sábado, outubro 11

"Conferências das Furnas"


Bem se poderia dizer que ninguém pára a Delegação Regional dos Açores da Ordem dos Economistas. Ela tem sido Almoços conferências, Debates e Conferências. Aqui e ali, um pouco por todas as ilhas deste oceânico arquipélago.

A discussão está instalada. Não há ninguém que possa dizer que não vale a pena e os temas abordados têm sido dos mais interessantes e importantes para a economia dos Açores.

Com uma afluência muito considerável, os oradores brindaram a plateia com intervenções muito relevantes para a necessária reflexão, que tem que acontecer em torno dos caminhos que a economia pode tomar para se desenvolver nos Açores.

Deliciados, todos viram como seria desejável e importante termos menos Estado na economia, tenha ela a dimensão que tiver. É que nem mesmo os mais recalcitrantes costumeiros ficariam indiferentes à inquietude deste espírito açoriano, influenciado pelo pragmatismo do Federal Reserve Bank.

Ainda preocupados com as subidas em flecha das dívidas públicas um pouco por toda a Europa, percebemos que esta está metida num grande sarilho e que, afinal, sempre é verdade: “a cultura come a estratégia” e, no caso da europa (não me agrada dizê-lo), as muitas e heterogéneas culturas comem a unificadora estratégia de todos os europeístas envolvidos na criação desta grande manta de retalhos.
 
Gazelas. Muitas gazelas, é o que me apetece pedir ao Pai Natal, para o início de mais um ano económico nos Açores, que não tarda a começar.

É claro que as desejadas gazelas teriam que ter muito cuidado, para não se tornarem presas fáceis de uma excessiva proximidade que caracteriza as relações entre empresas e entre as empresas e a coisa pública, para que se possam tornar instituições e vingarem perante o efeito predador do passar dos anos.


Parabéns à Delegação Regional dos Açores da Ordem dos Economistas por estar a marcar a agenda nos Açores.

sexta-feira, outubro 3

Clã - Eu Ninguém





Casos raros de metamorfose que nos vão acontecendo “de longe a longe”, nem sempre implicam que nos prestemos a sentir como Gregor Samsa, na obra maior de Franz Kafka.
Enfim, poder ser “Travesti” de quem se quiser, parece-me um mote interessante para quem faz um grande esforço para viver, com a maior intensidade, a vida que tem, sem contudo comprometer a essência do Ser que porventura formos, antes, agora e depois.
Somos pessoas. É verdade. Sentimos!
Pessoas que constroem relações, criando também as suas próprias estórias que, podendo ou não um dia virem a ser rezadas pela história de nós todos, farão as delícias de quem por nós se interessar. E isto nada mais deve ser do que senão o absolutamente essencial para fazermos a nossa caminhada.
Importante é ainda não esquecermos que, mesmo que algumas vezes possamos não dar o devido valor, estamos todos em trânsito. Alguns, num circuito mais ou menos fechado como num tabuleiro do monopólio, inquietos por voltarem a passar pela casa de partida, e outros, sacudindo o bafio, entregam-se ao imprevisibilíssimo destino das aventuras que escolhem, num insondável amarelo cerebral.
Seja como for, certa é a necessidade de valorizar o caminho. É nele que a vida se perde ou se ganha!