Bem se poderia dizer que ninguém pára a Delegação Regional dos Açores da Ordem dos Economistas. Ela tem sido Almoços conferências, Debates e Conferências. Aqui e ali, um pouco por todas as ilhas deste oceânico arquipélago.
A discussão está instalada. Não há ninguém que possa dizer que não vale a pena e os temas abordados têm sido dos mais interessantes e importantes para a economia dos Açores.
Com uma afluência muito considerável, os oradores brindaram a plateia com intervenções muito relevantes para a necessária reflexão, que tem que acontecer em torno dos caminhos que a economia pode tomar para se desenvolver nos Açores.
Deliciados, todos viram como seria desejável e importante termos menos Estado na economia, tenha ela a dimensão que tiver. É que nem mesmo os mais recalcitrantes costumeiros ficariam indiferentes à inquietude deste espírito açoriano, influenciado pelo pragmatismo do Federal Reserve Bank.
Ainda preocupados com as subidas em flecha das dívidas públicas um pouco por toda a Europa, percebemos que esta está metida num grande sarilho e que, afinal, sempre é verdade: “a cultura come a estratégia” e, no caso da europa (não me agrada dizê-lo), as muitas e heterogéneas culturas comem a unificadora estratégia de todos os europeístas envolvidos na criação desta grande manta de retalhos.
Gazelas. Muitas gazelas, é o que me apetece pedir ao Pai Natal, para o início de mais um ano económico nos Açores, que não tarda a começar.
É claro que as desejadas gazelas teriam que ter muito cuidado, para não se tornarem presas fáceis de uma excessiva proximidade que caracteriza as relações entre empresas e entre as empresas e a coisa pública, para que se possam tornar instituições e vingarem perante o efeito predador do passar dos anos.
1 comentário:
na informação "hard" q está no próprio estudo.
informação "hard" q é conhecida de TODOS há + de 1 década.
muito gosta a portuguesada de parlar, de conferências pagas ou subsidiadas pelo estado.
passam a vida a conversar ao sabor de bons pratos e vinhos.
a realidade económica permanece essencialmente inalterads....
se n fosse a UE a dar-nos umas migalhas...tudo isto ruía...
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