sábado, dezembro 29

Nova Aliança!


Muito já se escreveu sobre Pedro Santana Lopes e, mais recentemente, sobre o seu novel partido, que também o é de um número cada vez maior de pessoas. Da esquerda para a direita (por ser assim que nos ensinaram a ler), quase todos já lhe vaticinaram o pior desfecho e, passado tão pouco tempo ainda, já alguns “iluminados” foram obrigados a engolir, se não todo pelo menos em parte, o seu “esclarecido” discurso.

Pedro Santana Lopes saiu sozinho do PSD e pode não conseguir fazer perpetuar os seus desígnios (seus e de muitos outros), mas, por esta altura, já ninguém tem dúvidas que, neste momento e no espectro político-partidário português, é o homem em torno do qual se gera o mais genuíno apoio. Curioso, não é?

Podia, mas acho que não devo, escrever muito mais sobre aquele que considero ser o mais apaixonante tema da atualidade política portuguesa, mas não posso terminar sem dizer que considero irracional criticar o “estado da arte” e, ao mesmo tempo, criticar aqueles que, dentro das metodologias previstas no sistema político em vigor e sem os indesejáveis atropelos de ideologias travessas de outras geografias, ousam, apesar da sua madura idade, arriscar o seu capital e desafiar o status quo.

Por tudo isto e por todo o mais que a distância me impedirá de conhecer, olho para Pedro Santana Lopes e para os seus múltiplos defeitos (são sempre os mais fáceis de identificar) e vejo a inspiração para não nos resignarmos e não desistir da nossa ousadia.

Na Aliança, vejo um grande nome. Inteiro e de declarado compromisso, só pode procurar fazer refletir um dos mais interessantes desafios da humanidade dos nossos dias, a colaboração, que devia servir para habilitar a sociedade a atingir os objetivos que devem ser de todos.