quinta-feira, setembro 17

o Referendo

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Portugal tem o dever moral e patriótico de sanear o actual primeiro-ministro. A oportunidade está aí no próximo referendo do dia 27. As eleições legislativas de 2009 são um verdadeiro referendo no qual os Portugueses são convocados a votar: Sim ou Não a Sócrates. Vamos julgar e referendar este Governo que, em escassos quatro anos, tem obra feita na demolição social e económica de Portugal. Nestes termos qualquer alternativa é melhor do que a de Sócrates e dos seus acólitos. Porém, as sondagens apontam para um empate técnico entre o PS, com uma ligeira vantagem, e o PSD, reduzindo o escrutínio popular à magna questão: queremos ou não mais uma legislatura capitaneada por Sócrates? Sem divergir em aventuras, e sem perder a responsabilidade do voto útil, os Portugueses têm aqui uma única oportunidade de retribuir a Sócrates o que lhe é devido: a rua! Esta é uma oportunidade que não se repetirá e que convoca uma ampla frente nacional de luta contra o “menino de oiro” do PS. Mas, se qualquer alternativa é melhor do que Sócrates, a verdade é que a fazer fé no empate técnico das sondagens a única possibilidade de os Portugueses despedirem com justa causa o Sr. Pinto de Sousa é votando massivamente no PSD! Efectivamente, se o propósito for despedir Sócrates a única possibilidade, sem fantasias de esquerda ou romantismos de direita, é votar no PSD. A hora convoca a nossa responsabilidade e resta a esperança de que os Portugueses não resvalem para o embuste de uma segunda oportunidade a Sócrates que, nunca é demais recordar, nenhuma oportunidade deu à maioria dos Portugueses. Ao invés promoveu escandalosamente novas oportunidades para a sua clientela e para o clube de amigos da Banca e da alta Finança. Tudo isto em associação com o Banco de Portugal tutelado pelo PS e, como se sabe, manipulado pelas previsões delirantes e facciosas de Victor Constâncio, correligionário e compagnon de route de Sócrates. À conta dessa associação, que a todos nós esbulhou em detrimento do enriquecimento obscuro de uma cleptocracia, Portugal está hoje mais pobre, mais endividado e com um exército de desempregados. Votar assim no PS é pois legitimar esta estirpe de colarinho branco que tem delapidado a classe média Portuguesa e privilegiado a economia de especulação em detrimento do tecido produtivo Nacional. Um PS que tem hipotecado o estado social a favor da Banca, e que subsidia as aventuras da mesma nos paraísos fiscais do costume, e é insensível à falência galopante das nossas pme´s, não deveria merecer uma segunda oportunidade. Um PS que humilhou e enxovalhou trabalhadores de diversas corporações não deveria receber um segundo aval do Povo Português. Um PS que manipulou e controlou a liberdade de expressão e que até se infiltrou na liberdade sindical não deveria ter como prémio a liberdade de continuar a mesma política de garrote a todos aqueles que não sendo do PS estão pois do outro lado da trincheira. Um PS feito à imagem e semelhança de Sócrates é um PS que vive mal com a Liberdade e com a Democracia. Resta ao Povo o uso livre e esclarecido do voto para interromper voluntariamente este governo. Um PS conduzido por Sócrates, que vive em união de facto com o saque da nossa economia e dos nossos direitos sociais, merece pois o veto popular. Sócrates anseia por um plebiscito, mas nunca como hoje as eleições legislativas estiveram tão perto de um referendo. Sim ou Não a Sócrates? Este é o verdadeiro boletim de voto que será confiado aos Portugueses no próximo dia 27 de Setembro.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiario.com

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