Casos raros de metamorfose que nos vão acontecendo “de longe a longe”, nem sempre implicam que nos prestemos a sentir como Gregor Samsa, na obra maior de Franz Kafka.
Enfim, poder ser “Travesti” de quem se quiser, parece-me um mote interessante para quem faz um grande esforço para viver, com a maior intensidade, a vida que tem, sem contudo comprometer a essência do Ser que porventura formos, antes, agora e depois.
Somos pessoas. É verdade. Sentimos!
Pessoas que constroem relações, criando também as suas próprias estórias que, podendo ou não um dia virem a ser rezadas pela história de nós todos, farão as delícias de quem por nós se interessar. E isto nada mais deve ser do que senão o absolutamente essencial para fazermos a nossa caminhada.
Importante é ainda não esquecermos que, mesmo que algumas vezes possamos não dar o devido valor, estamos todos em trânsito. Alguns, num circuito mais ou menos fechado como num tabuleiro do monopólio, inquietos por voltarem a passar pela casa de partida, e outros, sacudindo o bafio, entregam-se ao imprevisibilíssimo destino das aventuras que escolhem, num insondável amarelo cerebral.
Seja como for, certa é a necessidade de valorizar o caminho. É nele que a vida se perde ou se ganha!
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