Explode como um átomo, abre-se
como uma flor e tem o cunho primevo do big
bang e da flora original. Esta Atomic
Magnolia, brinda-me o olhar todas as manhãs dos últimos dias na rotina
casa-trabalho. Hoje decidi parar e olhá-la de perto.
O criador tendia elásticos e tem
o olhar meigo (claro que é importante o seu olhar, porque não haveria de ser?).
Nas linhas que fez nascer assim, centrífugas, ele vê a explosão do átomo
primordial e o desabrochar da magnólia – “é entre as flores uma das espécies
mais primitivas”. Desenha com elásticos linhas que irradiam de um centro – “é
como os Açores, um ponto de contacto de onde partem muitas direções”.
É assim que o olhar do Bruno Jamaica vê a sua Atomic Magnolia. Eu
concordo e acrescento – que bonito está, por estes dias, o jardim Antero de
Quental.
Mil e quinhentos metros de
elástico compõem a magnólia atómica. Numeral idêntico ao dos quilómetros que se
fazem entre Ponta Delgada e o Porto, onde o Bruno Jamaica compra os ditos
elásticos. O artista captou esse detalhe de informação nos monitores a
bordo da Sata ao voar para cá. Não disse que o olhar do Bruno era importante?
Olhos que também captam detalhes tendem a ser hábeis na hora de retratar o
essencial.
3 comentários:
france24 (tv)
programa: reporters
hoje: 23:10 hrs
Aqueles elásticos são arte- arte!
Parabens ao seu autor!
Como a história do rei que ía "vestido" da mais linda seda- quem não a via era ignorante!
Obrigado pela partilha e "apoio" a este género de intervenções.
Org W&T!
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