quarta-feira, fevereiro 4

Electability

A palavra mais lida nos últimos dias nos jornais americanos é “electability”. A capacidade ou não dos candidatos de ganharem as eleições. Devia-mos transportar o conceito para a regiãosinha e pensar na electability tanto de Cesar and his boys como de Cruz sus muchachos. Nos USA a campanha é não só personalizada como, muitas vezes fulanizada, os eleitores exigem saber tudo e mais alguma coisa sobre os candidatos e quando, após as convenções, a verdadeira campanha começar vão querer saber tudo sobre as equipas que acompanham os candidatos. A comunicação social americana cumpre este papel ao mais ínfimo pormenor, com reportagens para todos os gostos. Ora esta é mais uma característica que convinha importar para a santa terrinha. É fulcral saber até à exaustão quais são as políticas dos candidatos, os programas de governação e os putativos candidatos aos vários lugares no governo. É que mais do que eleger deputados estas eleições elegem governos. Vamos lá fulanizar. É notório o desgaste de alguns, talvez os mais importantes, secretários do governo PS. Obras Publicas, Economia, Ambiente, são apenas algumas das pastas que necessitam de renovação. Seria de extrema importância que Carlos Cesar apresenta-se ao eleitorado novos nomes e perfis para estes cargos, como forma de renovar a governação e estimular o eleitorado. Da mesma maneira é imperioso saber quem Vitor Cruz pretende pôr nas várias secretarias e direcções regionais. Para onde irá Berta Cabral e José Bolieiro e Alvarino Pinheiro e Paulo Gusmão? Quais as verdadeiras intenções dos candidatos no que respeita á dança das cadeiras é uma questão que deveria ser respondida com firmeza antes das eleições. Quanto mais não seja em nome da electability.
P.S. Hoje já apetece falar de política...

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