandar-lhe-á berdamerda, com toda a razão!!!

A experiência dos anos 80!!!!??? Ganda experiência, Açor. Cite exemplos de empresas dos anos 80 que foram bem sucedidas,s.f.f. Quais?? O sector têxtil era parcialmente público??? O sector do calçado????

Não brinque, meu caro.

Anónimo disse...

"Outras questões em falta foi a sua consideração que o dinheiro para pagar os funcionários públicos vinha do exterior, ideia muito divulgada mas perfeitamente falacioso, o valor dos impostos pode não dar para a divida publica com o exterior(em coisas como os submarinos)mas dão para salários e prestações sociais correntes."

FALSO. Nós, estado Português, vive á custa de crédito de outrem desde há muito.

Ver artigo abaixo

Uma globalização ao serviço dos povos. A sua ingenuidade é deveras encantadora!! Diga isto a um Chinês ou a um Alemão ou a um Americano ou a um Japonês. Você passou tempo a mais na catequese.

O mundo é cruel. Sad but true. Aqueles que enveredam pelo idealismo são devorados pelos realistas. Não confunda esta minha constatação com uma defesa do indefensável. Sou um realista. Apenas isto. Apesar da crescente interdependência, os interesses vitais nacionais perduram...

Aliás, um dos erros cometidos com + frequência, até por alguns "especialistas" é o de presumir que a interdependência é algo contrário aos interesses nacionais hegemónicos. Não é. Funcionam em tandem: interesses nacionais e interdependência.


Portugal pode e deve defender os seus interesses mas não sobre-estime o poder de Portugal. Portugal é uma caganita de coelho no meio de tudo isto. Sad but true. As grandes decisões foram e continuarão a ser tomadas pelos grandes. Aceite este facto. A presunção é má conselheira. Penso que é mais sensato agirmos de acordo com uma percepção realista do mundo do que presumir que podemos fazer o impossível. Há países pequenos e profundamente dependentes (Holanda e Israel, por ex.) que são prósperos e democráticos. Ser pequeno e dependente pode ser uma virtude. A Holanda nunca presume que pode alterar a natureza do sistema. Faz o melhor que pode, o que já não é nada mau.

Feliz Ano Novo com votos de muita Saúde para si e para os Seus.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Nós, estado Português, viveMOS á custa do crédito de outrem desde há muito.

ARTIGOS:

http://www.foreignaffairs.com/print/134894

http://www.foreignaffairs.com/print/135097

http://www.foreignaffairs.com/print/135439

Anónimo disse...

no primeiro artigo:

But none of these measures would quickly restore growth or bring employment back to pre-crisis levels. That is because they do not address Europe's central economic problem: the massive debt accumulated by the periphery countries during last decade's credit boom. The 2000s saw a TREMENDOUS amount of capital flow from the northern European countries to private- and public-sector borrowers in Greece, Ireland, Portugal, and Spain. Germany and other countries with current account surpluses flooded the periphery with easy credit, and the periphery gobbled it up. This boosted domestic demand and generated growth in the periphery but also encouraged wage inflation that undermined competitiveness and LEFT MASSIVE DEBT behind. As the ECONOMISTS Carmen Reinhart and Kenneth Rogoff have pointed out, when countries suffer a recession caused by a financial crisis and debt overhang, they take many years to recover.

---

Cumprimentos

Anónimo disse...

P.S: caro Açor, eu não sou economista. Sou apenas um leitor compulsivo. O que aqui escrevi não passa de uma mera opinião. A minha area profissional não tem rigorosamente nada que ver com questões económicas.

Uma opinião, nada mais. Uma entre milhões, nada mais.

Anónimo disse...

DELIRIUM.

"Talvez agora compreenda que não é a falta de rentabilidade das empresas publicas que leva à sua alienação, mas sim objectivos políticos de conseguir bons negócios a soldo de interesses internacionais..."

Ponto 1: Os interesses internacionais NÃO estão interessados em Portugal.

Ponto 2: Não é a FALTA DE RENTABILIDADE DAS EMPRESAS PUBLICAS...

Porra, toda a gente anda a mentir ao desbarato. As empresas publicas são RENTÁVEIS. Onde é que eu ando com a cabeça.

Afinal está tudo ok. As PPP's estão bem e recomendam-se, a TAP é viável, a ANA também...

Porra AÇOR, TODAS ESTAS EMPRESAS PUBLICAS FORAM MANTIDAS COM DINHEIRO (CRÉDITO) ALEMÃO....

Vocês querem fugir da realidade a sete pés!! Ignoram-na por completo. Memória CURTA!!! Já todos se esqueceram das obras "publicas" de Cavaco, Barroso, Santana, Guterres e Socrates...

Deveras lamentável, esta sua postura. Culpam interesses internacionais fantasmagóricos. Tudo para deflectir o MEA CULPA.

Delirium só no cinema! Na política,o delírio é LETAL!!!

Desculpe mas isto é simplesmente SURREAL.



Anónimo disse...

O Sr acha, sinceramente, que os investidores internacionais estão INTERESSADÉRIMOS EM PORTUGAL....

Deve ser por esta razão que o inefável Portas foi mendigar para o Golfo (mas só depois de bezuntar os egos arabescos com o seu apoio incondicional pelas aspirações UNescas da Autoridade Palestiniana)...

Foi para o Golfo porque conseguiu atrair os maléficos investidores internacionais do Goldman Sachs, claro.

Sim, foi isso mesmo: os nefastos interesses internacionais pretendem a bancarrota Portuguesa...só assim é que Portugal poderá pagar o que deve...eles querem comprar as mui competitivas empresas Portuguesas...ou...melhor...querem destruir por completo a economia nacional, assim garantindo a nossa capacidade de pagar o que (lhes) devemos!?!?!!? Desculpe...estes argumentos SÃO ABSURDOS.


PORRA, presunção em água BENTA cada qual toma a que quer!! Percebe????

Ontem, um palerma louro na RTP a debitar ego-trippin....sim, a VINCI está interessada no nosso KNOW HOW (o MELHOR DO MUNDO..foi precisamente por ser o melhor do mundo que a ANA foi vendida!!)

O principal problema dos TUGAS é um ego hiper colossal. Em termos de presunção, Portugal é o MELHOR DO MUNDO.

Anónimo disse...

http://www.economist.com/news/leaders/21566640-why-france-could-become-biggest-danger-europes-single-currency-time-bomb-heart/print


As manufacturing goes digital, it will change out of all recognition, says Paul Markillie. And some of the business of making things will return to rich countries

ver abaixo (1):


(1) http://www.economist.com/node/21552901?fsrc=nlw|wwp|12-27-2012|4467601|42317375|EU

e

http://www.economist.com/node/21564556?fsrc=nlw|wwp|12-27-2012|4467601|42317375|EU

Anónimo disse...

Caro anónimo
Em relação aos seus comentários, nem por um momento me importei se era economista ou tinha outro qualquer titulo, a mim importa-me neste mundo virtual, as ideias e as palavras escritas e não os títulos académicos...
Você quando escreve no interesse e valor dos Países, tem uma ideia que me faz lembrar os alpinistas,só conta o Evereste...
Seria interessante nas suas vastas leituras, englobar os ditados populares, grão a grão enche a galinha o papo, devagar se vá ao longe e tantos outros que mostram que tudo é uma questão relativa e mal seria se todos os interesses internacionais quisessem o maior negocio que aí todos estariam vocacionados para um único negocio na imensidão dos negócios internacionais, mas se considerar menor esta leitura, aconselho qualquer coisa sobre a dialéctica da natureza.
Não despreze o nosso País pois estará a fazer um raciocínio que peca à contrário com a sobrestimação que tanto critica nos Portugueses.
O nosso País tem muita capacidade intrínseca, e que mais não fora a nossa longevidade, dá razão aos meus considerandos.
Diz que toas as empresas publicas dão prejuízo, mas ou está a generalizar, ou as suas leituras apesar de compulsivas não contemplam toda a realidade, pois pelo menos no caso da Ana as contas são generosamente positivas.
Seja como for não analiso a capacidade das empresas exclusivamente pelos resultados actuais, mas sim pela capacidade que elas encerram.
Já reparou que antes de mais, somos um País com um clima excelente, e com uma costa Oceânica invejável, quer se considere Portugal com a Madeira e os Açores ou de outro modo qualquer.
Quando falo em Oitenta não escrevo em milagres económicos, mas sim na medida como de forma isolada conseguimos remar contra a maré e conseguir gerir empresas publicas(mesmo com todos os erros, políticos e de gestão)com base na lei das sociedades anónimas de Capital misto, 51% publico e 49% privado, sistema que com alterações podia e tinha virtualidades económicas a estudar.
O credito, alemão e outro comunitário que fala é estabelecido, se não estou em erro após a entrada na CEE, as empresas publicas existem muito antes desta entrada e no tempo de Salazar e Caetano já existiam entre outras, as companhias, os caminhos de ferro e uma série de outras entidades económicas, publicas, não sei se existe um País que não tenha uma entidade económica publica?
As entidades publicas não servem exclusivamente para dar lucro, mesmo a legislação não permitia às empresas publicas, perseguirem o lucro.
AS entidades credoras internacionais não querem a nossa bancarrota, querem sim ganhar em vários carrinhos, nos lucros com os juros e nos bons negócios que possam conseguir, ou a EDP, a Ana foram compradas pelos bonitos olhos da mulher do Passos Coelho?
A Comunidade e os interesses capitalistas não querem destruir os interesses económicos Portugueses, eles já conseguiram, destruir o tecido Industrial, pesqueiro e mineiro etc.
Porque razão é que as empresas publicas não podem ser rentáveis sendo publicas e serão rentáveis depois de privatizadas?
Não se esqueça que leitura a mais é informação, mas só por si não faz dum leitor um bom analista...
As leituras não são conhecimento absoluto nem livre de carga subjectiva, para um facto há pelo menos duas opiniões mais ou menos autónomas e muitas vezes igualmente validas, mas permitindo conclusões antagónicas e de cariz ideológico e politico diferente.
Infelizmente não captou o essencial do meu comentário, que se prende com a capacidade de reunirmos sinergias internas e externas em prol duma saída para a crise que mobilize o Povo e não use os malefícios teóricos e práticos que nos conduziu até aqui.
A sua posição com a devida vénia parece dos que se compadecem com a pequenez e a sua triste sina e imploram aos outros para terem compaixão dos Portugueses em vez de encontrarem soluções para os problemas por mais dificil que eles se apresentem têm sempre soluções múltiplas que não se compadecem com inevitabilidades.
Saudações de um bom ano de 2013
Açor

Anónimo disse...

Açor

Eu não desprezo coisa alguma mas não gosto de pavões. Era só isso. Quando um representante da ANA fala na RTP como se tivesse sido a ANA a comprar a Vinci, não sou eu que desprezo o país. É ele que despreza a nossa inteligência, de forma flagrante e arrogante.


"Porque razão é que as empresas publicas não podem ser rentáveis sendo publicas e serão rentáveis depois de privatizadas?"

As entidades públicas não são regidas de forma racional porque que o critério da performance e da competência é facilmente substituído pela inércia do burocratismo e pelo amiguismo.

A pergunta que deveria fazer é esta: porque razão é que as empresas públicas NUNCA foram rentáveis? Porque razão é que eu e V Exa é que temos que pagar (impostos) os salários dos amigos políticos de x ou y???

Não me refiro as instituições estatais (saúde, segurança, justiça). Refiro-me apenas às PPP's e outras aberrações da economia do corporativismo (medieval). Estamos a falar de empresas publicas e não do estado per si. O Sr elegeu os directores etc das empresas publicas?? Sabe quanto ganha um administrador da REN, por exemplo? A competência deste senhor foi avaliada por alguém?

"A Comunidade e os interesses capitalistas não querem destruir os interesses económicos Portugueses, eles já conseguiram, destruir o tecido Industrial, pesqueiro e mineiro etc."

Nós, país soberano e democrático, concordamos com esta destruição. Recebemos centenas de milhões como moeda de troca...que foram insensatamente aplicados. Jamais deveríamos ter destruído o sector das pescas e o da agricultura. Deveríamos ter modernizado estes sectores vitais, sem dúvida.

A culpa é NOSSA. Não pretendo desprezar o meu querido país mas, por favor, não me atirem areia para os olhos. Culpar outros pelos nosso erros não vai resolver a nossa situação. É uma atitude cobarde típica de quem não quer assumir as suas (nossas) responsabilidades.

A nossa longevidade dá razão aos seus considerandos??!!? Argumento inovador, sem dúvida.

Boa Tarde e até 2013.

Saúde.

Anónimo disse...

Caro Açor

depois de ler os nossos comentários, apercebi-me que V Exa poderia dizer isto: começaste por dizer que as imposições estructurais foram as principais causas de x e agora afirmas ter sido as PPPs!?!?!?!(que é assunto manifestamente interno)

Fair point.

Vero.

Agora pense no seguinte: não são poucos os países economicamente mega desenvolvidos (sem muitas PPP's, por exemplo lol) que estão a sofrer MUITO com a mão de obra barata chinesa. A China cresceu economicamente a um ritmo frenético ma ultima década. A MÃO de OBRA foi e continua a ser o pilar essencial da sua vasta economia. Sem mão de obra barata a China não seria o que é. Não subestime o valor imenso da mão de obra, mesmo no mundo hiper tecnológico dos nossos dias.

As imposições estruturais (competição do oriente escravizado, a globalização dos mercados financeiros! por ex), quando acompanhadas de fragilidades internas, podem ser simplesmente devastadoras. O Canadá, por ex., resistiu bem á crise global. Esta resiliênçia deve-se em grande parte à "organização interna" (como V Exa disse) do país!!! Mas o caso Canadiano e o Sueco são, tanto quanto consegui perceber por aquilo que se diz em (alguns) jornais dos economistas, excepções.

cumps

Anónimo disse...

Caro Anonimo
Nunca deixei de considerar que muito do que diz tem a minha concordância, o mal é eventualmente, da sua vasta cultura que muitas vezes atrapalha, pois perante a vastidão dos seus conhecimentos é mais dificil escolher os argumentos mais aptos a resolver a questão proposta, por outro lado(com a devida vénia)há um tropel de assuntos que são colocados a "desproposito" e tornam para mim, comum dos mortais, dificil de acompanhar.
Por exemplo escreve sobre as PPPs, como se elas fossem entidades exclusivamente publicas, mas não, não só elas deviam custar zero ao erário público,( de acordo com a figura da nulidade dos contratos, como disse)como elas envolvem entidades privadas, e são de facto não só o mal de muitos problemas, como revelam, que a nossa massa empresarial, é muito liberal para retirar os direitos dos trabalhadores, mas demasiado "socialista" para viver à sombra do subsidio estatal.
Já disse várias vezes que o problema Português se resolve em dois palcos, por um lado no seio da Comunidade Europeia, pois como sabe a politica Económica, é comandada da Europa e ao contrario do que diz a nossa autonomia é limitada e a nossa responsabilidade(sendo exigível aos políticos Nacionais)é em parte resultado das politicas económicas comandadas de fora, basta dizer que parte do nosso endividamento(sem desculpar nada ao Sócrates) foi induzido pelas directivas Europeias de combate à crise de 2008, antes destas medidas o endividamento estava controlado(ou pelo menos era aceite como estando controlado).
Não excluo nenhuma responsabilidade interna dos nossos políticos, mas é necessário ponderar a nossa ligação à Europa e a responsabilidade que esta tem, nas despesas efectuadas, só um exemplo, a nossa produção de ovos sofreu um revéns com a obrigação de comprar gaiolas produzidas pela Alemanha que gerou um aumento do preço dos ovos em cem por cento.
Nesta medida penso que a nossa luta deve ser interna e externa, pelo menos enquanto estivermos na comunidade Europeia.
Se a China tem permissão para entrar nos mercados Europeus, isto deve-se aos interesses da Alemanha em entrar no Mercado Chinês e não ao preço da Mão de obra Chinesa, esta razão é só real, porque foi aberto à China o Comercio Europeu.
Querer ordenados à chinesa e obrigações e preços à Europeia é um contra-censo.
A longevidade de Portugal dá razão à necessidade de para grandes males o Povo Português encontrar ideias e práticas para dar a volta ao texto, como em vários períodos da nossa história vez.( e não aceitar as inevitabilidades que os outros nos querem impor).
A mão de obra não só é importante como é origem da tentativa e da experiência feita pelo Capital em Portugal de diminuir o valor do Trabalho, para como lhe disse(é necessário, olhar para os argumentos de um e de outro, se se quiser dar fluidez ao dialogo e ao discurso)como vê não é irrelevante este argumento, a necessidade de sermos cobaias da diminuição Europeia do valor do trabalho.
O facto dos administradores ganharem acima do admitido e o facto do governo gerir este País de forma contrária aos interesses do Povo não é uma inevitabilidade, é tão somente erros que é fundamental corrigir adoptando a democracia dos meios e Vontades para alterar este status coo.
Os problemas que nos atingem também estão a atingir outros Países Europeus e se nada se fizer, não restará ninguém para se salvar, a própria Alemanha já esta em recessão ou perto disso.
Como vê não estamos nos antípodas no discurso...
O facto da culpa ser essencialmente dos políticos e das elites Portuguesas, não nos deve amarrar a um compromisso(memorando da Troika)completamente irrealista e impossível de cumprir, nem deve ser justificação para vendermos os anéis a qualquer preço.
Em outros tempos houve o David e o Golias, hoje Há um País pequeno Portugal que tem que se agigantar para vencer as dificuldades e nunca será aceitando tudo que irá conseguir.
Saudações e votos de um ano de 2013, sem os problemas que nos atormentam.
Açor

Anónimo disse...

"...é muito liberal para retirar os direitos dos trabalhadores..."

Açor,

O NEO-liberalismo economicista de inspiração Austriaca (Hayek, Friedman), que teve o seu apogeu na célebre "escola de Chicago", de facto atacou os direitos dos trabalhadores. O liberalismo clássico, o liberalismo igualitário, jamais o fez.

Há muitos liberalismos!

O liberalismo de Rawls, por ex, não ataca os direitos sociais e individuais, tal como o de John Stuart Mill, o "pai" do liberalismo clássico.

2.3 Liberal Theories of Social Justice

One of the many consequences of Rawls's great work, A Theory of Justice (1999 [first published in 1971]) is that the ‘new liberalism’ has become focused on developing a theory of SOCIAL JUSTICE. For over thirty-five years liberal political philosophers have analyzed, and disputed, his famous ‘difference principle’ according to which a just basic structure of society arranges social and economic inequalities such that they are to the greatest advantage of the least well off representative group (1999b: 266). For Rawls, the default is an EQUAL distribution of (basically) income and wealth; only inequalities that best enhance the long-term prospects of the least advantaged are just. As Rawls sees it, the difference principle constitutes a public recognition of the principle of reciprocity: the basic structure is to be arranged such that no social group advances at the cost of another (2001: 122-24). Many followers of Rawls have focused less on the ideal of reciprocity than the commitment to equality (Dworkin, 2000). Indeed, what was previously called ‘welfare state’ liberalism is now often described as ‘egalitarian’ liberalism. And in one way that is especially appropriate: in his later work Rawls insists that welfare-state capitalism does not constitute a just basic structure (2001: 137-38). If some version of capitalism is to be just it must be a ‘property owning democracy’ with a wide diffusion of ownership; a market socialist regime, in Rawls's view, is more just than welfare-state capitalism (2001: 135-38). Not too surprisingly, classical liberals such as Hayek (1976) insist that the contemporary liberal fixation on ‘the mirage of social justice’ leads them to ignore the way that freedom depends on a decentralized market based on private property, the overall results of which are unpredictable. In a similar vein, Robert Nozick (1974: 160ff) famously argued that any attempt to ensure that market transactions conform to any specific pattern of holdings will involve constant interferences with individual freedom.

http://plato.stanford.edu/entries/liberalism/


http://plato.stanford.edu/entries/mill/#SocPol


O liberalismo é uma das mais antigas ideologias políticas. Como tal, é composta por muitas tendências. Não me parece sensato tratar o todo com uma das suas partes.
---

Anónimo disse...

"Se a China tem permissão para entrar nos mercados Europeus, isto deve-se aos interesses da Alemanha em entrar no Mercado Chinês e não ao preço da Mão de obra Chinesa, esta razão é só real, porque foi aberto à China o Comercio Europeu."

Sim, vero, mas não se trata apenas da Alemanha. Quase todos os países da UE exportam para a China.

Além disso, pense no seguinte: o que é que faz com que os productos Chineses sejam tão COMPETITIVOS nos nossos mercados (presumindo a nossa incapacidade em bloquear o acesso dos Chineses aos nossos mercados, algo que seria absurdo dado o grau de interdependencia actual)??

O que determina a competitividade dos productos Chineses não é o acesso aos nossos mercados mas o seu baixo custo. A China compra dívidas estrangeiras (8% da dívida Americana, por ex.) precisamente para garantir o acesso dos seus productos aos mercados internacionais.

Um brinquedo Chinês custa 2 Euros e um Europeu 10??? Porquê a diferença???

Porque a MÃO DE OBRA que o construiu é BARATA.


---


basta dizer que parte do nosso endividamento(sem desculpar nada ao Sócrates) foi induzido pelas DIRECTIVAS EUROPEIAS de combate à crise de 2008, antes destas medidas o endividamento estava controlado(ou pelo menos era aceite como estando controlado).


Ver aqui:(em Português)

http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=COM:2008:0800:FIN:PT:PDF


cumps

Anónimo disse...

Via 31 da Armada! Convém citar a fonte. Na blogosfera não é como nos jornais....

Anónimo disse...

Meu caro

eu não leio o 31 da armada.

nem aqui nem nos jornais nem em parte alguma copiei ou plagiei seja o que for. tiro à borda d' àgua!!

mas se está tão interessado em denegrir a minha pessoa, então pelo menos faça o link para a fonte. (acha que eu considero o 32 da armada uma FONTE??? lol)

coloco sempre, SEMPRE, as referências das citações, como poderá constatar. (stanford encyclopedia of philosophy, eur-lex, etc)





Anónimo disse...

Ó retardado mental...


este texto

One of the many consequences of Rawls's great work, A Theory of Justice (1999 [first published in 1971]) is that the ‘new liberalism’ has become focused on developing a theory of SOCIAL JUSTICE. For over thirty-five years liberal political philosophers have analyzed, and disputed, his famous ‘difference principle’ according to which a just basic structure of society arranges social and economic inequalities such that they are to the greatest advantage of the least well off representative group (1999b: 266). For Rawls, the default is an EQUAL distribution of (basically) income and wealth; only inequalities that best enhance the long-term prospects of the least advantaged are just. As Rawls sees it, the difference principle constitutes a public recognition of the principle of reciprocity: the basic structure is to be arranged such that no social group advances at the cost of another (2001: 122-24). Many followers of Rawls have focused less on the ideal of reciprocity than the commitment to equality (Dworkin, 2000). Indeed, what was previously called ‘welfare state’ liberalism is now often described as ‘egalitarian’ liberalism. And in one way that is especially appropriate: in his later work Rawls insists that welfare-state capitalism does not constitute a just basic structure (2001: 137-38). If some version of capitalism is to be just it must be a ‘property owning democracy’ with a wide diffusion of ownership; a market socialist regime, in Rawls's view, is more just than welfare-state capitalism (2001: 135-38). Not too surprisingly, classical liberals such as Hayek (1976) insist that the contemporary liberal fixation on ‘the mirage of social justice’ leads them to ignore the way that freedom depends on a decentralized market based on private property, the overall results of which are unpredictable. In a similar vein, Robert Nozick (1974: 160ff) famously argued that any attempt to ensure that market transactions conform to any specific pattern of holdings will involve constant interferences with individual freedom.

está AQUI:

http://plato.stanford.edu/entries/liberalism/

Abaixo da citação no comentário acima publicado.

Ganda artista!! Maldade não lhe falta mas falta-lhe inteligência!!!!

Um Feliz Ano Novo, looser! :)

Anónimo disse...

OOPS

visitei agora o 31 da armada e percebi a piada.
era a vinci thing
damn. :( lol
tal era o involvimente na discussan que fiquei a pensar que o comentário me era dirigido.
oops again. o retard sou eu. (ou melhor, o ignoramUS!!!)
as minhas desculpas
oopsy tootsy

Anónimo disse...

Caro Anonimo
O liberalismo, o Socialismo e todas as teorias politicas e económicas, são uma coisa nas suas teses teóricas e a sua práticas é outra coisas diferente...
Como pode deduzir da leitura do meu comentário considerei o liberalismo como ironia, pois liberalismo e subsidio dependência não casam bem...
Aliás este governo(de Passos, Gaspar, Relvas)é tudo menos liberal ou socialista, mas faz uma e outra coisa dos tiques ironizados em ambas as teorias, filosófico económicas, protege quem quer, e ao mesmo tempo diz pretender restringir o Estado, mas só na protecção aos mais desfavorecidos, pois aumenta-o onde interessa aos lobbys ...
A questão da entrada dos chineses, é um pouco como saber se veio primeiro o ovo ou a galinha, ambos temos razão, sem desconsiderar que de facto a abertura do mercado europeu à china foi um acto politico da Europa Comunitária...
Seja como for é igualmente politico o encontrar as soluções para poder sobreviver ao embate com o mercado asiático.
A diferença dos preços não é exclusivamente do preço da mão de obra, existe dumping na formação dos preços, bem como outros elementos perniciosos, nomeadamente o não respeito entre outros dos custos com a preservação da Natureza.(mas do lado Europeu também podia haver diminuição de custos, independentes do custo do trabalho).
Em relação ao equilíbrio dos orçamentos públicos(bem como de outras contas, elas nunca me pareceram reais(existem sempre formas de controlar os números e por isso coloquei o problema de forma condicional.
Por outro lado ainda tentei consultar as directivas por si propostas, mas era um trabalho herculo, não só por não dominar o Inglês, mas também por constituir, este facto, mais uma cedência do governo Português em relação a receber os textos em outra língua que não a Portuguesa.
Seja como for sem dúvida que existem custos perfeitamente criminosos como as rendas e as PPPs, que deviam ter sido resolvidas de outra forma, se fosse o interesse do Povo a vigorar, bem como os custos com as financeiras, BPN, BCP e outros.
E será que a Europa comunitária esta imune a responsabilidades?
Enfim, internamente, externamente, o que é necessário é encontrar respostas para esta crise e não se pense que assim vamos pagar seja o que for, para que não se passe ao não pagamento total, é necessário encontrar outros caminhos, e é nisto que estou interessado.
Saudações

Anónimo disse...

Caro Anonimo
Por esquecimento não assinei o comentário das 1.19a.m. como Açor
Saudações Açor

Anónimo disse...

Caro Açor,

Sem dúvida, a discrepância entre teoria e prática é coisa que aflige todas as ideologias. Concordo consigo, apesar da ideia de Rawls (market socialista regime) parecer-me bastante interessante.

Concordo consigo tb quando diz que este governo de Passos é tudo menos liberal!! Os velhos tiques do corporativismo ainda são evidentes, infelizmente.

Quanto ao seguinte (texto seu): a abertura do mercado europeu à china foi um acto politico da Europa Comunitária...

---

Sim, mas o acto político foi a explicitação de uma relação de interdependência económica. A UE não concede direitos assim do pé para a mão. Fe-lo porque foi do seu interesse (Siemens a vender comboios de alta velocidade para a China, Renault a instalar-se na China, Airbus etc por ex) e porque a China conseguiu pressionar a UE neste sentido. Ou seja, isto aconteceu porque a China já dispõe de um poder económico considerável que lhe permite pressionar e negociar políticamente.

Todos os actos políticos tem um substrato real, material, mundano. O Açor mencionou o acto político. Eu estava a pensar no que tornou o acto político possível. No worries.

Sim, há dumping nos preços. Ou melhor, há práticas de dumping cujo propósito é tornar os preços baixos algo perfeitamente insustentável para as companhias menos competitivas em termos de mão de obra etc.


---

...existem sempre formas de controlar os números...

diz o Açor

---

LOL LOL sim, existem tantas formas de manipular os números como de os controlar. não se esqueça que a manipulação dos números (Grécia, com a ajuda do Goldman Sachs!) não é coisa infinitamente maleável (Grécia + Goldman Sachs)...pode ser facilmente descoberta (aliás, quando a Grécia entrou para a Zona Euro, não foram poucos os economistas que alertaram para as acrobacias contabilitisticas da nação Helénica)

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Açor,

mais uma cedência do governo Português em relação a receber os textos em outra língua que não a Portuguesa.

--

O texto comunitário (das directivas) está em Português.


Não houve cedência linguística alguma. Porra!! Até parece um franciu na sua defesa da primazia do doméstico!! lol O Governo Português cedeu ignobilmente às nefastas imposições da malévola TROYKA e dos "interesses internacionais" que sequiosamente se apoderam dos nosso MUITOS recursos e know how...é isso!!!

---



Anónimo disse...

Açor (o texto que se segue é seu)

mas do lado Europeu também podia haver diminuição de custos, independentes do custo do trabalho

---
Açor,
A Europa não está atrasada em termos tecnológicos, As fábricas da Mercedes, da BMW, da Peugeot-Citroen, Siemens etc etc estão equipadas e hiper racionalizadas (os melhore Managers do mundo são Europeus, alguns deles Portugueses) em termos de produção....

A sua única desvantagem é a p*t*a da mão de obra. A Peugeot e a renault vão construir carros na Tunisia!! (Tunisinos formados em engenharia a montar carros, recorrendo à mesma tecnologia do que os trabalhadores franceses....por 200 Euros por MÊS. Cappinuvsky????? lol

---

O Interesse do Povo??? Bem, assunto complicado. Não sou um céptico incurável. Mas cultivo algumas dúvidas de estimação acerca deste assunto, particularmente no diz respeito a assuntos comunitários (UE). As grandes potências Europeias mandam na UE. Period. As soberanias nacionais não se dissiparam no seio de toda esta interdependência. Foram reforçadas. O estado Alemão tem sido reforçado, em vários domínios. O Britânico tb. Tal como o Franciu, o Sueco....

Os "especialistas" estão errados. Porra, até o NYE de Harvard está enganado. Há mais interdependência e++++ poderes soberanos (domínio da segurança por exemplo).... os dois domínios crescem em tandem.....




Feliz Ano Novo, Açor, "camarada" de discussões neste polis cibernética...


É fim de ano. Dream a little!! Why not. Viva o Market Socialist Regime! :)

Seeyasoon,

cumps
z

Anónimo disse...

errata:

A Europa não está atrasada em termos tecnológicos, As fábricas da Mercedes, da BMW, da Peugeot-Citroen, Siemens etc etc estão super bem equipadas e hiper racionalizadas....


desculpas.

Anónimo disse...

Feliz Ano Novo, Açor, "camarada" de discussões nestA polis cibernética...

Anónimo disse...

Caro Anonimo
Antes de mais agradeço e retribuo o envio dos votos de um bom Ano de 2013.
Infelizmente somos quase os únicos comentadores "residentes" do Ilhas, esperemos que este ano traga novas e frutuosas participações.
O interesse do Povo é um conceito necessariamente subjectivo e relativo, como todos os outros, mas mesmo assim fundamental para ter uma intervenção cívica e critica na sociedade.
O interesse do Povo analisa-se nas medidas que afectam o individuo no seio do País mas também o colectivo das nações no seio do concerto das Nações, não será a sua dificuldade analítica que destruirá o interesse da distinção.
Independentemente do desenvolvimento dos mercados na Europa, a formação dos preços,não só ainda peca por não ser de concorrência livre, como podia ter desenvolvimentos vários(mesmo em termos de tecnologia produtiva, onde se consegui muitos avanços) mas desde logo nos preços de energia, burocracia e outros...
Mesmo nos custos de mão de obra especializada, sobretudo técnicos superiores e gestores(como consultores técnicos)é desproporcional ao pagamento dos salários inferiores.
A politica de distribuição de lucros muitas vezes não obedece à necessidade de reservar, uma parcela dos lucros ao investimento e mesmo a politica fiscal é diversa nos vários países prejudicando a igualdade de investimento.
Retira-se do seu comentário alguma discrepância entre a existência duma Europa comunitária e o ressurgimento de tendências de reforço hegemónico e Nacional de certos Países, os maiores e poderosos em prejuízo do ideal solidário e comunitário.
Enfim existem tendências desagregadoras do espírito Europeu, e face a isso no mínimo temos que discutir o seu conteúdo e as suas consequências bem como o caminho que estamos a trilhar já que nunca se discutiu e plebiscitou nada sobre a Europa.
No fundo como disse ambos estamos interessados a discutir estas questões e duma maneira ou de outra estamos preocupados com o nosso País, não nos encontrando nos antípodas da sua compreensão.
Saudações Açor

Anónimo disse...

Eu não sou comentador residente, Caro Açor.

Já não passava por aqui há alguns meses.(antes destes comentários)

Anónimo disse...

Para o anónimo das 01:58

Nao me interessa Vexa. Nao sei quem é. É um tipo importante?
Ainda o 31 da Armada: presunção e água benta... mas, como ainda tem muito que andar na vida, o 31 (que critica apesar de nao ler - ui,ui, ui), para si ainda será uma boa fonte. Aliás, desde que o JNAS, a alma do blog, daqui fugiu e o Carlos Rodrigues pouco escreve isto por aqui é umas fotozitas e umas tretas pseudo culturais, qualquer blog por mais idiota que seja será uma inspiraçao para o (b):ilhas. Seja humilde pois quanto maior for a escadaria maior será o tombo.

zzz.

Anónimo disse...

Caro Retard,

Lamento ter ofendido a sua sensibilidade.

Como é que V Exa decidiu deixar de ler a Gente???

Leu umas palavrinhas e percebeu que era SHEIT, certo???

Pois bem, foi isto que me aconteceu. Li umas coisitas, há muito, e não gostei, mesmo nadinha. Ganda treta!!

Não sou um tipo importante e não gosto de escadarias.Tombo?? Não gosto de judo. É muito enrollanzo. Tem que falar com o JNAS. Ele é que percebe destas coisas.

O ilhas está semi abandonado mas, mesmo assim, é infinitamente melhor do que aquela congregação de insípidos pretenciosos que dá pelo nome de 31 da armada. lol





Anónimo disse...

Viva o Santo Padre, a Barbie com Asas (Radicááál!!), o Isaltino, as Rabanadas (uauu) o "Giro e Especial" (é múúito múito à FRENTE!!!), a CONTABILIDADE DE PACÒVIO (somos tão tão lidos, temos mais leitores no facebook do que no blog...) Este tipo de orgulho nouveaux riche não fica nada bem a estes rapazes da direita conservadora-liberal (outro preciosismo filosófico, uma verdadeira raridade) ....

SHEIT!!!

Anónimo disse...

ui ui ui é coisa de malta apanascada!!

Anónimo disse...

o comentário das 04:55 tem que ver com aquela referência da cultura pós moderna europeia que dá pelo nome de 31 da armada...

Que foleirice pegada!!!

Tem a mania que são kool e na realidade são uns pacovios da treta!

Anónimo disse...

ISTO é uma FONTE...

http://csis.org/twq/

Anónimo disse...

ISTO É UMA FONTE!

http://www.wilsoncenter.org/sites/default/files/the_uncertain_fate_of_us_egyptian_relations.pdf

Anónimo disse...

e...este blog também é uma FONTE: LOL

http://iissvoicesblog.wordpress.com/2013/01/03/why-russia-wont-help-on-syria/

Anónimo disse...

e esta simpática Senhora especialista também é uma fonte...


http://www2.lse.ac.uk/newsAndMedia/videoAndAudio/channels/theHotSeat/player.aspx?id=1696

--

Açor,

Nos minutos finais a Sra Professora diz algo muito interessante:

O Reino Unido PERDERIA poderes de soberania SE saísse da UE...porque perderia a capacidade de participar nas grandes decisões europeias, pondo assim em causa os seus interesses vitais (cerca de 50% das exportações do UK tem como destino a UE...o RU é o SEGUNDO maior contribuidor NET para o Orçamento Europeu)

Ou seja, a interdependência institucionalizada (materializada na UE) - que por cá tende a ser erradamente entendida como algo que corroí ou perverte os poderes nacionais - suscitou uma reafirmação de poderes soberanos. O mesmo aconteceu na Alemanha e na França, por razões diferentes, claro.

Espero que isto lhe interesse.

Cumprimentos
ezequiel

PS: este comentário é dirigido ao AÇOR. Espero que os....da armada fiquem onde estão!!! lol

Anónimo disse...

Anónimo

Pronto o homem é (eu)génio. Nao há copy. o 31 publicou em 27-12 e ele inspirou-se em 27-12 (inspirou-se na sua mente, nao no 31 que nao le). E tanto (anti)(eu)génio a lamber, perdao, a comentar. é por ser assessor?! se fosse eu preferia os comentarios do Artur Batista que inspirou os genios da universidade de verão do partido do Tó-Zé
zzz.

Anónimo disse...

nem sequer tava nessa da "copy"

o douto Couto sabe defender-se

não acredito que seja homem de copy-paste.

de forma alguma. quando a malta pensa que é mui mui original...descobre que algures neste mundo cibernético infinito já houve uma alminha que fez exactamente o mesmo.


dá uma vista de olhos na barbie com asas do 31.

plastic.

queres ver uma loura como deve ser???

http://chivethebrigade.files.wordpress.com/2012/02/bar-refaeli-500-2.jpg

enjoy e nada de tombos!! só reviravoltas! :)

Anónimo disse...

fui eu, ezequiel, que escrevi: NÃO LEIO o 31 da armada.

o douto Couto, assessor ou não, não teve nadinha que ver com isto.

bem, n tenho pachorra pa dramas de faca e alguidar.

lamber bla bla..épá não há paciência. apresenta-te, diz quem és...tomba, escadaria...tás a ver!?!?!?!

até aqui o esprit tugaloide do mal dizer se faz sentir....

PS: o 31 é uma merda! lol lol
ciaozito
ezequiel

Anónimo disse...

Caro Ezequiel(suspeitando que o anónimo era você, só depois de se identificar, com a sua permissão,identifico uma a outra personalidade.)
A questão do conceito de comentador "residência" é de facto e não de jure, tenho tido alguns debates no ilhas com outros comentadores entre eles, com todo o gosto, o Ezequiel, pois considero, que não é necessário, ser "Prof." para ser comentador, e é não só uma oportunidade de ter voz, como julgo que podemos(em graus diferentes) contribuir para um blog mais vivo, plural
e interventivo...
Mas de facto com toda a tentativa Que alguém teve em me correr, (em relação a um conjunto de comentários ofensivos, e completamente a desprepossito) resisti ao contrario de outros, que acrescentavam valor, e neste momento(salvo honrosas excepções) vejo-me a comentar, muitas vezes consigo e pouco mais, sem que isto tenha em si qualquer vinculo que não seja o gosto de chegar com as minhas ideias aos outros.
É interessante que mesmo antes da interferência "dos do 31 da armada" que queria colocar a seguinte questão:
Porque será que o Ilhas no tempo de Sócrates era mais participado?
Julgo que pessoas como o JNAS(que manifestamente acrescentavam qualidade ao Ilhas)ficaram como que bloqueadas em virtude da Vitória de Passos Coelho, por um lado não o podiam atacar, por outro, a sua dignidade ficava ferida se continuassem calados perante os erros de governação dos seus correlegionários.
É isto, ou por outro lado o síndroma do carneiro que perante, este clima de "pré censura", leva ao afastamento de muitos, num Universo das Ilhas já de si, necessariamente reduzido.
Eu pessoalmente vejo na União Europeia, um caminho necessário de perda de soberania, mas não entendo isto como um mal em si, cada situação tem no mínimo duas leituras possíveis, mais integração, pode ser para possibilitar, mais oportunidades aos Países Europeus,e aí tudo bem, o mal é se se for para diminuir os poderes soberanos dos pequenos e aumentar os dos grandes Países, como a Alemanha.
No fundo é saber que tipo de Europa se quer construir?
Uma Europa para lançar os Países numa desenfreada competição pelos mercados, é uma Europa para os grandes Países e não para os pequenos, a Europa necessária é aquela que respeite as especificidades de cada País e em conjunto encontre soluções para que cada um possa progredir no seio deste mercado comum.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Caro Açor

Não sou Prof.

Concordo consigo quanto ao ex-ilhas JNAS. Os seus escritos fazem muita falta ao :ilhas, sem dúvida. Além de superlativamente bem escritos (qualidade literária inquestionável) reflectiam fidedignamente as tensões internas de uma certa direita com a qual não me identifico politicamente mas que respeito.(como qualquer outra força politica do nosso sistema liberal, democrata, capitalista e pluralista.(lol)

Apesar de saber que o JNAS apoiou Rangel nas eleições internas do PSD, suspeito que este faria exactamente o que PPCoelho está a fazer. Sei que o discurso da inevitabilidade não é chic e tende a ser menosprezado e tratado como mero cliché político mas acredito, aliás sei, que o espaço de manobra do governo Português (fosse ele de que cor fosse) É LIMITADO. Esta condição miserável e humilhante pouco ou nada tem que ver com o actual governo. Tem que ver essencialmente com os governos que governaram este país desde o 25. Cavaco foi um péssimo PM. Barroso também. Guterres foi inconsequente. Santana, impossível de definir!! (o que não é coisa boa!!) Sócrates foi um desastre nacional (com a notável excepção do investimento nas Novas Energias, aí foi um VISIONÁRIO).

90% das medidas que estão a ser implementadas por este governo NÃO FORAM por ele concebidas.

Espero que o JNAS regresse a este blog!

Cumps
ezequiel

Anónimo disse...

Caro Ezequiel
O termo Prof. não se aplicava a si, mas sim à triste realidade dos comentadores tipo Marcelo que ganham maior prestigio pela posição que têm profissionalmente, mais do que a sua substancia intelectual real.(embora a sua verdadeira brecha é serem parciais).
Eu muito democraticamente sou obrigado a discordar de si, penso que o Rangel faria diferente, como grande parte dos que tivessem arcaboiço politico para o cargo, fariam...
Passos Coelho é uma marioneta sem qualquer vocação, enraizada em conhecimentos e saber fazer, para o cargo...
Ainda hoje está o magicar sobre as razões que se cruzaram para poder assumir este seu sonho em governar.
Estou de acordo que todos os governos pós Abril, são responsáveis pela situação que vivemos, foi um caminho que desembocou nesta encruzilhada...
Mas esta inevitabilidade é não só uma aberração dialéctica(pois nunca pode existir só um caminho, ou só uma verdade)como é uma verdadeira capitulação governativa, é o mesmo que o governo tomasse posse, sobre o compromisso que não governava(no sentido que não tinha, ou não fazia escolhas).
A diferença essencial deste primeiro ministro, é que o Sócrates era um inimigo muito mais perigoso do que este Passos, sendo contudo os dois teimosos, um mais, muito mais autor directo, o outro Passos como testa de ferro de outros autores, ambos perniciosos para o País, o Sócrates pelo que fazia, Passos, pelo que destruiu, não ficando nada de obra feita quando sair.
Sócrates era ditador encartado e original, Passos é um pseudo conciliador, que por falta de outros argumentos aprende e assume o papel de ditador...
A situação humilhante não é tanto pela realidade de devedor é antes pela falta de dignidade e verticalidade como este governo assume os seus débitos.
Basta ver(mau grado ter a mesma visão politica)a diferença que existe entre o governo Espanhol e o Português.
Concordo que a atitude de Sócrates(apesar dos erros com as rendas, e os proventos que eventualmente retirou, pessoalmente deles)em relação ás renováveis foi de "visionário".
Este governo não têm capacidade, nem para ser o criador das medidas negativas que implementa, ele de facto é um governo testa de ferro de interesses e de medidas de outros.
Em relação ao JNAS, tive com ele bons dialogo, e continuo a pensar que a sua saída do blogue, foi um acto de inteligência de quem não podia ter assumido uma atitude critica em relação a Sócrates e outra amorfa e acrítica em relação a Passos Coelho, eu próprio lhe fiz várias "provocações" neste sentido...
Estou de acordo consigo na necessidade da sua presença neste blog.
Porém ainda não ficou esclarecido a eventual, descida de acutilância(e não qualidade, que esta se manteve, mas desviada dos assuntos políticos, com outros bons autores)do Ilhas?
Na minha opinião esta deveu-se no essencial a uma certa linha editorial pautada pelo centrismo a conciliação, ou a ligação ao PSD, e este esbarrou na menos clarificada e incisiva posição dos PS no blogue, ou a impossibilidade dos combativos do PSD, se fazerem ouvir em clara contradição com o desastre do PSD, Nacional.
Seja como for é um facto que não me agrada, acabar por ser, junto com outros, quase os últimos teimosos "missionários" da palavra critica.
Saudações Açor.

Anónimo disse...

Querem o JNAS de volta? estão tolos? para quê? para o Pascoal por uma treta logo a seguir para o boicotar?
Isto é um sarilho de 31 da peta. o que era bem era mesmo opinarem senao os blogues açorianos vao morrer.vejam o que está a acontecer. o Máquina de Lavar anda meia parada, o Candilhes por lá perto, o Foguetabraze também. é pá escrevam coisas, discutam.
zzz.

Anónimo disse...

Caro Anonimo das 1.24a.m
Estou de acordo consigo com a necessidade dos blogues serem agitados, e penso também que comentários com esta intenção são necessários...
O querer o JNAS no blogue, é o mesmo que querer todos aqueles que ajudem os blogues a continuarem vivos, todos são poucos para esta missão.
Por mim, com todas as minhas insuficiências, tenho remado contra esta maré.
Fico satisfeito por ter uma opinião igual à minha, no interesse da blogosfera Açoriana continuar viva.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Açor

convido-lhe a passar pelo meu blog...

não sou um blogger assiduo mas gosto de escrever uns postezitos lá de vez em quando...

apareça e comente.
será bem vindo.


http://telos.blogs.sapo.pt/

Anónimo disse...

Açor

O que é que, na op de V Exa, Rangel teria feito melhor??

Sinceramente, não me parece que V Exa esteja devidamente informado acerca da situação real do nosso país.

Você diz que Rangel faria diferente mas não diz o que é que ele faria.

Ora, mais de 90% das medidas implementadas por este governo foram acordadas por Socrates/Troyka.

Ouça: como dizem os brazucas, "caia no real."

Nós temos que fazer o que estamos a fazer, ponto final. Caso contrário, perderíamos os fundos de que necessitamos para manter a viabilidade do estado português.

Marioneta??? Interesses internacionais??

QUAIS? Marioneta de quem? Quem é que está tão interessado neste país-referência do desenvolvimento económico, social, político e cultural???

Porra, o vosso ego é colossal!
Olha para a realidade de frente e se achar que outras medidas poderiam ter sido tomadas DIGA QUAIS. Não basta dizer que tal e coisa. Substancie os seus argumentos!!!!
Triste.

Anónimo disse...

Ou, melhor ainda, recomendo vivamente que visite este excelente blog.

cumps
z

Anónimo disse...

este:


http://politicsinspires.org/

feliz ano novo


PS: farto-me muito rapidamente da blogosfera egoflacionada

passe bem

Anónimo disse...

Caros anónimos
Agradeço o convite do "telos", irei aparecer e tentar escrever algo com sentido...
Caro anónimo das 4.17p.m
Não sei se estou a escrever em resposta ao Ezequiel,penso que não, senão teria que considerar(contra a minha vontade) que algo não esta bem, pois estamos em circuito fechado, em que o discurso salta, como se falta-se alguns dentes na engrenagem...
A ser verdade(o que não acredito)tratar-se do mesmo individuo, ele não é capaz de se reter no discurso do outro(mesmo que não concorde)tem que reconhecer que tudo isto, foi já discutido, mesmo a justificação dos argumentos, mas parece que lhe deu uma branca...
De qualquer forma com toda a paciência, tenho a dizer-lhe que o meu papel não só não é o mesmo do que o governo,(encontrar respostas para a governação)como não tenho os assessores(bem pagos e em numero substancial)que o governo, aumenta exponencialmente, nem os dados escondidos e aldrabados pelo governo me são fornecidos de forma a ter soluções para o problema do País, não obstante isso tenho já acrescentado(a seu devido tempo) soluções para o problema do País(necessariamente parcelares)mas alguns dos quais têm sido anunciados agora pelo governo, como solução para o problema, infelizmente não passam de atitudes inconsequentes para enganar o Povo...
O que você diz da minha falta de justificação dos meus comentários devia(mais apropriadamente)toma-los como conselhos para a sua participação.
Em relação ao Rangel, não descontextualize, tem que considerar o meu comentário em relação ao todo que escrevi, o Rangel faria diferente pois (parece-me ter um estatuto superior ao Passos)e tem apontado a observação da realidade do País como o cenário onde se deve situar as medidas e o plano para o País.
Você de facto é limitado, se considera que tudo se limita ao memorando da Troika, isto pode ser uma atitude racional dum funcionário, mas não o é em relação a um politico.
Se situar este debate na pobreza da rigidez do cumprimento do memorando(mesmo que este tenha sido alterado a contento)só pode esperar que seja a realidade a desmentir um ou outro discurso, por mim, apesar de não considerar nada disto relevante, tenho a dizer que todos os dados têm desmentido as teorias do Governo(que por "coincidência" também são as suas)...
Quanto a ego, cada um tem o seu, e vejo mais problema quando alguém aponta aos outros, aquilo que em primeiro lugar podia descrever como a sua personalidade.
Espero que não se farte rapidamente da sua forma de agir, pois acredito realmente que todos têm direito à palavra e não serão alguns acessos de aborrecimento que devem fazer os outros exercerem os seus direitos.
Seja feliz
Açor

Anónimo disse...

Caro Açor

Eu não sou político.

Quanto aos dados e às teorias do governo.

As taxas de juro da nossa dívida soberana tem vindo a baixar de forma consistente. Em 2011 eram de 8 e tal %. Hoje são significativamente menores.

O FMI e o governo de Passos, segundo os próprios, "enganaram-se" quanto ao impacto da austeridade na economia. Por cada euro de austeridade a economia perdeu cerca de .90, dizem eles.

Erraram, sem dúvida, apesar dos muitos avisos do Keynesiano Krugman.

http://krugman.blogs.nytimes.com/2012/11/14/the-austerity-bomb/

http://www.nytimes.com/2012/09/28/opinion/krugman-europes-austerity-madness.html?_r=0

Todavia, o que o Sr Prof Krugman não considera nos seus artigos é a impossibilidade dos estados europeus saírem da crise através de + despesa estatal. A Alemanha não quer, tal como a Suécia, a Holanda e quase todos os outros países ricos da Europa.


As exportações tem vindo a crescer.

Referia-se a que dados, concretamente????
---
A seguir (texto seu):

Rangel faria diferente pois (parece-me ter um estatuto superior ao Passos)e tem apontado a observação da realidade do País como o cenário onde se deve situar as medidas e o plano para o País.
---

V Exa estudou advocacia, com toda a certeza. Eis uma resposta ambivalente a uma pergunta directa. Meu caro, é evidente que Rangel ou outro político qualquer invocará a presente situação do país como "cenário." lol

Resta saber se o Sr Rangel, ou o Sr Passos, ou o Sr Gaspar, ou o Sr Socrates ou seja lá que político for (na Grécia, o Syriza fugiu como o diabo da cruz do governo quando perceberam que poderiam ser eleitos. A volte face que encenaram pouco antes das eleições foi deveras revelador. Perceberam que não tinham cashula e que tinha prometido mundos e fundos a um povo desesperado. Prometeram contos de fada a pessoas desesperadas, apesar de não terem sido responsáveis pelo cataclismo que se abateu sobre aquele nobre povo.

A teoria do governo é a de que se nós não atravessarmos este Cabo das Tormentas...acabaremos como a Grécia.

Esta teoria emana da constatação de que não temos fundos para manter o estado social Português.

Esta constatação é FALSA???

O estado Português afinal tem fundos???

Tudo isto é uma elaborada mentira???

OK, sou limitado porque acredito que o meu país comprometeu-se internacionalmente (só faltou um Tratado!!) a pagar o que os nossos governantes, democraticamente eleitos por "todos" nós, gastaram irresponsavelmente durante a última década e meia.

Pois bem, sou definitivamente limitado. E eles também são limitados. São limitados por uma coisinha chamada o Sistema Financeiro Internacional sem o qual o nosso estado tem a autonomia financeira de um...teso!!

Sou limitado porque presumo que propor medidas alice no país das maravilhas não é apenas utópico mas irresponsável. Sou limitado porque presumo que os senhores chineses, árabes, alemães e outros que nos emprestaram dinheiro NÃO HESITARIAM colocar-nos na penúria se sugeríssemos que não queremos pagar. Se tal coisa acontecesse, o povo Português sofreria uma crise muito muito pior. Gaspar tem tentado ser mega rigoroso. Acha que o gajo gosta de estar naquela posição???? Herdou uma dívida colossal. Acha que ele não sabe que é odiado pela maioria dos Portugueses??? Hey?? Acha que é fácil ou politicamente auspicioso administrar um estado completamente falido? ????

Anónimo disse...

Foram eles que criaram a dívida imensa que nos atormenta???

Nós tivemos, de facto, muitos POLÍTICOS, no nosso país nos últimos tempos. POLÍTICOS q cagaram para o prob da dívida soberana. Quem não se recorda de Bagão Felix e Manuela Ferreira Leite a exortarem a classe política do nosso país no parlamento????

Chamaram-na de &%&$%& e a ele de /&%$%&&&.

Estavam errados?? Quantos artigos sobre este prob foram escritos no Financial Times, no Economist, etc etc????

PORRA.

Políticos que ignoram os mais elementares factos da realidade económica foi o que nós mais tivemos.

Às DÚZIAS. Políticos incompetentes, amiguinhos dos amigos dos amigos, políticos, que usurparam o bom nome do estado Português e que o parasitaram???

Acertou em cheio, meu caro. Eu não sou político.

Sou um cidadão revoltado mas não sou burro. SEI que estes, os que lá estão agora, NÃO CRIARAM O PROBLEMA.

Quanto à sua divagação sobre a dialéctica, devo-lhe dizer apenas isto: se a multiplicidade de verdades é coisa banal, se a dialéctica lhe sugere muitos outros caminhos, então deverá ser fácil para V Exa explicitar, com a exactidão de um não-demagodo, QUAIS....

Mas não, o Sr apenas diz que o Rangel tem em conta o "cenário bla bla bla."

Isto é resposta que se dê a alguém???

Ouça uma coisa: TUDO SE LIMITA À TROIKA PORQUE NÓS, PORTUGUESES, fomos colocados na penúria por uns quantos políticos visionários de elevado calibre intelectual e ético.

Devo dizer que não sou de direita e não votei neste governo. Mas não me venham com cantarolas da Alice no país das maravilhas e com distorções de advogado matreiro que se refugia na ambivalência e na ofuscação sempre que é confrontado com uma pergunta directa.


QUAIS teriam sido as medidas de RANGEL???

Não me diga que ele tem em conta o cenário nacional. O que é isto??? Está a brincar???

É evidente que o gorducho Rangel teria que invocar o cenário nacional. Qualquer POLÍTICO medianamente inteligente o faz.


Seja especifico. QUAIS AS MEDIDAS?? Baixava os impostos?? Seguia o conselho de Krugman ou de Stiglitz??? Não introduzia um sistema barroco e ineficaz de regulamentação fiscal (passar factura por um café??)

Desisto.

PORRA.

Anónimo disse...

Ouça uma coisa: TUDO SE LIMITA À TROIKA PORQUE NÓS, PORTUGUESES, fomos colocados na penúria por uns quantos políticos visionários de elevado calibre intelectual e ético.

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estou a tentar ser irónico, como é evidente.

Anónimo disse...

e que calibre!!!!


http://expresso.sapo.pt/pagar-a-divida-e-ideia-de-crianca-diz-jose-socrates-video=f692830

http://www.engenhariacivil.com/projectos-jose-socrates

Anónimo disse...

correcção

o limite de palavras obrigou-me a copy-paste. algumas palavras ficaram pelo caminho.


Resta saber se o Sr Rangel, ou o Sr Passos, ou o Sr Gaspar, ou o Sr Socrates ou seja lá que político for deste país teria a possibilidade de fazer as coisas de outra forma.

Anónimo disse...

Caro Anonimo
Não se amofine,você não é limitado, mas coloca-se nesta posição por vontade própria e por ter uma estranha admiração por este governo que é muito pior do que todos os demónios que vê(justamente)nos outros,este governo continua com a mesma politica despesista e de boys que caracteriza os outros governos, quis acabar com as freguesias que pouca despesa faziam, para manterem os concelhos e empresas publicas,o arranjarem um tacho para os amigos que acabarem os tachos nas autarquias.
Você é clono de Marcelo e de Marques Mendes, finge atacar certas coisas deste governo, para a seguir vir a pô-lo nas nuvens ...
Você tem uma tendência para adivinho, mas em vez de tentar colocar rótulos nos comentadores devia esforçar-se mais por saber as intenções dos Relvas dos Gaparzinhos, dos António Borges, e outros, entre Paulo Portas que esteve nos governos que ataca.
No mínimo é tanto politico como eu, não que o seja em termos de prática institucional mas em termos de opinião.
Nada tenho a ver com Rangel e em bom Português penso que ele é pouco diferente em termos políticos do que Passos Coelho, mas reconheço que tem uma estrutura cultural superior, o que não é dificil...
A minha imensa perplexidade é que você, com a cultura que tem, não descortine um imenso e grotesco embuste neste governo?
Só lhe vou dar um "cheirinho das medidas que há muito venho defendendo(não possuindo nem as valências necessárias para governar, nem tendo os dados, nem os assessores,(que tenhem exorbitado as despesas deste governo)em primeiro lugar um trabalho aturado de diplomacia na Comunidade e fora dela, procura de novos mercados, exploração e apoio aos apoios comunitários disponíveis e a fomentar, um plano de desenvolvimento para o País,com uma clara motivação do Povo com base em verdades partilhadas e não no imenso embuste e mentira que é prática deste governo, controle da actividade Bancária,desenvolver uma policia de justiça que seja consentânea com as necessidades do País,desenvolver um plano obrigacionista que tenha por fim subsidiar o desenvolvimento económico com base em juros justos e apelativos, renegociação da divida e reapreciação das obrigações de Portugal em termos de convénios Internacionais, etc, etc.
Nem sempre a profusão de conhecimentos desordenados é a melhor fonte de sabedoria.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Caro anónimo
Acabei de ouvir na televisão o Durão Barroso, vir a defender a sua dama(comunidade Europeia)com mais uma copiosidade própria daqueles que atacam todos para se defenderem e não fazerem autocrítica...
Para este senhor(inteligente, mas intelectualmente desonesto)a Europa não tem culpa nenhuma da desorganização e crise da Europa, fala na falta de regulação dos Países Europeus, mas esquece(o que é acompanhado eventualmente por si...)que a comunidade tinha obrigações de regulação que não implementou ou fez vista grossa, que ele próprio enquanto ex. ministro fugidio ou nada fez, que a Europa tem omissões jurídico organizativas de bradar aos céus, basta dizer que não está previsto a saída do Euro...
Você fala do memorando como se ele fosse a bíblia e como se ele não tivesse sido, por um lado exorbitado por este governo numas coisas, entre elas no retirar dos subsídios dos trabalhadores e em outros como na TSU ou nos ataques ás rendas e ás PPP(que como sabe criaram novas obrigações ao estado em vez de acabarem com os encargos ilegais)nada fizeram contra o que obrigava o memorando...
Você fala nos juros mas eles estão mais baixos devido mais ás medidas de responsabilização da Europa Comunitária do que as boas graças deste governo.
Não existe qualquer politica deste governo no campo da Economia e mesmo as ténues abordagens do ministro da Economia são desautorizadas pelo Ministro Gaspar.
Quando dizia que havia que se tomar em conta o cenário do País é que este governo é completamente distante da realidade, o seu discurso é mais esquizofrénico do que o maior paciente deste distúrbio mental.
Este governo ao contrário dos cuidados com a despesa que os Países que cita, tem aumentado a despesa com assessores, advogados e peritos técnicos são ás carradas, aumenta as adjudicações directas e as despesas com os gabinetes ministrarias e com a frota automóvel,mas a demagogia do retirar da gravata e de ir de mota para o Governo foi demagogia rapidamente invertida no seu contrário, se não vê tudo isto, ou sofre de alguma dificuldade de percepção(necessariamente passageira)ou teima a defender este governo contra toda a lógica.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Açor
V Exa confunde a minha "análise" da situação com uma defesa do governo.

Para ser franco, tb eu não gosto deste governo: não posso com Relvas, detesto Portas etc.

Não misture as coisas. Não pús e jamais poria este governo nas nuvens. O que disse e repito é que este governo está profundamente condicionado pela SITUAÇÃO. O que disse é que este ou outro governo enfrentaria exactamente os mesmos desafios e teria uma amplitude de acção muito muito limitada. Foi da situação que falei. Lá por dizer que não foram estes governantes que criaram este imbroglio (penso que é facto assente) não quer dizer que seja um laranjinha...não sou!!

Finalmente respondeu à minha pergunta!! Aleluia!!

Porra, levou tempo mas compreendeu.

Quanto às suas medidas:
---
Só lhe vou dar um "cheirinho das medidas que há muito venho defendendo(não possuindo nem as valências necessárias para governar, nem tendo os dados, nem os assessores,(que tenhem exorbitado as despesas deste governo)em primeiro lugar um trabalho aturado de diplomacia na Comunidade e fora dela, procura de novos mercados, exploração e apoio aos apoios comunitários disponíveis e a fomentar, um plano de desenvolvimento para o País,com uma clara motivação do Povo com base em verdades partilhadas e não no imenso embuste e mentira que é prática deste governo, controle da actividade Bancária,desenvolver uma policia de justiça que seja consentânea com as necessidades do País,desenvolver um plano obrigacionista que tenha por fim subsidiar o desenvolvimento económico com base em juros justos e apelativos, renegociação da divida e reapreciação das obrigações de Portugal em termos de convénios Internacionais, etc, etc.


---

V Exa tem a certeza que não é político?????????

Palavras ocas???

Como é que você conseguiria a estruturação justa dos juros???? (porra, só esta pequena pérola demonstra que você não entende patavina do sistema monetário internacional, que é um loonie tune utópico....já lhe ocorreu, por exemplo, que NÃO é V Eva (ou o nosso país) que determina as taxas das dívidas soberanas??????

Ou seja, as suas medidas são uma boa treta. São castelos no ar.

o texto q se segue é seu: "um plano de desenvolvimento para o País,com uma clara motivação do Povo com base em verdades partilhadas e não no imenso embuste e mentira que é prática deste governo..."

Falou de verdades multiplas (que não são, por definição, partilhadas) mas agora fala de "verdades partilhadas..."

Fuga para a frente. Isto é uma proposta de DEMAGOGO. BULLOCKS, como dizem os Ingleses, ou farts in the air.

Esta sua proposta não quer dizer coisa alguma.
---

+ 1 "medida":

renegociação da divida e reapreciação das obrigações de Portugal em termos de convénios Internacionais, etc, etc.

---

V Exa presume que nós, país "soberano" chamado Portugal temos a capacidade para implementar o que vem descrito acima????


Sim, Açor, é vero, os conhecimentos desordenados não fomentam a sabedoria. O delirio também não.

Quanto ao resto, assessores, boys, gastos com consultadorias etc, CONCORDO consigo.

O corporativismo e cunhocracia perdura, sem dúvida.

Foi muito elucidativo conversar consigo.

Cumprimentos
z

Anónimo disse...

Açor

Você fala nos juros mas eles estão mais baixos devido mais ás medidas de responsabilização da Europa Comunitária do que as boas graças deste governo.

---

Isto NÃO é verdade.

Anónimo disse...

Estou a ouvir na RTP a noticia de que o governo não cumpriu as metas de redução da déficit...

Porquê????

Falta-lhes coragem. Não tocam nas verdadeiras causas do problema (as PPP's que V Exa pretende revitalizar, absurdamente!!)...

Malditos sejam!!!!!

Já viu como é que eu defendo este governo????

SOU LIBERAL, meu caro.

Anónimo disse...

Caro Anonimo
A questão no fundo vai para além das concepções pessoais de cada um, este governo e a sua politica económica vai falhar(como até aqui)porque não é possível resultar com esta politica, com esta prática e com estes autores, seria mais fácil fazer passar um camelo pelo buraco duma agulha do que transformar este desastre governativo num êxito, se quiser o único milagre foi fazer com que o Cavaco, tivesse uma tirada inteligente e certeira ao dizer que este governo estava a seguir uma espiral recessiva, nenhuma expectativa deste governo se concretiza,falha na previsão de todos os indicadores económicos, não tem uma ideia de como sair deste fosso e mesmo o ministro da economia é desautorizado quando finalmente tem uma ideia económica.
Você pode dourar a pílula como quiser, mas a realidade é o que é...
Você parece a mãe do soldado que marcha diferente de todos os outros e diz que o seu filho é o único que marcha certeiro, será que a maioria dos indicadores económicos, pode ser outra coisa que a certeza que este governo nos conduz para o abismo?
Assuma-se deixe de disser que quer a salvação do País ,quando apoia o desastre que prossegue, conduzido por anedotas que nem para funcionários serviriam.
Este governo é o pior desde o 25 de Abril, não são em falta de honestidade como em capacidade em governar, e não lhe faltam elementos comparativos bem negros.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Açor

V Exa não é muita honesto nas suas citações.

Apesar de não simpatizar com Cavaco, ouvi a tirada a que se refere. Ele NÃO disse " que este governo estava a seguir uma espiral recessiva..."

Ver aqui:

http://expresso.sapo.pt/temos-urgentemente-de-por-cobro-a-esta-espiral-recessiva-cavaco-silva=f776807


Mente ou distorce propositadamente quando afirma:

"nenhuma expectativa..."

mentira: as exportações subiram e muito...e os juros da dívida desceram...e muito.


Porque é que mente de forma tão evidente???

Você não percebeu patavina do que eu escrevi. Diz que eu apoio x quando não apoio coisa alguma.

Tribal e mentiroso.



Anónimo disse...

V Exa não é muitO honesto nas suas citações.

Anónimo disse...

Caro anónimo
Não reparei que já tinha respondido e por isso algum as considerações podem estar desajustadas ao seu comentário.
Diz-me que é liberal(formalmente já suspeitava) mas será que condiz as suas ideias com os seus comentários?
Direi que é a mesma contradição que enferma este governo,o liberalismo é só em relação aos interesses dos trabalhadores e não aos apoios múltiplos que recebe a finança.
Você continua a falar em PPPs como se elas não fossem fomentadas e apoiadas por este governo e porque será que não comenta a minha ideia de considerar ilegais as cláusulas das PPPs e como tal não deviam ser cumpridas e assim libertavam fundos públicos?
Onde é que você descortinou o meu interesse em revitalizar as PPPs?
Ou será que confundiu cláusulas nulas e passíveis de não serem cumpridas, com outra coisa qualquer?
Você julga que os mercados são a ditadura que tudo subjuga, mas esquece-se da força da politica, dos Povos e da diplomacia.
A mesma treta de demagogia e pressão foi usada com a Grécia, segundo estes fundamentalismo a Grécia já teria saído da Comunidade Europeia e do Euro, mas não não só continua como a Comunidade teve que engolir perdão parcial da divida e mais não foi conseguido devido aos partidos servis da Grécia.
Você despreza a força do Povo e da sua Luta histórica, para si tudo se resume aos mercados e aos ditames da finança, mas esquece que perante a bancarrota e a eventual perda de todos os créditos, há que se ajustar à realidade se se quer diminuir as perdas.
Os juros apelativos e justos, são para empréstimos obrigacionistas internos e não esternos, ao contrário que diz existe dinheiro em Portugal que pode ser canalizado para a economia é necessário é chamar a poupança de forma vantajosa para ambas as partes.
Ao contrário do que diz não sou eu que só agora acrescentei medidas, foi você que não só não acrescentou nenhuma, como se esqueceu de todas as que escrevi, não só nos debates consigo como na minha profusa colaboração no ilhas.
Você parece querer ser liberal em relação ao País(onde o governo não interviria na economia) mas não em relação aos Países, onde a uns seria legitimo interferir para além do justificado, na economia dos outros.
Esta ideia peregrina da obrigatoriedade de apresentar medidas para criticar a governação, é uma idiossincrasia do Governo de Passos Coelho, mas não passa duma desculpa para evitar a critica, não só é aos governos que compete governar e encontrar soluções para o seu governo como quando a oposição acrescentou medidas este não ligou nenhuma a elas, o mesmo esta a fazer vossa excelência, pois tudo é Descartável para si, esta no seu direito, mas use a mesma exigência em relação ao governo, aos mercados e ao seu discurso.
Compete à politica governar e não aos mercados, sou obrigado a concordar(apesar de não o apreciar)com Mário Soares, a politica tem que assumir o seu lugar no concerto dos Países, e não pode continuar a serem os mercados a imporem a sua ditadura.
Todos os governos estão condicionados pelas situações(isto é uma verdade de La Palise) o importante é resolverem os seus condicionalismos de forma racional e criativa.
A reestruturação da divida tratasse com dialogo e com diplomacia como é sempre, temos um trunfo, fantástico, é que receber parte é melhor do que nada, se estamos insolventes, temos a força de não podermos pagar tudo mas pagarmos alguma coisa, ou no mínimo fazê-lo em outras condições.
A situação em que estamos a caminhar é que no final do caminho desta austeridade, temos menos condições para pagarmos do que temos agora e rapidamente se passa da reestruturação da divida para o não pagamento, como aconteceu à argentina.
A realidade por mais negra que seja, tem sempre soluções que uma analise apresada não descortina, depois de agarrar o touro pelos cornos ele parece mais domável de quando o vemos a correr para o campino.
As dividas soberanas e a sua resolução, parecem um tigre terrível, mas não passam de tigres de papel, face a realidade e ás soluções criadas pela politica para os resolver.
Saudações
Açor


As dificuldades
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Meu caro Senhor

Eu não disse que outras medidas seriam possíveis ou exequíveis. Se tivesse dito tal coisa, teria a responsabilidade de as enumerar.

Percebeu. Eu disse e reafirmo: a situação actual não é maleável e passível de ser corrigida com verdades múltiplas, dialécticas e afins.

boa noite e passe bem

Anónimo disse...

Os mercados impuseram a sua ditadura quando bancos irresponsáveis ofereceram empréstimos com juros de 3% a governantes igualmente irresponsáveis??????

Esta é a panaceia proposta pelo Marocas: "os estados devem controlar os mercados."

Isto é possível ou necessário nos dias de hoje??

Foram os mercados que criaram o nosso problema??


Não.

Os mercados não criaram a nossa dívida soberana. Foram os mercados que obrigaram Socrates, Guterrees e outros a gerirem mal as nossas contas??

Você procura culpados com a avidez de um Sherlock mas infelizmente fa-lo de forma pouca sensata, pervertendo os mais elementares factos, distorcendo e por vezes até mentindo descaradamente.

Simplesmente absurdo, para não dizer ridículo.

Meu caro, estamos a partir de premissas factuais (as minhas) radicalmente opostas. As suas premissas são desejos, expectativas...pipe dreams.

Fique na sua que eu fico na minha, com todo o respeito.


Votos de muita saúde e um Feliz Ano Novo.

z

Anónimo disse...

Você despreza a força do Povo e da sua Luta histórica...

...

sinto-me tentado a chamar-lhe de atoleimado mas não o vou fazer porque até sou um gajo educado....

eu não desprezo a entidade à qual eu próprio pertenço, meu caro senhor.

o que eu desprezo verdadeiramente são os fanáticos que não hesitam mentir para tentar "ganhar" um argumento...

a Luta Histórica dos Povos ainda é invocada para manter centenas de milhão sob o jugo do totalitarismo...

o sistema capitalista que V Exa abomina...retirou centenas de milhão da mais abjecta miséria (China, India, BRICS...) em pouco mais de 30 anos!!










Anónimo disse...

"temos a força de não podermos pagar tudo ..."

---

sim, realmente, confesso, a sua criatividade deixa-me boquiaberto...

quando estivermos completamente TESOS, seremos uma SUPER POTÊNCIA...lol

Anónimo disse...

Caro anónimo
Realmente sou "atoleimado", saber o significado de quem passa duma posição para outra, diametralmente oposta e por educação e respeito pelas características psicológicas de quem dialoga comigo, não me levar a chamar "os bois" pelo nome, ou simplesmente cortar o dialogo é obra, mas prefiro assim...
Fique com as suas inevitabilidades, mas não lhe permito que me chame mentiroso, se existem coisas que abomino é a mentira e aí não existem idiossincrasias psicológicas que lhe desculpem este abuso, se dialoguei consigo filo por si e pela dignidade que todos os participantes do ilhas me merecem, mas chega, não irei quebrar as minhas normas de conduta e por isso lhe desejo as melhores felicidades.
Açor

Anónimo disse...

esta escapou-me, mil perdonas. é um bom argumento que merece ser devidamente considerado.

---
Você parece querer ser liberal em relação ao País(onde o governo não interviria na economia) mas não em relação aos Países, onde a uns seria legitimo interferir para além do justificado, na economia dos outros.
Esta ideia peregrina da obrigatoriedade de apresentar medidas para criticar a governação, é uma idiossincrasia do Governo de Passos Coelho, mas não passa duma desculpa para evitar a critica, não só é aos governos que compete governar e encontrar soluções para o seu governo como quando a oposição acrescentou medidas este não ligou nenhuma a elas, o mesmo esta a fazer vossa excelência, pois tudo é Descartável para si, esta no seu direito, mas use a mesma exigência em relação ao governo, aos mercados e ao seu discurso.

---

1-Não confunda liberalismo político e económico com ANARQUIA.

2-a intervenção dos mercados e de instituições internacionais no nosso país não é arbitrária. Nós poderíamos muito bem manda-los todos berdamerda, como fez a Islândia. Ou seja, a soberania poderia ser comparada à vontade autonoma e inviolável do individuo (que não deve ser violada, excepto em certas situações de cariz ilegal).

A não ser, claro, que o individuo ou o país soberano, através da deliberação individual/política CONSINTA a dita interferência....foi isto que aconteceu. Não me lembro de ter visto a Lagarde num cavalo branco a entrar por Lisboa a dentro com uma espadona na mão!!!!

Como é que uma liberdade individual é pervertida quando o individuo/país CONSENTE????

Capinuvsky???? Não há qualquer contradição.

Mas fair point!! Muito bem observado, sim senhor.

Perdão, mas esta sua pérola passou-me despercebida.

Boa noite.

Anónimo disse...

"saber o significado de quem passa duma posição para outra..".

não me recordo de ter mudado de posição mas pronto...ok

pense o quiser, meu caro.

quando alguém diz que x disse y e quando é possível demonstrar que x NÃO DISSE y...de que é que se trata???

de verdade???

leia o que escreveu e OUÇA o que boliqueime disse.

é tão simples quanto isto. nada mais. a mentirada tb é uma idiossincracia psicológica, particularmente quando é compulsiva.

boa noite

Anónimo disse...

ó Açor

vamos lá a ver se nos entendemos.

o sr diz que tudo para mim é "descartável."

eu não quero que Portugal, que o estado português, fique sem dinheiro.

sabe porquê??

1-porque quero que o estado tenha meios para tratar aqueles que estão nos hospitais

2-porque quero que os desempregados e os que mais sofrem possam ser assistidos pelo estado (e não, rawls, o mais importante liberal dos últimos tempos defende algumas formas de intervencionismo que MAXIMIZAM a liberdade individual)

3-porque quero que os funcionários públicos sejam pagos...não gostaria de ver ainda mais famílias a sofrer...

isto não é bla bla. é mesmo o que eu penso e sinto. não tente pintar-me como uma psico liberal capitalista para quem tudo e todos é coisa "descartável."

não me acuse de defender este governo porque eu já lhe disse, de forma assaz clara, que estou-me a BORRIFAR po passos, po gaspar e ainda mais para aquele /&%&%% do Relvas e do Portas. OK??!!??!?

eu falei-lhe sempre de UMA SITUAÇÃO- se reparar, pouco falei do governo. falei da SITUAÇÃO EM QUE O GOVERNO (E TODOS NÓS) SE ENCONTRA/NÓS ENCONTRAMOS...


a situação é muito mais importante do que os protagonistas...poderiam ser outros...poderia ser o BE em coligação com o PCP...fariam, grosso modo, o MESMO....

mudar o sistema internacional não é coisa fácil.

quem diz que é, está a MENTIR.

prometer mundos e fundos a pessoas que estão a sofrer não é apenas coisa de lunáticos. é coisa de gente irresponsável que, a bem da verdade, está a borrifar-se para o sofrimento dos outros....




Anónimo disse...

pois

AÇOR

e o gajo que tem a mania que é adivinho sou EU.

lol

opá, você é um obra prima...

releia o que escreveu:


"A seu devido tempo, tenho alencado vários argumentos, alguns deles têm sido adoptados, Tardiamente pelo governo(ou pelo menos apregoa)como seja a diplomacia entre países comunitários e não só, no sentido de encontrar respostas(e não exclusivamente seguir as politicas económicas financeiras que nos conduziram até aqui)."

AÇOR DIXIT