terça-feira, abril 6

O Tabu

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Carlos César no habitual registo de guerrilha contra toda e qualquer oposição, interna ou externa, concorre sozinho à liderança do PS Açores, mas não perde a oportunidade de picar a sua sorte nos restantes centros de poder. A ambição, quase imperial, é um vasto, uniforme, e monocromático, mapa cor-de-rosa. Quanto ao César que será "indigitado" para presidir aos destinos desse território, dado por adquirido como convém ao nepotismo, fica no ar o tabu: César, o Carlos, só anuncia se será ou não recandidato, dando o dito por não dito, e trocando as voltas à lege que pelo seu punho alega ter escrito para a Região, lá para algures no 1º semestre do próximo ano...caso não mude de humor, e prefira conceder tal graça no segundo 2º semestre. Dito de outro modo: temos novamente um tabu, mistério que noutras circunstâncias, e com outras personalidades, sempre foi vivamente repudiado pelos socialistas. Palavras para quê? Já diziam os clássicos, para quem sabe, sic transit gloria mundi.

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