domingo, março 11

É Tempo de Mudar (para onde?), Renovar (o quê?), com Confiança (em quem?).


Aproximamo-nos, uma vez mais e agora a passos largos, de “Eleições”.
Para muitos, nada mais do que uma das mais bem urdidas falácias da democracia, para outros, nada mais do que um dos poucos e fracos exemplos do exercício da cidadania.

Inegavelmente, iremos eleger aqueles que, supostamente, nos defenderão durante quatro anos – tanto no Governo como na Oposição – defendendo a economia e a sustentação do “pacto societário”, com o seu desejado pensamento estratégico e com as emergentes ideologias políticas.

Onde estará o verdadeiro desafio para os próximos governantes? Que características deverão ser valorizadas nos próximos candidatos? Que estrutura governativa precisam os Açores? Deveriam ser, por ventura, as perguntas a colocar por nós neste período que, até às próximas Eleições Legislativas Regionais, devia ser da mais pura reflexão.

Tantos assuntos nos preocupam neste momento e tememos que nada de melhor possa ser feito por eles. Tantas esperanças depositadas em todos estes Governos e encontramo-nos de pantanas, vítimas da dita “Crise Internacional” que, afinal, também acabou por afectar estas ilhas paradisíacas, fazendo com que tenhamos sérias dúvidas acerca da forma como havemos de as enquadrar geograficamente. No centro do mundo ocidental, entre a Europa e a América? Ou no meio do nada, longe de tudo e de todos.

Não consigo perceber o que têm para nós estes políticos mas, não antevejo também que os Açores possam motivar um punhado de pessoas sérias e empenhadas no bem comum, como Santa Clara.

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