domingo, fevereiro 28
Camélias
Foto Francisco Botelho
As Furnas são, durante este fim-de-semana e nesta época do ano, um local privilegiado para as observar.
sábado, fevereiro 27
Último dia
"Relíquia 2", 2009, papel recortado, 100 x 70 cm
Termina hoje a exposição Fenais da Luz de Catarina Branco na Galeria Fonseca Macedo, em Ponta Delgada.
Horário 14h00/19h00
sexta-feira, fevereiro 26
E a Madeira aqui tão perto
Imagem Fotos Sapo
Ninguém permaneceu indiferente às imagens que abruptamente invadiram os ecrãs televisivos e os mais diversos canais noticiosos, entre rádio, blogues e redes sociais.
Ao ler a crónica de Rui Tavares, no Público de ontem, senti o mesmo: «Este é um daqueles dias em que escrever sobre algo que não seja a Madeira parece impróprio. Mas também é um daqueles dias em que escrever sobre o que aconteceu na Madeira parece não acrescentar nada».
Não podia estar mais de acordo. Contudo, viver nos Açores implica, por vezes, passar pelo risco de ser surpreendido por fenómenos semelhantes, talvez, e felizmente por isso, sem a dimensão catastrófica que, sábado passado, atingiu a ilha da Madeira.
Sabemos que o risco não pode ser evitado, mas pode e deve ser diminuído. Evitar a construção em locais próximos dos cursos de água é algo que obedece ao senso comum, mas que recorrentemente não fazemos cumprir. Exemplo recente disso mesmo, entre nós, aconteceu em Dezembro de 2009, na ilha Terceira, nas freguesias Quatro Ribeiras, Agualva, Vila Nova, Lajes, além de parte da cidade da Praia da Vitória, para cujos habitantes as imagens destes acontecimentos, no arquipélago vizinho, terão trazido à memória os momentos de angústia vividos (sem esquecermos, como é óbvio, a Ribeira Quente em Outubro’97 e os seus 29 mortos).
Este não é o tempo para a discussão política em torno de quem é o "culpado"? Mas, durante o processo de reconstrução ou na preparação do mesmo, esse é um debate que se exige para um cabal esclarecimento do que aconteceu e do que é possível corrigir para o futuro. O risco mantém-se, mas pode e deve ser acautelado.
A solidariedade nacional impõe-se, sendo que no caso dos Açores prontificámo-nos a cooperar, disponibilizando para o efeito, o envio de uma equipa da protecção civil regional, numa atitude abnegada, tal como gostaríamos que outros fizessem, caso ocorresse algo idêntico em solo açoriano.
O país anda absorto num "pântano" - delirante para uns, a sobrevivência de outros - que espero clarificado, nem que seja por esta trágica "enxurrada", no sentido de recentrarmos os desígnios que se impõem e que lhe são exigidos, apelando ao sentido de estado e de rigor, face aos inúmeros constrangimentos (agora agravados) com que nos deparamos.
* Publicado na edição de 23/02/10 do AO
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quinta-feira, fevereiro 25
Os Dias Não Estão para Isto
Desgraça
...
Sócrates teve o seu Haiti na Madeira. Tal como Obama, nos escombros da tragédia alheia, o ainda primeiro-ministro Português viu relançada a sua popularidade por simpatia e solidariedade. Descontadas as diferenças abissais, quer da dimensão da hecatombe, quer das personagens, é nestes momentos que um golpe de infortúnio tem o efeito perverso de relançar a simpatia pública por quem personaliza o dever de solidariedade. Certo é que a analogia termina por aqui. Como registam os maníacos das sondagens a popularidade de Obama, que estava em queda, voltou a saldo positivo com a sua disponibilidade para a causa de solidariedade com o Haiti. Após a tormenta da Madeira também Sócrates se prestou ao patriótico dever de prometer ajuda aos Madeirenses capitalizando a popularidade do momento. Porém, a diferença que conta é que Obama ainda mantém um capital político de credibilidade. José Sócrates luta por se manter à tona de água.
Sócrates teve o seu Haiti na Madeira. Tal como Obama, nos escombros da tragédia alheia, o ainda primeiro-ministro Português viu relançada a sua popularidade por simpatia e solidariedade. Descontadas as diferenças abissais, quer da dimensão da hecatombe, quer das personagens, é nestes momentos que um golpe de infortúnio tem o efeito perverso de relançar a simpatia pública por quem personaliza o dever de solidariedade. Certo é que a analogia termina por aqui. Como registam os maníacos das sondagens a popularidade de Obama, que estava em queda, voltou a saldo positivo com a sua disponibilidade para a causa de solidariedade com o Haiti. Após a tormenta da Madeira também Sócrates se prestou ao patriótico dever de prometer ajuda aos Madeirenses capitalizando a popularidade do momento. Porém, a diferença que conta é que Obama ainda mantém um capital político de credibilidade. José Sócrates luta por se manter à tona de água.
Na verdade, que credibilidade merece a palavra do primeiro-ministro de Portugal seja onde for? Que consolo encontram os sinistrados num primeiro-ministro de currículo pouco recomendável e que fez da Madeira a "mãe" de todas as causas do desequilíbrio das contas públicas? Que crédito merece um chefe de governo que usou o preconceito contra as Autonomias – (no caso a da Madeira porque não marchava pela sua partitura) – para desviar a atenção sobre os seus públicos pecados?
A personagem que agora promete "mundos e fundos" é a mesma da licenciatura tirada por correspondência e titulada num Domingo; do compadre professor António Morais que lhe fez exames por fax e validou equivalências a eito; das negociatas manhosas dos projectos assinados a troco de comissão nas "maisons" na Câmara Municipal da Guarda; dos registos biográficos falsificados na secretaria da Assembleia da República; das cumplicidades com a vara de penedos e demais camarilha da "face oculta"; da compra do apartamento de luxo no Heron Castilho, com cómodo para a abençoada mãezinha, por um preço bagatelar em conluio com uma imobiliária offshore que se presume não pague impostos à fazenda Portuguesa; do tio que parece ter saído de um script dos "Sopranos" e do primo em fuga à Justiça e algures em parte incerta na China, mas que estará implicado nas "luvas" do caso Freeport; das cumplicidades para silenciar as vozes incómodas dos órgãos de comunicação social que não são tutelados pelo Governo…ao que tudo o mais se poderia acrescentar um longo etc. Enfim: O Sócrates do Figo e da escandaleira nacional desse corpo em putrefacção que é o governo a que preside, cujo último episódio conta com um "boy" na administração da PT como intermediário de um negócio de milhões com o futebolista Figo a troco da participação deste na propaganda de Sócrates! Trata-se do mesmíssimo Sócrates que dramatizou a Lei de Finanças Regionais da Madeira chantageando o parlamento com uma ameaça de demissão caso a lei fosse aprovada. Feitas as contas o que estava em causa equivalia a um dia de endividamento público nacional ! Tão pouco para um país que esbanja rios de dinheiro e injusta limitação para uma região que muito contribui para o PIB nacional pois é, seguramente, o principal pólo turístico que Portugal tem para oferecer. O limite dos 50 milhões de €uros, como valor máximo de endividamento que cada região pode contrair, parecem agora trocos perante o esforço de reconstrução que será necessário realizar. Antes da tragédia e da forçada "reconciliação" com José Sócrates, o Presidente do Governo Regional da Madeira referia-se ao continente como uma espécie de "Sicília" e sentenciava que cada povo tem o que merece. O certo é que os Madeirenses não mereciam esta desgraça e os Portugueses já dispensavam o castigo de ter Sócrates como primeiro-ministro. Mas lá diz o povo que uma desgraça nunca vem só!
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
quarta-feira, fevereiro 24
Agente Provocador
Esta semana o Agente convida o criativo Luis Rego que para além do design também cozinha e sabe-se lá mais o quê... Para ouvir depois das 22h10 na Antena 1 - Açores.
terça-feira, fevereiro 23
Aviso à navegação
Esta semana o header do :ILHAS é ilustrado por Aleixo uma obra do escultor Daniel Oliveira que viu, muito recentemente, o seu trabalho reconhecido pela revista americana Visual Overture.
segunda-feira, fevereiro 22
domingo, fevereiro 21
Temporal na Madeira
Foto Público
Uma tragédia de proporções assustadoras. Os dias são de consternação, de luto e de solidariedade. Qualquer palavra de conforto será manifestamente insuficiente.
Os Açores, alvo de fenómenos semelhantes, sabem bem o que significam este tipo de ocorrências, pelo que já demonstraram total colaboração ao povo da Madeira.
sábado, fevereiro 20
O Ano do Pensamento Mágico
Teatro Micaelense, hoje, sábado, 20 Fev'10, 21h30
"Sentam-se para jantar e a vida como a conhecem termina". Na noite de 30 de Dezembro de 2003, Joan Didion e o seu marido, John, entram em casa depois de visitar a filha, Quintana, internada com uma infecção generalizada. Joan e John sentam-se para jantar e eis quando, no silêncio que se instala, John morre de ataque cardíaco. Esta história mostra a profundidade que só as grandes relações têm e reflecte sobre a doença e a morte, sobre a probabilidade e o acaso, sobre a saudade e o amor.uma peça de JOAN DIDION baseada nas suas memórias
tradução PEDRO GORMAN
encenação DIOGO INFANTE
cenografia e figurino CATARINA AMARO
desenho de luz MIGUEL SEABRA
música original JOÃO GIL
interpretada ao piano por RUBEN ALVES
vídeo PEDRO MACEDO
cabelo MARINA CRUZ
com EUNICE MUÑOZ
sexta-feira, fevereiro 19
Terra Nova
Na actualização diária pelo Planeta Açores dei com esta curiosa sugestão de leitura do José Carlos.
Em complemento, a crítica do Público.
quinta-feira, fevereiro 18
Inauguração
Começa Por Qualquer Parte de Maria João Castro inaugura hoje, pelas 18h30, na Academia das Artes dos Açores.
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Hoje não há crónica. Amanhã não sabemos. Por razões de ordem pessoal, profissional, editorial, e de outras justificações dirimentes, a minha performance por aqui neste blog tem sido intermitente. Será, eventualmente, cada vez mais. Fica o compromisso de um regresso às crónicasdigitais do http://www.jornaldiario.com/, casa onde fui sempre recebido com irrepreensível vontade e urbanidade. Outros projectos editoriais estão já alinhavados em fase de "estudo prévio" na expectativa de que sejam concretizados. Este não é sequer um "adeus Português" mas sim uma "pausa Açoriana" numa licença de curta duração com inevitável viagem de regresso ao esplendor das : Ilhas. ...sem data marcada.
Hoje não há crónica. Amanhã não sabemos. Por razões de ordem pessoal, profissional, editorial, e de outras justificações dirimentes, a minha performance por aqui neste blog tem sido intermitente. Será, eventualmente, cada vez mais. Fica o compromisso de um regresso às crónicasdigitais do http://www.jornaldiario.com/, casa onde fui sempre recebido com irrepreensível vontade e urbanidade. Outros projectos editoriais estão já alinhavados em fase de "estudo prévio" na expectativa de que sejam concretizados. Este não é sequer um "adeus Português" mas sim uma "pausa Açoriana" numa licença de curta duração com inevitável viagem de regresso ao esplendor das : Ilhas. ...sem data marcada.
quarta-feira, fevereiro 17
Agente Provocador
O Agente está no ar mas sem os seus cúmplices das 4fs. A emissão 3+1 regressa à antena na próxima semana. Até lá fiquem com Contra - o novo disco dos Vampire Weekend.
terça-feira, fevereiro 16
A ribeira da Ribeira Grande
segunda-feira, fevereiro 15
Indie kids
“The crowds at shows and the views that I’ve heard have all been so different”, Oliver says. “In, say, London, you get a lot of people turning up who are over 30, and I think they can identify with it because of similar feelings they felt when they were our age. In other places, the crowds are a lot younger, and I think there’s the teen angst thing that we lean towards”.
A entrevista que os XX, a bandinha do momento, deram ao “New Musical Express” não desilude: a rapaziada, à semelhança de tantos outros que circularam pelos territórios da indie music, não tem nada de relevante para dizer. O que é óptimo – não há palestras e citações e essas coisas todas. Conhecem-se há muito tempo, tocam há muito tempo e agora dão concertos juntos. Fez-me lembrar o documentário sobre os Joy Division, que revelou que não há propriamente brilhantismo intelectual naquelas mentes musicais talentosas (e, possivelmente, nem havia no mito Ian Curtis). Venham os concertos. Venha mais música. A gente promete fingir que ainda tem idade para os ouvir.
Sobre o consenso e assim
Já não me lembro em rigor dos termos mas acho que foi mais ou menos isso. Há aí umas semanas Marcelo Rebelo de Sousa sugeriu na sua coluninha do “Sol” que Passos Coelho estava a ir pelo mau caminho ao adoptar um discurso que divide o PSD em vez de o unir. Ora eu, se me permitem Marcelo e os seus apóstolos, acho justamente o contrário. Desculpem o relativo cliché: um líder marca justamente pela capacidade de fazer rupturas nos momentos certos. E o PSD está a precisar de uma sacudidela com conteúdo (compre-se ou não as ideias) e não de discursos consensuais e vazios. Nenhum líder que quer marcar opta pela via do spa ideológico: aquele que distende os músculos dos seus dirigentes e militantes e que aquieta os seus espíritos mas de que nada vale – porque apenas serve para, mais ou menos oportunisticamente, gerir o momento. Sim, é porreiro pá. É porreiro que o discurso e a postura de Passos não estejam a agradar ao maralhal todo.
Informação de utilidade pública
Os bilhetes para o concerto de Jamie Cullum, agendado para o próximo dia 21 (domingo), serão colocados à venda a partir de 4ªfeira, no horário normal da bilheteira do Teatro Micaelense.
domingo, fevereiro 14
sexta-feira, fevereiro 12
Ziguezaguear
Imagem ideia
Nas últimas semanas tem sido amplo o debate e os argumentos contra e a favor da intenção da Câmara Municipal de Ponta Delgada em construir um edifício de 7 andares que albergará a futura central de camionagem, localizada no topo Norte da Avenida Roberto Ivens, na zona do antigo ringue do União Sportiva, na Rua de Lisboa.
Construir uma central ou um terminal de transportes colectivos de passageiros em Ponta Delgada deve ser para a autarquia uma prioridade. É importante que se faça o transbordo de passageiros que afluem à cidade, por via das carreiras interurbanas com origem no concelho e em vários pontos da ilha para o circuito urbano de minibus, de forma célere e em segurança. Insistir na localização apresentada pela edilidade é um erro. O modelo proposto está esgotado e tem vindo a ser abandonado, sendo Lisboa um exemplo paradigmático. Situar, naquele local, uma infra-estrutura com aquelas características é manter o trânsito pesado no centro histórico, na medida em que são muitas dezenas de autocarros que entram diariamente, em Ponta Delgada, acrescidos dos 1300 automóveis a circular no eixo » Rotunda Autonomia » Rua de Lisboa entre as 07h30 e as 10h30 (segundo um estudo de Julho 2007).
A questão do Património não pode ser negligenciada, nem desvalorizada. O Campo de S. Francisco é o local de Ponta Delgada onde existe a maior concentração de imóveis classificados. A posição da edilidade e da sua presidente é contraditória, pois não se percebe a ênfase atribuída à recuperação do edifício do Coliseu Micaelense para agora colocá-lo na "sombra". Incongruências a que infelizmente já nos habituou, nomeadamente, no processo desastroso em torno da construção do parque "subterrâneo" de S. João, cuja construção "amputou" o Teatro Micaelense.
Qual a intenção da autarquia na carta enviada aos moradores da Rua de Lisboa onde é referido: «Queremos que (...) voltem a ter orgulho de residir nesta nobre zona da cidade, desfrutando de conforto e bem-estar». Para o município estamos perante uma "zona nobre" mas sem orgulho - um devir difuso que contraria o sentimento dos munícipes e que pretende, apenas, validar o desejo autárquico.
Este tipo de "iniciativa" pretende justificar o injustificável sem o mínimo de sustentabilidade. Haverá por parte da Câmara Municipal capacidade para reflectir e discutir publicamente este assunto, ou irá forçar uma decisão com base em compromissos já assumidos? Irão os interesses "privados" sobrepor-se ao interesse público?! Como resposta, temos o ziguezaguear camarário sobre a localização da Central de Camionagem em Ponta Delgada.
* Publicado na edição de 09/02/10 do AO (revisto na publicação no blog)
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quinta-feira, fevereiro 11
Apresentação do LABJOVEM 2009
Os seleccionados apresentados no próximo dia 11 de Fevereiro integrarão a Mostra LABJOVEM 2010, um programa itinerante que pretende de forma continuada difundir o trabalho dos jovens criadores, englobando:
- Exposição de Arquitectura, Artes Plásticas, Design de Moda, Design Gráfico, Fotografia, Ilustração e Banda Desenhada.
- Apresentação de espectáculos nas áreas de Dança/Performance, Teatro/Performance e Música.
- Apresentação de uma Mostra de Vídeo e uma Mostra Literária.
- Elaboração de um catálogo geral dos projectos seleccionados.
- Edição de uma colectânea dos projectos seleccionados nas áreas de Música, Vídeo e Literatura.
De entre os projectos seleccionados em cada área para integrar a Mostra Regional, será também seleccionado pelo júri do concurso LABJOVEM um projecto ao qual será atribuído um prémio. O(a) criador(a) seleccionado(a) receberá uma bolsa de formação no estrangeiro, direccionada para a área na qual foi seleccionado(a). Os pormenores serão tornados públicos aquando da divulgação dos seleccionados.
Serão ainda atribuídas as seguintes menções:
LABCOMUNIDADES – aos projectos que, de entre os seleccionados, tenham sido concebidos por descendentes de açorianos, até à 3ª geração, residentes na Diáspora dos Estados Unidos da América e Canadá;
LABREVELAÇÃO – aos projectos que, de entre os seleccionados, tenham sido concebidos por jovens com idade inferior a 20 anos.
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Emissão em directo a partir das 20h30 do Teatro Faialense.
O Vangelis do Largo do Rato
...
A revisão da Lei das Finanças Regionais e a demonização da Madeira têm sido um plateau privilegiado para actos de malabarismo político que servem a causa do entretenimento. Com efeito, no tempo de outros Césares, a política de pão e circo já servia para anestesiar os cidadãos. No tempo que agora vivemos escasseia o pão mas abunda o circo. Num dos mais recentes números de contorcionismo o presidente do Governo Regional dos Açores veio acusar o PSD Açores de ter trocado a sapateia pelo bailinho da Madeira. Dramatizou a sua estupefacção pela suposta falta de solidariedade do PSD-A para com o Governo Regional dos Açores! Mas, desmistificado o discurso e o número mediático, os Açorianos percebem que afinal Carlos César terá trocado a sapateia pelo Vangelis do Largo do Rato. Como bom e leal funcionário do Partido Socialista Carlos César presta-se à defesa do centralismo de Sócrates relegando para segundo plano a defesa das Autonomias e do Poder Local. Numa lógica "bairrista" discorre que aquilo que é bom para a Madeira será necessariamente mau para os Açores e, numa flor de retórica, compromete a solidariedade que deveria existir entre as Regiões Autónomas. Por outro lado, esta discussão populista é de extrema oportunidade porque vai distraindo os Açorianos dos reais problemas da Região e, simultaneamente, cria um "bode expiatório" para os mesmos. A verdade dos factos é que não estamos mais pobres por causa da Lei das Finanças Regionais mas sim pelo modelo que a "nova autonomia" do PS tem imposto aos Açores. Negligenciando o sector produtivo o PIB dos Açores tem caído a pique e o nosso índice de produtividade é hoje praticamente idêntico ao que tínhamos em 96 quando o PS chegou ao poder. Apesar da "cornucópia" de €uros que a União Europeia tem canalizado para os Açores a distribuição Socialista dos mesmos não tem permitido criar riqueza na Região. O desemprego real cresce todos os dias, o "ídolo dourado" do Turismo apresenta quebras de receita na ordem dos 10 % com unidades hoteleiras a fecharem as portas enquanto podem, o comércio, de 2008 para 2009, tem tido perdas que em média rondam os 35%, mas que em muitos casos superam esses valores, a construção civil estagnou e já busca mercados mais competitivos em África. Em suma: são cada vez mais os "novos pobres" e a economia do superavit que nos prometia o PS de Carlos César não existe no quotidiano dos Açorianos. Mas enquanto o mestre-de-cerimónias da nossa Autonomia nos vai distraindo com os fantasmas da Lei das Finanças Regionais ninguém se apresta a discutir as causas reais da nossa crise. Porém, no intervalo do circo mediático é bom que se saiba que o PSD Açores não transigiu com qualquer "discriminação negativa" em relação à Madeira e ao invés bateu-se pela cláusula de salvaguarda da lei que nos garante que as transferências do Estado nunca diminuem. Ao contrário do PS de Carlos César, fiel súbdito de José Sócrates, exigimos do Estado aquilo que é devido à Autonomia Regional e ao Poder Local. Prova dessa bandeira é também a proposta do PSD para alterar o Orçamento de Estado, da responsabilidade do PS, para que sejam devolvidas às Autarquias locais as verbas de receita de IRS que lhes são devidas e que foram retidas pelo centralismo do Terreiro do Paço. Oportunamente se verá quem está de facto do lado dos Açorianos nos 19 concelhos da Região independentemente da cor que ostentam. Por enquanto a banda sonora de entretenimento é a já velha cacofonia de Vangelis pela batuta do Largo do Rato.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
A revisão da Lei das Finanças Regionais e a demonização da Madeira têm sido um plateau privilegiado para actos de malabarismo político que servem a causa do entretenimento. Com efeito, no tempo de outros Césares, a política de pão e circo já servia para anestesiar os cidadãos. No tempo que agora vivemos escasseia o pão mas abunda o circo. Num dos mais recentes números de contorcionismo o presidente do Governo Regional dos Açores veio acusar o PSD Açores de ter trocado a sapateia pelo bailinho da Madeira. Dramatizou a sua estupefacção pela suposta falta de solidariedade do PSD-A para com o Governo Regional dos Açores! Mas, desmistificado o discurso e o número mediático, os Açorianos percebem que afinal Carlos César terá trocado a sapateia pelo Vangelis do Largo do Rato. Como bom e leal funcionário do Partido Socialista Carlos César presta-se à defesa do centralismo de Sócrates relegando para segundo plano a defesa das Autonomias e do Poder Local. Numa lógica "bairrista" discorre que aquilo que é bom para a Madeira será necessariamente mau para os Açores e, numa flor de retórica, compromete a solidariedade que deveria existir entre as Regiões Autónomas. Por outro lado, esta discussão populista é de extrema oportunidade porque vai distraindo os Açorianos dos reais problemas da Região e, simultaneamente, cria um "bode expiatório" para os mesmos. A verdade dos factos é que não estamos mais pobres por causa da Lei das Finanças Regionais mas sim pelo modelo que a "nova autonomia" do PS tem imposto aos Açores. Negligenciando o sector produtivo o PIB dos Açores tem caído a pique e o nosso índice de produtividade é hoje praticamente idêntico ao que tínhamos em 96 quando o PS chegou ao poder. Apesar da "cornucópia" de €uros que a União Europeia tem canalizado para os Açores a distribuição Socialista dos mesmos não tem permitido criar riqueza na Região. O desemprego real cresce todos os dias, o "ídolo dourado" do Turismo apresenta quebras de receita na ordem dos 10 % com unidades hoteleiras a fecharem as portas enquanto podem, o comércio, de 2008 para 2009, tem tido perdas que em média rondam os 35%, mas que em muitos casos superam esses valores, a construção civil estagnou e já busca mercados mais competitivos em África. Em suma: são cada vez mais os "novos pobres" e a economia do superavit que nos prometia o PS de Carlos César não existe no quotidiano dos Açorianos. Mas enquanto o mestre-de-cerimónias da nossa Autonomia nos vai distraindo com os fantasmas da Lei das Finanças Regionais ninguém se apresta a discutir as causas reais da nossa crise. Porém, no intervalo do circo mediático é bom que se saiba que o PSD Açores não transigiu com qualquer "discriminação negativa" em relação à Madeira e ao invés bateu-se pela cláusula de salvaguarda da lei que nos garante que as transferências do Estado nunca diminuem. Ao contrário do PS de Carlos César, fiel súbdito de José Sócrates, exigimos do Estado aquilo que é devido à Autonomia Regional e ao Poder Local. Prova dessa bandeira é também a proposta do PSD para alterar o Orçamento de Estado, da responsabilidade do PS, para que sejam devolvidas às Autarquias locais as verbas de receita de IRS que lhes são devidas e que foram retidas pelo centralismo do Terreiro do Paço. Oportunamente se verá quem está de facto do lado dos Açorianos nos 19 concelhos da Região independentemente da cor que ostentam. Por enquanto a banda sonora de entretenimento é a já velha cacofonia de Vangelis pela batuta do Largo do Rato.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
quarta-feira, fevereiro 10
Agente Provocador
Regresso do Agente à Antena 1 - Açores tendo como convidado Luis Melo (Professor, Surfista e apresentador do programa "Alta Pressão" da RTP/A). Em directo a partir das 22h10.
terça-feira, fevereiro 9
Weekend Postcards
Caloura - Castelo . São Miguel . Açores, Fevereiro'10
Há dias em que apesar do mau tempo a ilha está assim.
Há dias em que apesar do mau tempo a ilha está assim.
segunda-feira, fevereiro 8
domingo, fevereiro 7
Galeria Fonseca Macedo na ARCO 2010
Foto Hugo Ferreira/AO
A única galeria profissional nos Açores mantém uma intensa actividade - no ano em comemora 10 anos de existência - na promoção e na divulgação, nacional e internacional, de Artistas e da Arte feita nas ilhas.
Site ARCOmadrid_ 2010
sábado, fevereiro 6
Escaparate
O nº 7 (Janeiro/Fevereiro 2010) da Revista Bombart já circula entre nós e em destaque referencia a exposição Fenais da LUZ* de Catarina Branco na Galeria Fonseca Macedo.
Não é tudo mas é bom ter eco que não apenas o interno.
* Até 27 Fev'09 de 2ª a Sábado das 14h00/19h00
sexta-feira, fevereiro 5
Inauguração
A Exposição Ilhas & História Natural é inaugurada hoje, 5 de Fevereiro, às 17h30, no Núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado, e estará aberta ao público até 18 de Maio de 2010, no seguinte horário: 3ªf a 6ªf, 10h00/12h30 e 14h00/17h30 e aos Sábados e Domingos, 14h00/17h30. Encerra às 2ªf e feriados.
quinta-feira, fevereiro 4
Losing the Dream
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Obama e a sua oratória de evangelista iluminado, conduzindo os americanos a uma terra de mel, esmoreceu com o fel da realidade. O super Obama no final do primeiro ano do seu mandato assusta mais os Americanos e o Mundo do que os tranquiliza. O "profeta" da mudança prometeu acabar com a Guerra do Iraque, reabilitar a honra militar americana encerrando o "campo de concentração" de Guantánamo, garantir cuidados de saúde para todos os americanos "nacionalizando" os prémios de seguros de saúde, higienizar a América regulando as indústrias poluentes para travar o "aquecimento global"…and so on.
Obama e a sua oratória de evangelista iluminado, conduzindo os americanos a uma terra de mel, esmoreceu com o fel da realidade. O super Obama no final do primeiro ano do seu mandato assusta mais os Americanos e o Mundo do que os tranquiliza. O "profeta" da mudança prometeu acabar com a Guerra do Iraque, reabilitar a honra militar americana encerrando o "campo de concentração" de Guantánamo, garantir cuidados de saúde para todos os americanos "nacionalizando" os prémios de seguros de saúde, higienizar a América regulando as indústrias poluentes para travar o "aquecimento global"…and so on.
O certo é que nenhuma destas bandeiras eleitorais foi cumprida ou é previsível que o venha a ser a breve trecho. Porém, a despesa pública disparou em flecha e é hoje um "issue" na vida das famílias americanas. Por exemplo: a galopante despesa pública com a saúde, pelo prisma do programa de rendimento mínimo que lá mereceu o baptismo propagandístico de "Obamacare" ameaça a sustentabilidade financeira da federação. Com esta e outras ajudas de Obama estima-se que a dívida pública, no final do seu mandato, se aproxime do incomensurável valor de 12 triliões de dólares! Para já, os americanos estão mais "focados" numa política de emprego do que em abrir um buraco negro nas finanças públicas com titânicos investimentos de duvidoso retorno. Quem o diz não são os analistas e os comentadores que julgam ser "opinion makers". Quem o diz é a própria opinião pública que nas sondagens tem arrasado a popularidade de Mr. Obama. Hoje, de acordo com as sondagens de opinião, mais de metade dos eleitores americanos coloca em dúvida que a América está no bom caminho. Ao contrário do preconceito europeu o americano médio não é destituído de massa cinzenta suficiente para perceber que, no final de contas, quem vai ficar a perder é a classe média. Bom exemplo dessa revolta silenciosa é a que é alimentada pela implementação de um "serviço nacional de saúde universal e gratuito" que, por um lado, vai onerar a carga fiscal para alimentar o "monstro", e por outro lado, vai aumentar o lucro das seguradoras que continuarão a ser o pilar do sistema mas agora com a "muleta" do Estado a pagar os prémios de saúde daqueles que não o puderem fazer! O seguro de saúde será obrigatório, é certo, mas os cidadãos que não o pagarem serão subsidiados para o fazer. Isto é, resumidamente, "Estado-Providência" à moda da velha Europa que, no novo Mundo, mais do que uma mudança é uma traição ao american way of life. Como a receita é já conhecida por cá isto faz-se ainda com recurso ao endividamento junto da demonizada Banca que, a seu tempo, baterá à porta da Casa Branca para reclamar os seus créditos. Como tudo isto não é apenas retórica o deficit das contas públicas – (um mistério para os americanos) – ronda já os 12 % o que é, condescendamos, uma vitória de Obama pois bateu um recorde superando o valor mais elevado até à data e que se reportava à época da segunda guerra mundial. Isto não é a ficção dos "amanhãs que cantam" em versão Obama mas a realidade e em "cash" está próximo de 1 trilião e meio de US Dólares. Com Obama a comparação do deficit ao PIB ultrapassou a fasquia de 1945 e só a despesa pública atingiu quase 25% do PIB. Tudo isto com tendência para crescer no próximo exercício. A economia parece ter estabilizado, é justo que se diga, mas alguém vai ter que pagar a factura. A ironia de tudo isto é que os Estados Unidos da era Obama importaram da velha Europa o modelo assistencialista do qual nos queremos livrar e cuja falência se vai adiando com injecções de despesa pública. Os Americanos estão perdendo o sonho americano. O pesadelo em que se vão meter nós já o conhecemos bem e por cá chama-se socialismo.
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João Nuno Almeida e Sousa - nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
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João Nuno Almeida e Sousa - nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
Publicidade Institucional # 10
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Uma por dia é a receita deste blog. Não é do mesmo campeonato da referência blogoesférica que é o obrigatório E Deus criou a Mulher, mas diz-se "cúmplice" do mestre. O certo é que promete ser um bom discípulo. "Porque ainda há homens que gostam de mulheres", como se lê no header do blog, as visitas a esta casa de boa fama recomendam-se. Para seguir nas cenas dos próximos capítulos. No registo de entradas anteriores aqui fica a ilustração que o eros não resistiu a eleger Drew Barrymore como a melhor do mês de Janeiro. Quem gosta do eterno feminino sempre pode conferir no arquivo outras alternativas no http://www.uma-por-dia-2010.blogspot.com/
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Uma por dia é a receita deste blog. Não é do mesmo campeonato da referência blogoesférica que é o obrigatório E Deus criou a Mulher, mas diz-se "cúmplice" do mestre. O certo é que promete ser um bom discípulo. "Porque ainda há homens que gostam de mulheres", como se lê no header do blog, as visitas a esta casa de boa fama recomendam-se. Para seguir nas cenas dos próximos capítulos. No registo de entradas anteriores aqui fica a ilustração que o eros não resistiu a eleger Drew Barrymore como a melhor do mês de Janeiro. Quem gosta do eterno feminino sempre pode conferir no arquivo outras alternativas no http://www.uma-por-dia-2010.blogspot.com/
quarta-feira, fevereiro 3
Mas há «Prova das 9»
Temas para o programa desta noite: Lei de Finanças Regionais, Pobreza/Exclusão Social e a Ajuda ao Haiti. Com os comentadores residentes, Álvaro Borralho, Bastos e Silva, e Gilberta Rocha. Convidado de hoje, Nuno Barata. Depois do Telejornal. Comente os assuntos em www.facebook.com/provadas9rtpa ou em provadas9@rtp.pt
Hoje não há Agente Provocador *
Os Tindersticks têm novo disco e nova tour mundial que começa hoje em Portugal, mais concretamente, nas Caldas da Rainha.
Não os posso ver mas já os ouço. Um "regresso em forma", dizem-me. O regresso a uma "zona de conforto", digo eu. E isso já não é nada mau...
* Por razões de agenda o Agente regressa na próxima semana ao formato das 4fs
...Eu hoje deitei-me assim !
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The Dude goes Country !
The Dude goes Country !
Jeff Bridges, o inolvidável Big Lebowski, veste agora a pele do anti-herói no filme "The Crazy Heart". A personagem é Bad Blake, um artista country bebedolas e no crepúsculo da sua carreira, à deriva na auto-estrada da vida em busca da redenção como, aliás, é de esperar de qualquer herói romântico made in USA. Da banda sonora desta história fica o registo de um disco magnífico onde a country music ganha uma dimensão superior. Serve de exemplo a canção "The Weary Kind" magistralmente executada por Ryan Bingham. Numa primeira audição fica-nos ainda a impressão de que no lote de canções há algumas que nos chegam com a voz de Jeff Bridges ! Um talento que se confirma na ficha técnica em canções como Hold On You ; Somebody Else ; I Don't Know ; Fallin' & Flyin'; I Don't Know ; Brand New Angel. Ainda há Senhores em Hollywood !
terça-feira, fevereiro 2
Um testemunho relevante
Foi lançado na noite do passado dia 22, na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, a colectânea «A Oposição ao Salazarismo em São Miguel e em outras Ilhas Açorianas (1950-1974 - Com uma evocação de Ernesto Melo Antunes nas "Campanhas" dos Açores», num trabalho editoral da Tinta-da-china e organização do jornalista, e actual administrador da Fundação Luso-Americana, Mário Mesquita.
O orador convidado foi José Medeiros Ferreira, que também participa no livro, e que de forma descomprometida presenteou a assistência com uma exposição sintética mas plena de significado, quer pelas achegas irónicas e humoradas, que o caracterizam, quer pela sua própria vivência pessoal à época. Ficamos todos a saber que os dotes literários dos membros da PIDE eram escassos e limitavam-se, muitas das vezes, ao registo das partidas e chegadas. Esse défice letrado era depois compensado pela força (bruta).
Para além desta cerimónia foi anunciado a realização de um colóquio, a realizar entre Março e Maio deste ano, e no qual será efectuada a homenagem que se impõe ao homem por muitos considerado o ideólogo do MFA e o principal autor do documento «O Movimento das Forças Armadas e a Nação» - Ernesto Melo Antunes, cuja visibilidade e reconhecimento tem sido, por vezes, minorado.
Este livro é, já por si, uma homenagem à figura histórica e ao seu papel na oposição à ditadura em S. Miguel, mas que não se esgota aí. É um objecto documental de um período histórico ainda pouco estudado e que aqui passa a ter um manual, com importantes testemunhos, que, como adianta Mário Mesquita, ajudam a "compreender um pouco o clima social que se vivia na época do salazarismo na ilha". O "autor" faz, na sua introdução, igualmente referência ao facto de «(...) Ernesto Melo Antunes merece ser designado, pelo papel cívico, político e cultural que desempenhou, cidadão honorário dos Açores». Uma sugestão que registo, aprovo e que pode e deve ser acolhida pela Região.
Ficou no ar a percepção (sugestiva!) de que a Declaração de Ponta Delgada (1969) tivesse sido um rascunho para outros documentos de relevo nacional, casos do Programa do MFA e o Documento dos Nove. Os Açores como tubo de ensaio ideológico ao movimento revolucionário de Abril? Um exagero? São questões para o colóquio que avizinha. Um "testemunho relevante" que aguardo com expectativa.
* Publicado na edição de 26/01/10 do AO
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segunda-feira, fevereiro 1
Aviso à navegação
Novo header :ILHAS com a montanha do Pico em todo o seu esplendor. Fotografia do final de 2009 recebida por email - "autor" desconhecido. Os nossos agradecimentos.
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