quinta-feira, abril 26

A tradição já não é o que era

Foto daqui.

4 comentários:

  1. Anónimo7:21 p.m.

    contradição interessante

    as tradições raramente são o que eram

    mas para serem tradições tem que preservar uma certa essência (que parece imutável)

    então?

    as tradições são o persistir da essência?

    mutações da essência?(non sequitur: a essência, por definição, não se altera)

    irresolúvel.

    um artigo que te deverá interessar, sobre tradições:

    http://www.dissentmagazine.org/atw.php?id=745

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  2. Anónimo2:59 a.m.

    caros Anónimo
    Questão interessante de "tradição versos mudança".
    No essencial estou de acordo consigo, mas de facto a essência não alterável nas comemorações é de facto o serem comemorações do 25 de Abril e serem feitas pela Assembleia da República, tudo o resto pode e vai se alterando com o devir.
    A grande questão é a de saber se é ou não admissível alguém não concordar em estar presente em comemorações que segundo eles deixaram de ter significado por razões várias?
    Penso que não só é legitimo uns estarem presentes, como outros se recusarem, é o principio da liberdade que está em jogo.
    Tudo o resto é aproveitamento politico.
    Açor

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  3. Anónimo8:27 p.m.

    é isso, as tradições já são não o que eram

    resta saber se as tradições alguma vez foram o que eram...e o que diziam ser....

    as tradições irritam-me sobremaneira.

    especialmente a tradição anti-tradição

    e a tradição futurista, a que pretende negar o
    aquele fdp do antecedente (o tal que permite a tradição...o antecedente inscrito na memória pessoal e histórica...)

    olhe, meu caro, trata-se de coisa insondável.

    é como tentar resolver o paradoxo galinha-ovo sentado no WC a olhar para azulejos.

    não faz sentido.
    absolva-se desta responsabilidade, Açor

    voe e borrife-se para a tradição.

    além disso, as tradições são chatas. os rituais são chatos pa xuxu. seca. quando me falam em tradições ficam com vontade de emigrar para a Guiana. :)

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  4. Anónimo8:41 p.m.

    o aproveitamento político, nas media-sociedades de hoje, é coisa banal. veja o sarkozy, na paris de francia.

    é uma autentica puta. usa todos os truques. rouba os temas da le pen. pinta o caneco. a supostamente impoluta le pen faz a mesmissima merda. suaviza o seu discurso para atrair os (futuros) desencantados-derrotados (?) de sarko. até hollande, tal como a delgada ségolene, recorre aos temas nacionalistas-identitários. porquê?? porque todos perceberam que há um enorme eleitorado que se revê nas audiobytenarrativas da ext direita!!!!!

    e há também aproveitamento político por parte de muitos eleitores. uma boa fatia dos que votaram le pen são (ou melhor, foram), pasme-se, socialistas e de esquerda. são os lumpen-apparatchik (trabalhinho na câmara etc). a ext direita também é corporativista.(leia-se: feudal)

    também gosta de usar o estado para financiar os seus feudos políticos.

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