No início, fui veementemente contra esta estranha coisa dos blogues. Incomodava-me o imediatismo e o apelo à superficialidade, depois rendi-me e fui acólito, devoto, obcecado, membro da claque, fã, apóstolo, militante, “o diabo”…
O :ILHAS foi, com enorme honra e gosto e gozo, a minha casa durante estes anos, 5 anos, sempre fiel, justa, aberta e plural. O :ILHAS ofereceu-me imensas coisas, muitas delas surpreendentes, antes inimagináveis. O :ILHAS foi também uma escola de vida e mostrou-me o quão vil e abominável pode ser o mundo dos homens refundidos no covil fácil e anónimo das caixas de comentários. O :ILHAS deu e tirou, não por si, mas por tudo o que eu sempre fui e, espero, continuarei a ser. O :ILHAS, para mim, cumpriu o seu papel e esgotou a validade que me era devida. Creio que já nada posso trazer de útil a este cenário e por isso fecho aqui o meu pano, o meu único pano. O :ILHAS continuará o seu caminho, sendo aquilo que sempre foi – o mais surpreendente, abrangente e inteligente blogue do blogoarquipélago. O :ILHAS segue. O :ILHAS é.
Eu, é que já não serei aqui.
Obrigado e um abraço
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