quinta-feira, fevereiro 14

O povo diz, e eu acredito

Homens sérios são precisos e, não podendo desperdiçar os que há, precisávamos que mais houvesse. Normalmente, os que são não o apregoam aos quatro ventos. São-no e pronto!

Homens sérios não esperam que os reconheçam como tal e, muito metidos lá consigo, vão procurando contagiar outros com o seu elevado sentido de serviço.

Na política, sê-lo é um desafio ainda maior, porquanto, quem o é não está apenas preocupado com o tratamento imediato que é dado às questões. O homem sério está preocupado com o carácter estruturante da sua actuação e, graças à sua rija têmpera, não se detém perante a troça dos vendedores da banha da cobra que tudo prometem.

foto daqui

5 comentários:

Jordão disse...

Muito bem vizinho!

O Bolieiro tem surpreendido muita gente! A mim inclusive.

Talvez tenha passado muito tempo na sombra, ou à sombra!

Anónimo disse...

Homens sérios, tenazes (que não se deixem ficar à sombra ) e inteligentes (que não permitam ser postos à sombra por gente menos capaz)...

Não conheço bem o percurso político do Sr Presidente da CMPD mas já o vi/ouvi umas centenas de vezes. Pratica o "advoguês", dialecto próprio da classe política deste país.

O seu líder ainda não percebeu que tem ainda menos apoio do que a derrotada Berta. O PSD-A ainda não percebeu que terá que renovar radicalmente. Ainda não percebeu que não é justo ou legítimo transferir perdedores para a Assembleia Regional (Berta, António Pedro etc), como se aquela instituição fosse um asilo político. O primeiro passo na revitalização do PSD seria inquestionavelmente, a substituição total de toda a liderança actual. O PSD precisa de sangue novo, urgentemente.

Freitas falou em renovação mas não renovou coisa alguma. Julga-nos burros e insulta-nos ao presumir que nós engolimos a byte.

Freitas terá um destino político semelhante ao de Berta. Falta-lhe coragem para implementar as medidas radicais que propôs (para Inglês ver).

eriallio 1810

Anónimo disse...

correcção

, a substituição total da liderança actual

Anónimo disse...

Quem é que tem coragem para despedir os seus????????

Muito difícil. Mas há um preço a pagar. Derrotas consecutivas em eleições e um futuro deveras sinistro para aquele que outrora foi o mais importante partido destas ilhas.

O princípio é simples e elegante: quem perde eleições é automaticamente afastado de posições de liderança do partido.

O povo falou, seria sensato escutarem-no.

Anónimo disse...

http://www.france24.com/en/20130214-part-1-france-crisis-growth-self-immolation-unemployment-production-car-industry