quarta-feira, agosto 29

Reposição


A reposição da mais recente criação de José Medeiros a partir de hoje e até 6ª feira @ Teatro Micaelense.

9 comentários:

Anónimo disse...

Caro Alexandre Pascoal
Um bom espectáculo a demonstrar que a prata da casa pode fazer bem e a preços mais convidativos do que os espectáculos que vêm de fora.
A cultura é um meio para o Povo Açoriano se valorizar e demonstrar que também tem engenho e arte para se revelar como Povo.
Eu já fui e gostei, espero que vão e digam da sua justiça.
Açor

Alexandre Pascoal disse...

Os 3 dias da reposição vão esgotar, aliás o 1º já esgotou.

Anónimo disse...

Tenho o maior respeito pela obra deste Senhor da cultura Açoriana.

Não escrevo isto porque pretendo insinuar-me no seu circulo de amigos e sacar um subsídio do GRA para "produzir" cultura. Digo-o porque é verdade. É um vulto cultural. Dos Xailes Negros à sua excelente música, Zeca Medeiros contribuiu e contribui muito para a nossa cultura.

Todavia, se o conhecesse gostaria de lhe perguntar o seguinte:

Porque raio persiste ele com a exploração (artística) da identidade insular??? Toda a sua obra tem como horizonte o PASSADO. Não há nada de intrinsecamente repreensível nesta postura. Apenas sinto alguma tristeza pela sua criatividade não escolher algo mais contemporâneo como tema.

Seja como for, os meus parabéns. Finalmente vi as Viagens. Gostei, até certo ponto.

Anónimo disse...

Caro anónimo das 1.01p.m.
As suas palavras deviam colher uma resposta do próprio pois fazem sentido, mas mais importante do que isso(digo eu) é compreender a razão que nos levou( a nós açorianos,) a nos refugiarmos por um lado no anonimato, quando temos muito que apresentar e dizer, e por outro, a quase desconhecer o nosso concidadão...
O meio açoriano sofre na sua pequenez, dum síndroma de "autismo" e isto decorre de diversas razões, umas perdidas no tempo histórico, outras de factores recentes que influenciam a sociedade Portuguesa no geral, e que se prendem com a ideia que mais vale ficar no nosso cantinho sossegado e sem levantar ondas do que se expor na sociedade, correndo o risco de "valorizar o estranho" em nosso prejuízo...
É o individualismo e a inercia a falar mais alto, prejudicando o revelar de capacidades individuais e a criação de obra cultural, mas também económica e social.
O açoriano tem uma capacidade criativa que o notabilizou fora de portas, é necessário que saia do seu casulo, que se cruze com o seu semelhante e ouse promover em colectivo e individualmente, realizações em todos os campos da sociedade.
Somos capazes, temos que acreditar em nós e no nosso semelhante, o momento histórico a isso exige.
Este reparo não é especialmente para o anónimo, mas sim para todos nós anónimos deste arquipélago, mas especialmente desta ilha, que temos que acreditar, em nós nos outros e na possibilidade de invertermos este isolamento.
Açor

ezequiel disse...

Açor

eu vivo num país livre. julgo eu.
não atentei contra a dignidade de ninguém. constatei um factozinho.

o comentário acima (1:01 p.m) foi escrito por ezequiel

raramente coloco o meu nome porque passo por aqui a correr e não tenho pachorra de inserir conta google etc.

percebi agora que posso inserir nome sem ter que googlar.

ezequiel disse...

Açor

este seu sermão sobre as "capacidades" dos Açorianos não é necessário. Só é necessário (o sermão) para aqueles/as que presumem que NÃO somos capazes e que, como tal, sentem a necessidade de uma sermãozeco à treinador da bola.Aliás, vendo bem as coisas, se somos capazes porque raio precisamos nós destes e doutros sermões de auto-confiança??? esta é uma tendência tuga, note-se: a da afirmação ad nauseum da "confiança" (socrates) ou da "determinação" (passos)....

apenas espero que Zeca Medeiros e outros criativos Açorianos explorem os temas contemporâneos ou, porque não, até a ficção cientifica...se tal coisa lhes interessar.

desejo-lhes apenas saúde e boa sorte!! o resto eles têm em abundância.

ezequiel disse...

Caro Açor

convido-o a visitar o meu blogezinho.
Se lhe apetecer, claro.

http://telos.blogs.sapo.pt/

ezequiel

Anónimo disse...

Caro Ezequiel
Tenho-o como inteligente e neste caso fico preocupado comigo, pois eventualmente não "vendi" bem o meu peixe...
Não quis dar recados a ninguém, constatei um facto, que penso que o Ezequiel sabe que é verdadeiro, que é um défice de participação do Povo Açoriano, sobretudo Micalense, esta dificuldade, me afecta também, apesar da luta que tive que fazer comigo próprio para alterar esta característica.
O que quis dizer é que as pessoas vivem numa terra pequena e não comungam as suas ideias, não foi um recado ao Ezequiel, mas partiu do seu comentário e alargou o âmbito...
Não sei se foi intencional, mas revelou no seu comentário uma característica muito Açoriana, de "defesa da honra a desproposito" estamos sempre prontos a nos defendermos, mesmo que não aja nada a defender, temos que saber conviver com as nossas deficiências e corrigi-las, rir de nós próprios é a mais sábia forma de evoluirmos.
Não o estava a criticar pelo anónimo, pois faço o mesmo, a diferença é que tenho um nome virtual, no fundo é uma escolha como a sua...
Estava a colocar o anonimato noutro sentido, no sentido genérico em que os Açorianos(se calhar os Portugueses)não dão a cara nem se comprometem na luta social.
Pensar que tudo esta bem nos Açores e nos Açoreanos é não considerar urgente alterar muito do que nos faz atrasar, eu bem ou mal, sou dos que penso que no meio das nossas qualidades como Povo, existe muito a corrigir.
Agradeço o seu convite para visitar o seu blog, o que farei.
Saudações
Açor

ezequiel disse...

Caro Açor

Obrigado pelo simpático comentário.

Ouça: compreendi o que V Exa pretendia dizer.

Espero que me tenha feito entender. Acho que me compreendeu.

Prontos.

Não há probs algum.

Eu disse o que penso e V Exa fez o mesmo.

Até poderia chamar-me ou considerar-me imbecil.

Assumir a liberdade é coisa dolorosa e são poucos/as que o fazem apesar do palavreado e da retórica.

Olhe, apareça pelo meu blogue e comente. Faça o que bem lhe apetecer. Quando (eu) for burro, diga-o!!

Melhores cumprimentos
ezequiel