segunda-feira, janeiro 30
domingo, janeiro 29
Aviso à navegação
...Despertares
Fama ? Fumus
Finis ? Cinis
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"Com terrível brevidade está aqui contida a história terrena de todos os homens, mesmo dos grandes e gloriosos. O homem, de facto, não é senão terriço mas, por vezes esta lama chega a arder, a dar luz de chama e incêndio de amor. Todo o fogo, porém, é sempre acompanhado de fumo e o fumo perde-se no ar enquanto fica na Terra apenas o cinzento frio das cinzas. Toda a vida do homem consiste, pois, em transformar a escura terra que o compõe num punhado claro de cinza. E entre um e outro momento não há mais que alguma vã e lenta fumaça que os aduladores chamam fama." (*) Monroe é que o sabia ! Qual Terra ? Há sempre o Mar como nos ensina aqui "Marilyn avistada na Praia Pequena do Pópulo aviando um Chablis" (By Jed Martin).
(*) Giovanni Papini - "O Vigia do Mundo"
sábado, janeiro 28
...Out for the weekend !
é isso ... Don't piss me off please. Só se pede um "parêntese" para um bom livro e um som da frente ; mesmo que seja preciso ir lá atrás a mais uma pérola de David Bowie como esta : "Can You Ear Me". Can You ?
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sexta-feira, janeiro 27
quinta-feira, janeiro 26
quarta-feira, janeiro 25
terça-feira, janeiro 24
...Eu hoje deitei-me assim !
Dusan Reljin
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"Quando nascemos, alguma divindade marca com uma cruz preta o nosso nome e a partir daí a vida não nos dará tréguas, não encontraremos senão obstáculos, chacota, ciladas, e teremos de suar a mais pequena alegria, remando, lutando contra a corrente, vendo os afortunados a deslizar na margem, de trunfo na mão, e sem nos permitirem a menor distracção, pois é isso que se espera de nós, que cedamos um instante ao desânimo para que a arma penetre até ao cabo."
Julio Ramón Ribeyro
...Beyond "Shooting Palermo"
"(...) mas a Inteligência Divina abarca juntamente todas as coisas.
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A personagem interpretada por Campino - (um rapaz de cenho pós-punk, vocalista de uma banda germânica com o obscuro nome Die Toten Hosen – literalmente "Pantaloni Morti", ou seja, "Calças Mortas" !) – é o já apresentado Finn...um celebérrimo fotógrafo de moda que cumpre com eficácia o caderno de encargos das suas encomendas, mas...Mas, a dado ponto da sua vida, apercebe-se que mecanizou tudo o que faz, e que na engrenagem dessa existência não há qualquer fulgor ou paixão. É eficiente no seu labor, como uma peça de engenharia alemã, bem oleada e encaixada em Dusseldorf, onde vive e trabalha a criatura, - (só por coincidência a terra natal e sede da banda Die Toten Hosen) -. Porém, por baixo da frieza do germânico aço escovado algo lhe corrói a existência. Um mal de vivre que, no fundo, é o relógio biológico que subitamente começou aumentar-lhe as rpm’s. Sugere-nos descaradamente o realizador Wim Wenders com planos de Dalinianos relógios derretidos e outros delírios à Buñuel. Eu diria que é o "tédio" que o ataca. Na verdade, a receita do que lhe pedem no seu ofício resulta perfeitamente estilizada na mentira duma foto de moda mas, por detrás da mesma, no biombo da sua existência, aquilo já não tem sentido...é apenas uma técnica sem qualquer arte.
...
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Imaginemos este mesmo argumento realizado por um cineasta Italiano e seria decerto uma obra-prima intemporal. Aqui, de contrário, temos uma mão cheia de clichés, uma aguarela em tom de souvenir, com umas pinceladas de um qualquer fresco Italiano impressionistamente tomado de empréstimo e aprisionado pela câmara de um acidental turista alemão. Este alemão, ou o seu alter-ego, aleatoriamente percorre as ruelas de Palermo, no intervalo de uma "shooting session" com uma starlet de ocasião, à mão estava Milla Jovovich, e na encruzilhada picaresca da sua vida desemboca no "Cortile Della Morte", ou seja, em toponímia lusitana aquilo que traduziríamos literalmente como o "O Beco da Morte". Seguidamente, num encontro, sem marcação prévia, algures num jardim suspenso de Palermo este homo laborans, que vive de fotografar o que está à superfície pois "ser" fotógrafo de moda é o que lhe paga o viver, encalha num diálogo casual com uma anciã atracada a uma máquina fotográfica Leica, e vendo-o com uma Plaubel na mão resolve trocar cromos e a conversa é simples como um instantâneo:
"-Pois é! Tenho-a há vinte anos"; "-Esta Leica há quarenta anos que me sirvo dela!" – insiste a matrona;
"-És uma fotógrafa ?" – pergunta-lhe Finn; " - Fotografo Palermo, a vida, a morte..." – responde-lhe a anónima parceira de diálogo; "- Fotografas a morte?"; " – Sim ! Existe muita morte em Palermo"...quem diria !;
"- Porque o fazes?"; "-Para honrar os mortos, para os recordar...para que a lembrança deles não se perca...fala-me do teu trabalho, prefiro!";
Finn faz uma pausa e responde : " -Do meu trabalho? Como é que se diz? Sou um homem perdido!" :
"- Lost? " – questiona a Senhora subitamente poliglota; no mesmo registo Finn alinha no dueto bilingue : " - Si ! Io sono perduto" ! ; remata a velha : "- capisco quello che sucede !".
...
Seria de esperar que nesta fase de perdição um homem assim - ("perduto") - se atirasse da ponte ali tão próxima rumo ao suicídio ! Afinal parecia que não tinha mais objectivos e apenas uma "objectiva" para captar a vida dos outros. Seria o rumo natural do enredo, com um toque de fatalismo eslavo é certo, no qual enxertaríamos uma adequada citação de Tolstói afinal...: "se existir um objectivo de vida, é evidente que a vida tem de cessar quando o objectivo for atingido" -(no caso de Finn o seu objectivo terminava numa grande angular). Bom, mas este filme não é um pastiche da "Sonata de Kreutzer", mas sim um patchwork de caleidoscópicas proporções. Wim Wenders mete lá tudo e não resiste a um palimpsesto cinematográfico que não esconde sequer com pudor a homenagem ao "Sétimo Selo" de Ingmar Bergman, bem lá atrás no retrovisor em 1957, ou a "Blow Up" de Michelangelo Antonioni mais recentemente em 1966. A crítica demoliu o filme e em bom rigor está longe da obra prima que é, e sempre o será, "Paris Texas". Ainda assim é um filme eficaz na forma como nos seduz e secciona o olhar entre a ordem e o caos, entre a placidez de um mar morto e um maremoto em que subitamente se pode transformar a existência e a luta contra a entropia da Morte. É um filme com uma irrepreensível fotografia e uma excelente banda sonora.
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Mas...imagino uma matéria-prima destas nas mãos de um cineasta Italiano e teríamos decerto aqui um filme maior do que a Vida. Mas a Vida, na síntese de Giovanni Papini, no final da sua, nada mais é do que erros e renúncias : "a vida humana reduz-se toda a erros e renúncias. Enquanto somos jovens, os erros são mais numerosos que as renúncias; na velhice, aumentam as renúncias mas nem por isso diminuem os erros", escreveu paradoxalmente o escriba de Florença. Acrescenta ainda como máxima de Vida algo similar ao carpe diem : "Enquanto vives, esplende". Em "O Vigia do Mundo" Papini refere estes versos gregos perdidos no tempo e que são tidos como um epitáfio : "Enquanto vives, esplende". Ouçamos Papini : "Este imperativo parece-me bastante mais belo e profundo do que os mais famosos do Templo de Delfos, de Kant e de Ibsen. Conhecer-se a si próprio é quase impossível e seria perigoso, se possível ; servir com os nossos actos como norma universal é um dos mais inúteis achados do abstruso e obtuso Kant ; a ordem "sê tu mesmo" é uma tautologia que só entre os hiperboreais podem parecer ordens dignas de bronze. Em contrapartida, na ideia de esplender reside a própria essência da vida. Quem não é luz não dá luz e quem não se inflama e não irradia e aquece à sua volta é semelhante a lenha verde ou lama refractária : não vive e não merece viver". Com este argumentário é caso para sentenciar que um cineasta Italiano, com obrigação do lastro de uma civilização que produziu eruditos como Papini, faria decerto deste "Shooting Palermo" uma obra intemporal.
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segunda-feira, janeiro 23
Aviso à navegação
domingo, janeiro 22
A miar é que a gente se entende
BLOG EM OBRAS
...Eu hoje deitei-me assim !
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2.The Gift – The Singles.
3.You Cant Win Charlie Brown – Over the Sun/Under the Water.
4.We Trust - Better not Stop.
5.Washed Out - eyes be closed.
6.Lykke Li - I Follow Rivers.
7.Lana del Rey – Blue Jeans.
8.Moby – The low hum.
9.PJ Harvey – in dark places.
10.The Kills – DNA.
11.Anna Calvi – Desire.
12.James Blake – limit to your love.
13.Destroyer – Kaputt.
14.Beirut – The Rip Tide.
15.Girls – Love like a river.
16.Florence + Machine – Leave my body.
17.Jamie Woon – Streets.
18.Feist – Comfort Me.
19.Adele (live) – Set fire to the rain.
aqui nos links ou em compilação em Cd para os amigos do:Ilhas e não só. 2011 foi um ano apaixonante para music lovers
sábado, janeiro 21
Apesar de, aparentemente, muitos de nós termos lido menos em 2011, o livro continua a constituir-se num enigmático sujeito a quem recorremos, e muitas vezes sem razão determinada.
Sendo verdade, não menos verdadeira é a sensação de angústia com que nós, por vezes, o terminamos. O desfasamento entre o que lemos e o que somos, remete-nos para um estádio do qual nos recusamos sair e, para apaziguar a alma, vamos devorando um atrás do outro, correndo o risco de nunca mais encontrarmos o caminho de regresso a quem um dia fomos.
Na Bertrand, a noite passada, com plateia montada frente a um singelo mas bonito arranjo de antúrios vermelhos, por detrás do qual desfilaram muitas referências nas bocas de Paula Sousa Lima, Graça Moniz, Elias Pereira, Daniel de Sá e de Paulo Simões, que também moderou o debate, falou-se dele.
E falou-se ainda das penas dos escribas açorianos e da sua (des)centralidade e falou-se também da VerAçor e dos seus heróis açorianos. Falou-se, até alguém se lembrar de dizer que a Cultura é que devia promover o Turismo. Ali, morri e vim para o céu. Trouxe comigo o livro “Indiferença” de Rui Cabral – jornalista do Açoriano Oriental. Vamos ver se gosto.
P.S. Parabéns ao Luís pela iniciativa e por nos deixar a lista
sexta-feira, janeiro 20
quinta-feira, janeiro 19
HOJE
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Agrestes Abrigos
Estrangeiro em casa. Título certeiro para uma pintura que procura na investigação doméstica, quase sempre difícil e agreste, uma forma de abrigo. Nesta jornada são dois - e complementares - os territórios escolhidos: a arquitectura selvagem do mar e a imprevisível ondulação da urbe. Em ambos o gesto é essencialmente o mesmo e parece perseguir a vontade de se surpreender e de restituir a quem o pratica a sua inerente estranheza.
Numa das séries, embarcações várias, a fazer lembrar no melhor dos sentidos os marítimos e experimentais desenhos de Victor Hugo, e assumindo, tal como estes, mesmo nas hipóteses mais ilustrativas, possibilidades múltiplas (sim, mais uma vez esta pintura é terreno armadilhado para interpretações imediatas). Noutra, pilares, espaços, edificações, entulhos - paisagens povoadas de ruído e melodias pouco óbvias, jazz de formas rasgando um qualquer silêncio original.
O título remete para um conto de Sophia de Mello Breyner Andresen, justamente intitulado "O Silêncio" e convocado por José Tolentino Mendonça no livro "Pai-Nosso que Estais na Terra". Nele, uma mulher é surpreendida por um grito - exterior mas também interno - que altera o seu olhar sobre as suas coisas familiares, transformando-as em objectos alheios e irreconhecíveis, e acaba por atravessar o seu lugar como se não o conhecesse. A narrativa comunica bem com esta exposição, onde coexistem apaziguados botes e navios assustados pela gritaria das ondas. E onde, algures, encontramos uma frágil e solitária figura caminhando à porta do caos. Podia ser a mulher do conto de Sophia, forasteira no casulo. E também o artista, na desconfiança da sua oficina, estrangeiro perante o seu próprio trabalho.
Nuno Costa Santos
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Hoje..AQUI...infelizmente tão longe
terça-feira, janeiro 17
segunda-feira, janeiro 16
...Eu hoje deitei-me assim !
"No domingo saí um pouco. O dia foi tranquilo mas um pouco triste, como sempre são os domingos em Paris, sobretudo quando não se crê em Deus."
Michel Houellebecq - in . Extensão do domínio da luta
domingo, janeiro 15
PONTES - agora que temos as SCUT, talvez nos deixemos de atalhos.
Há coisas que começam da mesma maneira mas tem o condão de acabar de forma diferente. É como se houvesse uma força que, sobre nós, exercesse um efeito benigno e que acaba por nos ajudar a encontrar outros caminhos como se soluções diferentes fossem para os velhos problemas de sempre.
Diz-se que, nos Açores, os vultos se sucedem uns aos outros. Há como que uma condição natural da ilha que contagia o ilhéu e que o torna possuidor de uma profundidade psicológica que o catapulta para outras dimensões.
Por aqui, é como se a nossa condição humana ascendesse a um limbo na terra que nos separa dos restantes habitantes do mundo (exagero claro, quase hipérbole), sendo curioso, contudo, o facto de tal acontecimento nem sempre influenciar todos aqueles que assumem determinado caminho. Giro ainda é perceber também que muitas vezes nós falamos bem, escrevemos ainda melhor – articulando na perfeição o léxico rebuscado e impressionante – e acabamos por falhar o nosso principal objectivo que deveria ser o doutrinar (nome pomposo para o simples contágio das ideias que defendemos).
Enfim, vivemos a borbulhar no dia-a-dia, tentando afincadamente que esta efervescência possa irritar os acomodados e incitá-los à acção, procurando, no processo, que aquela não seja totalmente desprovida do factor regenerador desejável, porque, nos dias que correm, encontramo-nos todos a procurar desesperadamente salvar o status quo instalado, na vã tentativa de manter as coisas como nos habituamos a tê-las, sem que preocupados com a sua sustentabilidade estejamos.
Para muitos de nós, os banhos de água fria já começaram. E quando nos sentimos molhados até aos ossos, sem ter roupa seca e agasalho aos quais recorrer, abraçamo-nos para impedir o calor de abandonar o nosso corpo. Talvez nessa altura, passamos a nossa vida em revista e sentimo-nos invadidos por uma devastadora sensação de fragilidade que, logo em seguida, deriva num sentimento misto de culpa e frustração que nos faz prometer a nós próprios que seremos mais justos, humildes e solidários perante os nossos pares.
Todos nós conhecemos os princípios da sustentabilidade. Todos nós os elogiamos e todos nós os defendemos em fervorosos discursos. Mas, quando a vida nos corre bem, a única sustentabilidade com a qual nos preocupamos é a nossa e, rapidamente, ignoramos que a mesma está dependente de vários factores e de outras pessoas que de tanto serem negligenciadas, numa relação de interdependências que insistimos em não compreender e teimosamente não queremos valorizar, um dia acabam por nos atirar ao tapete.
Os seres inteligentes que nós somos não deviam necessitar de cair na valeta para poderem constatar e valorizar as vantagens das cadeias de valor que, reforçadas, contribuem para o bom desempenho do todo, valorizando cada componente que integra o processo. Nós somos todos culpados pelo desatino em que vivemos uns com os outros e a nossa economia não escapa a esta realidade que resulta da nossa natureza. No entanto, um amigo ensinou-me que, quando se demonstra de forma eficaz os ganhos que cada um pode tirar pela sua colaboração num processo comum, todos querem participar. É isso que caracteriza a comunidade.
Todos nós estamos cheios de teorias redondas e conversa balofas sobre os objectivos que se deviam almejar para os Açores. Apesar disso, somos poucos os que realmente nos decidimos abordar os problemas com vista a contribuirmos para que as soluções – que melhor sirvam todos – possam ser encontradas. Se o que acontece no parágrafo anterior pode ser verdade, não será menos verdadeira a nossa incapacidade de criar canais de comunicação onde os sinais de egocentrismo, sobranceria e desconfiança possam todos ser suplantados pela criação de uma visão conjunta dos resultados que a nossa sociedade pode atingir.
Não devemos contrariar a afirmação dos vários sectores da nossa economia de per se. Não devemos contrariar que cada representante busque atrair sobre si a atenção dos restantes. Contudo, não devemos favorecer a estanquicidade redutora dos mesmos nem o aproveitamento político para garantia do poder.
Devemos, isto sim, procurar garantir que quem governa preconize a criação de plataformas para entendimentos pontuais, para que as estratégias de fundo para o desenvolvimento dos Açores possam ser incrementadas com o aporte de cada sector, para que todos fiquem conscientes que os benefícios que poderão alcançar estão directamente relacionados com o contributo que estiverem disponíveis a dar na definição dos respectivos planos de acção.
sábado, janeiro 14
...Shuting Down !
All this talk of getting old
It's getting me down my love
Like a cat in a bag, waiting to drown
This time I'm comin' down
And I hope you're thinking of me
As you lay down on your side
Now the drugs don't work
They just make you worse
But I know I'll see your face again
But I know I'm on a losing streak
'Cause I passed down my old street
And if you wanna show, then just let me know
And I'll sing in your ear again
Now the drugs don't work
They just make you worse
But I know I'll see your face again
'Cause baby, ooh, if heaven calls, I'm coming, too
Just like you said, you leave my life, I'm better off dead
All this talk of getting old
It's getting me down my love
Like a cat in a bag, waiting to drown
This time I'm comin' down
But I know I'll see your face again
- "(...) A ponto de legitimar a dramática pergunta e a desencantada resposta de Martinson sobre o sentido e a funcionalidade do sistema : "What works ? Nothing Works" " in. "Direito Penal Português - As consequências jurídicas do crime" - Jorge Figueiredo Dias ; Ed. de 93 para a Aequitas -
Today's Symphony
Cause it's a bittersweet symphony, this life
Try to make ends meet
You're a slave to money then you die
I'll take you down the only road I've ever been down
You know the one that takes you to the places
where all the veins meet yeah,
No change, I can't change
I can't change, I can't change
But I'm here in my mold
I am here in my mold
But I'm a million different people
from one day to the next
I can't change my mold
No, no, no, no, no
Well I never pray
But tonight I'm on my knees yeah
I need to hear some sounds that recognize the pain in me, yeah
I let the melody shine, let it cleanse my mind, I feel free now
But the airways are clean and there's nobody singing to me now
No change, I can't change
I can't change, I can't change
But I'm here in my mold
I am here in my mold
And I'm a million different people
from one day to the next
I can't change my mold
No, no, no, no, no
I can't change
I can't change
'Cause it's a bittersweet symphony, this life
Try to make ends meet
Try to find some money then you die
I'll take you down the only road I've ever been down
You know the one that takes you to the places
where all the things meet yeah
You know I can't change, I can't change
I can't change, I can't change
But I'm here in my mold
I am here in my mold
And I'm a million different people
from one day to the next
I can't change my mold
No, no, no, no, no
I can't change my mold
no, no, no, no, no,
I can't change
Can't change my body,
no, no, no
I'll take you down the only road I've ever been down
I'll take you down the only road I've ever been down
Been down
Ever been down
Ever been down
Ever been down
Ever been down
Have you ever been down?
Have you've ever been down?
have a nice weekend wherever you are
... e porque hoje é sábado,
sexta-feira, janeiro 13
...Eu hoje deitei-me assim !
...
with a late night friday movie.
quinta-feira, janeiro 12
...out...to lunch !
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in a harsh chilled breezy day we must always look on the bright side of life.
Renata Botelho - Small Song
"(...O corpo e a memória encontram-se em rota de colisão, um dia embatem e, depois, o seu caminho nunca mais se há-de voltar a cruzar: "Eu nem me atrevera a falar disso:// da morte, da solidão a abater-se,/ como uma longa noite,/ quando sabemos que uma voz não volta/ a coincidir com o seu rosto". Esta é uma das grandes tragédias da nossa condição, tão exaltada quanto mutilada por demasiadas histórias, imagens e músicas. As melhores histórias e imagens, as melhores músicas acabam, quase sempre, por disparar na nossa direcção os destroços desta inevitabilidade. É por isso que, como escreve Renata Correia Botelho, "há músicas que só podemos/ ouvir de joelhos.""
... Speechless
this post was made possible Thanks to Zeke.
quarta-feira, janeiro 11
Turismo Náutico - "pitching and rolling"
Todos nós sabemos que, no Turismo dos Açores, já não está tudo por fazer.
Contudo, ninguém pode negar que, neste momento, estamos como um navio de carga em mar alto, em plena tempestade. É preciso ter a carga bem estivada e com os cintos securely fastened.
A bonança há de vir mas, só para aqueles que conseguirem enterrar os seus mortos.
BLÁ, BLÁ, BLÁ!
terça-feira, janeiro 10
domingo, janeiro 8
...Despertares
...
pretty damn cool !!! When Jazz meets Hip Hop.
sábado, janeiro 7
Please, Reclaim your brain back!
T.P.C.
Para a comunidade de seguidores, críticos e comentaristas do :ILHAS
1. Se tivéssemos que alterar drasticamente a política preconizada para o desenvolvimento dos Açores, qual seria o caminho para o “back to the basics”?
2. Quais são as verdadeiras vantagens e desvantagens de estarmos no meio do Atlântico?
3. Será que queremos continuar a pertencer à comunidade europeia?
4. Querendo, será que é preciso continuarmos a ser parte dum qualquer “Território Nacional”?
5. Será que, se quisermos ser realmente independentes, nos podemos entregar de corpo e alma à defesa de uma das actividades económicas que mais permite a entrada de divisas estrangeiras na nossa frágil economia (na qual a definição convencional de exportação verá sempre o seu papel bastante diminuído em função da nossa posição geográfica), em vez de estarmos a fazer circular o nosso pouco dinheiro de mão em mão, e empobrecendo no processo?
6. Porque que não criar e radicar nos Açores uma força de elite para acirrarmos os velhos fantasmas da guerra-fria?
7. Se não queremos incrementar a “Industria da Guerra”, o que deve ser feito para que os nossos eventuais “Embaixadores” possam exercer a sua influência internacionalmente, no sentido de atraírem os seguidores da “Industria da Paz” para as ilhas açorianas?
8. O que é o Turismo?
9. O que vêem as pessoas no Turismo e o que procuram nele?
10. Quais as motivações dos turistas?
11. Como é que se desenvolve o Turismo em ilhas?
12. Para que deve servir o Turismo nos Açores?
13. Para atrairmos os turistas para os Açores, como se combate a falta de Sol nestas ilhas?
14. Como é que se explica que um profissional da área, tecnicamente bem formado (pelo menos teoricamente), não consiga fazer a diferença?
15. Porque não aparece alguém do sector a procurar melhorar o estado das coisas?
16. Porque será tão difícil conseguir promover uma abordagem “out of the box”?
17. Em termos monetários, as pessoas julgam que a única coisa que ganham é o seu vencimento. O que deve ser feito para que as pessoas percebam como lhes favorece o dinheiro que provem de divisas estrangeiras?
18. Porque razão nos mostramos tão fracos a trabalhar os resultados, depois de nos empenharmos tanto em analisar os nossos problemas?
19. Porque havemos nós de nos enfo®car na qualidade dos nossos produtos se o nosso mercado, em função das dificuldades cada vez maiores, valoriza cada vez mais o preço?
20. O que seria preciso realmente fazer, aos vários níveis (agro-pecuário; industrial e comércio e serviços), para termos uma verdadeira e concreta estratégia para os Açores?
21. Porque raio os economistas – versados em macro e micro economia, tão rápidos, solícitos e bem pagos a explicar as crises e os seus contornos – não conseguem arranjar condições de as evitar?
22. Qual deverá ser o papel a desempenhar pelos grandes centros do conhecimento?
23. Se o ensino é percebido como cada vez pior, porque não se afina a rota no sentido de melhor preparar os alunos para a vida que os espera fora dos circuitos protegidos?
24. No processo económico, o que representa a cultura e o desenvolvimento civilizacional dos povos?
25. Em que medida contribuem agora a cultura e o desenvolvimento civilizacional do povo açoriano para a percepção que os turistas têm dos Açores?
26. Uma nova percepção é necessária? E em que termos seria possível consegui-la?
27. Será que pessoas melhor educadas e melhor formadas ajudariam a resolver alguns dos problemas estruturais da nossa economia?
28. Quais deviam ser os principais desígnios para o sistema educativo nos Açores?
29. Porque razão não se assiste a uma verdadeira democratização da cultura, numa democracia como a nossa?
30. Porque raio não são penalizados os responsáveis pela má governação, quando a comunidade democrática é severamente castigada por escolher mal os políticos e os partidos para os representar e defender?
31. Com o exemplo do, por enquanto, falhado desenvolvimento harmonioso entre os vários países que se constituem como EU, valerá a pena manter inalterável, entre nós, o conceito?
quarta-feira, janeiro 4
Crio, logo... existo?
Numa altura em que o seu despromovido substituto vem – com elevada estatura – dizer que “humilhante não é não haver subsídios, humilhante é não haver tanta gente como gostaríamos no teatro”;
Numa altura em que os manifestos por uma cultura defendida pelo Estado acontecem em S. Miguel e em Lisboa, numa lógica de aparente desconexão com os destinatários do fabuloso produto artístico;
Numa altura em que se pede à Região – através das autarquias, empresas municipais e Governo – que seja garantido o recurso aos artistas açorianos - na proporção de 30 “locais” para cada 100 “estrangeiros” – para que a festa se faça;
Numa altura em que a comunidade artística começa a acusar a falta da crítica profissional nas respectivas áreas artísticas (reflexo, talvez, do avanço que se conseguiu atingir na ilha do Arcanjo);
Numa altura em que, ainda, se vive segundo a lógica de segregação entre os filhos e os enteados, na interpretação insular da terciarização, qual panaceia para todos os problemas destas nove línguas de terra;
Numa altura em que toda a produção artística nos Açores está à procura de se afirmar com mais afinco (em sinal de uma maior massa crítica que, entretanto, se tem vindo a conseguir criar), perante a presença apagada do agora Director Regional da Cultura face ao por enquanto Secretário Regional da Economia que não queria que o vissem, ali, como tal;
Numa altura em que, como em casa de pouco pão, todos ralham e ninguém tem razão mas, “acarinhem a nossa capacidade de criação e não nos façam sentir órfãos na nossa própria terra, dentro de contextos que, há muito, deixaram de ser regionais” é a mensagem que perpassa.
É, por esta altura e à margem deste contexto, que a banda de rock açoriano com influências portuguesas “Passos Pesados” lançam o seu mais recente Video Clip, intitulado “Pensamentos Sós”, tema que faz parte do novo trabalho que a banda está a gravar…
Este postal, não pretendendo ser mais uma revisão à história dos “Passos Pesados”, é apenas uma pequena referência à teimosia de alguém que, um dia, ousou criar algo novo nos Açores e que, desde então, tem vindo a reinventar-se.
Poder-se-ia dizer que os “Passos” estão agora mais leves. A banda está cheia de novos jovens talentos (que não estão todos na foto do video) e, mantendo-se fiel aos critérios que justificaram a sua criação, continua à procura de experimentar novas sonoridades.
“Pensamentos Sós”, apresentado no passado dia 30 de Dezembro, no bar do Coliseu Micaelense, procura ser espelho dum percurso que também é feito de novas aventuras.
Podemos não gostar do género e podemos não gostar do estilo até, no entanto, e graças a estes músicos açorianos, não podemos negar a sua existência.
Diz-se por aí que a cultura pode salvar a economia.
Pode ser verdade mas, não acredito que seja como alguns pensam.
Experimentem virá-la para a Educação. Experimentem virá-la para o Turismo. Experimentem virá-la para outro lado qualquer mas, por favor, não deixem que se encerre sob o umbigo de quem quer que seja.
A “Pirâmide de Maslow” e, até mesmo, alguns dos seus principais detractores podem ajudar a compreender porquê, no entanto, temo que nem tantos anos de evolução da espécie nem a dita ética republicana tornem possível a escolha de outro caminho para tutelar a culta figura, que todos, um determinado dia, desejaram ardentemente possuir.
E o melhor da história é o facto dos Açores serem riquíssimos em termos culturais, desde a música à literatura, passando pelas artes plásticas, e com nomes que, injustamente, nunca referi.
P.S. o video aqui colocado não é o oficial porque, pelo que parece, ainda não foi feito o respectivo up-load na net
segunda-feira, janeiro 2
O Top Ten da minha Play List de 2011
Durante este malfadado ano da Era d'Aquele que veio, desapareceu e espera que continuemos a nele acreditar foram muitas as preocupações e algumas frustrações.
Alguns amigos que se afastaram, outros dos quais me afastei eu, e a alegria veio - modesta - de muitos quadrantes.
Para conseguir chegar até aqui foi preciso manter o equilíbrio, tarefa nem sempre fácil mas possível graças às maravilhas operadas no nosso íntimo também pela música: "amante primeira, terna e eterna companheira de todas as horas, segredos e silêncios" (António Melo Sousa in "Alma Breve" - "Fragmentos" dos Connection).
Ficam, por isso, os meus dez mais do lado sonoro de 2011.
10- Gloss Drop Battles
09- Kaputt - Destroyer
08- Coin Coin Chapter One: Gens de Couleur Libres - Matana Roberts
07- Let England Shake - PJ Harvey
06- Bon Iver - Justin Vernon (Bon Iver)
05- Elephants At The Door - Dumbo Gets Mad
04- Portamento The Drums
03- From The Sun - Tin Sparrow
02- Fragmentos - Connection Project
01- A Different Kind Of Fix - Bombay Bicycle Club
domingo, janeiro 1
...a 12 minutes song
...
...
Forget these bars now, you´re getting shy
Leave all those tracks back, they only lie
Go feed those haters, they fancy bad rhymes
They like the small things, so they may shine
What's missing out now? What more to write?
So I'm a wise guy, I think to myself
I'll shut my mouth now and set up this dance again
There's no excuse now
You'll be yourself somehow
Anything you do
Anywhere you go
Anywhere
They´ll raise your head down, they feel alive
It's never enough for them
They said I can change their lives
So why can't I change mine?
They dream about my life
But I don´t dream
At night
It´s just a paper cut and my head is now so strong
I´m not afraid anymore
If you come back right through that door
But you are never quick enough to forget
It´s just a paper cut
And then the wannabes,
They´re paper cuts to me
It´s just a paper cut and my head is now so strong
I´m not afraid anymore
If you come back right through that door
But you are never quick enough to forget
It´s just a paper cut
Sunny beauty ballads, trashy crazy words
Funny rainbow colours and ironic songs
What about the spring
Spring for spring
Will it be?
Face now your world
I can do whatever I need
Can find from where I belong
Can sing as much as I breathe
It's time to get it done
And I know you love enough
The future is still to come
Take each day one by one
You don´t need to feel
Guilty needs shows everything that you´ve got
This pointed gun shouts at your head again
Still remember what you forgot
And everything that made you stop
I don´t know what will cross your way
Maybe the lights of New York
Needed guilt shows everything you forgot
This pointed gun shouts at your heart again
I still remember why you have stopped
Was the light of old New York
I don´t know how you´ll cross this way
It's better to show what you´ve got
What about those ballads and those crazy words
What about the colours and ironic songs
Dream about the spring
Things will change
Flowers will rise
Your personal prize
Just open your eyes
Keep moving and discover, there are pretty things about your life
Born in a small town
Bad movies once a week
Two TV channels, no remote, begging for Twin Peaks
A bunch of lunatics
Good hearts in crazy heads
They've lost their hope, they were just grown men in our Neverland
And during Christmas eve
The world was sharing gifts
We didn't care, we were listening to good riffs
A borrowed walkman
The cheapest tape on it
Disintegration in repeat, the best trip I can get
Romance the 80's, we dance the 90's
The last 10 years they passed so fast, I kind of miss them
Best parties ever
Our heroes on the stage
Coloured lights, glamour nights, was the neon age
A perfect night for me
Much more than ecstasy
We can sweat, we can jump, You can be so free
The kids in blogs now
And all their stupid hypes
They lack the know how
The whole world in their hands
Except the taste, to write the text
Nobody understands!
Why copy Talking Heads and paste the Radiohead?
Why not discover The Full Sentence of the Pigeonhed
Ten voices spring reverb
Few bars with crazy noise
But at the end, we 're all a shadow of The Beach Boys
I miss the elegance
It's hard, but still exists
Rufus, you are on the top of my list
I'm feeling fresh now
Can see what's right and wrong
Stop it now
I just did a 12 minute song
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