segunda-feira, fevereiro 15
Sobre o consenso e assim
Já não me lembro em rigor dos termos mas acho que foi mais ou menos isso. Há aí umas semanas Marcelo Rebelo de Sousa sugeriu na sua coluninha do “Sol” que Passos Coelho estava a ir pelo mau caminho ao adoptar um discurso que divide o PSD em vez de o unir. Ora eu, se me permitem Marcelo e os seus apóstolos, acho justamente o contrário. Desculpem o relativo cliché: um líder marca justamente pela capacidade de fazer rupturas nos momentos certos. E o PSD está a precisar de uma sacudidela com conteúdo (compre-se ou não as ideias) e não de discursos consensuais e vazios. Nenhum líder que quer marcar opta pela via do spa ideológico: aquele que distende os músculos dos seus dirigentes e militantes e que aquieta os seus espíritos mas de que nada vale – porque apenas serve para, mais ou menos oportunisticamente, gerir o momento. Sim, é porreiro pá. É porreiro que o discurso e a postura de Passos não estejam a agradar ao maralhal todo.
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