terça-feira, maio 7

E nós por cá?

Para ler este e outros assuntos na edição de Maio da Yuzin.

10 comentários:

Anónimo disse...

"É notório o papel ambivalente que a cultura tem e poderá ter na promoção do destino e na animação turística. Mas porque é ignorada?"

Não percebi esta do "papel ambivalente."

O autor quer que a cultura tenha um "papel ambivalente"? A cultura tem um papel ambivalente...?

A cultura tem sido IGNORADA???????

A comunicação do destino Açores não tem promovido "awareness" (santa asnice).

Então podemos presumir que os agentes culturais falharam neste desígnio da promoção do destino Açores.

"Por aqui a primeira parte já foi feita." (investimento do GRA em infra-estruturas)

Falta o resto.

Investir nos AGENTES CULTURAIS.

Ou seja, pilim pa malta!!

Não percebo, sinceramente, porque é que os agentes culturais apoiados pelo estado não são FRONTAIS.

Não precisam de justificar os (muitos) apoios que recebem com a "promoção do destino e da animação turística." A lógica parece ser esta: apoiem a cultura porque a cultura é uma mais valia para o turismo. Pelos vistos há por aí agentes culturais que não acreditam no valor intrínseco da cultura. Precisam de
invocar a toda poderosa economia para justificar os apoios à cultura??? Não, de forma alguma.

Na Islândia, os "agentes culturais" não recebem cheta do estado. Talvez fosse boa ideia não mencionar a Islândia.

Vive-se uma "revolução" (exagero á narcissus) no norte de Portugal porque a cultura é cada vez menos dependente do estado. Os agentes culturais podem e devem ser apoiados mas a situação ideal é de um sector cultural AUTÓNOMO que não dependa do estado e não esteja sujeito aos ditames da manipulação política.



Anónimo disse...

Na Islândia, os "agentes culturais" são FORMADOS nas excelentes unis e institutos do país. Instituições públicas que educam. Só isso. Nada mais. Investem na EDUCAÇÃO.

http://www.menntamalaraduneyti.is/media/MRN-pdf_reports/ann_bamford.pdf

Anónimo disse...

Aprimeira parte já foi feita?
Referem-se, então, às infraestruturas! Meus caros, as infraestruturas obras megalómanas de regime para satisfazer o ego dos políticos colonialistas que nos desgovernam há anos. E têm dado jeito aos amigos da construção civil de fora da Região, que as empresas açorianas apenas conseguem agarrar uns cacos ao mais baixo preço.
Quanto aos agentes culturais, são na sua esmagadora maioria, subservientes ao poder político, como forma de obterem favores (entenda-se subsídios). Escusado será dizer que esses "agentes culturais" são, na sua esmagadora maioria, de fora da Região, ou são "açorianos de coração". Restam as duas espécies de açorianos de corpo inteiro: os que lambem as botas dos políticos (que vão apanhando uns cacos dos subsídios) e uns pouquíssimos que são verdadeiramente independentes, que não recebem dinheiro do GRA, nem querem receber. Mas, repito, esses últimos são mesmo uma raridade.

Anónimo disse...

diria que são uma raridade inexistente, tendo em conta o facto de que todos os europeus recebem subsídios

até os alemans

conheço muita gente que recebe subsídios e que NUNCA lambeu cu de político algum.

o sistema está/estava organizado assim, um sistema económico completamente virtual (especulativo???) , com o subsídio a perverter a relação entre mercados e produtores.

não vá por aí anónimo

qual é o prob dos agentes culturais serem de fora????

acho isso excelente.

não vejo qualquer prob.

por favor

nacionalismo de algibeira não!
somos um povo aberto e hospitaleiro.
sempre fomos

eu estava a falar da necessidade da cultura (e da agricultura, já agora) se transformarem em sectores que dependem MENOS de subsídios e mais de invocação, valor adicionado (diversificação) etc

estava a falar da auto suficiência económica





Anónimo disse...

e mais de inovação

perdão

Anónimo disse...

são de fora, estes simpáticos jovens artistas...????

e mesmo se fossem de fora !?!?!?!

http://www.acorianooriental.pt/noticia/arte-urbana-de-regresso-a-sao-miguel

Anónimo disse...

Alexandre,

a réprimande do bundabank...

hollande, apesar das suas políticas fim-da-austeridade, é o mais detestado Presidente dos últimos 15 anos????? (fonte: france24.com online)

apesar das suas políticas keynesianas de estímulo económico (fim da austeridade)...o desemprego aumenta consideravelmente em França...

http://www.spiegel.de/international/europe/bundesbank-head-weidmann-criticizes-french-deficit-reduction-plans-a-898924.html


polémica nos EUA sobre o "austerity debate."

http://www.nytimes.com/2013/04/26/opinion/debt-growth-and-the-austerity-debate.html?pagewanted=all

paper super citado pelos proponentes da austeridade que foi criticado pelo estudo da UMass, super citado pelos opositores da austeridade...

http://scholar.harvard.edu/files/rogoff/files/growth_in_time_debt_aer.pdf

paper (UMass) a criticar os defensores da austeridade...

http://www.peri.umass.edu/fileadmin/pdf/working_papers/working_papers_301-350/WP322.pdf

tendo em conta os dados empíricos actuais (caso da França, EUA, GB, etc) QUEM É que tem razão???

Nos EUA as políticas-estimulo parecem estar a ser bem sucedidas.

Na França estão a falhar.

Qual dos dois países é mais parecido com Portugal em termos de cultura económica?

Porque é que as políticas de estimulo estão a funcionar nos EUA e não na França?


Anónimo disse...

esta riposte dos profs de harvard (que defendem a tese que os deficits orçamentais impedem o crescimento económico) parece fazer sentido....

http://www.nytimes.com/2013/04/26/opinion/reinhart-and-rogoff-responding-to-our-critics.html

Anónimo disse...

prog excelente: Politics, France24, "France and Germany: the end of an era?? "...

hoje

a Sra Ulrike tem razão.

as reformas (austeridade) Alemans foram implementadas há 10 anos atrás.

tal como as da suécia e canadá.

Anónimo disse...

http://www.nytimes.com/2013/04/26/opinion/debt-growth-and-the-austerity-debate.html?pagewanted=all&pagewanted=print


In “This Time Is Different,” our 2009 history of financial crises over eight centuries, we found that when sovereign debt reached unsustainable levels, so did the cost of borrowing, if it was even possible at all. The current situation confronting Italy and Greece, whose debts date from the EARLY 1990s, long BEFORE the 2007-8 global financial crisis, support this view.