terça-feira, abril 19

queria que o mundo avançasse

Como não crente, o sentido da minha observação era mais num âmbito geral de influência no mundo, principalmente no nosso mundo ocidental judaico-cristão, do que propriamente no campo da Igreja Católica Apostólica Romana e dos seus fieis. A mim, enquanto laico, interessava-me uma Igreja que soubesse dar ao mundo um sinal de progresso, de mudança num sentido de abertura aos novos tempos. Bem sei que não há Igreja sem dogma, mas o mundo que amo é um mundo relativo onde várias verdades coabitam e, queria eu que, em harmonia. Este Papa, que hoje foi votado, na graça de Deus, não é, a meu ver, um sinal para o mundo no sentido da necessária conciliação entre verdades opostas. Posto de outra maneira: eu não sou americano, mas quis que os americanos votassem em John Kerry, eu não sou francês, mas quero que os franceses votem sim à Constituição Europeia. Era este o sentido do meu apelo a que o mundo avançasse.

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