domingo, janeiro 3

JANEIRO 2009

Banda Sonora de 2009 -
o ano em revista no : Ilhas
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from Arctic Monkeys' 2009 Humbug
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Em Janeiro de 2009 crescia a onda de participação cívica pela defesa e preservação dos nossos "spots" de surf e bodyboard. A criação da USBA – União de Surfistas e Bodyboarders dos Açores - merece destaque pela audácia da sua instalação numa maré adversa ao associativismo. Pedro Arruda, que liderou a lista que ganhou as eleições, logo no primeiro ano de actividade da sua Direcção conseguiu organizar dois eventos marcantes para a modalidade e para a projecção dos Açores : o Azores Islands Pro e a 3ª Etapa do Campeonato Nacional de Surf.


Pelo arrojo do projecto e pela forma como credibilizou o surf e o bodyboard nos Açores, sinalizando esta região como um destino turístico para a modalidade, a USBA ganha o podium de "efeméride" a destacar no mês de Janeiro.
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No resto do mês assinalávamos o alastramento do lodaçal do "dossier Freeport" e os Lisboetas viam, quiçá pela vez primeira, vacas ao vivo e a cores na bizarra campanha que o Governo Regional apadrinhou. Assim, "no âmbito da BTL colocaram a apascentar meia dúzia de frísias holstein na Praça de Espanha, em Lisboa, para promoverem a imagem dos Açores ! Apre !" Nós por cá tivemos "a promessa" (cumprida) de uma nova oposição ao principado de Carlos César. Em Janeiro o XVIII Congresso do PSD/Açores foi a esperada consagração da liderança de Berta Cabral. Na região assistimos, ainda em Janeiro, a um "remake" da guerra das bandeiras com generais da república em sublevação contra o Estatuto Político Administrativo da Região Autónoma dos Açores que, ao longo do ano, serviu de "câmbio" nas trocas políticas entre Cavaco, Sócrates e César. Do outro lado do Atlântico, pouco tempo depois, tomava posse Barack Obama como Presidente dos USA, empossado por "inerência" com o fardo de salvador do mundo. Como se viu apesar de santificado, e "nobilizado" com a palma da paz, Obama ainda não faz milagres e na "terra santa" o caudal do rio de sangue engrossa cada ano que passa. No médio Oriente não há milagres mas há "partidos" a tomar e nesta guerra há muito que milito pela causa de Israel e, talvez motivado pelo fervor ideológico da causa sionista, assinei em Janeiro de 2009 um post "por Israel" que revejo,em 2010, sem vontade de alterar uma linha que seja.

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