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quinta-feira, setembro 27
Lhasa de Sela
Faria
hoje 40 anos.
Cantava a melancolia como ninguém.
Deixa-nos aqui uma história. A nossa história.
«When my lifetime had just ended And my death had just begun…»
3 comentários:
Anónimo
disse...
Cara Renata Botelho Num Ilhas onde"estupidamente" quase que desapareceram os comentários, não podia(como se fosse necessário) deixar umas dedicadas palavras... Antes de mais é a história duma Mulher, com uma vida diferente, desde criança, onde se cruza a imigração, o cruzamento de culturas, as viagens quase nomadas e a música, mas como se isso não fosse suficiente, ela também "encarnou" até à morte precoce, o papel de heroína duma luta, cada vez mais comum(infelizmente)a luta contra um sósia que nos devora(o cancro)e muitas vezes, como agora em Portugal, os governos retiram cinicamente os apoios, capazes de levar de vencida esta doença, ou de tão só dar a dignidade merecida a quem por ela é atingido. è um excelente post, para pensar, e que nos é apresentado de forma doce, como a não aceitar desculpas, para discutir a forma como a luta contra a doença é posta de parte, por esta mesquinha, cega e surda, austeridade, para não falar(por esgotamento de adjectivos)do destituído "timoneiro" Passos Coelho... Parabéns por esta recordação de fino sentimento.
Caro anónimo das 1:02 a.m. Muito obrigada pelas palavras. Evocar a memória da Lhasa é sempre, por si só, e para além de toda a beleza que a sua voz e as suas músicas encerram, uma forma de gritar fundo contra a nojeira inqualificável para que querem atirar este nosso pobre país. Ela, não sendo portuguesa, amava Portugal. Tinha aqui muitos amigos, regerssava sempre que lhe era possível. Seria a primeira, com toda a certeza, a gritar connosco! Um abraço para si, quem quer se seja.
Cara Renata Correia Por lapso não coloquei o nome de Açor no anónimo das 1.44pm Seja como for e porque a origem das palavras não é o mais importante, fica aqui o meu agradecimento por ter respondido e pela excelente homenagem. È verdadeiramente como diz, o nosso País está a atravessar um dos seus períodos mais negros da sua história, e infelizmente não é só na governação, é mesmo na mentalidade que rasga as gentes, apesar de estar a acontecer uma espécie de renascimento... È por isso que lamentei as pessoas não aproveitarem este meio do blogue, para acrescentarem ideias, ou tão só para, descarregarem a sua frustração... Pela memória da Lhasa e de tantos outros, que não sendo de Portugal se calhar(ou por isso mesmo) respeitam e dignificam estes pedaços de terra para além do que seria expectável. Mais uma vez a minha admiração e aplauso por esta pérola parca em palavras mas frutuosa em mensagem. Açor
3 comentários:
Cara Renata Botelho
Num Ilhas onde"estupidamente" quase que desapareceram os comentários, não podia(como se fosse necessário) deixar umas dedicadas palavras...
Antes de mais é a história duma Mulher, com uma vida diferente, desde criança, onde se cruza a imigração, o cruzamento de culturas, as viagens quase nomadas e a música, mas como se isso não fosse suficiente, ela também "encarnou" até à morte precoce, o papel de heroína duma luta, cada vez mais comum(infelizmente)a luta contra um sósia que nos devora(o cancro)e muitas vezes, como agora em Portugal, os governos retiram cinicamente os apoios, capazes de levar de vencida esta doença, ou de tão só dar a dignidade merecida a quem por ela é atingido.
è um excelente post, para pensar, e que nos é apresentado de forma doce, como a não aceitar desculpas, para discutir a forma como a luta contra a doença é posta de parte, por esta mesquinha, cega e surda, austeridade, para não falar(por esgotamento de adjectivos)do destituído "timoneiro" Passos Coelho...
Parabéns por esta recordação de fino sentimento.
Caro anónimo das 1:02 a.m.
Muito obrigada pelas palavras.
Evocar a memória da Lhasa é sempre, por si só, e para além de toda a beleza que a sua voz e as suas músicas encerram, uma forma de gritar fundo contra a nojeira inqualificável para que querem atirar este nosso pobre país.
Ela, não sendo portuguesa, amava Portugal. Tinha aqui muitos amigos, regerssava sempre que lhe era possível. Seria a primeira, com toda a certeza, a gritar connosco!
Um abraço para si, quem quer se seja.
Cara Renata Correia
Por lapso não coloquei o nome de Açor no anónimo das 1.44pm
Seja como for e porque a origem das palavras não é o mais importante, fica aqui o meu agradecimento por ter respondido e pela excelente homenagem.
È verdadeiramente como diz, o nosso País está a atravessar um dos seus períodos mais negros da sua história, e infelizmente não é só na governação, é mesmo na mentalidade que rasga as gentes, apesar de estar a acontecer uma espécie de renascimento...
È por isso que lamentei as pessoas não aproveitarem este meio do blogue, para acrescentarem ideias, ou tão só para, descarregarem a sua frustração...
Pela memória da Lhasa e de tantos outros, que não sendo de Portugal se calhar(ou por isso mesmo) respeitam e dignificam estes pedaços de terra para além do que seria expectável.
Mais uma vez a minha admiração e aplauso por esta pérola parca em palavras mas frutuosa em mensagem.
Açor
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