sábado, janeiro 21
Apesar de, aparentemente, muitos de nós termos lido menos em 2011, o livro continua a constituir-se num enigmático sujeito a quem recorremos, e muitas vezes sem razão determinada.
Sendo verdade, não menos verdadeira é a sensação de angústia com que nós, por vezes, o terminamos. O desfasamento entre o que lemos e o que somos, remete-nos para um estádio do qual nos recusamos sair e, para apaziguar a alma, vamos devorando um atrás do outro, correndo o risco de nunca mais encontrarmos o caminho de regresso a quem um dia fomos.
Na Bertrand, a noite passada, com plateia montada frente a um singelo mas bonito arranjo de antúrios vermelhos, por detrás do qual desfilaram muitas referências nas bocas de Paula Sousa Lima, Graça Moniz, Elias Pereira, Daniel de Sá e de Paulo Simões, que também moderou o debate, falou-se dele.
E falou-se ainda das penas dos escribas açorianos e da sua (des)centralidade e falou-se também da VerAçor e dos seus heróis açorianos. Falou-se, até alguém se lembrar de dizer que a Cultura é que devia promover o Turismo. Ali, morri e vim para o céu. Trouxe comigo o livro “Indiferença” de Rui Cabral – jornalista do Açoriano Oriental. Vamos ver se gosto.
P.S. Parabéns ao Luís pela iniciativa e por nos deixar a lista
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