segunda-feira, janeiro 5

A resposta do meu amigo Ezequiel II

Agradeço ao Pedro ter-se-me antecipado no acto de postar a resposta do Ezequiel, se bem que me retirou algum cavalheirismo que não espero resulte do facto de que o Pedro temesse não existir da minha parte essa capacidade.

Meu caro Ezequiel,

Claro que tinha a amabilidade de postar a tua resposta, mas o Pedro antecipou-se. Não teria postado a primeira baseado noutro princípio do que o de imparcialidade e direito de resposta. Tenho , no entanto, profunda pena que ameaces não continuar a discussão. Só a assumi, da minha parte, porque te respeito a ti e à tua opinião.
O que me surpreendeu e continua a surpreender é que, tentei dar um exemplo do que é para mim um acto heróico de um punhado de homens, por acaso cidadãos de Israel, e isso deixar-te obrigado a defender o estado opressivo do estado de Israel. E mais surpreendido pelo facto de, mesmo na resposta à resposta, continuar-te a ser impossível mencionares, ainda que levemente, o facto de que, o que o post original falava era de um discutível acto heróico, que tu imediatamente assumiste como anti-sionista e não sobre-humano (o acto e o facto de eu me atrever a fazer propaganda do mesmo sem ao mesmo tempo deitar foguetes de jubilação ao estado de Israel). Custava-te muito teres dito que o que aqueles homens fizeram..., fizeram. Não deves concluir que pelo facto de eu o dizer, ser uma demonstração de parcialidade. Só porque eu não disse que os outros militares, que não tomaram uma posição idêntica, são heróis da mesma maneira!? Não são.
Que a simplificação é arma de uso dos demagogos, é. Que o Natal é propício para backdrop sentimentalista-humanista, é. Que Israel sai deste acto heróico como o mauzão da fita, sai.
Por acreditar no Natal, por acreditar que inspira o espírito de imparcialidade e de que a opressão de uma guerra afecta os dois lados, é que eu, neste Natal, achei por bem gritar este exemplo. É que uma pessoa pode ser afectada no sentido positivo, sobre-humano, ou no sentido negativo, sub-humano e independentemente do “background of the point” alguns de nós subimos num sentido e outros descem no outro.
É, também, por tentar, baseado na minha indoutrinação cristã, ser imparcial que te disse que nada do que escreveras era nem verdade nem mentira.
Eu acredito que se aprofunda o conhecimento quando se percorre o caminho entre contradições.
Para concluir, continuo a achar que “you are missing the point” quando a resposta a este ou aos outros post´s é de que Arafat é mais mauzinho do que os outros, que Israel faz o mal que é obrigado a fazer e que a postura do UK e dos USA tem sido de uma imparcialidade notável, blá, blá…

Dado que não te entusiasma bloggar, se decidires responder a este post dou-te a última palavra e não continuarei esta discussão.

Um abraço,

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