"A estes dados há que adicionar a situação difícil ou muito difícil em que se encontram algumas grandes empresas açorianas. Um cenário que vai obrigar o Governo regional a entrar no capital social de algumas, senão todas, essas empresas. Carlos César já deu esse sinal quando, à margem de uma conferência no Palácio de Sant’Ana, admitiu que o governo vai “ ter que avançar com outras intervenções” como a que foi feita “com a fábrica de Santa Catarina”, em São Jorge. Na lista de empresas em situação problemática estão a VerdeGolf, a Sinaga, mas, também, a Asta poderá vir a ser alvo da ajuda do Executivo. O “mecenato empresarial” merece, contudo, uma palavra de prudência por parte da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, e a crítica de alguns empresários. Caso o Governo avance por esta via é fundamental que fiquem claros os termos em que tal intervenção será feita, quais os critérios adoptados e que contrapartidas as empresas terão que dar."
Paulo Simões in Açoriano Oriental de 25-01-2010
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