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"Hoje, para dar sentido ao 6 de Junho, há que erguer a cabeça e olhar em frente: É não ter de pedir licença para ensinar ao Povo a que pertencemos a nossa própria História, nela incluindo todos os 6 de Junho que precederam o de 1975, entre outros, o de 1 Março de 1821, ou o de 2 de Março de 1895;"
João Pacheco de Melo in "L.A.A.P.A.-Em prol da autêntica Livre Administração dos Açores pelos Açorianos".(crónicas no AO)
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O 6 de Junho de 1975 está para a Autonomia Açoriana como o 25 de Abril de 74 está para a Democracia Portuguesa. Esta relação de causalidade histórica tem sido traída e esquecida, por um lado, por todos aqueles que renunciam a sua própria identidade e, por outro lado, pelos outros tantos que no 6 de Junho de 75 estavam do outro lado e que com as voltas que a história dá ascenderam ao pelouro do Poder. João Pacheco de Melo tem sido, à sua maneira, um guardião dessa memória e de uma história que tarda em ser feita com toda a verdade. Neste 6 de Junho de 2009, o Açoriano Oriental, numa iniciativa inédita, publica uma colectânea do João Pacheco Melo enquanto cronista daquele que é o mais antigo jornal de Língua Portuguesa. Bem hajas Pacheco por, como tantos outros, colocares sempre os Açores primeiro antes do resto do Mundo.
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