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O PSD venceu as eleições para o Parlamento Europeu e o PS obteve uma clamorosa derrota. Descontada a adjectivação os factos falam por si na sua indesmentível objectividade. Como acessório bem se esforçam os operacionais do PS em desvalorizar os resultados num cenário de crescente abstenção. Crescente é também a tendência do PS para se transformar num partido das conveniências. Recordo, em geral, que era conveniente ao PS desvalorizar a indiferença do eleitorado no referendo programático da IVG no qual, apesar dos elevados índices de abstenção, o PS sempre sustentou a legitimidade democrática dos resultados à luz do valor individual do voto. Recordo, em particular, que foi também conveniente ao PS-Açores, especialmente aos habituais convertidos que vão alternando no papel de porta-voz do líder, apontar a derrota parcelar do PSD-Açores no Concelho de Ponta Delgada nas últimas Regionais, relativizando assim o peso político de Berta Cabral. Não é agora de todo conveniente ter o fair-play de reconhecer a absoluta derrota do PS a nível regional apesar de todo o suposto peso político de Carlos César na circunscrição da nossa região! Aqui a derrota não foi sectorial, ou concelhia, mas sim generalizada e regional. Nos Açores perdeu o PS de Sócrates e a sua filial regional sob o comando de Carlos César. É pois de toda a conveniência sublinhar que o eleitorado mostrou um veemente cartão amarelo à governação Socialista, mas também deixou suspenso um cartão laranja que indica a possibilidade de esperança para os Sociais-Democratas. O PS, no todo Nacional, e nos Açores em particular, foi o único partido efectivamente derrotado nestas eleições. Não espanta pois que seja conveniente aos sapadores de serviço relativizarem esta derrota nos destroços de uma abstenção monumental! Abstenção que subiu de 2004 para 2009 e que, como convenientemente se esquece, penaliza tradicionalmente o partido do poder. Tanto assim é que este recentemente advoga a lógica e a doutrina do voto obrigatório! Com toda a honestidade intelectual o PSD consolidou neste acto eleitoral uma vitória que deverá ser galvanizadora mas que implica uma responsabilidade acrescida, já que coloca o PSD como alternativa preferencial do eleitorado aos governos do PS. Nas Europeias o PSD consolidou o seu eleitorado e cresceu comparativamente aos resultados das últimas eleições Regionais. Importa ainda registar a vitória interna de Berta Cabral ao indicar Maria do Céu Patrão Neves para estas eleições com a condicionante do nosso "eurodeputado" disputar a corrida integrado num círculo eleitoral nacional. Maria do Céu Patrão Neves foi a escolha acertada e venceu a adversidade de tal forma que obteve maioritariamente o voto de confiança do eleitorado que foi também o de Duarte Freitas. Para que não restem dúvidas é de toda a conveniência recordar que, novamente, o Pico deu o seu voto de confiança ao PSD-Açores e em todos os três concelhos da ilha votou sem "bairrismo", ou qualquer "revanchismo", no PSD. Mérito de Berta Cabral partilhado com uma revelação que foi Maria do Céu Patrão Neves que, ao contrário do que se vaticinava, fez uma excelente campanha, soube falar ao Povo, esteve com a juventude e fez sábio uso das ferramentas de comunicação da era digital. Ao contrário da desvalorização que o PS quer emprestar a esta eleição manda a conveniência deste tempo que se afirme a derrota do PS como sinal penalizador das penas que o mesmo PS tem infligido aos Portugueses.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
O PSD venceu as eleições para o Parlamento Europeu e o PS obteve uma clamorosa derrota. Descontada a adjectivação os factos falam por si na sua indesmentível objectividade. Como acessório bem se esforçam os operacionais do PS em desvalorizar os resultados num cenário de crescente abstenção. Crescente é também a tendência do PS para se transformar num partido das conveniências. Recordo, em geral, que era conveniente ao PS desvalorizar a indiferença do eleitorado no referendo programático da IVG no qual, apesar dos elevados índices de abstenção, o PS sempre sustentou a legitimidade democrática dos resultados à luz do valor individual do voto. Recordo, em particular, que foi também conveniente ao PS-Açores, especialmente aos habituais convertidos que vão alternando no papel de porta-voz do líder, apontar a derrota parcelar do PSD-Açores no Concelho de Ponta Delgada nas últimas Regionais, relativizando assim o peso político de Berta Cabral. Não é agora de todo conveniente ter o fair-play de reconhecer a absoluta derrota do PS a nível regional apesar de todo o suposto peso político de Carlos César na circunscrição da nossa região! Aqui a derrota não foi sectorial, ou concelhia, mas sim generalizada e regional. Nos Açores perdeu o PS de Sócrates e a sua filial regional sob o comando de Carlos César. É pois de toda a conveniência sublinhar que o eleitorado mostrou um veemente cartão amarelo à governação Socialista, mas também deixou suspenso um cartão laranja que indica a possibilidade de esperança para os Sociais-Democratas. O PS, no todo Nacional, e nos Açores em particular, foi o único partido efectivamente derrotado nestas eleições. Não espanta pois que seja conveniente aos sapadores de serviço relativizarem esta derrota nos destroços de uma abstenção monumental! Abstenção que subiu de 2004 para 2009 e que, como convenientemente se esquece, penaliza tradicionalmente o partido do poder. Tanto assim é que este recentemente advoga a lógica e a doutrina do voto obrigatório! Com toda a honestidade intelectual o PSD consolidou neste acto eleitoral uma vitória que deverá ser galvanizadora mas que implica uma responsabilidade acrescida, já que coloca o PSD como alternativa preferencial do eleitorado aos governos do PS. Nas Europeias o PSD consolidou o seu eleitorado e cresceu comparativamente aos resultados das últimas eleições Regionais. Importa ainda registar a vitória interna de Berta Cabral ao indicar Maria do Céu Patrão Neves para estas eleições com a condicionante do nosso "eurodeputado" disputar a corrida integrado num círculo eleitoral nacional. Maria do Céu Patrão Neves foi a escolha acertada e venceu a adversidade de tal forma que obteve maioritariamente o voto de confiança do eleitorado que foi também o de Duarte Freitas. Para que não restem dúvidas é de toda a conveniência recordar que, novamente, o Pico deu o seu voto de confiança ao PSD-Açores e em todos os três concelhos da ilha votou sem "bairrismo", ou qualquer "revanchismo", no PSD. Mérito de Berta Cabral partilhado com uma revelação que foi Maria do Céu Patrão Neves que, ao contrário do que se vaticinava, fez uma excelente campanha, soube falar ao Povo, esteve com a juventude e fez sábio uso das ferramentas de comunicação da era digital. Ao contrário da desvalorização que o PS quer emprestar a esta eleição manda a conveniência deste tempo que se afirme a derrota do PS como sinal penalizador das penas que o mesmo PS tem infligido aos Portugueses.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
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